Palmeiras perde para o Botafogo na Libertadores e precisa de virada para evitar agosto trágico


Luiz Henrique e Igor Jesus aproveitam erros da linha de 3 zagueiros palmeirenses e colocam cariocas em vantagem na briga por vaga nas quartas

Por Leonardo Catto
Atualização:

O Palmeiras foi superado pelo Botafogo por 2 a 1 no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. Com o resultado, o time de Abel Ferreira vai precisar de uma vitória por dois gols de diferença para seguir vivo na busca pelo tetracampeonato.

Mais do que isso, o resultado é essencial diante de um mês de agosto em que a equipe foi eliminada da Copa do Brasil e se afastou da briga pela liderança do Brasileirão. Desde 24 de julho, são quatro derrotas, dois empates e apenas uma vitória, que pouco serviu, contra o Flamengo, na eliminação do torneio nacional.

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A linha de três defensores montada por Abel Ferreira e marcada por boas exibições teve um dia para esquecer. Foi nas suas falhas que o Botafogo aproveitou a criatividade de Savarino e Almada, com finalização de Luiz Henrique e Igor Jesus.

Agora, os cariocas jogarão pelo empate no jogo de volta dia 21, no Allianz Parque. Antes, o Palmeiras recebe o São Paulo, pelo Brasileirão, no Allianz Parque, no domingo, 18, às 16h. Mais tarde, às 18h30, o Botafogo também tem clássico, contra o Flamengo, no Nilton Santos.

Palmeiras viu marcação falhar nos dois lances de gols do Botafogo, ainda no primeiro tempo. Foto: Pedro Kirilos/Estadão
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O Botafogo dominou as primeiras ações, mas faltou precisão. Luiz Henrique mostrou que estava obstinado a ser um dos nomes do jogo. O camisa 7 descaracterizou Murilo, amarrou as pernas do zagueiro com um drible e finalizou para fora, rente a trave de Weverton.

O time carioca, porém, podia contar que teria mais chances, com uma boa articulação mediada por Almada e Savarino. Foi este último que achou Igor Jesus aberto pela esquerda para originar o lance do primeiro gol.

A linha de três zagueiros palmeirenses virou uma defesa com quatro jogadores. Poderiam ser cinco, seis ou mais, mas, postados sem atenção às suas costas, exatamente onde Luiz Henque infiltrou, nenhum seria capaz de cortar a bola que encontrou a cabeça do camisa 7 e só morreu dentro do gol.

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Luiz Henrique aproveitou chance nas costas da marcação palmeirense para abrir o placar. Foto: Vitor Silva/Botafogo

A reação do Palmeiras não foi avassaladora. A equipe não deu sinais de abalo anímico, mas manteve certa a cautela e até inação.

Os palmeirenses precisaram contar com “ajuda” de John para empatar. Primeiro o goleiro quase sofreu um desarme dentro da área. Ele rifou a bola para um novo ataque do time paulista.

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O mérito veio com passe de Rony para achar Maurício. Com a bola no pé e dentro da área, o reforço palmeirense chutou em cima do arqueiro, que aceitou o empate.

Maurício marcou o primeiro gol com a camisa do Palmeiras e manteve a equipe viva na disputa por uma vaga nas quartas de final. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O gol do Palmeiras, contudo, não mudou o cenário. O Botafogo voltou ao ataque. Igor Jesus não precisou esperar o Natal para receber um presente em forma de passe de Luiz Henrique, nas costas de Vitor Reis. O camisa 99, cara a cara com Weverton, colocou os cariocas de novo na frente.

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O jogo viu o ritmo diminuir no segundo tempo. Irritado, Abel buscou mudanças com as entradas de Felipe Anderson e Estêvão.

O garoto até alterou a dinâmica do time, que conseguiu buscar mais o ataque. Entretanto, ele ainda volta de lesão e ainda não está com o mesmo poder de decisão que tinha antes da parada.

