Brasil faz melhor apresentação na Copa, atropela Coreia do Sul e vai às quartas


Goleada por 4 a 1 com baile do quinteto ofensivo dá confiança à equipe para o duelo com a Croácia

Por Ricardo Magatti
Atualização:

O futebol burocrático apresentado na primeira fase da Copa do Mundo do Catar pela seleção brasileira deu lugar a um jogo leve, plástico, irresponsável e eficiente. Nesta segunda-feira, no Estádio 974, O Brasil, reforçado por seu craque, Neymar, fez diante da Coreia do Sul sua melhor apresentação no Mundial e atropelou o rival asiático por 4 a 1.

O “baile”, definido com quatro gols no primeiro tempo, garantiu a seleção brasileira nas quartas de final, fase em que vai enfrentar a atual vice-campeã Croácia, que deixou o Japão pelo caminho. O confronto será sexta-feira, às 12h (de Brasília), no Education City Stadium.

continua após a publicidade

Se o ataque pouco funcionou nos três primeiros jogos, com apenas três gols, nesta segunda-feira, sobraram bolas na rede graças à inspiração do quinteto ofensivo, que viveu uma noite de brilho e comandou a goleada, construída com gols de Vini Jr, Neymar, recuperado de lesão, Richarlison e Lucas Paquetá. Todos os gols foram comemorados com dancinhas. Até mesmo Tite participou de uma delas, a dança do “Pombo”, sem, é claro, o mesmo gingado dos atletas.

Jogadores da seleção brasileira comemoram goleada em Doha.  Foto: Noushad Thekkayil/ EFE

O time enterrou os problemas da fase inicial com uma atuação irretocável. Neymar, Raphinha, Richarlison e, especialmente, Vini Jr lideraram o passeio em Doha. Encontraram com tranquilidade os espaços na frágil defesa adversária e se entenderam bem desde o início.

continua após a publicidade

Foram quatro gols num intervalo de 29 minutos na etapa inicial. O primeiro saiu aos sete dos pés de Vini Jr em conclusão precisa após linda jogada de Raphinha pela direita. Neymar ampliou aos 13 em cobrança de pênalti com a categoria que lhe é peculiar e ficou a um gol de igualar Pelé (nas contas da Fifa) como o maior artilheiro da história da seleção brasileira.

A falta dentro da área foi sofrida por Richarlison, que anotou o terceiro aos 29, o mais bonito da partida, após trama que envolveu os zagueiros Marquinhos e Thiago Silva. O capitão deu a assistência para o camisa 9 bater no canto e comemorar com sua tradicional dança, a do Pombo. Até mesmo Tite foi incluído no baile.

continua após a publicidade

O quarto gol, aos 44, também foi fruto de uma trama envolvente com passe por elevação de Vini Jr e conclusão de primeira e de direita do canhoto Lucas Paquetá. A Coreia até incomodou, mas Alisson, que não havia feito uma defesa sequer no torneio, trabalhou com segurança ao defender a conclusão de Hee-Chan.

Raphinha foi o único do quinto ofensivo que não balançou as redes no primeiro tempo. Por isso, no segundo, o time trabalhou para que ele marcasse. O atacante do Barcelona tentou de falta, de direita e de canhota, mas, atrapalhado pela ansiedade e pelo goleiro, não fez o dele.

Tite, satisfeito com o que viu, aproveitou a segunda metade da etapa final para descansar alguns atletas e dar rodagem a outros. Até mesmo o terceiro goleiro Weverton, do Palmeiras, sentiu o gosto de disputar um jogo de Mundial ao entrar no final no lugar de Alisson. Apenas ele não havia entrado em campo. Com isso, todos os 26 atletas, tiveram a oportunidade de atuar nesta Copa.

continua após a publicidade

Rodrygo substituiu Neymar. O camisa 10 jogou 35 minutos e não aparentou sentir o tornozelo direito. Não teve um desempenho brilhante, mas deu sua contribuição na goleada.

A Coreia apertou e parou duas vezes em ao menos duas grandes intervenções de Alisson, um dos protagonistas do jogo. Até que, no fim, os sul-coreanos foram premiados pela insistência com um bonito gol, marcado por Seung-Ho em finalização potente de fora da área. Nada que estragasse a festa brasileira.

