Bruno Mezenga faz dois gols, Água Santa bate o Palmeiras e sai na frente na final do Paulistão


Atacante do time de Diadema ofusca primeiro gol de Endrick na temporada e dá vantagem para ‘azarões’ na decisão do Estadual

Por Marcos Antomil
Atualização:

Está encerrada a invencibilidade do Palmeiras na temporada. Neste domingo, na Arena Barueri, a equipe de Abel Ferreira sucumbiu diante do Água Santa e perdeu por 2 a 1 o jogo de ida da final do Campeonato Paulista. Bruno Mezenga anotou os dois gols do time de Diadema e ofuscou Endrick, que voltou a balançar as redes após longo jejum, banco de reservas e com sua qualidade técnica colocada em dúvida. Foi o seu primeiro gol no ano.

Enquanto o Água Santa descansa para a partida de volta na casa alviverde, o Palmeiras terá de viajar para La Paz e encarar a altitude de 3.600 metros no primeiro desafio da fase de grupos da Libertadores, diante do Bolívar, na quarta-feira, às 21h30. Na final do Estadual, no próximo domingo, às 16h, no Allianz Parque, o Palmeiras precisará vencer por dois gols de diferença. Caso vença pelo placar mínimo, a decisão vai para os pênaltis. Ao Água Santa, basta o empate para erguer a taça inédita.

Água Santa e Palmeiras jogam a primeira partida da final do Campeonato Paulista na Arena Barueri, nesta tarde de domingo em Barueri. Na foto, Bruno Mezemga festeja o gol do time de Diadema. Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo
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Não só a presença de público majoritariamente alviverde como a imposição técnica dos primeiros minutos fizeram do Palmeiras o mandante do duelo. As criações do Água Santa eram mínimas, enquanto os comandados de Abel Ferreira não deixavam o adversário respirar, com uma blitz no campo de ataque. Raphael Veiga apareceu com liberdade em alguns lances e armou bons ataques pela esquerda. Dudu e Breno Lopes tiveram oportunidades de marcar.

O estilo de jogo do Palmeiras não permite ao adversário aflorar suas qualidades individuais. O Água Santa é um time de muita força física e bem organizado dentro de campo. O contra-ataque foi sua arma mais perigosa. As brechas dadas pelo time de Diadema eram poucas, mas começavam a aparecer. O goleiro Ygor Vinhas teve de trabalhar para impedir que sua meta fosse vazada.

Apesar do controle do jogo, o Palmeiras tinha dificuldades para encontrar o caminho do gol. Com isso, o Água Santa começou a se sentir mais à vontade e deixou o encontro mais morno. Luan Dias assustou Weverton em chute de longa distância. No fim do primeiro tempo, Lucas Tocantins liderou um contragolpe, ficou de frente para o goleiro do Palmeiras, mas perdeu o gol graças à intervenção de Marcos Rocha. O lance gerou um escanteio. Na cobrança, Bruno Mezenga desviou e balançou as redes, aos 43 minutos.

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O gol do Água Santa redesenhou a estratégia do Palmeiras e foi um duro golpe ao time que comandou as ações ofensivas do primeiro tempo. Era tudo que o time de Thiago Carpini precisava. Para a etapa complementar, Abel colocou Endrick no lugar de Breno Lopes, abrindo Rony na ponta direita e deixando o jovem de 16 anos como centroavante.

Endrick perdeu as duas primeiras chances, mas a terceira não desperdiçou e anotou seu primeiro gol na temporada, encerrando longo jejum e igualando o marcador aos 7 minutos. O gol saiu após cobrança de escanteio de Veiga. Zé Rafael desviou a bola no meio do caminho, e o jovem atacante apareceu na pequena área para completar.

Com o placar empatado, o Palmeiras baixou suas linhas, com o objetivo de atrair o Água Santa para o campo de ataque e ter mais espaço às costas da defesa para jogadas de velocidade. A aplicação da ideia, no entanto, passou a causar prejuízos ao atual campeão. Weverton se tornou o jogador alviverde mais acionado e ainda viu um chute de Bruno Xavier acertar a trave. Não entrou por sorte.

