Análise|Brasil passa sufoco antes de virar sobre o Equador e avançar para fase final do Pré-Olímpico


Com atuação tímida de Endrick, seleção sofre, sai atrás no marcador, mas consegue a classificação com gols de Marlon Gomes e Gabriel Pirani

Por Toni Assis
Atualização:

Com um primeiro tempo sofrível e uma etapa complementar bem convincente, o Brasil derrotou o Equador por 2 a 1, nesta segunda-feira, dia 29, em Caracas, e garantiu a classificação antecipada para a fase final do Torneio Pré-Olímpico. O triunfo veio de virada. Após ver a seleção rival sair na frente com um gol de Patrick Mercado, Marlon Gomes e Gabriel Pirani garantiram a vitória brasileira.

Único time com 100% de aproveitamento na competição, a seleção brasileira tem agora nove pontos no Grupo A. O Equador, com um jogo a mais, aparece em segundo, com sete. Pelo regulamento do torneio, as duas melhores equipes de cada grupo se garantem no quadrangular final.

O Brasil, que folgou na primeira rodada do Grupo A, estreou no torneio com vitória de 1 a 0 sobre a Bolívia. No segundo confronto diante da Colômbia, a equipe do técnico Ramon Menezes obteve novo triunfo, por 2 a 0.

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Gabriel Pirani anotou o gol da virada brasileira em Caracas. Foto: Federico Parra / AFP

Com um jogo a mais, o Equador chegou para o duelo na condição de líder isolado da chave. Com duas vitórias e um empate, os equatorianos bateram os colombianos na primeira rodada por 3 a 0, ficaram no empate sem gols diante da Venezuela, e derrotaram os bolivianos por 2 a 0. A seleção brasileira volta a campo pela competição nesta quinta-feira, contra a Venezuela.

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Brasil faz jogo fraco no primeiro tempo

O jogo começou com as duas equipes adotando uma postura cautelosa. O Brasil apostou na posse de bola para tentar controlar o ritmo da partida, mas encontrou dificuldades na sua produção ofensiva. A primeira chance foi do Equador, que assustou em um bom arremate do lateral-esquerdo Layan Loor, que raspou o travessão de Mycael, aos dez minutos. Mas a participação ofensiva dos equatorianos praticamente não existiu na primeira etapa.

O Brasil só incomodou, de fato, aos 19 minutos. Alexsander levou vantagem sobre o marcador pelo lado esquerdo e cruzou. Endrick fez o cabeceio na pequena área e a bola passou perto da trave do goleiro Villa. Logo depois, um lance confuso na área do Equador quase proporcionou o primeiro gol brasileiro. A bola ficou viva e ninguém conseguiu finalizar para o gol. Khellven ficou com a sobra e bateu de esquerda, obrigando Villa a difícil defesa.

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Ligeiramente melhor no duelo, a equipe de Ramon deixou a desejar no momento de agredir o adversário. Isolado na frente, Endrick não teve a aproximação dos meias para buscar as tabelas e passou a tentar resolver tudo na individualidade. John Kennedy, seu companheiro de ataque, não conseguiu levar vantagem nas arrancadas, esteve pouco inspirado nas jogadas individuais e foi anulado pela marcação equatoriana.

Segundo tempo de susto e virada

Na volta do intervalo, com Gabriel Pec na vaga de Maurício, o Brasil foi mais efetivo e incomodou mais a defesa do Equador com a marcação já na saída de bola. Melhor em campo, a seleção criou duas boas chances com John Kennedy e Andrey Santos.

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No entanto, ao dar espaços na sua defesa, a equipe brasileira acabou castigada aos 13 minutos. O volante Patrick Mercado recebeu a bola na entrada da área e arriscou a finalização. A bola desviou em Arthur Chaves, enganou o goleiro Mycael e morreu no fundo das redes.

A resposta, porém, veio rapidamente. A desvantagem não desestabilizou o Brasil e, em uma bela assistência de Endrick, o placar ficou empatado. O camisa 9 recebeu dentro da área, passou pelo marcador, e cruzou rasteiro. Marlon Gomes acompanhou a jogada e só rolou para o gol vazio: 1 a 1 aos 19 minutos.

Após o empate, Ramon Menezes tirou Endrick, principal referência no ataque da seleção pré-olímpica, para a entrada de Marquinhos. O Brasil seguiu superior e, com um ritmo envolvente, obteve a virada aos 29 minutos. Após boa trama ofensiva pela direita, o lateral-direito Khellven deu uma boa assistência para Gabriel Pirani dentro da área. Ele arriscou o chute na primeira tentativa, mas foi travado. A sobra ficou próxima ao seu pé esquerdo e, com um leve toque, o camisa 7 mandou no canto e decretou a virada: 2 a 1 aos 29 minutos.