FICHA TÉCNICA

continua após a publicidade

BRASIL 4 X 1 COREIA DO SUL

BRASIL: Alisson (Weverton); Éder Militão (Daniel Alves), Marquinhos, Thiago Silva e Danilo (Bremer); Casemiro, Lucas Paquetá e Neymar (Rodrygo); Raphinha, Richarlison e Vini Jr (Gabriel Martinelli). Técnico: Tite

COREIA DO SUL: Seung-Gyu; Moon Hwan, Minjae, Young-Gwon e Jin-Su (Chul); Woo-Young (Jun-Ho), In-Beom (Seung-Ho), Lee Jae-Sung (Kang-In) e Hee-Chan; Son e Gue-Sung (Ui-Jo). Técnico: Paulo Bento.

continua após a publicidade

GOLS: Vini Jr, aos 7, Neymar, aos 13, Richarlison aos 29, e Lucas Paquetá, aos 36 minutos do primeiro tempo. Seung-Ho, aos 31 do segundo tempo.

ÁRBITRO: Clément Turpin (FRA).

CARTÃO AMARELO: Woo-Young.

PÚBLICO: 43.847 torcedores.

LOCAL: Estádio 974, em Doha, no Catar.

O futebol burocrático apresentado na primeira fase da Copa do Mundo do Catar pela seleção brasileira deu lugar a um jogo leve, plástico, irresponsável e eficiente. Nesta segunda-feira, no Estádio 974, O Brasil, reforçado por seu craque, Neymar, fez diante da Coreia do Sul sua melhor apresentação no Mundial e atropelou o rival asiático por 4 a 1.

O “baile”, definido com quatro gols no primeiro tempo, garantiu a seleção brasileira nas quartas de final, fase em que vai enfrentar a atual vice-campeã Croácia, que deixou o Japão pelo caminho. O confronto será sexta-feira, às 12h (de Brasília), no Education City Stadium.

Se o ataque pouco funcionou nos três primeiros jogos, com apenas três gols, nesta segunda-feira, sobraram bolas na rede graças à inspiração do quinteto ofensivo, que viveu uma noite de brilho e comandou a goleada, construída com gols de Vini Jr, Neymar, recuperado de lesão, Richarlison e Lucas Paquetá. Todos os gols foram comemorados com dancinhas. Até mesmo Tite participou de uma delas, a dança do “Pombo”, sem, é claro, o mesmo gingado dos atletas.

Jogadores da seleção brasileira comemoram goleada em Doha.  Foto: Noushad Thekkayil/ EFE

O time enterrou os problemas da fase inicial com uma atuação irretocável. Neymar, Raphinha, Richarlison e, especialmente, Vini Jr lideraram o passeio em Doha. Encontraram com tranquilidade os espaços na frágil defesa adversária e se entenderam bem desde o início.

Foram quatro gols num intervalo de 29 minutos na etapa inicial. O primeiro saiu aos sete dos pés de Vini Jr em conclusão precisa após linda jogada de Raphinha pela direita. Neymar ampliou aos 13 em cobrança de pênalti com a categoria que lhe é peculiar e ficou a um gol de igualar Pelé (nas contas da Fifa) como o maior artilheiro da história da seleção brasileira.

A falta dentro da área foi sofrida por Richarlison, que anotou o terceiro aos 29, o mais bonito da partida, após trama que envolveu os zagueiros Marquinhos e Thiago Silva. O capitão deu a assistência para o camisa 9 bater no canto e comemorar com sua tradicional dança, a do Pombo. Até mesmo Tite foi incluído no baile.

O quarto gol, aos 44, também foi fruto de uma trama envolvente com passe por elevação de Vini Jr e conclusão de primeira e de direita do canhoto Lucas Paquetá. A Coreia até incomodou, mas Alisson, que não havia feito uma defesa sequer no torneio, trabalhou com segurança ao defender a conclusão de Hee-Chan.

Raphinha foi o único do quinto ofensivo que não balançou as redes no primeiro tempo. Por isso, no segundo, o time trabalhou para que ele marcasse. O atacante do Barcelona tentou de falta, de direita e de canhota, mas, atrapalhado pela ansiedade e pelo goleiro, não fez o dele.