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O Palmeiras conseguiu reequilibrar o jogo, mas seguiu com o mesmo problema da etapa inicial: não conseguiu encontrar a jogada certa para a conclusão. A falta de repertório criativo foi penalizada nos acréscimos. Marcos Rocha errou na saída de bola, Patrick Allan ficou com a posse de bola e encontrou Mezenga, que bateu para o gol e garantiu a vitória do Água Santa.

“Acho que foi um jogo muito equilibrado”, afirmou o zagueiro Gustavo Gómez em entrevista. “Foi um bom primeiro tempo, mas o futebol se define nos detalhes. Penso que no nosso campo, nós podemos mudar a história, já mostramos isso antes. Vai ser difícil, mas podemos”, completou o jogador do Palmeiras. “Nosso elenco já mostrou que dá algo a mais em situação adversa. O Água Santa é um time muito difícil, mas a gente pode virar. Somos muito experientes, precisamos olhar os erros de hoje, tentar melhorar e seguir”.

Quem também comentou sobre a vitória foi Bruno Mezenga, autor de dois gols e eleito o melhor em campo. “Tá tudo 0 a 0. Lá é difícil, a gente sabe que é assim. Ano passado é o exemplo, o São Paulo fez o 3 a 1 e eles reverteram em casa”, disse o atacante. “A gente tem a semana inteira para descansar e eles tem jogo. É um jogo difícil lá e é a final depois. Eu agradeço demais a Deus, penso na minha família, nos filhos e nesse time. Sabemos que precisamos estar no limite, deixar a corda no limite.” O Água Santa terá a semana para trabalhar. Faz no domingo seu último jogo do ano.

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FICHA TÉCNICA

ÁGUA SANTA 2 x 1 PALMEIRAS

ÁGUA SANTA: Ygor Vinhas; Reginaldo, Marcondes, Didi e Gabriel Inocêncio; Thiaguinho (Lucas Kadí), Igor Henrique (Cristiano) e Luan Dias (Patrick Allan); Lucas Tocantins (David Kaiki), Bruno Mezenga e Júnior Todinho (Bruno Xavier). Técnico: Thiago Carpini.

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PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Gómez, Murilo e Piquerez (Vanderlan); Zé Rafael (Jailson), Gabriel Menino (Fabinho) e Raphael Veiga; Dudu (Giovani), Breno Lopes (Endrick) e Rony. Técnico: Abel Ferreira.

GOLS: Bruno Mezenga, aos 43 do 1º tempo; Endrick, aos 7, Bruno Mezenga, aos 46 do 2º tempo,

CARTÕES AMARELOS: Marcondes, Didi, Igor Henrique, Bruno Mezenga, Gabriel Menino e Reginaldo.

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ÁRBITRA: Edina Alves Batista.

PÚBLICO: 22.896 torcedores.

RENDA: R$ 2.180.550,00.

LOCAL: Arena Barueri.

Está encerrada a invencibilidade do Palmeiras na temporada. Neste domingo, na Arena Barueri, a equipe de Abel Ferreira sucumbiu diante do Água Santa e perdeu por 2 a 1 o jogo de ida da final do Campeonato Paulista. Bruno Mezenga anotou os dois gols do time de Diadema e ofuscou Endrick, que voltou a balançar as redes após longo jejum, banco de reservas e com sua qualidade técnica colocada em dúvida. Foi o seu primeiro gol no ano.

Enquanto o Água Santa descansa para a partida de volta na casa alviverde, o Palmeiras terá de viajar para La Paz e encarar a altitude de 3.600 metros no primeiro desafio da fase de grupos da Libertadores, diante do Bolívar, na quarta-feira, às 21h30. Na final do Estadual, no próximo domingo, às 16h, no Allianz Parque, o Palmeiras precisará vencer por dois gols de diferença. Caso vença pelo placar mínimo, a decisão vai para os pênaltis. Ao Água Santa, basta o empate para erguer a taça inédita.

Água Santa e Palmeiras jogam a primeira partida da final do Campeonato Paulista na Arena Barueri, nesta tarde de domingo em Barueri. Na foto, Bruno Mezemga festeja o gol do time de Diadema. Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo

Não só a presença de público majoritariamente alviverde como a imposição técnica dos primeiros minutos fizeram do Palmeiras o mandante do duelo. As criações do Água Santa eram mínimas, enquanto os comandados de Abel Ferreira não deixavam o adversário respirar, com uma blitz no campo de ataque. Raphael Veiga apareceu com liberdade em alguns lances e armou bons ataques pela esquerda. Dudu e Breno Lopes tiveram oportunidades de marcar.