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O Equador, depois de tomar a virada, foi para cima em busca do empate, mas parou no bom esquema defensivo armado por Ramon e teve de se contentar com a sua primeira derrota na competição.

BRASIL 2 x 1 EQUADOR

  • BRASIL - Mycael; Khellen, Arthur Chaves, Lucas Frasson e Rikelme (Gabriel Pirani); Andrey Santos, Alexsander, Marlon Gomes e Maurício (Gabriel Pec); John Kennedy e Endrick (Marquinhos). Técnico: Ramon Menezes.
  • EQUADOR - Villa; Carlos Sánchez, Christian Garcia, Oscar Quiñónez e Layan Loor; Plúas (Ayovi), Patrick Mercado (Ochoa) e Vite; John Mercado, Obando e Medina (Perlaza). Técnico: Miguel Bravo.
  • GOLS - Patrick Mercado, aos 13, Marlon Gomes, aos 19, e Gabriel Pirani, aos 29 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Arthur Chaves (Brasil) e Christian García (Equador).
  • ÁRBITRO - Gustavo Tejera (URU).
  • RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.
  • LOCAL - Estádio Brígido Iriarte, em Caracas, na Venezuela.

Com um primeiro tempo sofrível e uma etapa complementar bem convincente, o Brasil derrotou o Equador por 2 a 1, nesta segunda-feira, dia 29, em Caracas, e garantiu a classificação antecipada para a fase final do Torneio Pré-Olímpico. O triunfo veio de virada. Após ver a seleção rival sair na frente com um gol de Patrick Mercado, Marlon Gomes e Gabriel Pirani garantiram a vitória brasileira.

Único time com 100% de aproveitamento na competição, a seleção brasileira tem agora nove pontos no Grupo A. O Equador, com um jogo a mais, aparece em segundo, com sete. Pelo regulamento do torneio, as duas melhores equipes de cada grupo se garantem no quadrangular final.

O Brasil, que folgou na primeira rodada do Grupo A, estreou no torneio com vitória de 1 a 0 sobre a Bolívia. No segundo confronto diante da Colômbia, a equipe do técnico Ramon Menezes obteve novo triunfo, por 2 a 0.

Gabriel Pirani anotou o gol da virada brasileira em Caracas. Foto: Federico Parra / AFP

Com um jogo a mais, o Equador chegou para o duelo na condição de líder isolado da chave. Com duas vitórias e um empate, os equatorianos bateram os colombianos na primeira rodada por 3 a 0, ficaram no empate sem gols diante da Venezuela, e derrotaram os bolivianos por 2 a 0. A seleção brasileira volta a campo pela competição nesta quinta-feira, contra a Venezuela.

Brasil faz jogo fraco no primeiro tempo

O jogo começou com as duas equipes adotando uma postura cautelosa. O Brasil apostou na posse de bola para tentar controlar o ritmo da partida, mas encontrou dificuldades na sua produção ofensiva. A primeira chance foi do Equador, que assustou em um bom arremate do lateral-esquerdo Layan Loor, que raspou o travessão de Mycael, aos dez minutos. Mas a participação ofensiva dos equatorianos praticamente não existiu na primeira etapa.

O Brasil só incomodou, de fato, aos 19 minutos. Alexsander levou vantagem sobre o marcador pelo lado esquerdo e cruzou. Endrick fez o cabeceio na pequena área e a bola passou perto da trave do goleiro Villa. Logo depois, um lance confuso na área do Equador quase proporcionou o primeiro gol brasileiro. A bola ficou viva e ninguém conseguiu finalizar para o gol. Khellven ficou com a sobra e bateu de esquerda, obrigando Villa a difícil defesa.

Ligeiramente melhor no duelo, a equipe de Ramon deixou a desejar no momento de agredir o adversário. Isolado na frente, Endrick não teve a aproximação dos meias para buscar as tabelas e passou a tentar resolver tudo na individualidade. John Kennedy, seu companheiro de ataque, não conseguiu levar vantagem nas arrancadas, esteve pouco inspirado nas jogadas individuais e foi anulado pela marcação equatoriana.

Segundo tempo de susto e virada

Na volta do intervalo, com Gabriel Pec na vaga de Maurício, o Brasil foi mais efetivo e incomodou mais a defesa do Equador com a marcação já na saída de bola. Melhor em campo, a seleção criou duas boas chances com John Kennedy e Andrey Santos.