Tite, satisfeito com o que viu, aproveitou a segunda metade da etapa final para descansar alguns atletas e dar rodagem a outros. Até mesmo o terceiro goleiro Weverton, do Palmeiras, sentiu o gosto de disputar um jogo de Mundial ao entrar no final no lugar de Alisson. Apenas ele não havia entrado em campo. Com isso, todos os 26 atletas, tiveram a oportunidade de atuar nesta Copa.

Rodrygo substituiu Neymar. O camisa 10 jogou 35 minutos e não aparentou sentir o tornozelo direito. Não teve um desempenho brilhante, mas deu sua contribuição na goleada.

A Coreia apertou e parou duas vezes em ao menos duas grandes intervenções de Alisson, um dos protagonistas do jogo. Até que, no fim, os sul-coreanos foram premiados pela insistência com um bonito gol, marcado por Seung-Ho em finalização potente de fora da área. Nada que estragasse a festa brasileira.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 4 X 1 COREIA DO SUL

BRASIL: Alisson (Weverton); Éder Militão (Daniel Alves), Marquinhos, Thiago Silva e Danilo (Bremer); Casemiro, Lucas Paquetá e Neymar (Rodrygo); Raphinha, Richarlison e Vini Jr (Gabriel Martinelli). Técnico: Tite

COREIA DO SUL: Seung-Gyu; Moon Hwan, Minjae, Young-Gwon e Jin-Su (Chul); Woo-Young (Jun-Ho), In-Beom (Seung-Ho), Lee Jae-Sung (Kang-In) e Hee-Chan; Son e Gue-Sung (Ui-Jo). Técnico: Paulo Bento.

GOLS: Vini Jr, aos 7, Neymar, aos 13, Richarlison aos 29, e Lucas Paquetá, aos 36 minutos do primeiro tempo. Seung-Ho, aos 31 do segundo tempo.

ÁRBITRO: Clément Turpin (FRA).

CARTÃO AMARELO: Woo-Young.

PÚBLICO: 43.847 torcedores.

LOCAL: Estádio 974, em Doha, no Catar.

O futebol burocrático apresentado na primeira fase da Copa do Mundo do Catar pela seleção brasileira deu lugar a um jogo leve, plástico, irresponsável e eficiente. Nesta segunda-feira, no Estádio 974, O Brasil, reforçado por seu craque, Neymar, fez diante da Coreia do Sul sua melhor apresentação no Mundial e atropelou o rival asiático por 4 a 1.

O “baile”, definido com quatro gols no primeiro tempo, garantiu a seleção brasileira nas quartas de final, fase em que vai enfrentar a atual vice-campeã Croácia, que deixou o Japão pelo caminho. O confronto será sexta-feira, às 12h (de Brasília), no Education City Stadium.

Se o ataque pouco funcionou nos três primeiros jogos, com apenas três gols, nesta segunda-feira, sobraram bolas na rede graças à inspiração do quinteto ofensivo, que viveu uma noite de brilho e comandou a goleada, construída com gols de Vini Jr, Neymar, recuperado de lesão, Richarlison e Lucas Paquetá. Todos os gols foram comemorados com dancinhas. Até mesmo Tite participou de uma delas, a dança do “Pombo”, sem, é claro, o mesmo gingado dos atletas.

Jogadores da seleção brasileira comemoram goleada em Doha.  Foto: Noushad Thekkayil/ EFE

O time enterrou os problemas da fase inicial com uma atuação irretocável. Neymar, Raphinha, Richarlison e, especialmente, Vini Jr lideraram o passeio em Doha. Encontraram com tranquilidade os espaços na frágil defesa adversária e se entenderam bem desde o início.

Foram quatro gols num intervalo de 29 minutos na etapa inicial. O primeiro saiu aos sete dos pés de Vini Jr em conclusão precisa após linda jogada de Raphinha pela direita. Neymar ampliou aos 13 em cobrança de pênalti com a categoria que lhe é peculiar e ficou a um gol de igualar Pelé (nas contas da Fifa) como o maior artilheiro da história da seleção brasileira.

A falta dentro da área foi sofrida por Richarlison, que anotou o terceiro aos 29, o mais bonito da partida, após trama que envolveu os zagueiros Marquinhos e Thiago Silva. O capitão deu a assistência para o camisa 9 bater no canto e comemorar com sua tradicional dança, a do Pombo. Até mesmo Tite foi incluído no baile.