Pouco pareceu fazer sentido quando o treinador alviverde sacou Veiga para entrar Fabinho. O Palmeiras manteve mais a posse e conseguiu avançar em bloco, mas teve dificuldades em chegar na área botafoguense.

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Em um momento atípico, Estêvão conseguiu invadir a área e foi derrubado. O árbitro Esteban Ostojich não marcou penalidade, em um lance que John Textor não poderá reclamar, mas cabe chiado por parte dos palmeirenses.

Próximo do fim, o Botafogo ainda conseguiu crescer, impondo um jogo mental contra o Palmeiras que parecia assustado ao sentir que a derrota se confirmava. A disputa continua aberta, mas já é uma gangorra que pende para um lado, o alvinegro.

BOTAFOGO 2 x 1 PALMEIRAS

  • BOTAFOGO - John; Mateo Ponte, Bastos, Alexsander Barboza e Cuiabano (Marçal); Gregore, Marlon Freitas (Tchê Tchê) e Thiago Almada (Matheus Martins); Luiz Henrique (Allan), Savarino (Tiquinho Soares) e Igor Jesus. Técnico: Artur Jorge.
  • PALMEIRAS - Weverton; Vitor Reis, Gómez e Murilo; Giay, Aníbal Moreno, Raphael Veiga (Fabinho), Mauricio (Estêvão) e Vanderlan; Rony (Lázaro) e Flaco López (Felipe Anderson). Técnico: Abel Ferreira.
  • ÁRBITRO - Esteban Ostojich (URU)
  • GOLS - Luiz Henrique, aos 22, Maurício, aos 32, e Igor Jesus, aos 38 minutos do primeiro tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Fláco Lopez, Raphael Veiga, Abel Ferreira e Estêvão (Palmeiras). Igor Jesus, Cuiabano e Tiquinho Soares (Botafogo).
  • PÚBLICO - 38.848 torcedores.
  • RENDA - R$ 1.775.401,25.
  • LOCAL - Estádio Nilton Santos, no Rio.

O Palmeiras foi superado pelo Botafogo por 2 a 1 no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. Com o resultado, o time de Abel Ferreira vai precisar de uma vitória por dois gols de diferença para seguir vivo na busca pelo tetracampeonato.

Mais do que isso, o resultado é essencial diante de um mês de agosto em que a equipe foi eliminada da Copa do Brasil e se afastou da briga pela liderança do Brasileirão. Desde 24 de julho, são quatro derrotas, dois empates e apenas uma vitória, que pouco serviu, contra o Flamengo, na eliminação do torneio nacional.

A linha de três defensores montada por Abel Ferreira e marcada por boas exibições teve um dia para esquecer. Foi nas suas falhas que o Botafogo aproveitou a criatividade de Savarino e Almada, com finalização de Luiz Henrique e Igor Jesus.

Agora, os cariocas jogarão pelo empate no jogo de volta dia 21, no Allianz Parque. Antes, o Palmeiras recebe o São Paulo, pelo Brasileirão, no Allianz Parque, no domingo, 18, às 16h. Mais tarde, às 18h30, o Botafogo também tem clássico, contra o Flamengo, no Nilton Santos.

Palmeiras viu marcação falhar nos dois lances de gols do Botafogo, ainda no primeiro tempo. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O Botafogo dominou as primeiras ações, mas faltou precisão. Luiz Henrique mostrou que estava obstinado a ser um dos nomes do jogo. O camisa 7 descaracterizou Murilo, amarrou as pernas do zagueiro com um drible e finalizou para fora, rente a trave de Weverton.

O time carioca, porém, podia contar que teria mais chances, com uma boa articulação mediada por Almada e Savarino. Foi este último que achou Igor Jesus aberto pela esquerda para originar o lance do primeiro gol.

A linha de três zagueiros palmeirenses virou uma defesa com quatro jogadores. Poderiam ser cinco, seis ou mais, mas, postados sem atenção às suas costas, exatamente onde Luiz Henque infiltrou, nenhum seria capaz de cortar a bola que encontrou a cabeça do camisa 7 e só morreu dentro do gol.