No entanto, ao dar espaços na sua defesa, a equipe brasileira acabou castigada aos 13 minutos. O volante Patrick Mercado recebeu a bola na entrada da área e arriscou a finalização. A bola desviou em Arthur Chaves, enganou o goleiro Mycael e morreu no fundo das redes.

A resposta, porém, veio rapidamente. A desvantagem não desestabilizou o Brasil e, em uma bela assistência de Endrick, o placar ficou empatado. O camisa 9 recebeu dentro da área, passou pelo marcador, e cruzou rasteiro. Marlon Gomes acompanhou a jogada e só rolou para o gol vazio: 1 a 1 aos 19 minutos.

Após o empate, Ramon Menezes tirou Endrick, principal referência no ataque da seleção pré-olímpica, para a entrada de Marquinhos. O Brasil seguiu superior e, com um ritmo envolvente, obteve a virada aos 29 minutos. Após boa trama ofensiva pela direita, o lateral-direito Khellven deu uma boa assistência para Gabriel Pirani dentro da área. Ele arriscou o chute na primeira tentativa, mas foi travado. A sobra ficou próxima ao seu pé esquerdo e, com um leve toque, o camisa 7 mandou no canto e decretou a virada: 2 a 1 aos 29 minutos.

O Equador, depois de tomar a virada, foi para cima em busca do empate, mas parou no bom esquema defensivo armado por Ramon e teve de se contentar com a sua primeira derrota na competição.

BRASIL 2 x 1 EQUADOR

  • BRASIL - Mycael; Khellen, Arthur Chaves, Lucas Frasson e Rikelme (Gabriel Pirani); Andrey Santos, Alexsander, Marlon Gomes e Maurício (Gabriel Pec); John Kennedy e Endrick (Marquinhos). Técnico: Ramon Menezes.
  • EQUADOR - Villa; Carlos Sánchez, Christian Garcia, Oscar Quiñónez e Layan Loor; Plúas (Ayovi), Patrick Mercado (Ochoa) e Vite; John Mercado, Obando e Medina (Perlaza). Técnico: Miguel Bravo.
  • GOLS - Patrick Mercado, aos 13, Marlon Gomes, aos 19, e Gabriel Pirani, aos 29 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Arthur Chaves (Brasil) e Christian García (Equador).
  • ÁRBITRO - Gustavo Tejera (URU).
  • RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.
  • LOCAL - Estádio Brígido Iriarte, em Caracas, na Venezuela.

Com um primeiro tempo sofrível e uma etapa complementar bem convincente, o Brasil derrotou o Equador por 2 a 1, nesta segunda-feira, dia 29, em Caracas, e garantiu a classificação antecipada para a fase final do Torneio Pré-Olímpico. O triunfo veio de virada. Após ver a seleção rival sair na frente com um gol de Patrick Mercado, Marlon Gomes e Gabriel Pirani garantiram a vitória brasileira.

Único time com 100% de aproveitamento na competição, a seleção brasileira tem agora nove pontos no Grupo A. O Equador, com um jogo a mais, aparece em segundo, com sete. Pelo regulamento do torneio, as duas melhores equipes de cada grupo se garantem no quadrangular final.

O Brasil, que folgou na primeira rodada do Grupo A, estreou no torneio com vitória de 1 a 0 sobre a Bolívia. No segundo confronto diante da Colômbia, a equipe do técnico Ramon Menezes obteve novo triunfo, por 2 a 0.

Gabriel Pirani anotou o gol da virada brasileira em Caracas. Foto: Federico Parra / AFP

Com um jogo a mais, o Equador chegou para o duelo na condição de líder isolado da chave. Com duas vitórias e um empate, os equatorianos bateram os colombianos na primeira rodada por 3 a 0, ficaram no empate sem gols diante da Venezuela, e derrotaram os bolivianos por 2 a 0. A seleção brasileira volta a campo pela competição nesta quinta-feira, contra a Venezuela.

Brasil faz jogo fraco no primeiro tempo

O jogo começou com as duas equipes adotando uma postura cautelosa. O Brasil apostou na posse de bola para tentar controlar o ritmo da partida, mas encontrou dificuldades na sua produção ofensiva. A primeira chance foi do Equador, que assustou em um bom arremate do lateral-esquerdo Layan Loor, que raspou o travessão de Mycael, aos dez minutos. Mas a participação ofensiva dos equatorianos praticamente não existiu na primeira etapa.