O quarto gol, aos 44, também foi fruto de uma trama envolvente com passe por elevação de Vini Jr e conclusão de primeira e de direita do canhoto Lucas Paquetá. A Coreia até incomodou, mas Alisson, que não havia feito uma defesa sequer no torneio, trabalhou com segurança ao defender a conclusão de Hee-Chan.

Raphinha foi o único do quinto ofensivo que não balançou as redes no primeiro tempo. Por isso, no segundo, o time trabalhou para que ele marcasse. O atacante do Barcelona tentou de falta, de direita e de canhota, mas, atrapalhado pela ansiedade e pelo goleiro, não fez o dele.

Tite, satisfeito com o que viu, aproveitou a segunda metade da etapa final para descansar alguns atletas e dar rodagem a outros. Até mesmo o terceiro goleiro Weverton, do Palmeiras, sentiu o gosto de disputar um jogo de Mundial ao entrar no final no lugar de Alisson. Apenas ele não havia entrado em campo. Com isso, todos os 26 atletas, tiveram a oportunidade de atuar nesta Copa.

Rodrygo substituiu Neymar. O camisa 10 jogou 35 minutos e não aparentou sentir o tornozelo direito. Não teve um desempenho brilhante, mas deu sua contribuição na goleada.

A Coreia apertou e parou duas vezes em ao menos duas grandes intervenções de Alisson, um dos protagonistas do jogo. Até que, no fim, os sul-coreanos foram premiados pela insistência com um bonito gol, marcado por Seung-Ho em finalização potente de fora da área. Nada que estragasse a festa brasileira.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 4 X 1 COREIA DO SUL

BRASIL: Alisson (Weverton); Éder Militão (Daniel Alves), Marquinhos, Thiago Silva e Danilo (Bremer); Casemiro, Lucas Paquetá e Neymar (Rodrygo); Raphinha, Richarlison e Vini Jr (Gabriel Martinelli). Técnico: Tite

COREIA DO SUL: Seung-Gyu; Moon Hwan, Minjae, Young-Gwon e Jin-Su (Chul); Woo-Young (Jun-Ho), In-Beom (Seung-Ho), Lee Jae-Sung (Kang-In) e Hee-Chan; Son e Gue-Sung (Ui-Jo). Técnico: Paulo Bento.

GOLS: Vini Jr, aos 7, Neymar, aos 13, Richarlison aos 29, e Lucas Paquetá, aos 36 minutos do primeiro tempo. Seung-Ho, aos 31 do segundo tempo.

ÁRBITRO: Clément Turpin (FRA).

CARTÃO AMARELO: Woo-Young.

PÚBLICO: 43.847 torcedores.

LOCAL: Estádio 974, em Doha, no Catar.

O futebol burocrático apresentado na primeira fase da Copa do Mundo do Catar pela seleção brasileira deu lugar a um jogo leve, plástico, irresponsável e eficiente. Nesta segunda-feira, no Estádio 974, O Brasil, reforçado por seu craque, Neymar, fez diante da Coreia do Sul sua melhor apresentação no Mundial e atropelou o rival asiático por 4 a 1.

O “baile”, definido com quatro gols no primeiro tempo, garantiu a seleção brasileira nas quartas de final, fase em que vai enfrentar a atual vice-campeã Croácia, que deixou o Japão pelo caminho. O confronto será sexta-feira, às 12h (de Brasília), no Education City Stadium.

Se o ataque pouco funcionou nos três primeiros jogos, com apenas três gols, nesta segunda-feira, sobraram bolas na rede graças à inspiração do quinteto ofensivo, que viveu uma noite de brilho e comandou a goleada, construída com gols de Vini Jr, Neymar, recuperado de lesão, Richarlison e Lucas Paquetá. Todos os gols foram comemorados com dancinhas. Até mesmo Tite participou de uma delas, a dança do “Pombo”, sem, é claro, o mesmo gingado dos atletas.

Jogadores da seleção brasileira comemoram goleada em Doha.  Foto: Noushad Thekkayil/ EFE

O time enterrou os problemas da fase inicial com uma atuação irretocável. Neymar, Raphinha, Richarlison e, especialmente, Vini Jr lideraram o passeio em Doha. Encontraram com tranquilidade os espaços na frágil defesa adversária e se entenderam bem desde o início.