Luiz Henrique aproveitou chance nas costas da marcação palmeirense para abrir o placar. Foto: Vitor Silva/Botafogo

A reação do Palmeiras não foi avassaladora. A equipe não deu sinais de abalo anímico, mas manteve certa a cautela e até inação.

Os palmeirenses precisaram contar com “ajuda” de John para empatar. Primeiro o goleiro quase sofreu um desarme dentro da área. Ele rifou a bola para um novo ataque do time paulista.

O mérito veio com passe de Rony para achar Maurício. Com a bola no pé e dentro da área, o reforço palmeirense chutou em cima do arqueiro, que aceitou o empate.

Maurício marcou o primeiro gol com a camisa do Palmeiras e manteve a equipe viva na disputa por uma vaga nas quartas de final. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O gol do Palmeiras, contudo, não mudou o cenário. O Botafogo voltou ao ataque. Igor Jesus não precisou esperar o Natal para receber um presente em forma de passe de Luiz Henrique, nas costas de Vitor Reis. O camisa 99, cara a cara com Weverton, colocou os cariocas de novo na frente.

O jogo viu o ritmo diminuir no segundo tempo. Irritado, Abel buscou mudanças com as entradas de Felipe Anderson e Estêvão.

O garoto até alterou a dinâmica do time, que conseguiu buscar mais o ataque. Entretanto, ele ainda volta de lesão e ainda não está com o mesmo poder de decisão que tinha antes da parada.

Pouco pareceu fazer sentido quando o treinador alviverde sacou Veiga para entrar Fabinho. O Palmeiras manteve mais a posse e conseguiu avançar em bloco, mas teve dificuldades em chegar na área botafoguense.

Em um momento atípico, Estêvão conseguiu invadir a área e foi derrubado. O árbitro Esteban Ostojich não marcou penalidade, em um lance que John Textor não poderá reclamar, mas cabe chiado por parte dos palmeirenses.

Próximo do fim, o Botafogo ainda conseguiu crescer, impondo um jogo mental contra o Palmeiras que parecia assustado ao sentir que a derrota se confirmava. A disputa continua aberta, mas já é uma gangorra que pende para um lado, o alvinegro.

BOTAFOGO 2 x 1 PALMEIRAS

  • BOTAFOGO - John; Mateo Ponte, Bastos, Alexsander Barboza e Cuiabano (Marçal); Gregore, Marlon Freitas (Tchê Tchê) e Thiago Almada (Matheus Martins); Luiz Henrique (Allan), Savarino (Tiquinho Soares) e Igor Jesus. Técnico: Artur Jorge.
  • PALMEIRAS - Weverton; Vitor Reis, Gómez e Murilo; Giay, Aníbal Moreno, Raphael Veiga (Fabinho), Mauricio (Estêvão) e Vanderlan; Rony (Lázaro) e Flaco López (Felipe Anderson). Técnico: Abel Ferreira.
  • ÁRBITRO - Esteban Ostojich (URU)
  • GOLS - Luiz Henrique, aos 22, Maurício, aos 32, e Igor Jesus, aos 38 minutos do primeiro tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Fláco Lopez, Raphael Veiga, Abel Ferreira e Estêvão (Palmeiras). Igor Jesus, Cuiabano e Tiquinho Soares (Botafogo).
  • PÚBLICO - 38.848 torcedores.
  • RENDA - R$ 1.775.401,25.
  • LOCAL - Estádio Nilton Santos, no Rio.

O Palmeiras foi superado pelo Botafogo por 2 a 1 no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. Com o resultado, o time de Abel Ferreira vai precisar de uma vitória por dois gols de diferença para seguir vivo na busca pelo tetracampeonato.

Mais do que isso, o resultado é essencial diante de um mês de agosto em que a equipe foi eliminada da Copa do Brasil e se afastou da briga pela liderança do Brasileirão. Desde 24 de julho, são quatro derrotas, dois empates e apenas uma vitória, que pouco serviu, contra o Flamengo, na eliminação do torneio nacional.

