Análise|Botafogo arrasa Peñarol, faz 5 a 0 e fica perto de final inédita na Libertadores; veja os gols


Equipe supera primeiro tempo truncado, com catimba dos uruguaios e arbitragem ruim e goleia uruguaios no Rio

Por Wilson Baldini Jr
Atualização:

Com um segundo tempo impecável, o Botafogo derrotou o Peñarol por 5 a 0, nesta quarta-feira, 23, no estádio Nilton Santos, no duelo de ida das semifinais da Copa Libertadores. O resultado permite que o time carioca possa perder por até quatro gols que ainda assim vai se garantir na decisão do maior torneio continental pela primeira vez na história.

O futebol brasileiro fica mais uma vez muito perto de ter uma final de Libertadores, pois o Atlético-MG, em Minas, na terça-feira, marcou 3 a 0 no River Plate e joga com boa vantagem, na Argentina, a partida de volta. Em toda história do torneio continental, nunca uma equipe reverteu uma desvantagem de mais de dois gols em semifinais

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Como se esperava, o jogo começou tenso. Logo aos dois minutos, vários jogadores dos dois times se envolveram em uma confusão que começou após Alex Telles se estranhar Darias.

O Botafogo teve a iniciativa sempre, mas não tinha criatividade para furar a retranca uruguaia. O time brasileiro também teve de conviver com o excesso de catimba do adversário, que gastava tempo a cada parada do cronômetro. Os botafoguenses também reclamaram da postura do árbitro, que pouco tentou coibir a ‘cera’ uruguaia.

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Botafogo engrenou no segundo tempo com um baile coletivo para cima do Peñarol. Foto: Vitor Silva/Botafogo

Enquanto o Botafogo arriscou com chutes de longa distância, o Peñarol encontrou mais espaços para tocar a bola e quase abriu o placar aos 24 minutos. John fez grande defesa em arremate de Perez. Na sequência do lance, o goleiro botafoguense evitou o gol olímpico.

O Botafogo foi ter boa chance só aos 44 minutos, quando Luiz Henrique passou por três marcadores e de frente para o gol, pegou muito embaixo da bola, mandando por cima do travessão.

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Dois minutos depois, em jogada semelhante, Luiz Henrique acertou forte chute, mas o goleiro Aguerre surgiu bem para espalmar para longe.

Torcida do Botafogo fez bonita festa na goleada do time carioca. Foto: Vitor Silva/Botafogo

O segundo tempo começou com o Botafogo pressionando, mas com seus jogadores de frente com grande mobilidade. Com isso, as oportunidades surgiram rapidamente. Savarino arriscou de fora da área, logo no primeiro minuto, mas Aguerre espalmou.

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Aos cinco, saiu o gol. Luiz Henrique deu lindo passe para Savarino, que invadiu a área e tocou na saída do goleiro uruguaio para abrir o placar.

Empurrado pelo Engenhão lotado, o Botafogo manteve a pressão. Marlon Freitas exigiu grande defesa de Aguerre, mas no escanteio a bola sobrou para Alexander Barboza fazer 2 a 0, aos nove minutos.

Em ritmo alucinante, o Botafogo chegou ao terceiro gol ais 13 minutos. Em jogada veloz de todo o ataque, Vitinho cruzou e Savarino bateu. Aguerre aceitou.

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O catimbeiro Peñarol saiu e de cena e deu lufar a um time nervoso e até violento. O Botafogo passou a tocar a bola e abusar dos dribles para delírio dos torcedores que cantaram “olé” aos 20 minutos.

As oportunidades a favor do Botafogo foram se sucedendo. Aguerre fez duas defesas, enquanto Almada e Igor Jesus erraram o alvo. A torcida pediu “mais um” e ele veio aos 28 minutos. Savarino arrancou pelo meio e lançou para Luiz Henrique encobrir Aguerre em um golaço.