O estilo de jogo do Palmeiras não permite ao adversário aflorar suas qualidades individuais. O Água Santa é um time de muita força física e bem organizado dentro de campo. O contra-ataque foi sua arma mais perigosa. As brechas dadas pelo time de Diadema eram poucas, mas começavam a aparecer. O goleiro Ygor Vinhas teve de trabalhar para impedir que sua meta fosse vazada.

Apesar do controle do jogo, o Palmeiras tinha dificuldades para encontrar o caminho do gol. Com isso, o Água Santa começou a se sentir mais à vontade e deixou o encontro mais morno. Luan Dias assustou Weverton em chute de longa distância. No fim do primeiro tempo, Lucas Tocantins liderou um contragolpe, ficou de frente para o goleiro do Palmeiras, mas perdeu o gol graças à intervenção de Marcos Rocha. O lance gerou um escanteio. Na cobrança, Bruno Mezenga desviou e balançou as redes, aos 43 minutos.

O gol do Água Santa redesenhou a estratégia do Palmeiras e foi um duro golpe ao time que comandou as ações ofensivas do primeiro tempo. Era tudo que o time de Thiago Carpini precisava. Para a etapa complementar, Abel colocou Endrick no lugar de Breno Lopes, abrindo Rony na ponta direita e deixando o jovem de 16 anos como centroavante.

Endrick perdeu as duas primeiras chances, mas a terceira não desperdiçou e anotou seu primeiro gol na temporada, encerrando longo jejum e igualando o marcador aos 7 minutos. O gol saiu após cobrança de escanteio de Veiga. Zé Rafael desviou a bola no meio do caminho, e o jovem atacante apareceu na pequena área para completar.

Com o placar empatado, o Palmeiras baixou suas linhas, com o objetivo de atrair o Água Santa para o campo de ataque e ter mais espaço às costas da defesa para jogadas de velocidade. A aplicação da ideia, no entanto, passou a causar prejuízos ao atual campeão. Weverton se tornou o jogador alviverde mais acionado e ainda viu um chute de Bruno Xavier acertar a trave. Não entrou por sorte.

O Palmeiras conseguiu reequilibrar o jogo, mas seguiu com o mesmo problema da etapa inicial: não conseguiu encontrar a jogada certa para a conclusão. A falta de repertório criativo foi penalizada nos acréscimos. Marcos Rocha errou na saída de bola, Patrick Allan ficou com a posse de bola e encontrou Mezenga, que bateu para o gol e garantiu a vitória do Água Santa.

“Acho que foi um jogo muito equilibrado”, afirmou o zagueiro Gustavo Gómez em entrevista. “Foi um bom primeiro tempo, mas o futebol se define nos detalhes. Penso que no nosso campo, nós podemos mudar a história, já mostramos isso antes. Vai ser difícil, mas podemos”, completou o jogador do Palmeiras. “Nosso elenco já mostrou que dá algo a mais em situação adversa. O Água Santa é um time muito difícil, mas a gente pode virar. Somos muito experientes, precisamos olhar os erros de hoje, tentar melhorar e seguir”.

Quem também comentou sobre a vitória foi Bruno Mezenga, autor de dois gols e eleito o melhor em campo. “Tá tudo 0 a 0. Lá é difícil, a gente sabe que é assim. Ano passado é o exemplo, o São Paulo fez o 3 a 1 e eles reverteram em casa”, disse o atacante. “A gente tem a semana inteira para descansar e eles tem jogo. É um jogo difícil lá e é a final depois. Eu agradeço demais a Deus, penso na minha família, nos filhos e nesse time. Sabemos que precisamos estar no limite, deixar a corda no limite.” O Água Santa terá a semana para trabalhar. Faz no domingo seu último jogo do ano.