A linha de três defensores montada por Abel Ferreira e marcada por boas exibições teve um dia para esquecer. Foi nas suas falhas que o Botafogo aproveitou a criatividade de Savarino e Almada, com finalização de Luiz Henrique e Igor Jesus.

Agora, os cariocas jogarão pelo empate no jogo de volta dia 21, no Allianz Parque. Antes, o Palmeiras recebe o São Paulo, pelo Brasileirão, no Allianz Parque, no domingo, 18, às 16h. Mais tarde, às 18h30, o Botafogo também tem clássico, contra o Flamengo, no Nilton Santos.

Palmeiras viu marcação falhar nos dois lances de gols do Botafogo, ainda no primeiro tempo. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O Botafogo dominou as primeiras ações, mas faltou precisão. Luiz Henrique mostrou que estava obstinado a ser um dos nomes do jogo. O camisa 7 descaracterizou Murilo, amarrou as pernas do zagueiro com um drible e finalizou para fora, rente a trave de Weverton.

O time carioca, porém, podia contar que teria mais chances, com uma boa articulação mediada por Almada e Savarino. Foi este último que achou Igor Jesus aberto pela esquerda para originar o lance do primeiro gol.

A linha de três zagueiros palmeirenses virou uma defesa com quatro jogadores. Poderiam ser cinco, seis ou mais, mas, postados sem atenção às suas costas, exatamente onde Luiz Henque infiltrou, nenhum seria capaz de cortar a bola que encontrou a cabeça do camisa 7 e só morreu dentro do gol.

Luiz Henrique aproveitou chance nas costas da marcação palmeirense para abrir o placar. Foto: Vitor Silva/Botafogo

A reação do Palmeiras não foi avassaladora. A equipe não deu sinais de abalo anímico, mas manteve certa a cautela e até inação.

Os palmeirenses precisaram contar com “ajuda” de John para empatar. Primeiro o goleiro quase sofreu um desarme dentro da área. Ele rifou a bola para um novo ataque do time paulista.

O mérito veio com passe de Rony para achar Maurício. Com a bola no pé e dentro da área, o reforço palmeirense chutou em cima do arqueiro, que aceitou o empate.

Maurício marcou o primeiro gol com a camisa do Palmeiras e manteve a equipe viva na disputa por uma vaga nas quartas de final. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O gol do Palmeiras, contudo, não mudou o cenário. O Botafogo voltou ao ataque. Igor Jesus não precisou esperar o Natal para receber um presente em forma de passe de Luiz Henrique, nas costas de Vitor Reis. O camisa 99, cara a cara com Weverton, colocou os cariocas de novo na frente.

O jogo viu o ritmo diminuir no segundo tempo. Irritado, Abel buscou mudanças com as entradas de Felipe Anderson e Estêvão.

O garoto até alterou a dinâmica do time, que conseguiu buscar mais o ataque. Entretanto, ele ainda volta de lesão e ainda não está com o mesmo poder de decisão que tinha antes da parada.

Pouco pareceu fazer sentido quando o treinador alviverde sacou Veiga para entrar Fabinho. O Palmeiras manteve mais a posse e conseguiu avançar em bloco, mas teve dificuldades em chegar na área botafoguense.

Em um momento atípico, Estêvão conseguiu invadir a área e foi derrubado. O árbitro Esteban Ostojich não marcou penalidade, em um lance que John Textor não poderá reclamar, mas cabe chiado por parte dos palmeirenses.

Próximo do fim, o Botafogo ainda conseguiu crescer, impondo um jogo mental contra o Palmeiras que parecia assustado ao sentir que a derrota se confirmava. A disputa continua aberta, mas já é uma gangorra que pende para um lado, o alvinegro.