Luiz Henrique foi escolhido pela Conmebol como o melhor jogador da partida. Foto: Vitor Silva/Botafogo
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Desesperado, o Peñarol cometeu o erro de tentar atacar o Botafogo e ficar aberto nos contra-ataques. Aos 33, Savarino lançou Igor Jesus, que tocou para a batida de Almada. Aguerre defendeu parcialmente e Igo Jesus fez o quinto de cabeça.

Daí para frente foi festa no Engenhão. O Botafogo diminuiu um pouco o ritmo e saboreou o desânimo uruguaio, que vai precisa de um milagre para reverter esta situação em Montevidéu daqui a uma semana.

BOTAFOGO 5 X 0 PEÑAROL-URU

  • BOTAFOGO - John; Vitinho (Mateo Ponte), Bastos, Alexander Barboza e Alex Telles (Marçal); Gregore (Danilo Barbosa), Marlon Freitas e Almada; Luiz Henrique (Tiquinho Soares), Igor Jesus (Óscar Romero) e Savarino. Técnico: Artur Jorge.
  • PEÑAROL - Aguerre; Milans, Javier Méndez, Guzmán Rodríguez e Maxi Olivera; Rodrigo Pérez, Damián García (Gastón Ramírez), Leo Fernández e Darias (Mayada); Baez (Lucas Hernández) e Maxi Silvera (Sequeira). Técnico: Diego Aguirre.
  • GOLS - Savarino aos 5 e aos 13, Alexander Barboza aos 9, Luiz Henrique aos 28 e Igor Jesus aos 33 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Luiz Henrique, Igor Jesus, Rodrigo Pérez
  • ÁRBITRO - Andres Rojas (COL).
  • RENDA - R$ 4.378.907,50.
  • PÚBLICO - 42.982 presentes.
  • LOCAL - Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ).

Com um segundo tempo impecável, o Botafogo derrotou o Peñarol por 5 a 0, nesta quarta-feira, 23, no estádio Nilton Santos, no duelo de ida das semifinais da Copa Libertadores. O resultado permite que o time carioca possa perder por até quatro gols que ainda assim vai se garantir na decisão do maior torneio continental pela primeira vez na história.

O futebol brasileiro fica mais uma vez muito perto de ter uma final de Libertadores, pois o Atlético-MG, em Minas, na terça-feira, marcou 3 a 0 no River Plate e joga com boa vantagem, na Argentina, a partida de volta. Em toda história do torneio continental, nunca uma equipe reverteu uma desvantagem de mais de dois gols em semifinais

Como se esperava, o jogo começou tenso. Logo aos dois minutos, vários jogadores dos dois times se envolveram em uma confusão que começou após Alex Telles se estranhar Darias.

O Botafogo teve a iniciativa sempre, mas não tinha criatividade para furar a retranca uruguaia. O time brasileiro também teve de conviver com o excesso de catimba do adversário, que gastava tempo a cada parada do cronômetro. Os botafoguenses também reclamaram da postura do árbitro, que pouco tentou coibir a ‘cera’ uruguaia.

Botafogo engrenou no segundo tempo com um baile coletivo para cima do Peñarol. Foto: Vitor Silva/Botafogo

Enquanto o Botafogo arriscou com chutes de longa distância, o Peñarol encontrou mais espaços para tocar a bola e quase abriu o placar aos 24 minutos. John fez grande defesa em arremate de Perez. Na sequência do lance, o goleiro botafoguense evitou o gol olímpico.

O Botafogo foi ter boa chance só aos 44 minutos, quando Luiz Henrique passou por três marcadores e de frente para o gol, pegou muito embaixo da bola, mandando por cima do travessão.

Dois minutos depois, em jogada semelhante, Luiz Henrique acertou forte chute, mas o goleiro Aguerre surgiu bem para espalmar para longe.

