Brasil supera o ferrolho suíço com golaço de Casemiro e se classifica às oitavas da Copa do Mundo


Volante brilha com bonito gol na segunda etapa e garante a equipe no mata-mata com antecedência

Por Ricardo Magatti
Atualização:

O Brasil garantiu com antecedência a presença nas oitavas de final da Copa do Mundo do Catar ao derrotar a Suíça por 1 a 0 nesta segunda-feira. No Estádio 974, todo formado por contêineres desmontáveis, foi um volante quem resolveu uma partida complicada. Casemiro foi o protagonista do jogo ao acertar um bonito chute de trivela no fim do segundo tempo, quando parecia ser impossível superar o ferrolho suíço.

A ausência do machucado Neymar, que permaneceu na sala de fisioterapia em tratamento de sua torção no tornozelo, dificultou a missão da seleção brasileira. Vini Jr se destacou com dribles e até chegou a balançar as redes, mas seu gol não valeu. Até que Casemiro, um volante firme, mas técnico, apontado como o melhor do mundo na sua posição há alguns anos, garantiu a vitória que deixa o time na liderança do Grupo G e já classificado ao mata-mata do Mundial catariano.

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Assim como contra a Sérvia, o Brasil fechou o primeiro tempo sem gols diante dos suíços. Encontrou dificuldades, como esperado, para suplantar o bloqueio do rival europeu. Sem Neymar e com um esquema mais conservador pela entrada do volante Fred, a seleção teve Lucas Paquetá como articulador principal e foi improdutiva na criação. Trocou passes de um lado pro outro, acionou muito os pontas, mas não conseguiu se infiltrar.

Casemiro marca gol solitário do Brasil diante da Suíça em Doha. Foto: Fabrice Coffrini/ AFP

A melhor - e única - oportunidade clara saiu dos pés de Vinicius Junior. Lançado por Raphinha nas costas da zaga suíça, o atacante não bateu como quis. Ele chutou de primeira sem força e viu Sommer espalmar para o lado sua finalização, uma das quatro da equipe nos 45 minutos iniciais - duas foram em direção ao gol.

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A Suíça teve até mais posse de bola em boa parte do primeiro tempo, mas chegou ao ataque apenas uma vez. Quase não ofereceu perigo à segura defesa brasileira que teve Militão como novidade no lugar do lesionado Danilo. O defensor improviso na lateral fez bem o seu papel.

Em baixa rotação, Lucas Paquetá nem voltou para o segundo tempo. Foi substituído pelo versátil Rodrygo. Depois, Tite lançou mão de Bruno Guimarães no lugar de Fred, este que fez uma apresentação ruim.

O time melhorou, passou a produzir mais ofensivamente e conseguiu ir às redes com Vini Jr. Mas o gol do atacante aos 20 minutos após passe de Casemiro foi anulado rapidamente com o auxílio da tecnologia, que apontou posição irregular de Richarlison no lance.

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A ineficiência dos atacantes levou Tite a mexer mais vezes. Incomodado, colocou Antony no posto de Raphinha e Gabriel Jesus no lugar de Richarlison, que não viveu uma jornada de brilho desta vez. As mudanças não alteraram o cenário do jogo, amarrado e difícil de desenrolar, sobretudo sem um craque para assumir a responsabilidade.

Até que Casemiro provou ser um volante completo e decidiu uma partida dura ao acertar bonito chute no fim da partida. Ele recebeu de Rodrygo no canto esquerdo da grande área e bateu com categoria, de trivela, longe do alcance de Sommer.

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Relaxado, o Brasil encerra a fase de grupos contra Camarões, sexta-feira, às 16h (de Brasília) no Estádio Lusail. Basta um empate para terminar na liderança do Grupo G. Tite deve até preservar alguns de seus titulares.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 1 X 0 SUÍÇA

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BRASIL: Alisson; Eder Militão, Thiago Silva, Marquinhos e Alex Sandro (Alex Telles); Casemiro, Fred (Bruno Guimarães) e Lucas Paquetá (Rodrygo); Raphinha (Antony), Richarlison (Gabriel Jesus) e Vinicius Junior. Técnico: Tite.

SUÍÇA: Sommer; Widmer (Frei), Akanji, Elvedi e Ricardo Rodriguez; Xhaka e Freuler; Rieder (Steffen), Sow (Aebischer) e Vargas (Fernandes); Embolo (Seferovic). Técnico: Murat Yakin.