BOTAFOGO 2 x 1 PALMEIRAS

  • BOTAFOGO - John; Mateo Ponte, Bastos, Alexsander Barboza e Cuiabano (Marçal); Gregore, Marlon Freitas (Tchê Tchê) e Thiago Almada (Matheus Martins); Luiz Henrique (Allan), Savarino (Tiquinho Soares) e Igor Jesus. Técnico: Artur Jorge.
  • PALMEIRAS - Weverton; Vitor Reis, Gómez e Murilo; Giay, Aníbal Moreno, Raphael Veiga (Fabinho), Mauricio (Estêvão) e Vanderlan; Rony (Lázaro) e Flaco López (Felipe Anderson). Técnico: Abel Ferreira.
  • ÁRBITRO - Esteban Ostojich (URU)
  • GOLS - Luiz Henrique, aos 22, Maurício, aos 32, e Igor Jesus, aos 38 minutos do primeiro tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Fláco Lopez, Raphael Veiga, Abel Ferreira e Estêvão (Palmeiras). Igor Jesus, Cuiabano e Tiquinho Soares (Botafogo).
  • PÚBLICO - 38.848 torcedores.
  • RENDA - R$ 1.775.401,25.
  • LOCAL - Estádio Nilton Santos, no Rio.

O Palmeiras foi superado pelo Botafogo por 2 a 1 no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. Com o resultado, o time de Abel Ferreira vai precisar de uma vitória por dois gols de diferença para seguir vivo na busca pelo tetracampeonato.

Mais do que isso, o resultado é essencial diante de um mês de agosto em que a equipe foi eliminada da Copa do Brasil e se afastou da briga pela liderança do Brasileirão. Desde 24 de julho, são quatro derrotas, dois empates e apenas uma vitória, que pouco serviu, contra o Flamengo, na eliminação do torneio nacional.

A linha de três defensores montada por Abel Ferreira e marcada por boas exibições teve um dia para esquecer. Foi nas suas falhas que o Botafogo aproveitou a criatividade de Savarino e Almada, com finalização de Luiz Henrique e Igor Jesus.

Agora, os cariocas jogarão pelo empate no jogo de volta dia 21, no Allianz Parque. Antes, o Palmeiras recebe o São Paulo, pelo Brasileirão, no Allianz Parque, no domingo, 18, às 16h. Mais tarde, às 18h30, o Botafogo também tem clássico, contra o Flamengo, no Nilton Santos.

Palmeiras viu marcação falhar nos dois lances de gols do Botafogo, ainda no primeiro tempo. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O Botafogo dominou as primeiras ações, mas faltou precisão. Luiz Henrique mostrou que estava obstinado a ser um dos nomes do jogo. O camisa 7 descaracterizou Murilo, amarrou as pernas do zagueiro com um drible e finalizou para fora, rente a trave de Weverton.

O time carioca, porém, podia contar que teria mais chances, com uma boa articulação mediada por Almada e Savarino. Foi este último que achou Igor Jesus aberto pela esquerda para originar o lance do primeiro gol.

A linha de três zagueiros palmeirenses virou uma defesa com quatro jogadores. Poderiam ser cinco, seis ou mais, mas, postados sem atenção às suas costas, exatamente onde Luiz Henque infiltrou, nenhum seria capaz de cortar a bola que encontrou a cabeça do camisa 7 e só morreu dentro do gol.

Luiz Henrique aproveitou chance nas costas da marcação palmeirense para abrir o placar. Foto: Vitor Silva/Botafogo

A reação do Palmeiras não foi avassaladora. A equipe não deu sinais de abalo anímico, mas manteve certa a cautela e até inação.

Os palmeirenses precisaram contar com “ajuda” de John para empatar. Primeiro o goleiro quase sofreu um desarme dentro da área. Ele rifou a bola para um novo ataque do time paulista.

O mérito veio com passe de Rony para achar Maurício. Com a bola no pé e dentro da área, o reforço palmeirense chutou em cima do arqueiro, que aceitou o empate.