Torcida do Botafogo fez bonita festa na goleada do time carioca. Foto: Vitor Silva/Botafogo

O segundo tempo começou com o Botafogo pressionando, mas com seus jogadores de frente com grande mobilidade. Com isso, as oportunidades surgiram rapidamente. Savarino arriscou de fora da área, logo no primeiro minuto, mas Aguerre espalmou.

Aos cinco, saiu o gol. Luiz Henrique deu lindo passe para Savarino, que invadiu a área e tocou na saída do goleiro uruguaio para abrir o placar.

Empurrado pelo Engenhão lotado, o Botafogo manteve a pressão. Marlon Freitas exigiu grande defesa de Aguerre, mas no escanteio a bola sobrou para Alexander Barboza fazer 2 a 0, aos nove minutos.

Em ritmo alucinante, o Botafogo chegou ao terceiro gol ais 13 minutos. Em jogada veloz de todo o ataque, Vitinho cruzou e Savarino bateu. Aguerre aceitou.

O catimbeiro Peñarol saiu e de cena e deu lufar a um time nervoso e até violento. O Botafogo passou a tocar a bola e abusar dos dribles para delírio dos torcedores que cantaram “olé” aos 20 minutos.

As oportunidades a favor do Botafogo foram se sucedendo. Aguerre fez duas defesas, enquanto Almada e Igor Jesus erraram o alvo. A torcida pediu “mais um” e ele veio aos 28 minutos. Savarino arrancou pelo meio e lançou para Luiz Henrique encobrir Aguerre em um golaço.

Luiz Henrique foi escolhido pela Conmebol como o melhor jogador da partida. Foto: Vitor Silva/Botafogo

Desesperado, o Peñarol cometeu o erro de tentar atacar o Botafogo e ficar aberto nos contra-ataques. Aos 33, Savarino lançou Igor Jesus, que tocou para a batida de Almada. Aguerre defendeu parcialmente e Igo Jesus fez o quinto de cabeça.

Daí para frente foi festa no Engenhão. O Botafogo diminuiu um pouco o ritmo e saboreou o desânimo uruguaio, que vai precisa de um milagre para reverter esta situação em Montevidéu daqui a uma semana.

BOTAFOGO 5 X 0 PEÑAROL-URU

  • BOTAFOGO - John; Vitinho (Mateo Ponte), Bastos, Alexander Barboza e Alex Telles (Marçal); Gregore (Danilo Barbosa), Marlon Freitas e Almada; Luiz Henrique (Tiquinho Soares), Igor Jesus (Óscar Romero) e Savarino. Técnico: Artur Jorge.
  • PEÑAROL - Aguerre; Milans, Javier Méndez, Guzmán Rodríguez e Maxi Olivera; Rodrigo Pérez, Damián García (Gastón Ramírez), Leo Fernández e Darias (Mayada); Baez (Lucas Hernández) e Maxi Silvera (Sequeira). Técnico: Diego Aguirre.
  • GOLS - Savarino aos 5 e aos 13, Alexander Barboza aos 9, Luiz Henrique aos 28 e Igor Jesus aos 33 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Luiz Henrique, Igor Jesus, Rodrigo Pérez
  • ÁRBITRO - Andres Rojas (COL).
  • RENDA - R$ 4.378.907,50.
  • PÚBLICO - 42.982 presentes.
  • LOCAL - Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ).

Com um segundo tempo impecável, o Botafogo derrotou o Peñarol por 5 a 0, nesta quarta-feira, 23, no estádio Nilton Santos, no duelo de ida das semifinais da Copa Libertadores. O resultado permite que o time carioca possa perder por até quatro gols que ainda assim vai se garantir na decisão do maior torneio continental pela primeira vez na história.

O futebol brasileiro fica mais uma vez muito perto de ter uma final de Libertadores, pois o Atlético-MG, em Minas, na terça-feira, marcou 3 a 0 no River Plate e joga com boa vantagem, na Argentina, a partida de volta. Em toda história do torneio continental, nunca uma equipe reverteu uma desvantagem de mais de dois gols em semifinais

Como se esperava, o jogo começou tenso. Logo aos dois minutos, vários jogadores dos dois times se envolveram em uma confusão que começou após Alex Telles se estranhar Darias.