FICHA TÉCNICA

ÁGUA SANTA 2 x 1 PALMEIRAS

ÁGUA SANTA: Ygor Vinhas; Reginaldo, Marcondes, Didi e Gabriel Inocêncio; Thiaguinho (Lucas Kadí), Igor Henrique (Cristiano) e Luan Dias (Patrick Allan); Lucas Tocantins (David Kaiki), Bruno Mezenga e Júnior Todinho (Bruno Xavier). Técnico: Thiago Carpini.

PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Gómez, Murilo e Piquerez (Vanderlan); Zé Rafael (Jailson), Gabriel Menino (Fabinho) e Raphael Veiga; Dudu (Giovani), Breno Lopes (Endrick) e Rony. Técnico: Abel Ferreira.

GOLS: Bruno Mezenga, aos 43 do 1º tempo; Endrick, aos 7, Bruno Mezenga, aos 46 do 2º tempo,

CARTÕES AMARELOS: Marcondes, Didi, Igor Henrique, Bruno Mezenga, Gabriel Menino e Reginaldo.

ÁRBITRA: Edina Alves Batista.

PÚBLICO: 22.896 torcedores.

RENDA: R$ 2.180.550,00.

LOCAL: Arena Barueri.

Está encerrada a invencibilidade do Palmeiras na temporada. Neste domingo, na Arena Barueri, a equipe de Abel Ferreira sucumbiu diante do Água Santa e perdeu por 2 a 1 o jogo de ida da final do Campeonato Paulista. Bruno Mezenga anotou os dois gols do time de Diadema e ofuscou Endrick, que voltou a balançar as redes após longo jejum, banco de reservas e com sua qualidade técnica colocada em dúvida. Foi o seu primeiro gol no ano.

Enquanto o Água Santa descansa para a partida de volta na casa alviverde, o Palmeiras terá de viajar para La Paz e encarar a altitude de 3.600 metros no primeiro desafio da fase de grupos da Libertadores, diante do Bolívar, na quarta-feira, às 21h30. Na final do Estadual, no próximo domingo, às 16h, no Allianz Parque, o Palmeiras precisará vencer por dois gols de diferença. Caso vença pelo placar mínimo, a decisão vai para os pênaltis. Ao Água Santa, basta o empate para erguer a taça inédita.

Água Santa e Palmeiras jogam a primeira partida da final do Campeonato Paulista na Arena Barueri, nesta tarde de domingo em Barueri. Na foto, Bruno Mezemga festeja o gol do time de Diadema. Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo

Não só a presença de público majoritariamente alviverde como a imposição técnica dos primeiros minutos fizeram do Palmeiras o mandante do duelo. As criações do Água Santa eram mínimas, enquanto os comandados de Abel Ferreira não deixavam o adversário respirar, com uma blitz no campo de ataque. Raphael Veiga apareceu com liberdade em alguns lances e armou bons ataques pela esquerda. Dudu e Breno Lopes tiveram oportunidades de marcar.

O estilo de jogo do Palmeiras não permite ao adversário aflorar suas qualidades individuais. O Água Santa é um time de muita força física e bem organizado dentro de campo. O contra-ataque foi sua arma mais perigosa. As brechas dadas pelo time de Diadema eram poucas, mas começavam a aparecer. O goleiro Ygor Vinhas teve de trabalhar para impedir que sua meta fosse vazada.

Apesar do controle do jogo, o Palmeiras tinha dificuldades para encontrar o caminho do gol. Com isso, o Água Santa começou a se sentir mais à vontade e deixou o encontro mais morno. Luan Dias assustou Weverton em chute de longa distância. No fim do primeiro tempo, Lucas Tocantins liderou um contragolpe, ficou de frente para o goleiro do Palmeiras, mas perdeu o gol graças à intervenção de Marcos Rocha. O lance gerou um escanteio. Na cobrança, Bruno Mezenga desviou e balançou as redes, aos 43 minutos.

O gol do Água Santa redesenhou a estratégia do Palmeiras e foi um duro golpe ao time que comandou as ações ofensivas do primeiro tempo. Era tudo que o time de Thiago Carpini precisava. Para a etapa complementar, Abel colocou Endrick no lugar de Breno Lopes, abrindo Rony na ponta direita e deixando o jovem de 16 anos como centroavante.