Maurício marcou o primeiro gol com a camisa do Palmeiras e manteve a equipe viva na disputa por uma vaga nas quartas de final. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O gol do Palmeiras, contudo, não mudou o cenário. O Botafogo voltou ao ataque. Igor Jesus não precisou esperar o Natal para receber um presente em forma de passe de Luiz Henrique, nas costas de Vitor Reis. O camisa 99, cara a cara com Weverton, colocou os cariocas de novo na frente.

O jogo viu o ritmo diminuir no segundo tempo. Irritado, Abel buscou mudanças com as entradas de Felipe Anderson e Estêvão.

O garoto até alterou a dinâmica do time, que conseguiu buscar mais o ataque. Entretanto, ele ainda volta de lesão e ainda não está com o mesmo poder de decisão que tinha antes da parada.

Pouco pareceu fazer sentido quando o treinador alviverde sacou Veiga para entrar Fabinho. O Palmeiras manteve mais a posse e conseguiu avançar em bloco, mas teve dificuldades em chegar na área botafoguense.

Em um momento atípico, Estêvão conseguiu invadir a área e foi derrubado. O árbitro Esteban Ostojich não marcou penalidade, em um lance que John Textor não poderá reclamar, mas cabe chiado por parte dos palmeirenses.

Próximo do fim, o Botafogo ainda conseguiu crescer, impondo um jogo mental contra o Palmeiras que parecia assustado ao sentir que a derrota se confirmava. A disputa continua aberta, mas já é uma gangorra que pende para um lado, o alvinegro.

BOTAFOGO 2 x 1 PALMEIRAS

  • BOTAFOGO - John; Mateo Ponte, Bastos, Alexsander Barboza e Cuiabano (Marçal); Gregore, Marlon Freitas (Tchê Tchê) e Thiago Almada (Matheus Martins); Luiz Henrique (Allan), Savarino (Tiquinho Soares) e Igor Jesus. Técnico: Artur Jorge.
  • PALMEIRAS - Weverton; Vitor Reis, Gómez e Murilo; Giay, Aníbal Moreno, Raphael Veiga (Fabinho), Mauricio (Estêvão) e Vanderlan; Rony (Lázaro) e Flaco López (Felipe Anderson). Técnico: Abel Ferreira.
  • ÁRBITRO - Esteban Ostojich (URU)
  • GOLS - Luiz Henrique, aos 22, Maurício, aos 32, e Igor Jesus, aos 38 minutos do primeiro tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Fláco Lopez, Raphael Veiga, Abel Ferreira e Estêvão (Palmeiras). Igor Jesus, Cuiabano e Tiquinho Soares (Botafogo).
  • PÚBLICO - 38.848 torcedores.
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  • LOCAL - Estádio Nilton Santos, no Rio.

O Palmeiras foi superado pelo Botafogo por 2 a 1 no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. Com o resultado, o time de Abel Ferreira vai precisar de uma vitória por dois gols de diferença para seguir vivo na busca pelo tetracampeonato.

Mais do que isso, o resultado é essencial diante de um mês de agosto em que a equipe foi eliminada da Copa do Brasil e se afastou da briga pela liderança do Brasileirão. Desde 24 de julho, são quatro derrotas, dois empates e apenas uma vitória, que pouco serviu, contra o Flamengo, na eliminação do torneio nacional.

A linha de três defensores montada por Abel Ferreira e marcada por boas exibições teve um dia para esquecer. Foi nas suas falhas que o Botafogo aproveitou a criatividade de Savarino e Almada, com finalização de Luiz Henrique e Igor Jesus.

Agora, os cariocas jogarão pelo empate no jogo de volta dia 21, no Allianz Parque. Antes, o Palmeiras recebe o São Paulo, pelo Brasileirão, no Allianz Parque, no domingo, 18, às 16h. Mais tarde, às 18h30, o Botafogo também tem clássico, contra o Flamengo, no Nilton Santos.

Palmeiras viu marcação falhar nos dois lances de gols do Botafogo, ainda no primeiro tempo. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O Botafogo dominou as primeiras ações, mas faltou precisão. Luiz Henrique mostrou que estava obstinado a ser um dos nomes do jogo. O camisa 7 descaracterizou Murilo, amarrou as pernas do zagueiro com um drible e finalizou para fora, rente a trave de Weverton.