O Botafogo teve a iniciativa sempre, mas não tinha criatividade para furar a retranca uruguaia. O time brasileiro também teve de conviver com o excesso de catimba do adversário, que gastava tempo a cada parada do cronômetro. Os botafoguenses também reclamaram da postura do árbitro, que pouco tentou coibir a ‘cera’ uruguaia.

Botafogo engrenou no segundo tempo com um baile coletivo para cima do Peñarol. Foto: Vitor Silva/Botafogo

Enquanto o Botafogo arriscou com chutes de longa distância, o Peñarol encontrou mais espaços para tocar a bola e quase abriu o placar aos 24 minutos. John fez grande defesa em arremate de Perez. Na sequência do lance, o goleiro botafoguense evitou o gol olímpico.

O Botafogo foi ter boa chance só aos 44 minutos, quando Luiz Henrique passou por três marcadores e de frente para o gol, pegou muito embaixo da bola, mandando por cima do travessão.

Dois minutos depois, em jogada semelhante, Luiz Henrique acertou forte chute, mas o goleiro Aguerre surgiu bem para espalmar para longe.

Torcida do Botafogo fez bonita festa na goleada do time carioca. Foto: Vitor Silva/Botafogo

O segundo tempo começou com o Botafogo pressionando, mas com seus jogadores de frente com grande mobilidade. Com isso, as oportunidades surgiram rapidamente. Savarino arriscou de fora da área, logo no primeiro minuto, mas Aguerre espalmou.

Aos cinco, saiu o gol. Luiz Henrique deu lindo passe para Savarino, que invadiu a área e tocou na saída do goleiro uruguaio para abrir o placar.

Empurrado pelo Engenhão lotado, o Botafogo manteve a pressão. Marlon Freitas exigiu grande defesa de Aguerre, mas no escanteio a bola sobrou para Alexander Barboza fazer 2 a 0, aos nove minutos.

Em ritmo alucinante, o Botafogo chegou ao terceiro gol ais 13 minutos. Em jogada veloz de todo o ataque, Vitinho cruzou e Savarino bateu. Aguerre aceitou.

O catimbeiro Peñarol saiu e de cena e deu lufar a um time nervoso e até violento. O Botafogo passou a tocar a bola e abusar dos dribles para delírio dos torcedores que cantaram “olé” aos 20 minutos.

As oportunidades a favor do Botafogo foram se sucedendo. Aguerre fez duas defesas, enquanto Almada e Igor Jesus erraram o alvo. A torcida pediu “mais um” e ele veio aos 28 minutos. Savarino arrancou pelo meio e lançou para Luiz Henrique encobrir Aguerre em um golaço.

Luiz Henrique foi escolhido pela Conmebol como o melhor jogador da partida. Foto: Vitor Silva/Botafogo

Desesperado, o Peñarol cometeu o erro de tentar atacar o Botafogo e ficar aberto nos contra-ataques. Aos 33, Savarino lançou Igor Jesus, que tocou para a batida de Almada. Aguerre defendeu parcialmente e Igo Jesus fez o quinto de cabeça.

Daí para frente foi festa no Engenhão. O Botafogo diminuiu um pouco o ritmo e saboreou o desânimo uruguaio, que vai precisa de um milagre para reverter esta situação em Montevidéu daqui a uma semana.