GOL: Casemiro, aos 38 minutos do segundo tempo.

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ÁRBITRO: Iván Barton (El Salvador).

CARTÕES AMARELOS: Rieder, Fred

PÚBLICO: 43.649 torcedores.

LOCAL: Estádio 974, em Doha.

O Brasil garantiu com antecedência a presença nas oitavas de final da Copa do Mundo do Catar ao derrotar a Suíça por 1 a 0 nesta segunda-feira. No Estádio 974, todo formado por contêineres desmontáveis, foi um volante quem resolveu uma partida complicada. Casemiro foi o protagonista do jogo ao acertar um bonito chute de trivela no fim do segundo tempo, quando parecia ser impossível superar o ferrolho suíço.

A ausência do machucado Neymar, que permaneceu na sala de fisioterapia em tratamento de sua torção no tornozelo, dificultou a missão da seleção brasileira. Vini Jr se destacou com dribles e até chegou a balançar as redes, mas seu gol não valeu. Até que Casemiro, um volante firme, mas técnico, apontado como o melhor do mundo na sua posição há alguns anos, garantiu a vitória que deixa o time na liderança do Grupo G e já classificado ao mata-mata do Mundial catariano.

Assim como contra a Sérvia, o Brasil fechou o primeiro tempo sem gols diante dos suíços. Encontrou dificuldades, como esperado, para suplantar o bloqueio do rival europeu. Sem Neymar e com um esquema mais conservador pela entrada do volante Fred, a seleção teve Lucas Paquetá como articulador principal e foi improdutiva na criação. Trocou passes de um lado pro outro, acionou muito os pontas, mas não conseguiu se infiltrar.

Casemiro marca gol solitário do Brasil diante da Suíça em Doha. Foto: Fabrice Coffrini/ AFP

A melhor - e única - oportunidade clara saiu dos pés de Vinicius Junior. Lançado por Raphinha nas costas da zaga suíça, o atacante não bateu como quis. Ele chutou de primeira sem força e viu Sommer espalmar para o lado sua finalização, uma das quatro da equipe nos 45 minutos iniciais - duas foram em direção ao gol.

A Suíça teve até mais posse de bola em boa parte do primeiro tempo, mas chegou ao ataque apenas uma vez. Quase não ofereceu perigo à segura defesa brasileira que teve Militão como novidade no lugar do lesionado Danilo. O defensor improviso na lateral fez bem o seu papel.

Em baixa rotação, Lucas Paquetá nem voltou para o segundo tempo. Foi substituído pelo versátil Rodrygo. Depois, Tite lançou mão de Bruno Guimarães no lugar de Fred, este que fez uma apresentação ruim.

O time melhorou, passou a produzir mais ofensivamente e conseguiu ir às redes com Vini Jr. Mas o gol do atacante aos 20 minutos após passe de Casemiro foi anulado rapidamente com o auxílio da tecnologia, que apontou posição irregular de Richarlison no lance.

A ineficiência dos atacantes levou Tite a mexer mais vezes. Incomodado, colocou Antony no posto de Raphinha e Gabriel Jesus no lugar de Richarlison, que não viveu uma jornada de brilho desta vez. As mudanças não alteraram o cenário do jogo, amarrado e difícil de desenrolar, sobretudo sem um craque para assumir a responsabilidade.

Até que Casemiro provou ser um volante completo e decidiu uma partida dura ao acertar bonito chute no fim da partida. Ele recebeu de Rodrygo no canto esquerdo da grande área e bateu com categoria, de trivela, longe do alcance de Sommer.

Relaxado, o Brasil encerra a fase de grupos contra Camarões, sexta-feira, às 16h (de Brasília) no Estádio Lusail. Basta um empate para terminar na liderança do Grupo G. Tite deve até preservar alguns de seus titulares.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 1 X 0 SUÍÇA

BRASIL: Alisson; Eder Militão, Thiago Silva, Marquinhos e Alex Sandro (Alex Telles); Casemiro, Fred (Bruno Guimarães) e Lucas Paquetá (Rodrygo); Raphinha (Antony), Richarlison (Gabriel Jesus) e Vinicius Junior. Técnico: Tite.

SUÍÇA: Sommer; Widmer (Frei), Akanji, Elvedi e Ricardo Rodriguez; Xhaka e Freuler; Rieder (Steffen), Sow (Aebischer) e Vargas (Fernandes); Embolo (Seferovic). Técnico: Murat Yakin.

GOL: Casemiro, aos 38 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO: Iván Barton (El Salvador).