O Brasil só incomodou, de fato, aos 19 minutos. Alexsander levou vantagem sobre o marcador pelo lado esquerdo e cruzou. Endrick fez o cabeceio na pequena área e a bola passou perto da trave do goleiro Villa. Logo depois, um lance confuso na área do Equador quase proporcionou o primeiro gol brasileiro. A bola ficou viva e ninguém conseguiu finalizar para o gol. Khellven ficou com a sobra e bateu de esquerda, obrigando Villa a difícil defesa.

Ligeiramente melhor no duelo, a equipe de Ramon deixou a desejar no momento de agredir o adversário. Isolado na frente, Endrick não teve a aproximação dos meias para buscar as tabelas e passou a tentar resolver tudo na individualidade. John Kennedy, seu companheiro de ataque, não conseguiu levar vantagem nas arrancadas, esteve pouco inspirado nas jogadas individuais e foi anulado pela marcação equatoriana.

Segundo tempo de susto e virada

Na volta do intervalo, com Gabriel Pec na vaga de Maurício, o Brasil foi mais efetivo e incomodou mais a defesa do Equador com a marcação já na saída de bola. Melhor em campo, a seleção criou duas boas chances com John Kennedy e Andrey Santos.

No entanto, ao dar espaços na sua defesa, a equipe brasileira acabou castigada aos 13 minutos. O volante Patrick Mercado recebeu a bola na entrada da área e arriscou a finalização. A bola desviou em Arthur Chaves, enganou o goleiro Mycael e morreu no fundo das redes.

A resposta, porém, veio rapidamente. A desvantagem não desestabilizou o Brasil e, em uma bela assistência de Endrick, o placar ficou empatado. O camisa 9 recebeu dentro da área, passou pelo marcador, e cruzou rasteiro. Marlon Gomes acompanhou a jogada e só rolou para o gol vazio: 1 a 1 aos 19 minutos.

Após o empate, Ramon Menezes tirou Endrick, principal referência no ataque da seleção pré-olímpica, para a entrada de Marquinhos. O Brasil seguiu superior e, com um ritmo envolvente, obteve a virada aos 29 minutos. Após boa trama ofensiva pela direita, o lateral-direito Khellven deu uma boa assistência para Gabriel Pirani dentro da área. Ele arriscou o chute na primeira tentativa, mas foi travado. A sobra ficou próxima ao seu pé esquerdo e, com um leve toque, o camisa 7 mandou no canto e decretou a virada: 2 a 1 aos 29 minutos.

O Equador, depois de tomar a virada, foi para cima em busca do empate, mas parou no bom esquema defensivo armado por Ramon e teve de se contentar com a sua primeira derrota na competição.

BRASIL 2 x 1 EQUADOR

  • BRASIL - Mycael; Khellen, Arthur Chaves, Lucas Frasson e Rikelme (Gabriel Pirani); Andrey Santos, Alexsander, Marlon Gomes e Maurício (Gabriel Pec); John Kennedy e Endrick (Marquinhos). Técnico: Ramon Menezes.
  • EQUADOR - Villa; Carlos Sánchez, Christian Garcia, Oscar Quiñónez e Layan Loor; Plúas (Ayovi), Patrick Mercado (Ochoa) e Vite; John Mercado, Obando e Medina (Perlaza). Técnico: Miguel Bravo.
  • GOLS - Patrick Mercado, aos 13, Marlon Gomes, aos 19, e Gabriel Pirani, aos 29 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Arthur Chaves (Brasil) e Christian García (Equador).
  • ÁRBITRO - Gustavo Tejera (URU).
  • RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.
  • LOCAL - Estádio Brígido Iriarte, em Caracas, na Venezuela.

Com um primeiro tempo sofrível e uma etapa complementar bem convincente, o Brasil derrotou o Equador por 2 a 1, nesta segunda-feira, dia 29, em Caracas, e garantiu a classificação antecipada para a fase final do Torneio Pré-Olímpico. O triunfo veio de virada. Após ver a seleção rival sair na frente com um gol de Patrick Mercado, Marlon Gomes e Gabriel Pirani garantiram a vitória brasileira.

Único time com 100% de aproveitamento na competição, a seleção brasileira tem agora nove pontos no Grupo A. O Equador, com um jogo a mais, aparece em segundo, com sete. Pelo regulamento do torneio, as duas melhores equipes de cada grupo se garantem no quadrangular final.

O Brasil, que folgou na primeira rodada do Grupo A, estreou no torneio com vitória de 1 a 0 sobre a Bolívia. No segundo confronto diante da Colômbia, a equipe do técnico Ramon Menezes obteve novo triunfo, por 2 a 0.

