Brasil supera desconfiança para triunfar na Copa de 2002, a primeira na Ásia


Preocupações com as formas físicas e técnicas de Ronaldo e Rivaldo ficaram para trás no torneio sediado na Coreia do Sul e no Japão

Por Almir Leite

A Copa do Mundo de 2002 foi a primeira realizada em território asiático, dentro da filosofia expansionista da Fifa, e também a primeira com duas sedes, Japão e Coreia do Sul. Campeã da edição anterior, a França era apontada como favorita. Alemanha, Itália e Argentina se escoravam na tradição. Já o Brasil estava sob desconfiança. Sofrera para se classificar nas Eliminatórias, não jogava futebol convicente e dois de seus principais jogadores, Ronaldo e Rivaldo, vindo de graves contusões, estavam longe da melhor forma.

Confira a página especial sobre a Copa do Mundo de 2018

INFOGRÁFICO - Brasil, a camisa mais pesada do futebol mundial

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ESPECIAL - 15 anos do Penta, nossa última conquista

Aí, começaram as decepções. França e Argentina não passaram da primeira fase. A Itália ficou nas oitavas de final. E a Espanha parou nas quartas. Pelo menos essas duas seleções podem reclamar da arbitragem, pois foram eliminadas pela Coreia do Sul de maneira bastante controversa.

Cafu levanta a taça da Copa do Mundo de 2002. Foto: Vidal Cavalcante/Estadão
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Enquanto isso, Alemanha e Brasil seguiram em frente. A seleção brasileira, com esquema conservador em que um volante, Edmilson, muitas vezes atuava como um terceiro zagueiro, montado por Luiz Felipe Scolari, passou sufoco em alguns jogos. Sofreu para ganhar da Turquia e nas oitavas teve a passagem pela Bélgica facilidade por erros de arbitragem.

Mas a partir das quartas, o time embalou de vez. Passou pela Inglaterra com grande atuação. Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo cresceram. A defesa ficou mais segura, apesar da falha grosseira de Lúcio contra os ingleses. Marcos, o goleiro, transmitia segurança. A semifinal, de novo contra a Turquia, foi dura. Mas Ronaldo decidiu com um gol de bico, com a simplicidade dos craques.

Veio a decisão contra a Alemanha do quase intransponível Kahn, de Klose e de Ballack (que não jogou). Houve quem considerasse os rivais favoritos. Mas com a atuação irretocável de todo o time, a genialidade de Rivaldo e o poder decisivo de Ronaldo, o Brasil conquistou o pentacampeonato.

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FICHA DA FINAL

ALEMANHA 0 X 2 BRASIL

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ALEMANHA: Kahn; Linke, Metzelder e Ramelow; Jeremies (Asamoah), Hammann; Frings, Schneider e Bode (Ziegle); Neuville e Klose (Bierhoff). Técnico: Rudi Völler.

BRASIL: Marcos; Cafu, Lúcio, Roque Junior e Roberto Carlos; Edmilson, Gilberto Silva, Kleberson e Rivaldo; Ronaldinho Gaúcho (Juninho Paulista) e Ronaldo (Denílson). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

GOLS: Ronaldo, aos 22 e aos 34 minutos do segundo tempo.

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ÁRBITRO: Pierluigi Colina (ITA)

AMARELOS: Klose e Roque Junior.

PÚBLICO: 69.029 torcedores.

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LOCAL: Estádio Internacional, em Yokohama.

A Copa do Mundo de 2002 foi a primeira realizada em território asiático, dentro da filosofia expansionista da Fifa, e também a primeira com duas sedes, Japão e Coreia do Sul. Campeã da edição anterior, a França era apontada como favorita. Alemanha, Itália e Argentina se escoravam na tradição. Já o Brasil estava sob desconfiança. Sofrera para se classificar nas Eliminatórias, não jogava futebol convicente e dois de seus principais jogadores, Ronaldo e Rivaldo, vindo de graves contusões, estavam longe da melhor forma.