BOTAFOGO 5 X 0 PEÑAROL-URU

  • BOTAFOGO - John; Vitinho (Mateo Ponte), Bastos, Alexander Barboza e Alex Telles (Marçal); Gregore (Danilo Barbosa), Marlon Freitas e Almada; Luiz Henrique (Tiquinho Soares), Igor Jesus (Óscar Romero) e Savarino. Técnico: Artur Jorge.
  • PEÑAROL - Aguerre; Milans, Javier Méndez, Guzmán Rodríguez e Maxi Olivera; Rodrigo Pérez, Damián García (Gastón Ramírez), Leo Fernández e Darias (Mayada); Baez (Lucas Hernández) e Maxi Silvera (Sequeira). Técnico: Diego Aguirre.
  • GOLS - Savarino aos 5 e aos 13, Alexander Barboza aos 9, Luiz Henrique aos 28 e Igor Jesus aos 33 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Luiz Henrique, Igor Jesus, Rodrigo Pérez
  • ÁRBITRO - Andres Rojas (COL).
  • RENDA - R$ 4.378.907,50.
  • PÚBLICO - 42.982 presentes.
  • LOCAL - Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ).

Com um segundo tempo impecável, o Botafogo derrotou o Peñarol por 5 a 0, nesta quarta-feira, 23, no estádio Nilton Santos, no duelo de ida das semifinais da Copa Libertadores. O resultado permite que o time carioca possa perder por até quatro gols que ainda assim vai se garantir na decisão do maior torneio continental pela primeira vez na história.

O futebol brasileiro fica mais uma vez muito perto de ter uma final de Libertadores, pois o Atlético-MG, em Minas, na terça-feira, marcou 3 a 0 no River Plate e joga com boa vantagem, na Argentina, a partida de volta. Em toda história do torneio continental, nunca uma equipe reverteu uma desvantagem de mais de dois gols em semifinais

Como se esperava, o jogo começou tenso. Logo aos dois minutos, vários jogadores dos dois times se envolveram em uma confusão que começou após Alex Telles se estranhar Darias.

O Botafogo teve a iniciativa sempre, mas não tinha criatividade para furar a retranca uruguaia. O time brasileiro também teve de conviver com o excesso de catimba do adversário, que gastava tempo a cada parada do cronômetro. Os botafoguenses também reclamaram da postura do árbitro, que pouco tentou coibir a ‘cera’ uruguaia.

Botafogo engrenou no segundo tempo com um baile coletivo para cima do Peñarol. Foto: Vitor Silva/Botafogo

Enquanto o Botafogo arriscou com chutes de longa distância, o Peñarol encontrou mais espaços para tocar a bola e quase abriu o placar aos 24 minutos. John fez grande defesa em arremate de Perez. Na sequência do lance, o goleiro botafoguense evitou o gol olímpico.

O Botafogo foi ter boa chance só aos 44 minutos, quando Luiz Henrique passou por três marcadores e de frente para o gol, pegou muito embaixo da bola, mandando por cima do travessão.

Dois minutos depois, em jogada semelhante, Luiz Henrique acertou forte chute, mas o goleiro Aguerre surgiu bem para espalmar para longe.

Torcida do Botafogo fez bonita festa na goleada do time carioca. Foto: Vitor Silva/Botafogo

O segundo tempo começou com o Botafogo pressionando, mas com seus jogadores de frente com grande mobilidade. Com isso, as oportunidades surgiram rapidamente. Savarino arriscou de fora da área, logo no primeiro minuto, mas Aguerre espalmou.

Aos cinco, saiu o gol. Luiz Henrique deu lindo passe para Savarino, que invadiu a área e tocou na saída do goleiro uruguaio para abrir o placar.

Empurrado pelo Engenhão lotado, o Botafogo manteve a pressão. Marlon Freitas exigiu grande defesa de Aguerre, mas no escanteio a bola sobrou para Alexander Barboza fazer 2 a 0, aos nove minutos.

Em ritmo alucinante, o Botafogo chegou ao terceiro gol ais 13 minutos. Em jogada veloz de todo o ataque, Vitinho cruzou e Savarino bateu. Aguerre aceitou.

O catimbeiro Peñarol saiu e de cena e deu lufar a um time nervoso e até violento. O Botafogo passou a tocar a bola e abusar dos dribles para delírio dos torcedores que cantaram “olé” aos 20 minutos.