Endrick perdeu as duas primeiras chances, mas a terceira não desperdiçou e anotou seu primeiro gol na temporada, encerrando longo jejum e igualando o marcador aos 7 minutos. O gol saiu após cobrança de escanteio de Veiga. Zé Rafael desviou a bola no meio do caminho, e o jovem atacante apareceu na pequena área para completar.

Com o placar empatado, o Palmeiras baixou suas linhas, com o objetivo de atrair o Água Santa para o campo de ataque e ter mais espaço às costas da defesa para jogadas de velocidade. A aplicação da ideia, no entanto, passou a causar prejuízos ao atual campeão. Weverton se tornou o jogador alviverde mais acionado e ainda viu um chute de Bruno Xavier acertar a trave. Não entrou por sorte.

O Palmeiras conseguiu reequilibrar o jogo, mas seguiu com o mesmo problema da etapa inicial: não conseguiu encontrar a jogada certa para a conclusão. A falta de repertório criativo foi penalizada nos acréscimos. Marcos Rocha errou na saída de bola, Patrick Allan ficou com a posse de bola e encontrou Mezenga, que bateu para o gol e garantiu a vitória do Água Santa.

“Acho que foi um jogo muito equilibrado”, afirmou o zagueiro Gustavo Gómez em entrevista. “Foi um bom primeiro tempo, mas o futebol se define nos detalhes. Penso que no nosso campo, nós podemos mudar a história, já mostramos isso antes. Vai ser difícil, mas podemos”, completou o jogador do Palmeiras. “Nosso elenco já mostrou que dá algo a mais em situação adversa. O Água Santa é um time muito difícil, mas a gente pode virar. Somos muito experientes, precisamos olhar os erros de hoje, tentar melhorar e seguir”.

Quem também comentou sobre a vitória foi Bruno Mezenga, autor de dois gols e eleito o melhor em campo. “Tá tudo 0 a 0. Lá é difícil, a gente sabe que é assim. Ano passado é o exemplo, o São Paulo fez o 3 a 1 e eles reverteram em casa”, disse o atacante. “A gente tem a semana inteira para descansar e eles tem jogo. É um jogo difícil lá e é a final depois. Eu agradeço demais a Deus, penso na minha família, nos filhos e nesse time. Sabemos que precisamos estar no limite, deixar a corda no limite.” O Água Santa terá a semana para trabalhar. Faz no domingo seu último jogo do ano.

FICHA TÉCNICA

ÁGUA SANTA 2 x 1 PALMEIRAS

ÁGUA SANTA: Ygor Vinhas; Reginaldo, Marcondes, Didi e Gabriel Inocêncio; Thiaguinho (Lucas Kadí), Igor Henrique (Cristiano) e Luan Dias (Patrick Allan); Lucas Tocantins (David Kaiki), Bruno Mezenga e Júnior Todinho (Bruno Xavier). Técnico: Thiago Carpini.

PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Gómez, Murilo e Piquerez (Vanderlan); Zé Rafael (Jailson), Gabriel Menino (Fabinho) e Raphael Veiga; Dudu (Giovani), Breno Lopes (Endrick) e Rony. Técnico: Abel Ferreira.

GOLS: Bruno Mezenga, aos 43 do 1º tempo; Endrick, aos 7, Bruno Mezenga, aos 46 do 2º tempo,

CARTÕES AMARELOS: Marcondes, Didi, Igor Henrique, Bruno Mezenga, Gabriel Menino e Reginaldo.

ÁRBITRA: Edina Alves Batista.

PÚBLICO: 22.896 torcedores.

RENDA: R$ 2.180.550,00.

LOCAL: Arena Barueri.

Está encerrada a invencibilidade do Palmeiras na temporada. Neste domingo, na Arena Barueri, a equipe de Abel Ferreira sucumbiu diante do Água Santa e perdeu por 2 a 1 o jogo de ida da final do Campeonato Paulista. Bruno Mezenga anotou os dois gols do time de Diadema e ofuscou Endrick, que voltou a balançar as redes após longo jejum, banco de reservas e com sua qualidade técnica colocada em dúvida. Foi o seu primeiro gol no ano.