CARTÕES AMARELOS: Rieder, Fred

PÚBLICO: 43.649 torcedores.

LOCAL: Estádio 974, em Doha.

O Brasil garantiu com antecedência a presença nas oitavas de final da Copa do Mundo do Catar ao derrotar a Suíça por 1 a 0 nesta segunda-feira. No Estádio 974, todo formado por contêineres desmontáveis, foi um volante quem resolveu uma partida complicada. Casemiro foi o protagonista do jogo ao acertar um bonito chute de trivela no fim do segundo tempo, quando parecia ser impossível superar o ferrolho suíço.

A ausência do machucado Neymar, que permaneceu na sala de fisioterapia em tratamento de sua torção no tornozelo, dificultou a missão da seleção brasileira. Vini Jr se destacou com dribles e até chegou a balançar as redes, mas seu gol não valeu. Até que Casemiro, um volante firme, mas técnico, apontado como o melhor do mundo na sua posição há alguns anos, garantiu a vitória que deixa o time na liderança do Grupo G e já classificado ao mata-mata do Mundial catariano.

Assim como contra a Sérvia, o Brasil fechou o primeiro tempo sem gols diante dos suíços. Encontrou dificuldades, como esperado, para suplantar o bloqueio do rival europeu. Sem Neymar e com um esquema mais conservador pela entrada do volante Fred, a seleção teve Lucas Paquetá como articulador principal e foi improdutiva na criação. Trocou passes de um lado pro outro, acionou muito os pontas, mas não conseguiu se infiltrar.

Casemiro marca gol solitário do Brasil diante da Suíça em Doha. Foto: Fabrice Coffrini/ AFP

A melhor - e única - oportunidade clara saiu dos pés de Vinicius Junior. Lançado por Raphinha nas costas da zaga suíça, o atacante não bateu como quis. Ele chutou de primeira sem força e viu Sommer espalmar para o lado sua finalização, uma das quatro da equipe nos 45 minutos iniciais - duas foram em direção ao gol.

A Suíça teve até mais posse de bola em boa parte do primeiro tempo, mas chegou ao ataque apenas uma vez. Quase não ofereceu perigo à segura defesa brasileira que teve Militão como novidade no lugar do lesionado Danilo. O defensor improviso na lateral fez bem o seu papel.

Em baixa rotação, Lucas Paquetá nem voltou para o segundo tempo. Foi substituído pelo versátil Rodrygo. Depois, Tite lançou mão de Bruno Guimarães no lugar de Fred, este que fez uma apresentação ruim.

O time melhorou, passou a produzir mais ofensivamente e conseguiu ir às redes com Vini Jr. Mas o gol do atacante aos 20 minutos após passe de Casemiro foi anulado rapidamente com o auxílio da tecnologia, que apontou posição irregular de Richarlison no lance.

A ineficiência dos atacantes levou Tite a mexer mais vezes. Incomodado, colocou Antony no posto de Raphinha e Gabriel Jesus no lugar de Richarlison, que não viveu uma jornada de brilho desta vez. As mudanças não alteraram o cenário do jogo, amarrado e difícil de desenrolar, sobretudo sem um craque para assumir a responsabilidade.

Até que Casemiro provou ser um volante completo e decidiu uma partida dura ao acertar bonito chute no fim da partida. Ele recebeu de Rodrygo no canto esquerdo da grande área e bateu com categoria, de trivela, longe do alcance de Sommer.

Relaxado, o Brasil encerra a fase de grupos contra Camarões, sexta-feira, às 16h (de Brasília) no Estádio Lusail. Basta um empate para terminar na liderança do Grupo G. Tite deve até preservar alguns de seus titulares.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 1 X 0 SUÍÇA

BRASIL: Alisson; Eder Militão, Thiago Silva, Marquinhos e Alex Sandro (Alex Telles); Casemiro, Fred (Bruno Guimarães) e Lucas Paquetá (Rodrygo); Raphinha (Antony), Richarlison (Gabriel Jesus) e Vinicius Junior. Técnico: Tite.

SUÍÇA: Sommer; Widmer (Frei), Akanji, Elvedi e Ricardo Rodriguez; Xhaka e Freuler; Rieder (Steffen), Sow (Aebischer) e Vargas (Fernandes); Embolo (Seferovic). Técnico: Murat Yakin.

GOL: Casemiro, aos 38 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO: Iván Barton (El Salvador).