Foram quatro gols num intervalo de 29 minutos na etapa inicial. O primeiro saiu aos sete dos pés de Vini Jr em conclusão precisa após linda jogada de Raphinha pela direita. Neymar ampliou aos 13 em cobrança de pênalti com a categoria que lhe é peculiar e ficou a um gol de igualar Pelé (nas contas da Fifa) como o maior artilheiro da história da seleção brasileira.

A falta dentro da área foi sofrida por Richarlison, que anotou o terceiro aos 29, o mais bonito da partida, após trama que envolveu os zagueiros Marquinhos e Thiago Silva. O capitão deu a assistência para o camisa 9 bater no canto e comemorar com sua tradicional dança, a do Pombo. Até mesmo Tite foi incluído no baile.

O quarto gol, aos 44, também foi fruto de uma trama envolvente com passe por elevação de Vini Jr e conclusão de primeira e de direita do canhoto Lucas Paquetá. A Coreia até incomodou, mas Alisson, que não havia feito uma defesa sequer no torneio, trabalhou com segurança ao defender a conclusão de Hee-Chan.

Raphinha foi o único do quinto ofensivo que não balançou as redes no primeiro tempo. Por isso, no segundo, o time trabalhou para que ele marcasse. O atacante do Barcelona tentou de falta, de direita e de canhota, mas, atrapalhado pela ansiedade e pelo goleiro, não fez o dele.

Tite, satisfeito com o que viu, aproveitou a segunda metade da etapa final para descansar alguns atletas e dar rodagem a outros. Até mesmo o terceiro goleiro Weverton, do Palmeiras, sentiu o gosto de disputar um jogo de Mundial ao entrar no final no lugar de Alisson. Apenas ele não havia entrado em campo. Com isso, todos os 26 atletas, tiveram a oportunidade de atuar nesta Copa.

Rodrygo substituiu Neymar. O camisa 10 jogou 35 minutos e não aparentou sentir o tornozelo direito. Não teve um desempenho brilhante, mas deu sua contribuição na goleada.

A Coreia apertou e parou duas vezes em ao menos duas grandes intervenções de Alisson, um dos protagonistas do jogo. Até que, no fim, os sul-coreanos foram premiados pela insistência com um bonito gol, marcado por Seung-Ho em finalização potente de fora da área. Nada que estragasse a festa brasileira.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 4 X 1 COREIA DO SUL

BRASIL: Alisson (Weverton); Éder Militão (Daniel Alves), Marquinhos, Thiago Silva e Danilo (Bremer); Casemiro, Lucas Paquetá e Neymar (Rodrygo); Raphinha, Richarlison e Vini Jr (Gabriel Martinelli). Técnico: Tite

COREIA DO SUL: Seung-Gyu; Moon Hwan, Minjae, Young-Gwon e Jin-Su (Chul); Woo-Young (Jun-Ho), In-Beom (Seung-Ho), Lee Jae-Sung (Kang-In) e Hee-Chan; Son e Gue-Sung (Ui-Jo). Técnico: Paulo Bento.

GOLS: Vini Jr, aos 7, Neymar, aos 13, Richarlison aos 29, e Lucas Paquetá, aos 36 minutos do primeiro tempo. Seung-Ho, aos 31 do segundo tempo.

ÁRBITRO: Clément Turpin (FRA).

CARTÃO AMARELO: Woo-Young.

PÚBLICO: 43.847 torcedores.

LOCAL: Estádio 974, em Doha, no Catar.

O futebol burocrático apresentado na primeira fase da Copa do Mundo do Catar pela seleção brasileira deu lugar a um jogo leve, plástico, irresponsável e eficiente. Nesta segunda-feira, no Estádio 974, O Brasil, reforçado por seu craque, Neymar, fez diante da Coreia do Sul sua melhor apresentação no Mundial e atropelou o rival asiático por 4 a 1.

O “baile”, definido com quatro gols no primeiro tempo, garantiu a seleção brasileira nas quartas de final, fase em que vai enfrentar a atual vice-campeã Croácia, que deixou o Japão pelo caminho. O confronto será sexta-feira, às 12h (de Brasília), no Education City Stadium.