Enquanto o Água Santa descansa para a partida de volta na casa alviverde, o Palmeiras terá de viajar para La Paz e encarar a altitude de 3.600 metros no primeiro desafio da fase de grupos da Libertadores, diante do Bolívar, na quarta-feira, às 21h30. Na final do Estadual, no próximo domingo, às 16h, no Allianz Parque, o Palmeiras precisará vencer por dois gols de diferença. Caso vença pelo placar mínimo, a decisão vai para os pênaltis. Ao Água Santa, basta o empate para erguer a taça inédita.

Água Santa e Palmeiras jogam a primeira partida da final do Campeonato Paulista na Arena Barueri, nesta tarde de domingo em Barueri. Na foto, Bruno Mezemga festeja o gol do time de Diadema. Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo

Não só a presença de público majoritariamente alviverde como a imposição técnica dos primeiros minutos fizeram do Palmeiras o mandante do duelo. As criações do Água Santa eram mínimas, enquanto os comandados de Abel Ferreira não deixavam o adversário respirar, com uma blitz no campo de ataque. Raphael Veiga apareceu com liberdade em alguns lances e armou bons ataques pela esquerda. Dudu e Breno Lopes tiveram oportunidades de marcar.

O estilo de jogo do Palmeiras não permite ao adversário aflorar suas qualidades individuais. O Água Santa é um time de muita força física e bem organizado dentro de campo. O contra-ataque foi sua arma mais perigosa. As brechas dadas pelo time de Diadema eram poucas, mas começavam a aparecer. O goleiro Ygor Vinhas teve de trabalhar para impedir que sua meta fosse vazada.

Apesar do controle do jogo, o Palmeiras tinha dificuldades para encontrar o caminho do gol. Com isso, o Água Santa começou a se sentir mais à vontade e deixou o encontro mais morno. Luan Dias assustou Weverton em chute de longa distância. No fim do primeiro tempo, Lucas Tocantins liderou um contragolpe, ficou de frente para o goleiro do Palmeiras, mas perdeu o gol graças à intervenção de Marcos Rocha. O lance gerou um escanteio. Na cobrança, Bruno Mezenga desviou e balançou as redes, aos 43 minutos.

O gol do Água Santa redesenhou a estratégia do Palmeiras e foi um duro golpe ao time que comandou as ações ofensivas do primeiro tempo. Era tudo que o time de Thiago Carpini precisava. Para a etapa complementar, Abel colocou Endrick no lugar de Breno Lopes, abrindo Rony na ponta direita e deixando o jovem de 16 anos como centroavante.

Endrick perdeu as duas primeiras chances, mas a terceira não desperdiçou e anotou seu primeiro gol na temporada, encerrando longo jejum e igualando o marcador aos 7 minutos. O gol saiu após cobrança de escanteio de Veiga. Zé Rafael desviou a bola no meio do caminho, e o jovem atacante apareceu na pequena área para completar.

Com o placar empatado, o Palmeiras baixou suas linhas, com o objetivo de atrair o Água Santa para o campo de ataque e ter mais espaço às costas da defesa para jogadas de velocidade. A aplicação da ideia, no entanto, passou a causar prejuízos ao atual campeão. Weverton se tornou o jogador alviverde mais acionado e ainda viu um chute de Bruno Xavier acertar a trave. Não entrou por sorte.

O Palmeiras conseguiu reequilibrar o jogo, mas seguiu com o mesmo problema da etapa inicial: não conseguiu encontrar a jogada certa para a conclusão. A falta de repertório criativo foi penalizada nos acréscimos. Marcos Rocha errou na saída de bola, Patrick Allan ficou com a posse de bola e encontrou Mezenga, que bateu para o gol e garantiu a vitória do Água Santa.

“Acho que foi um jogo muito equilibrado”, afirmou o zagueiro Gustavo Gómez em entrevista. “Foi um bom primeiro tempo, mas o futebol se define nos detalhes. Penso que no nosso campo, nós podemos mudar a história, já mostramos isso antes. Vai ser difícil, mas podemos”, completou o jogador do Palmeiras. “Nosso elenco já mostrou que dá algo a mais em situação adversa. O Água Santa é um time muito difícil, mas a gente pode virar. Somos muito experientes, precisamos olhar os erros de hoje, tentar melhorar e seguir”.

