Brasileirão tem maioria de técnicos estrangeiros pela primeira vez na história; veja a lista


Sete treinadores portugueses e quatro argentinos comandam times da primeira divisão atualmente e superam número histórico do início da competição, quando ‘gringos’ representavam 50% do total

Por Rodrigo Sampaio
Atualização:

A contratação do argentino Eduardo Coudet pelo Internacional fez a Série A do Campeonato Brasileiro ter pela primeira vez na sua história mais técnicos estrangeiros do que brasileiros. A todo, são 11 treinadores nascidos fora do País trabalhando no Brasileirão contra sete de origem nacional, superando o número histórico do início da competição, quando os “gringos” representavam 50% do total.

Sete dos estrangeiros contratados vem de Portugal: Bruno Lage (Botafogo), Abel Ferreira (Palmeiras), Pedro Caixinha (Red Bull Bragantino), Pepa (Cruzeiro), Antonio Oliveira (Cuiabá), Renato Paiva (Bahia) e Armando Evangelista (Goiás). A legião estrangeira é completada por outros quatro comandantes argentinos: Jorge Sampaoli (Flamengo), Juan Pablo Vojvoda (Fortaleza), Eduardo Coudet (Internacional) e Ramón Díaz (Vasco). Athletico-PR e Coritiba são as únicas equipes sem treinador neste momento e trabalham com interinos.

Coudet, Bruno Lage e Ramón Díaz foram as contratações mais recentes de técnicos estrangeiros por equipes do Brasileirão. Foto: Reprodução/Twitter/SCInternacional, Vitor Silva/BFR e Daniel Ramalho/CRVG
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Entre os estrangeiros da Série A, apenas Bruno Lage, Eduardo Coudet e Ramón Díaz ainda não estrearam por suas respectivas equipes. Desde o início do Brasileirão, quatro técnicos de fora do Brasil mudaram de ares: Luís Castro deixou o líder Botafogo para treinar o Al-Nassr, time de Cristiano Ronaldo na Arábia Saudita; Coudet foi demitido do Atlético-MG e acertou o retorno ao Inter depois da demissão de Mano Menzes; Ivo Vieira foi sacado do Cuiabá, que contratou Antonio Oliveira, demitido pelo Coritiba; e o Goiás trouxe Armando Evangelista para a vaga de Guto Ferreira.

Ao longo dos últimos 20 anos, 65 técnicos estrangeiros treinaram times da primeira e da segunda divisões do futebol brasileiro. Nenhum técnico nascido fora do Brasil comanda equipes da Série B atualmente. A seleção brasileira também tem a promessa de ser comandada por um estrangeiro, o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid.

“Para a futura Liga e para os clubes brasileiros, é de grande importância a presença de técnicos e jogadores estrangeiros, além de brasileiros que foram bem-sucedidos fora do país. Isso é importante para o mercado nacional se consolidar para audiências do exterior. Hoje, o futebol nacional já atrai interesse dentro dos países onde já vende direitos e, para ganhar força comercial nesses locais, a próxima etapa necessária é a consolidação de uma só Liga no âmbito da gestão do produto”, analisa Alexandre Vasconcellos, head de clubes da End to End, empresa que conecta o torcedor à sua paixão e é um hub de soluções e engajamento para o mercado esportivo.

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Há quase três anos no Palmeiras, Abel Ferreira é o técnico estrangeiro com o maior número de títulos no futebol brasileiro, com oito conquistas, duas a mais do que o compatriota Jorge Jesus, que treinou o Flamengo entre 2019 e 2020. Vojvoda, do Fortaleza, vem logo atrás. São dois Estaduais e uma Copa do Nordeste erguidos com o time cearense. O argentino Antonio Mohamed ficou apenas seis meses no Atlético-MG, mas o suficiente para também conquistar a Supercopa do Brasil e o Campeonato Mineiro.