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Aí, começaram as decepções. França e Argentina não passaram da primeira fase. A Itália ficou nas oitavas de final. E a Espanha parou nas quartas. Pelo menos essas duas seleções podem reclamar da arbitragem, pois foram eliminadas pela Coreia do Sul de maneira bastante controversa.

Cafu levanta a taça da Copa do Mundo de 2002. Foto: Vidal Cavalcante/Estadão

Enquanto isso, Alemanha e Brasil seguiram em frente. A seleção brasileira, com esquema conservador em que um volante, Edmilson, muitas vezes atuava como um terceiro zagueiro, montado por Luiz Felipe Scolari, passou sufoco em alguns jogos. Sofreu para ganhar da Turquia e nas oitavas teve a passagem pela Bélgica facilidade por erros de arbitragem.

Mas a partir das quartas, o time embalou de vez. Passou pela Inglaterra com grande atuação. Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo cresceram. A defesa ficou mais segura, apesar da falha grosseira de Lúcio contra os ingleses. Marcos, o goleiro, transmitia segurança. A semifinal, de novo contra a Turquia, foi dura. Mas Ronaldo decidiu com um gol de bico, com a simplicidade dos craques.

Veio a decisão contra a Alemanha do quase intransponível Kahn, de Klose e de Ballack (que não jogou). Houve quem considerasse os rivais favoritos. Mas com a atuação irretocável de todo o time, a genialidade de Rivaldo e o poder decisivo de Ronaldo, o Brasil conquistou o pentacampeonato.

FICHA DA FINAL

ALEMANHA 0 X 2 BRASIL

ALEMANHA: Kahn; Linke, Metzelder e Ramelow; Jeremies (Asamoah), Hammann; Frings, Schneider e Bode (Ziegle); Neuville e Klose (Bierhoff). Técnico: Rudi Völler.

BRASIL: Marcos; Cafu, Lúcio, Roque Junior e Roberto Carlos; Edmilson, Gilberto Silva, Kleberson e Rivaldo; Ronaldinho Gaúcho (Juninho Paulista) e Ronaldo (Denílson). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

GOLS: Ronaldo, aos 22 e aos 34 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO: Pierluigi Colina (ITA)

AMARELOS: Klose e Roque Junior.

PÚBLICO: 69.029 torcedores.

LOCAL: Estádio Internacional, em Yokohama.

A Copa do Mundo de 2002 foi a primeira realizada em território asiático, dentro da filosofia expansionista da Fifa, e também a primeira com duas sedes, Japão e Coreia do Sul. Campeã da edição anterior, a França era apontada como favorita. Alemanha, Itália e Argentina se escoravam na tradição. Já o Brasil estava sob desconfiança. Sofrera para se classificar nas Eliminatórias, não jogava futebol convicente e dois de seus principais jogadores, Ronaldo e Rivaldo, vindo de graves contusões, estavam longe da melhor forma.

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Aí, começaram as decepções. França e Argentina não passaram da primeira fase. A Itália ficou nas oitavas de final. E a Espanha parou nas quartas. Pelo menos essas duas seleções podem reclamar da arbitragem, pois foram eliminadas pela Coreia do Sul de maneira bastante controversa.

Cafu levanta a taça da Copa do Mundo de 2002. Foto: Vidal Cavalcante/Estadão

Enquanto isso, Alemanha e Brasil seguiram em frente. A seleção brasileira, com esquema conservador em que um volante, Edmilson, muitas vezes atuava como um terceiro zagueiro, montado por Luiz Felipe Scolari, passou sufoco em alguns jogos. Sofreu para ganhar da Turquia e nas oitavas teve a passagem pela Bélgica facilidade por erros de arbitragem.

Mas a partir das quartas, o time embalou de vez. Passou pela Inglaterra com grande atuação. Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo cresceram. A defesa ficou mais segura, apesar da falha grosseira de Lúcio contra os ingleses. Marcos, o goleiro, transmitia segurança. A semifinal, de novo contra a Turquia, foi dura. Mas Ronaldo decidiu com um gol de bico, com a simplicidade dos craques.