Quem também comentou sobre a vitória foi Bruno Mezenga, autor de dois gols e eleito o melhor em campo. “Tá tudo 0 a 0. Lá é difícil, a gente sabe que é assim. Ano passado é o exemplo, o São Paulo fez o 3 a 1 e eles reverteram em casa”, disse o atacante. “A gente tem a semana inteira para descansar e eles tem jogo. É um jogo difícil lá e é a final depois. Eu agradeço demais a Deus, penso na minha família, nos filhos e nesse time. Sabemos que precisamos estar no limite, deixar a corda no limite.” O Água Santa terá a semana para trabalhar. Faz no domingo seu último jogo do ano.

FICHA TÉCNICA

ÁGUA SANTA 2 x 1 PALMEIRAS

ÁGUA SANTA: Ygor Vinhas; Reginaldo, Marcondes, Didi e Gabriel Inocêncio; Thiaguinho (Lucas Kadí), Igor Henrique (Cristiano) e Luan Dias (Patrick Allan); Lucas Tocantins (David Kaiki), Bruno Mezenga e Júnior Todinho (Bruno Xavier). Técnico: Thiago Carpini.

PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Gómez, Murilo e Piquerez (Vanderlan); Zé Rafael (Jailson), Gabriel Menino (Fabinho) e Raphael Veiga; Dudu (Giovani), Breno Lopes (Endrick) e Rony. Técnico: Abel Ferreira.

GOLS: Bruno Mezenga, aos 43 do 1º tempo; Endrick, aos 7, Bruno Mezenga, aos 46 do 2º tempo,

CARTÕES AMARELOS: Marcondes, Didi, Igor Henrique, Bruno Mezenga, Gabriel Menino e Reginaldo.

ÁRBITRA: Edina Alves Batista.

PÚBLICO: 22.896 torcedores.

RENDA: R$ 2.180.550,00.

LOCAL: Arena Barueri.

Está encerrada a invencibilidade do Palmeiras na temporada. Neste domingo, na Arena Barueri, a equipe de Abel Ferreira sucumbiu diante do Água Santa e perdeu por 2 a 1 o jogo de ida da final do Campeonato Paulista. Bruno Mezenga anotou os dois gols do time de Diadema e ofuscou Endrick, que voltou a balançar as redes após longo jejum, banco de reservas e com sua qualidade técnica colocada em dúvida. Foi o seu primeiro gol no ano.

Enquanto o Água Santa descansa para a partida de volta na casa alviverde, o Palmeiras terá de viajar para La Paz e encarar a altitude de 3.600 metros no primeiro desafio da fase de grupos da Libertadores, diante do Bolívar, na quarta-feira, às 21h30. Na final do Estadual, no próximo domingo, às 16h, no Allianz Parque, o Palmeiras precisará vencer por dois gols de diferença. Caso vença pelo placar mínimo, a decisão vai para os pênaltis. Ao Água Santa, basta o empate para erguer a taça inédita.

Água Santa e Palmeiras jogam a primeira partida da final do Campeonato Paulista na Arena Barueri, nesta tarde de domingo em Barueri. Na foto, Bruno Mezemga festeja o gol do time de Diadema. Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo

Não só a presença de público majoritariamente alviverde como a imposição técnica dos primeiros minutos fizeram do Palmeiras o mandante do duelo. As criações do Água Santa eram mínimas, enquanto os comandados de Abel Ferreira não deixavam o adversário respirar, com uma blitz no campo de ataque. Raphael Veiga apareceu com liberdade em alguns lances e armou bons ataques pela esquerda. Dudu e Breno Lopes tiveram oportunidades de marcar.

O estilo de jogo do Palmeiras não permite ao adversário aflorar suas qualidades individuais. O Água Santa é um time de muita força física e bem organizado dentro de campo. O contra-ataque foi sua arma mais perigosa. As brechas dadas pelo time de Diadema eram poucas, mas começavam a aparecer. O goleiro Ygor Vinhas teve de trabalhar para impedir que sua meta fosse vazada.