O time carioca, porém, podia contar que teria mais chances, com uma boa articulação mediada por Almada e Savarino. Foi este último que achou Igor Jesus aberto pela esquerda para originar o lance do primeiro gol.

A linha de três zagueiros palmeirenses virou uma defesa com quatro jogadores. Poderiam ser cinco, seis ou mais, mas, postados sem atenção às suas costas, exatamente onde Luiz Henque infiltrou, nenhum seria capaz de cortar a bola que encontrou a cabeça do camisa 7 e só morreu dentro do gol.

Luiz Henrique aproveitou chance nas costas da marcação palmeirense para abrir o placar. Foto: Vitor Silva/Botafogo

A reação do Palmeiras não foi avassaladora. A equipe não deu sinais de abalo anímico, mas manteve certa a cautela e até inação.

Os palmeirenses precisaram contar com “ajuda” de John para empatar. Primeiro o goleiro quase sofreu um desarme dentro da área. Ele rifou a bola para um novo ataque do time paulista.

O mérito veio com passe de Rony para achar Maurício. Com a bola no pé e dentro da área, o reforço palmeirense chutou em cima do arqueiro, que aceitou o empate.

Maurício marcou o primeiro gol com a camisa do Palmeiras e manteve a equipe viva na disputa por uma vaga nas quartas de final. Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O gol do Palmeiras, contudo, não mudou o cenário. O Botafogo voltou ao ataque. Igor Jesus não precisou esperar o Natal para receber um presente em forma de passe de Luiz Henrique, nas costas de Vitor Reis. O camisa 99, cara a cara com Weverton, colocou os cariocas de novo na frente.

O jogo viu o ritmo diminuir no segundo tempo. Irritado, Abel buscou mudanças com as entradas de Felipe Anderson e Estêvão.

O garoto até alterou a dinâmica do time, que conseguiu buscar mais o ataque. Entretanto, ele ainda volta de lesão e ainda não está com o mesmo poder de decisão que tinha antes da parada.

Pouco pareceu fazer sentido quando o treinador alviverde sacou Veiga para entrar Fabinho. O Palmeiras manteve mais a posse e conseguiu avançar em bloco, mas teve dificuldades em chegar na área botafoguense.

Em um momento atípico, Estêvão conseguiu invadir a área e foi derrubado. O árbitro Esteban Ostojich não marcou penalidade, em um lance que John Textor não poderá reclamar, mas cabe chiado por parte dos palmeirenses.

Próximo do fim, o Botafogo ainda conseguiu crescer, impondo um jogo mental contra o Palmeiras que parecia assustado ao sentir que a derrota se confirmava. A disputa continua aberta, mas já é uma gangorra que pende para um lado, o alvinegro.

BOTAFOGO 2 x 1 PALMEIRAS

  • BOTAFOGO - John; Mateo Ponte, Bastos, Alexsander Barboza e Cuiabano (Marçal); Gregore, Marlon Freitas (Tchê Tchê) e Thiago Almada (Matheus Martins); Luiz Henrique (Allan), Savarino (Tiquinho Soares) e Igor Jesus. Técnico: Artur Jorge.
  • PALMEIRAS - Weverton; Vitor Reis, Gómez e Murilo; Giay, Aníbal Moreno, Raphael Veiga (Fabinho), Mauricio (Estêvão) e Vanderlan; Rony (Lázaro) e Flaco López (Felipe Anderson). Técnico: Abel Ferreira.
  • ÁRBITRO - Esteban Ostojich (URU)
  • GOLS - Luiz Henrique, aos 22, Maurício, aos 32, e Igor Jesus, aos 38 minutos do primeiro tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Fláco Lopez, Raphael Veiga, Abel Ferreira e Estêvão (Palmeiras). Igor Jesus, Cuiabano e Tiquinho Soares (Botafogo).
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  • LOCAL - Estádio Nilton Santos, no Rio.

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