Gabriel Pirani anotou o gol da virada brasileira em Caracas. Foto: Federico Parra / AFP

Com um jogo a mais, o Equador chegou para o duelo na condição de líder isolado da chave. Com duas vitórias e um empate, os equatorianos bateram os colombianos na primeira rodada por 3 a 0, ficaram no empate sem gols diante da Venezuela, e derrotaram os bolivianos por 2 a 0. A seleção brasileira volta a campo pela competição nesta quinta-feira, contra a Venezuela.

Brasil faz jogo fraco no primeiro tempo

O jogo começou com as duas equipes adotando uma postura cautelosa. O Brasil apostou na posse de bola para tentar controlar o ritmo da partida, mas encontrou dificuldades na sua produção ofensiva. A primeira chance foi do Equador, que assustou em um bom arremate do lateral-esquerdo Layan Loor, que raspou o travessão de Mycael, aos dez minutos. Mas a participação ofensiva dos equatorianos praticamente não existiu na primeira etapa.

O Brasil só incomodou, de fato, aos 19 minutos. Alexsander levou vantagem sobre o marcador pelo lado esquerdo e cruzou. Endrick fez o cabeceio na pequena área e a bola passou perto da trave do goleiro Villa. Logo depois, um lance confuso na área do Equador quase proporcionou o primeiro gol brasileiro. A bola ficou viva e ninguém conseguiu finalizar para o gol. Khellven ficou com a sobra e bateu de esquerda, obrigando Villa a difícil defesa.

Ligeiramente melhor no duelo, a equipe de Ramon deixou a desejar no momento de agredir o adversário. Isolado na frente, Endrick não teve a aproximação dos meias para buscar as tabelas e passou a tentar resolver tudo na individualidade. John Kennedy, seu companheiro de ataque, não conseguiu levar vantagem nas arrancadas, esteve pouco inspirado nas jogadas individuais e foi anulado pela marcação equatoriana.

Segundo tempo de susto e virada

Na volta do intervalo, com Gabriel Pec na vaga de Maurício, o Brasil foi mais efetivo e incomodou mais a defesa do Equador com a marcação já na saída de bola. Melhor em campo, a seleção criou duas boas chances com John Kennedy e Andrey Santos.

No entanto, ao dar espaços na sua defesa, a equipe brasileira acabou castigada aos 13 minutos. O volante Patrick Mercado recebeu a bola na entrada da área e arriscou a finalização. A bola desviou em Arthur Chaves, enganou o goleiro Mycael e morreu no fundo das redes.

A resposta, porém, veio rapidamente. A desvantagem não desestabilizou o Brasil e, em uma bela assistência de Endrick, o placar ficou empatado. O camisa 9 recebeu dentro da área, passou pelo marcador, e cruzou rasteiro. Marlon Gomes acompanhou a jogada e só rolou para o gol vazio: 1 a 1 aos 19 minutos.

Após o empate, Ramon Menezes tirou Endrick, principal referência no ataque da seleção pré-olímpica, para a entrada de Marquinhos. O Brasil seguiu superior e, com um ritmo envolvente, obteve a virada aos 29 minutos. Após boa trama ofensiva pela direita, o lateral-direito Khellven deu uma boa assistência para Gabriel Pirani dentro da área. Ele arriscou o chute na primeira tentativa, mas foi travado. A sobra ficou próxima ao seu pé esquerdo e, com um leve toque, o camisa 7 mandou no canto e decretou a virada: 2 a 1 aos 29 minutos.

O Equador, depois de tomar a virada, foi para cima em busca do empate, mas parou no bom esquema defensivo armado por Ramon e teve de se contentar com a sua primeira derrota na competição.

BRASIL 2 x 1 EQUADOR

  • BRASIL - Mycael; Khellen, Arthur Chaves, Lucas Frasson e Rikelme (Gabriel Pirani); Andrey Santos, Alexsander, Marlon Gomes e Maurício (Gabriel Pec); John Kennedy e Endrick (Marquinhos). Técnico: Ramon Menezes.
  • EQUADOR - Villa; Carlos Sánchez, Christian Garcia, Oscar Quiñónez e Layan Loor; Plúas (Ayovi), Patrick Mercado (Ochoa) e Vite; John Mercado, Obando e Medina (Perlaza). Técnico: Miguel Bravo.
  • GOLS - Patrick Mercado, aos 13, Marlon Gomes, aos 19, e Gabriel Pirani, aos 29 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Arthur Chaves (Brasil) e Christian García (Equador).
  • ÁRBITRO - Gustavo Tejera (URU).
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