Se o ataque pouco funcionou nos três primeiros jogos, com apenas três gols, nesta segunda-feira, sobraram bolas na rede graças à inspiração do quinteto ofensivo, que viveu uma noite de brilho e comandou a goleada, construída com gols de Vini Jr, Neymar, recuperado de lesão, Richarlison e Lucas Paquetá. Todos os gols foram comemorados com dancinhas. Até mesmo Tite participou de uma delas, a dança do “Pombo”, sem, é claro, o mesmo gingado dos atletas.

Jogadores da seleção brasileira comemoram goleada em Doha.  Foto: Noushad Thekkayil/ EFE

O time enterrou os problemas da fase inicial com uma atuação irretocável. Neymar, Raphinha, Richarlison e, especialmente, Vini Jr lideraram o passeio em Doha. Encontraram com tranquilidade os espaços na frágil defesa adversária e se entenderam bem desde o início.

Foram quatro gols num intervalo de 29 minutos na etapa inicial. O primeiro saiu aos sete dos pés de Vini Jr em conclusão precisa após linda jogada de Raphinha pela direita. Neymar ampliou aos 13 em cobrança de pênalti com a categoria que lhe é peculiar e ficou a um gol de igualar Pelé (nas contas da Fifa) como o maior artilheiro da história da seleção brasileira.

A falta dentro da área foi sofrida por Richarlison, que anotou o terceiro aos 29, o mais bonito da partida, após trama que envolveu os zagueiros Marquinhos e Thiago Silva. O capitão deu a assistência para o camisa 9 bater no canto e comemorar com sua tradicional dança, a do Pombo. Até mesmo Tite foi incluído no baile.

O quarto gol, aos 44, também foi fruto de uma trama envolvente com passe por elevação de Vini Jr e conclusão de primeira e de direita do canhoto Lucas Paquetá. A Coreia até incomodou, mas Alisson, que não havia feito uma defesa sequer no torneio, trabalhou com segurança ao defender a conclusão de Hee-Chan.

Raphinha foi o único do quinto ofensivo que não balançou as redes no primeiro tempo. Por isso, no segundo, o time trabalhou para que ele marcasse. O atacante do Barcelona tentou de falta, de direita e de canhota, mas, atrapalhado pela ansiedade e pelo goleiro, não fez o dele.

Tite, satisfeito com o que viu, aproveitou a segunda metade da etapa final para descansar alguns atletas e dar rodagem a outros. Até mesmo o terceiro goleiro Weverton, do Palmeiras, sentiu o gosto de disputar um jogo de Mundial ao entrar no final no lugar de Alisson. Apenas ele não havia entrado em campo. Com isso, todos os 26 atletas, tiveram a oportunidade de atuar nesta Copa.

Rodrygo substituiu Neymar. O camisa 10 jogou 35 minutos e não aparentou sentir o tornozelo direito. Não teve um desempenho brilhante, mas deu sua contribuição na goleada.

A Coreia apertou e parou duas vezes em ao menos duas grandes intervenções de Alisson, um dos protagonistas do jogo. Até que, no fim, os sul-coreanos foram premiados pela insistência com um bonito gol, marcado por Seung-Ho em finalização potente de fora da área. Nada que estragasse a festa brasileira.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 4 X 1 COREIA DO SUL

BRASIL: Alisson (Weverton); Éder Militão (Daniel Alves), Marquinhos, Thiago Silva e Danilo (Bremer); Casemiro, Lucas Paquetá e Neymar (Rodrygo); Raphinha, Richarlison e Vini Jr (Gabriel Martinelli). Técnico: Tite

COREIA DO SUL: Seung-Gyu; Moon Hwan, Minjae, Young-Gwon e Jin-Su (Chul); Woo-Young (Jun-Ho), In-Beom (Seung-Ho), Lee Jae-Sung (Kang-In) e Hee-Chan; Son e Gue-Sung (Ui-Jo). Técnico: Paulo Bento.

GOLS: Vini Jr, aos 7, Neymar, aos 13, Richarlison aos 29, e Lucas Paquetá, aos 36 minutos do primeiro tempo. Seung-Ho, aos 31 do segundo tempo.

ÁRBITRO: Clément Turpin (FRA).

CARTÃO AMARELO: Woo-Young.

PÚBLICO: 43.847 torcedores.

LOCAL: Estádio 974, em Doha, no Catar.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.