CARTÕES AMARELOS: Rieder, Fred

PÚBLICO: 43.649 torcedores.

LOCAL: Estádio 974, em Doha.

O Brasil garantiu com antecedência a presença nas oitavas de final da Copa do Mundo do Catar ao derrotar a Suíça por 1 a 0 nesta segunda-feira. No Estádio 974, todo formado por contêineres desmontáveis, foi um volante quem resolveu uma partida complicada. Casemiro foi o protagonista do jogo ao acertar um bonito chute de trivela no fim do segundo tempo, quando parecia ser impossível superar o ferrolho suíço.

A ausência do machucado Neymar, que permaneceu na sala de fisioterapia em tratamento de sua torção no tornozelo, dificultou a missão da seleção brasileira. Vini Jr se destacou com dribles e até chegou a balançar as redes, mas seu gol não valeu. Até que Casemiro, um volante firme, mas técnico, apontado como o melhor do mundo na sua posição há alguns anos, garantiu a vitória que deixa o time na liderança do Grupo G e já classificado ao mata-mata do Mundial catariano.

Assim como contra a Sérvia, o Brasil fechou o primeiro tempo sem gols diante dos suíços. Encontrou dificuldades, como esperado, para suplantar o bloqueio do rival europeu. Sem Neymar e com um esquema mais conservador pela entrada do volante Fred, a seleção teve Lucas Paquetá como articulador principal e foi improdutiva na criação. Trocou passes de um lado pro outro, acionou muito os pontas, mas não conseguiu se infiltrar.

Casemiro marca gol solitário do Brasil diante da Suíça em Doha. Foto: Fabrice Coffrini/ AFP

A melhor - e única - oportunidade clara saiu dos pés de Vinicius Junior. Lançado por Raphinha nas costas da zaga suíça, o atacante não bateu como quis. Ele chutou de primeira sem força e viu Sommer espalmar para o lado sua finalização, uma das quatro da equipe nos 45 minutos iniciais - duas foram em direção ao gol.

A Suíça teve até mais posse de bola em boa parte do primeiro tempo, mas chegou ao ataque apenas uma vez. Quase não ofereceu perigo à segura defesa brasileira que teve Militão como novidade no lugar do lesionado Danilo. O defensor improviso na lateral fez bem o seu papel.

Em baixa rotação, Lucas Paquetá nem voltou para o segundo tempo. Foi substituído pelo versátil Rodrygo. Depois, Tite lançou mão de Bruno Guimarães no lugar de Fred, este que fez uma apresentação ruim.

O time melhorou, passou a produzir mais ofensivamente e conseguiu ir às redes com Vini Jr. Mas o gol do atacante aos 20 minutos após passe de Casemiro foi anulado rapidamente com o auxílio da tecnologia, que apontou posição irregular de Richarlison no lance.

A ineficiência dos atacantes levou Tite a mexer mais vezes. Incomodado, colocou Antony no posto de Raphinha e Gabriel Jesus no lugar de Richarlison, que não viveu uma jornada de brilho desta vez. As mudanças não alteraram o cenário do jogo, amarrado e difícil de desenrolar, sobretudo sem um craque para assumir a responsabilidade.

Até que Casemiro provou ser um volante completo e decidiu uma partida dura ao acertar bonito chute no fim da partida. Ele recebeu de Rodrygo no canto esquerdo da grande área e bateu com categoria, de trivela, longe do alcance de Sommer.

Relaxado, o Brasil encerra a fase de grupos contra Camarões, sexta-feira, às 16h (de Brasília) no Estádio Lusail. Basta um empate para terminar na liderança do Grupo G. Tite deve até preservar alguns de seus titulares.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 1 X 0 SUÍÇA

BRASIL: Alisson; Eder Militão, Thiago Silva, Marquinhos e Alex Sandro (Alex Telles); Casemiro, Fred (Bruno Guimarães) e Lucas Paquetá (Rodrygo); Raphinha (Antony), Richarlison (Gabriel Jesus) e Vinicius Junior. Técnico: Tite.

SUÍÇA: Sommer; Widmer (Frei), Akanji, Elvedi e Ricardo Rodriguez; Xhaka e Freuler; Rieder (Steffen), Sow (Aebischer) e Vargas (Fernandes); Embolo (Seferovic). Técnico: Murat Yakin.

GOL: Casemiro, aos 38 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO: Iván Barton (El Salvador).

CARTÕES AMARELOS: Rieder, Fred

PÚBLICO: 43.649 torcedores.