Veio a decisão contra a Alemanha do quase intransponível Kahn, de Klose e de Ballack (que não jogou). Houve quem considerasse os rivais favoritos. Mas com a atuação irretocável de todo o time, a genialidade de Rivaldo e o poder decisivo de Ronaldo, o Brasil conquistou o pentacampeonato.

FICHA DA FINAL

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ALEMANHA: Kahn; Linke, Metzelder e Ramelow; Jeremies (Asamoah), Hammann; Frings, Schneider e Bode (Ziegle); Neuville e Klose (Bierhoff). Técnico: Rudi Völler.

BRASIL: Marcos; Cafu, Lúcio, Roque Junior e Roberto Carlos; Edmilson, Gilberto Silva, Kleberson e Rivaldo; Ronaldinho Gaúcho (Juninho Paulista) e Ronaldo (Denílson). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

GOLS: Ronaldo, aos 22 e aos 34 minutos do segundo tempo.

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AMARELOS: Klose e Roque Junior.

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LOCAL: Estádio Internacional, em Yokohama.

A Copa do Mundo de 2002 foi a primeira realizada em território asiático, dentro da filosofia expansionista da Fifa, e também a primeira com duas sedes, Japão e Coreia do Sul. Campeã da edição anterior, a França era apontada como favorita. Alemanha, Itália e Argentina se escoravam na tradição. Já o Brasil estava sob desconfiança. Sofrera para se classificar nas Eliminatórias, não jogava futebol convicente e dois de seus principais jogadores, Ronaldo e Rivaldo, vindo de graves contusões, estavam longe da melhor forma.

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INFOGRÁFICO - Brasil, a camisa mais pesada do futebol mundial

ESPECIAL - 15 anos do Penta, nossa última conquista

Aí, começaram as decepções. França e Argentina não passaram da primeira fase. A Itália ficou nas oitavas de final. E a Espanha parou nas quartas. Pelo menos essas duas seleções podem reclamar da arbitragem, pois foram eliminadas pela Coreia do Sul de maneira bastante controversa.

Cafu levanta a taça da Copa do Mundo de 2002. Foto: Vidal Cavalcante/Estadão

Enquanto isso, Alemanha e Brasil seguiram em frente. A seleção brasileira, com esquema conservador em que um volante, Edmilson, muitas vezes atuava como um terceiro zagueiro, montado por Luiz Felipe Scolari, passou sufoco em alguns jogos. Sofreu para ganhar da Turquia e nas oitavas teve a passagem pela Bélgica facilidade por erros de arbitragem.

Mas a partir das quartas, o time embalou de vez. Passou pela Inglaterra com grande atuação. Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo cresceram. A defesa ficou mais segura, apesar da falha grosseira de Lúcio contra os ingleses. Marcos, o goleiro, transmitia segurança. A semifinal, de novo contra a Turquia, foi dura. Mas Ronaldo decidiu com um gol de bico, com a simplicidade dos craques.

Veio a decisão contra a Alemanha do quase intransponível Kahn, de Klose e de Ballack (que não jogou). Houve quem considerasse os rivais favoritos. Mas com a atuação irretocável de todo o time, a genialidade de Rivaldo e o poder decisivo de Ronaldo, o Brasil conquistou o pentacampeonato.

FICHA DA FINAL

ALEMANHA 0 X 2 BRASIL

ALEMANHA: Kahn; Linke, Metzelder e Ramelow; Jeremies (Asamoah), Hammann; Frings, Schneider e Bode (Ziegle); Neuville e Klose (Bierhoff). Técnico: Rudi Völler.

BRASIL: Marcos; Cafu, Lúcio, Roque Junior e Roberto Carlos; Edmilson, Gilberto Silva, Kleberson e Rivaldo; Ronaldinho Gaúcho (Juninho Paulista) e Ronaldo (Denílson). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

GOLS: Ronaldo, aos 22 e aos 34 minutos do segundo tempo.

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