Ao longo dos últimos 20 anos, os clubes que mais tiveram estrangeiros no comando foram Atlético-MG, Flamengo, Internacional e São Paulo, com cinco treinadores cada. Entre os times citados, apenas a equipe gaúcha e o rubro-negro carioca têm um técnico de outra nacionalidade atualmente. Indo na contramão da tendência, o Fluminense é a única equipe entre as grandes do País que contou somente com brasileiros durante o período, no qual conquistou dois Brasileirões (2010 e 2012).

Veja a lista dos técnicos do Brasileirão

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Corinthians - Vanderlei Luxemburgo (BRA)

Palmeiras - Abel Ferreira (POR)

Santos - Paulo Turra (BRA)

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São Paulo - Dorival Júnior (BRA)

Bragantino - Pedro Caixinha (POR)

Botafogo - Bruno Lage (POR)

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Flamengo - Jorge Sampaoli (ARG)

Fluminense - Fernando Diniz (BRA)

Vasco - Ramón Díaz (ARG)

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Grêmio - Renato Gaúcho (BRA)

Inter - Eduardo Coudet (ARG)

Atlético-MG - Felipão (BRA)

América-MG - Vagner Mancini (BRA)

Cruzeiro - Pepa (POR)

Bahia - Renato Paiva (POR)

Cuiabá - Antonio Oliveira (POR)

Goiás - Armando Evagelista (POR)

Fortaleza - Juan Pablo Vojvoda (ARG)

Athletico-PR - Wesley Carvalho (BRA/interino)

Coritiba - Thiago Kosloski (BRA/interino)

A contratação do argentino Eduardo Coudet pelo Internacional fez a Série A do Campeonato Brasileiro ter pela primeira vez na sua história mais técnicos estrangeiros do que brasileiros. A todo, são 11 treinadores nascidos fora do País trabalhando no Brasileirão contra sete de origem nacional, superando o número histórico do início da competição, quando os “gringos” representavam 50% do total.

Sete dos estrangeiros contratados vem de Portugal: Bruno Lage (Botafogo), Abel Ferreira (Palmeiras), Pedro Caixinha (Red Bull Bragantino), Pepa (Cruzeiro), Antonio Oliveira (Cuiabá), Renato Paiva (Bahia) e Armando Evangelista (Goiás). A legião estrangeira é completada por outros quatro comandantes argentinos: Jorge Sampaoli (Flamengo), Juan Pablo Vojvoda (Fortaleza), Eduardo Coudet (Internacional) e Ramón Díaz (Vasco). Athletico-PR e Coritiba são as únicas equipes sem treinador neste momento e trabalham com interinos.

Coudet, Bruno Lage e Ramón Díaz foram as contratações mais recentes de técnicos estrangeiros por equipes do Brasileirão. Foto: Reprodução/Twitter/SCInternacional, Vitor Silva/BFR e Daniel Ramalho/CRVG

Entre os estrangeiros da Série A, apenas Bruno Lage, Eduardo Coudet e Ramón Díaz ainda não estrearam por suas respectivas equipes. Desde o início do Brasileirão, quatro técnicos de fora do Brasil mudaram de ares: Luís Castro deixou o líder Botafogo para treinar o Al-Nassr, time de Cristiano Ronaldo na Arábia Saudita; Coudet foi demitido do Atlético-MG e acertou o retorno ao Inter depois da demissão de Mano Menzes; Ivo Vieira foi sacado do Cuiabá, que contratou Antonio Oliveira, demitido pelo Coritiba; e o Goiás trouxe Armando Evangelista para a vaga de Guto Ferreira.

Ao longo dos últimos 20 anos, 65 técnicos estrangeiros treinaram times da primeira e da segunda divisões do futebol brasileiro. Nenhum técnico nascido fora do Brasil comanda equipes da Série B atualmente. A seleção brasileira também tem a promessa de ser comandada por um estrangeiro, o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid.