LOCAL: Estádio 974, em Doha.

O Brasil garantiu com antecedência a presença nas oitavas de final da Copa do Mundo do Catar ao derrotar a Suíça por 1 a 0 nesta segunda-feira. No Estádio 974, todo formado por contêineres desmontáveis, foi um volante quem resolveu uma partida complicada. Casemiro foi o protagonista do jogo ao acertar um bonito chute de trivela no fim do segundo tempo, quando parecia ser impossível superar o ferrolho suíço.

A ausência do machucado Neymar, que permaneceu na sala de fisioterapia em tratamento de sua torção no tornozelo, dificultou a missão da seleção brasileira. Vini Jr se destacou com dribles e até chegou a balançar as redes, mas seu gol não valeu. Até que Casemiro, um volante firme, mas técnico, apontado como o melhor do mundo na sua posição há alguns anos, garantiu a vitória que deixa o time na liderança do Grupo G e já classificado ao mata-mata do Mundial catariano.

Assim como contra a Sérvia, o Brasil fechou o primeiro tempo sem gols diante dos suíços. Encontrou dificuldades, como esperado, para suplantar o bloqueio do rival europeu. Sem Neymar e com um esquema mais conservador pela entrada do volante Fred, a seleção teve Lucas Paquetá como articulador principal e foi improdutiva na criação. Trocou passes de um lado pro outro, acionou muito os pontas, mas não conseguiu se infiltrar.

Casemiro marca gol solitário do Brasil diante da Suíça em Doha. Foto: Fabrice Coffrini/ AFP

A melhor - e única - oportunidade clara saiu dos pés de Vinicius Junior. Lançado por Raphinha nas costas da zaga suíça, o atacante não bateu como quis. Ele chutou de primeira sem força e viu Sommer espalmar para o lado sua finalização, uma das quatro da equipe nos 45 minutos iniciais - duas foram em direção ao gol.

A Suíça teve até mais posse de bola em boa parte do primeiro tempo, mas chegou ao ataque apenas uma vez. Quase não ofereceu perigo à segura defesa brasileira que teve Militão como novidade no lugar do lesionado Danilo. O defensor improviso na lateral fez bem o seu papel.

Em baixa rotação, Lucas Paquetá nem voltou para o segundo tempo. Foi substituído pelo versátil Rodrygo. Depois, Tite lançou mão de Bruno Guimarães no lugar de Fred, este que fez uma apresentação ruim.

O time melhorou, passou a produzir mais ofensivamente e conseguiu ir às redes com Vini Jr. Mas o gol do atacante aos 20 minutos após passe de Casemiro foi anulado rapidamente com o auxílio da tecnologia, que apontou posição irregular de Richarlison no lance.

A ineficiência dos atacantes levou Tite a mexer mais vezes. Incomodado, colocou Antony no posto de Raphinha e Gabriel Jesus no lugar de Richarlison, que não viveu uma jornada de brilho desta vez. As mudanças não alteraram o cenário do jogo, amarrado e difícil de desenrolar, sobretudo sem um craque para assumir a responsabilidade.

Até que Casemiro provou ser um volante completo e decidiu uma partida dura ao acertar bonito chute no fim da partida. Ele recebeu de Rodrygo no canto esquerdo da grande área e bateu com categoria, de trivela, longe do alcance de Sommer.

Relaxado, o Brasil encerra a fase de grupos contra Camarões, sexta-feira, às 16h (de Brasília) no Estádio Lusail. Basta um empate para terminar na liderança do Grupo G. Tite deve até preservar alguns de seus titulares.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 1 X 0 SUÍÇA

BRASIL: Alisson; Eder Militão, Thiago Silva, Marquinhos e Alex Sandro (Alex Telles); Casemiro, Fred (Bruno Guimarães) e Lucas Paquetá (Rodrygo); Raphinha (Antony), Richarlison (Gabriel Jesus) e Vinicius Junior. Técnico: Tite.

SUÍÇA: Sommer; Widmer (Frei), Akanji, Elvedi e Ricardo Rodriguez; Xhaka e Freuler; Rieder (Steffen), Sow (Aebischer) e Vargas (Fernandes); Embolo (Seferovic). Técnico: Murat Yakin.

GOL: Casemiro, aos 38 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO: Iván Barton (El Salvador).

CARTÕES AMARELOS: Rieder, Fred

PÚBLICO: 43.649 torcedores.

LOCAL: Estádio 974, em Doha.

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