Apesar do controle do jogo, o Palmeiras tinha dificuldades para encontrar o caminho do gol. Com isso, o Água Santa começou a se sentir mais à vontade e deixou o encontro mais morno. Luan Dias assustou Weverton em chute de longa distância. No fim do primeiro tempo, Lucas Tocantins liderou um contragolpe, ficou de frente para o goleiro do Palmeiras, mas perdeu o gol graças à intervenção de Marcos Rocha. O lance gerou um escanteio. Na cobrança, Bruno Mezenga desviou e balançou as redes, aos 43 minutos.

O gol do Água Santa redesenhou a estratégia do Palmeiras e foi um duro golpe ao time que comandou as ações ofensivas do primeiro tempo. Era tudo que o time de Thiago Carpini precisava. Para a etapa complementar, Abel colocou Endrick no lugar de Breno Lopes, abrindo Rony na ponta direita e deixando o jovem de 16 anos como centroavante.

Endrick perdeu as duas primeiras chances, mas a terceira não desperdiçou e anotou seu primeiro gol na temporada, encerrando longo jejum e igualando o marcador aos 7 minutos. O gol saiu após cobrança de escanteio de Veiga. Zé Rafael desviou a bola no meio do caminho, e o jovem atacante apareceu na pequena área para completar.

Com o placar empatado, o Palmeiras baixou suas linhas, com o objetivo de atrair o Água Santa para o campo de ataque e ter mais espaço às costas da defesa para jogadas de velocidade. A aplicação da ideia, no entanto, passou a causar prejuízos ao atual campeão. Weverton se tornou o jogador alviverde mais acionado e ainda viu um chute de Bruno Xavier acertar a trave. Não entrou por sorte.

O Palmeiras conseguiu reequilibrar o jogo, mas seguiu com o mesmo problema da etapa inicial: não conseguiu encontrar a jogada certa para a conclusão. A falta de repertório criativo foi penalizada nos acréscimos. Marcos Rocha errou na saída de bola, Patrick Allan ficou com a posse de bola e encontrou Mezenga, que bateu para o gol e garantiu a vitória do Água Santa.

“Acho que foi um jogo muito equilibrado”, afirmou o zagueiro Gustavo Gómez em entrevista. “Foi um bom primeiro tempo, mas o futebol se define nos detalhes. Penso que no nosso campo, nós podemos mudar a história, já mostramos isso antes. Vai ser difícil, mas podemos”, completou o jogador do Palmeiras. “Nosso elenco já mostrou que dá algo a mais em situação adversa. O Água Santa é um time muito difícil, mas a gente pode virar. Somos muito experientes, precisamos olhar os erros de hoje, tentar melhorar e seguir”.

Quem também comentou sobre a vitória foi Bruno Mezenga, autor de dois gols e eleito o melhor em campo. “Tá tudo 0 a 0. Lá é difícil, a gente sabe que é assim. Ano passado é o exemplo, o São Paulo fez o 3 a 1 e eles reverteram em casa”, disse o atacante. “A gente tem a semana inteira para descansar e eles tem jogo. É um jogo difícil lá e é a final depois. Eu agradeço demais a Deus, penso na minha família, nos filhos e nesse time. Sabemos que precisamos estar no limite, deixar a corda no limite.” O Água Santa terá a semana para trabalhar. Faz no domingo seu último jogo do ano.

FICHA TÉCNICA

ÁGUA SANTA 2 x 1 PALMEIRAS

ÁGUA SANTA: Ygor Vinhas; Reginaldo, Marcondes, Didi e Gabriel Inocêncio; Thiaguinho (Lucas Kadí), Igor Henrique (Cristiano) e Luan Dias (Patrick Allan); Lucas Tocantins (David Kaiki), Bruno Mezenga e Júnior Todinho (Bruno Xavier). Técnico: Thiago Carpini.

PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Gómez, Murilo e Piquerez (Vanderlan); Zé Rafael (Jailson), Gabriel Menino (Fabinho) e Raphael Veiga; Dudu (Giovani), Breno Lopes (Endrick) e Rony. Técnico: Abel Ferreira.

GOLS: Bruno Mezenga, aos 43 do 1º tempo; Endrick, aos 7, Bruno Mezenga, aos 46 do 2º tempo,

CARTÕES AMARELOS: Marcondes, Didi, Igor Henrique, Bruno Mezenga, Gabriel Menino e Reginaldo.

ÁRBITRA: Edina Alves Batista.

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LOCAL: Arena Barueri.

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