“Para a futura Liga e para os clubes brasileiros, é de grande importância a presença de técnicos e jogadores estrangeiros, além de brasileiros que foram bem-sucedidos fora do país. Isso é importante para o mercado nacional se consolidar para audiências do exterior. Hoje, o futebol nacional já atrai interesse dentro dos países onde já vende direitos e, para ganhar força comercial nesses locais, a próxima etapa necessária é a consolidação de uma só Liga no âmbito da gestão do produto”, analisa Alexandre Vasconcellos, head de clubes da End to End, empresa que conecta o torcedor à sua paixão e é um hub de soluções e engajamento para o mercado esportivo.

Há quase três anos no Palmeiras, Abel Ferreira é o técnico estrangeiro com o maior número de títulos no futebol brasileiro, com oito conquistas, duas a mais do que o compatriota Jorge Jesus, que treinou o Flamengo entre 2019 e 2020. Vojvoda, do Fortaleza, vem logo atrás. São dois Estaduais e uma Copa do Nordeste erguidos com o time cearense. O argentino Antonio Mohamed ficou apenas seis meses no Atlético-MG, mas o suficiente para também conquistar a Supercopa do Brasil e o Campeonato Mineiro.

Ao longo dos últimos 20 anos, os clubes que mais tiveram estrangeiros no comando foram Atlético-MG, Flamengo, Internacional e São Paulo, com cinco treinadores cada. Entre os times citados, apenas a equipe gaúcha e o rubro-negro carioca têm um técnico de outra nacionalidade atualmente. Indo na contramão da tendência, o Fluminense é a única equipe entre as grandes do País que contou somente com brasileiros durante o período, no qual conquistou dois Brasileirões (2010 e 2012).

Veja a lista dos técnicos do Brasileirão

Corinthians - Vanderlei Luxemburgo (BRA)

Palmeiras - Abel Ferreira (POR)

Santos - Paulo Turra (BRA)

São Paulo - Dorival Júnior (BRA)

Bragantino - Pedro Caixinha (POR)

Botafogo - Bruno Lage (POR)

Flamengo - Jorge Sampaoli (ARG)

Fluminense - Fernando Diniz (BRA)

Vasco - Ramón Díaz (ARG)

Grêmio - Renato Gaúcho (BRA)

Inter - Eduardo Coudet (ARG)

Atlético-MG - Felipão (BRA)

América-MG - Vagner Mancini (BRA)

Cruzeiro - Pepa (POR)

Bahia - Renato Paiva (POR)

Cuiabá - Antonio Oliveira (POR)

Goiás - Armando Evagelista (POR)

Fortaleza - Juan Pablo Vojvoda (ARG)

Athletico-PR - Wesley Carvalho (BRA/interino)

Coritiba - Thiago Kosloski (BRA/interino)

A contratação do argentino Eduardo Coudet pelo Internacional fez a Série A do Campeonato Brasileiro ter pela primeira vez na sua história mais técnicos estrangeiros do que brasileiros. A todo, são 11 treinadores nascidos fora do País trabalhando no Brasileirão contra sete de origem nacional, superando o número histórico do início da competição, quando os “gringos” representavam 50% do total.

Sete dos estrangeiros contratados vem de Portugal: Bruno Lage (Botafogo), Abel Ferreira (Palmeiras), Pedro Caixinha (Red Bull Bragantino), Pepa (Cruzeiro), Antonio Oliveira (Cuiabá), Renato Paiva (Bahia) e Armando Evangelista (Goiás). A legião estrangeira é completada por outros quatro comandantes argentinos: Jorge Sampaoli (Flamengo), Juan Pablo Vojvoda (Fortaleza), Eduardo Coudet (Internacional) e Ramón Díaz (Vasco). Athletico-PR e Coritiba são as únicas equipes sem treinador neste momento e trabalham com interinos.