As oportunidades a favor do Botafogo foram se sucedendo. Aguerre fez duas defesas, enquanto Almada e Igor Jesus erraram o alvo. A torcida pediu “mais um” e ele veio aos 28 minutos. Savarino arrancou pelo meio e lançou para Luiz Henrique encobrir Aguerre em um golaço.

Luiz Henrique foi escolhido pela Conmebol como o melhor jogador da partida. Foto: Vitor Silva/Botafogo

Desesperado, o Peñarol cometeu o erro de tentar atacar o Botafogo e ficar aberto nos contra-ataques. Aos 33, Savarino lançou Igor Jesus, que tocou para a batida de Almada. Aguerre defendeu parcialmente e Igo Jesus fez o quinto de cabeça.

Daí para frente foi festa no Engenhão. O Botafogo diminuiu um pouco o ritmo e saboreou o desânimo uruguaio, que vai precisa de um milagre para reverter esta situação em Montevidéu daqui a uma semana.

BOTAFOGO 5 X 0 PEÑAROL-URU

  • BOTAFOGO - John; Vitinho (Mateo Ponte), Bastos, Alexander Barboza e Alex Telles (Marçal); Gregore (Danilo Barbosa), Marlon Freitas e Almada; Luiz Henrique (Tiquinho Soares), Igor Jesus (Óscar Romero) e Savarino. Técnico: Artur Jorge.
  • PEÑAROL - Aguerre; Milans, Javier Méndez, Guzmán Rodríguez e Maxi Olivera; Rodrigo Pérez, Damián García (Gastón Ramírez), Leo Fernández e Darias (Mayada); Baez (Lucas Hernández) e Maxi Silvera (Sequeira). Técnico: Diego Aguirre.
  • GOLS - Savarino aos 5 e aos 13, Alexander Barboza aos 9, Luiz Henrique aos 28 e Igor Jesus aos 33 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Luiz Henrique, Igor Jesus, Rodrigo Pérez
  • ÁRBITRO - Andres Rojas (COL).
  • RENDA - R$ 4.378.907,50.
  • PÚBLICO - 42.982 presentes.
  • LOCAL - Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ).

Com um segundo tempo impecável, o Botafogo derrotou o Peñarol por 5 a 0, nesta quarta-feira, 23, no estádio Nilton Santos, no duelo de ida das semifinais da Copa Libertadores. O resultado permite que o time carioca possa perder por até quatro gols que ainda assim vai se garantir na decisão do maior torneio continental pela primeira vez na história.

O futebol brasileiro fica mais uma vez muito perto de ter uma final de Libertadores, pois o Atlético-MG, em Minas, na terça-feira, marcou 3 a 0 no River Plate e joga com boa vantagem, na Argentina, a partida de volta. Em toda história do torneio continental, nunca uma equipe reverteu uma desvantagem de mais de dois gols em semifinais

Como se esperava, o jogo começou tenso. Logo aos dois minutos, vários jogadores dos dois times se envolveram em uma confusão que começou após Alex Telles se estranhar Darias.

O Botafogo teve a iniciativa sempre, mas não tinha criatividade para furar a retranca uruguaia. O time brasileiro também teve de conviver com o excesso de catimba do adversário, que gastava tempo a cada parada do cronômetro. Os botafoguenses também reclamaram da postura do árbitro, que pouco tentou coibir a ‘cera’ uruguaia.

Botafogo engrenou no segundo tempo com um baile coletivo para cima do Peñarol. Foto: Vitor Silva/Botafogo

Enquanto o Botafogo arriscou com chutes de longa distância, o Peñarol encontrou mais espaços para tocar a bola e quase abriu o placar aos 24 minutos. John fez grande defesa em arremate de Perez. Na sequência do lance, o goleiro botafoguense evitou o gol olímpico.

O Botafogo foi ter boa chance só aos 44 minutos, quando Luiz Henrique passou por três marcadores e de frente para o gol, pegou muito embaixo da bola, mandando por cima do travessão.

Dois minutos depois, em jogada semelhante, Luiz Henrique acertou forte chute, mas o goleiro Aguerre surgiu bem para espalmar para longe.

Torcida do Botafogo fez bonita festa na goleada do time carioca. Foto: Vitor Silva/Botafogo

O segundo tempo começou com o Botafogo pressionando, mas com seus jogadores de frente com grande mobilidade. Com isso, as oportunidades surgiram rapidamente. Savarino arriscou de fora da área, logo no primeiro minuto, mas Aguerre espalmou.

Aos cinco, saiu o gol. Luiz Henrique deu lindo passe para Savarino, que invadiu a área e tocou na saída do goleiro uruguaio para abrir o placar.

Empurrado pelo Engenhão lotado, o Botafogo manteve a pressão. Marlon Freitas exigiu grande defesa de Aguerre, mas no escanteio a bola sobrou para Alexander Barboza fazer 2 a 0, aos nove minutos.

Em ritmo alucinante, o Botafogo chegou ao terceiro gol ais 13 minutos. Em jogada veloz de todo o ataque, Vitinho cruzou e Savarino bateu. Aguerre aceitou.

O catimbeiro Peñarol saiu e de cena e deu lufar a um time nervoso e até violento. O Botafogo passou a tocar a bola e abusar dos dribles para delírio dos torcedores que cantaram “olé” aos 20 minutos.

As oportunidades a favor do Botafogo foram se sucedendo. Aguerre fez duas defesas, enquanto Almada e Igor Jesus erraram o alvo. A torcida pediu “mais um” e ele veio aos 28 minutos. Savarino arrancou pelo meio e lançou para Luiz Henrique encobrir Aguerre em um golaço.

Luiz Henrique foi escolhido pela Conmebol como o melhor jogador da partida. Foto: Vitor Silva/Botafogo

Desesperado, o Peñarol cometeu o erro de tentar atacar o Botafogo e ficar aberto nos contra-ataques. Aos 33, Savarino lançou Igor Jesus, que tocou para a batida de Almada. Aguerre defendeu parcialmente e Igo Jesus fez o quinto de cabeça.

Daí para frente foi festa no Engenhão. O Botafogo diminuiu um pouco o ritmo e saboreou o desânimo uruguaio, que vai precisa de um milagre para reverter esta situação em Montevidéu daqui a uma semana.

BOTAFOGO 5 X 0 PEÑAROL-URU

  • BOTAFOGO - John; Vitinho (Mateo Ponte), Bastos, Alexander Barboza e Alex Telles (Marçal); Gregore (Danilo Barbosa), Marlon Freitas e Almada; Luiz Henrique (Tiquinho Soares), Igor Jesus (Óscar Romero) e Savarino. Técnico: Artur Jorge.
  • PEÑAROL - Aguerre; Milans, Javier Méndez, Guzmán Rodríguez e Maxi Olivera; Rodrigo Pérez, Damián García (Gastón Ramírez), Leo Fernández e Darias (Mayada); Baez (Lucas Hernández) e Maxi Silvera (Sequeira). Técnico: Diego Aguirre.
  • GOLS - Savarino aos 5 e aos 13, Alexander Barboza aos 9, Luiz Henrique aos 28 e Igor Jesus aos 33 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Luiz Henrique, Igor Jesus, Rodrigo Pérez
  • ÁRBITRO - Andres Rojas (COL).
  • RENDA - R$ 4.378.907,50.
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Análise por Wilson Baldini Jr

Wilson Baldini Jr. é jornalista esportivo desde 1987. Trabalhou na Folha de S. Paulo, Jovem Pan, Jornal da Tarde, ESPN Brasil, PSN, TV Globo, Lance! e tem mais de 25 anos de Estadão. Cobriu as Copas de 2006, 2010 e 2014, e as Olimpíadas de 2008 e 2012. Fez a cobertura de 36 lutas internacionais de boxe.

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