Coudet, Bruno Lage e Ramón Díaz foram as contratações mais recentes de técnicos estrangeiros por equipes do Brasileirão. Foto: Reprodução/Twitter/SCInternacional, Vitor Silva/BFR e Daniel Ramalho/CRVG

Entre os estrangeiros da Série A, apenas Bruno Lage, Eduardo Coudet e Ramón Díaz ainda não estrearam por suas respectivas equipes. Desde o início do Brasileirão, quatro técnicos de fora do Brasil mudaram de ares: Luís Castro deixou o líder Botafogo para treinar o Al-Nassr, time de Cristiano Ronaldo na Arábia Saudita; Coudet foi demitido do Atlético-MG e acertou o retorno ao Inter depois da demissão de Mano Menzes; Ivo Vieira foi sacado do Cuiabá, que contratou Antonio Oliveira, demitido pelo Coritiba; e o Goiás trouxe Armando Evangelista para a vaga de Guto Ferreira.

Ao longo dos últimos 20 anos, 65 técnicos estrangeiros treinaram times da primeira e da segunda divisões do futebol brasileiro. Nenhum técnico nascido fora do Brasil comanda equipes da Série B atualmente. A seleção brasileira também tem a promessa de ser comandada por um estrangeiro, o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid.

“Para a futura Liga e para os clubes brasileiros, é de grande importância a presença de técnicos e jogadores estrangeiros, além de brasileiros que foram bem-sucedidos fora do país. Isso é importante para o mercado nacional se consolidar para audiências do exterior. Hoje, o futebol nacional já atrai interesse dentro dos países onde já vende direitos e, para ganhar força comercial nesses locais, a próxima etapa necessária é a consolidação de uma só Liga no âmbito da gestão do produto”, analisa Alexandre Vasconcellos, head de clubes da End to End, empresa que conecta o torcedor à sua paixão e é um hub de soluções e engajamento para o mercado esportivo.

Há quase três anos no Palmeiras, Abel Ferreira é o técnico estrangeiro com o maior número de títulos no futebol brasileiro, com oito conquistas, duas a mais do que o compatriota Jorge Jesus, que treinou o Flamengo entre 2019 e 2020. Vojvoda, do Fortaleza, vem logo atrás. São dois Estaduais e uma Copa do Nordeste erguidos com o time cearense. O argentino Antonio Mohamed ficou apenas seis meses no Atlético-MG, mas o suficiente para também conquistar a Supercopa do Brasil e o Campeonato Mineiro.

Ao longo dos últimos 20 anos, os clubes que mais tiveram estrangeiros no comando foram Atlético-MG, Flamengo, Internacional e São Paulo, com cinco treinadores cada. Entre os times citados, apenas a equipe gaúcha e o rubro-negro carioca têm um técnico de outra nacionalidade atualmente. Indo na contramão da tendência, o Fluminense é a única equipe entre as grandes do País que contou somente com brasileiros durante o período, no qual conquistou dois Brasileirões (2010 e 2012).

Veja a lista dos técnicos do Brasileirão

Corinthians - Vanderlei Luxemburgo (BRA)

Palmeiras - Abel Ferreira (POR)

Santos - Paulo Turra (BRA)

São Paulo - Dorival Júnior (BRA)

Bragantino - Pedro Caixinha (POR)

Botafogo - Bruno Lage (POR)

Flamengo - Jorge Sampaoli (ARG)

Fluminense - Fernando Diniz (BRA)

Vasco - Ramón Díaz (ARG)

Grêmio - Renato Gaúcho (BRA)

Inter - Eduardo Coudet (ARG)

Atlético-MG - Felipão (BRA)

América-MG - Vagner Mancini (BRA)

Cruzeiro - Pepa (POR)

Bahia - Renato Paiva (POR)

Cuiabá - Antonio Oliveira (POR)

Goiás - Armando Evagelista (POR)

Fortaleza - Juan Pablo Vojvoda (ARG)

Athletico-PR - Wesley Carvalho (BRA/interino)

Coritiba - Thiago Kosloski (BRA/interino)

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