Caio Paulista depõe e diz ter levado socos e mordidas da ex-namorada; veja detalhes


Em depoimento, jogador do Palmeiras nega que tenha agredido Ana Clara Monteiro e a acusa de ter sofrido socos, joelhadas e mordidas após episódios de ciúmes

Por Ricardo Magatti

Caio Paulista prestou depoimento nesta quarta-feira, 25, para dar a sua versão no caso em que é acusado de agressão pela ex-namorada, Ana Clara Monteiro. O lateral-esquerdo do Palmeiras reuniu o que argumenta serem provas robustas de que é inocente. São prints de conversas, áudios e fotos do jogador, que alegou ter ele, na verdade, sido agredido pela ex-companheira.

Acompanhado de sua advogada, Ana Beatriz Saguas Presas, o jogador depôs na 1ª DDM-Centro (Delegacia de Defesa da Mulher), no Cambuci, região central de São Paulo. O Estadão teve acesso aos documentos apresentados pela defesa do atleta, que negou todas as acusações feitas pela ex-namorada, da qual disse ter se separado porque brigavam “por muitas besteiras”. Ana Clara prestou depoimento na semana passada e registrou boletim de ocorrência. Ela acusa o jogador de agressões que teriam ocorrido no ano passado. O assunto se tornou conhecido há dez dias.

O lateral do Palmeiras disse que foi mordido e atacado por Clara depois de crises de ciúmes que ela teria tido e que não revidou. Um desses episódios teria acontecido em uma boate na zona leste de São Paulo, onde Ana Clara teria ficado enciumada depois que ele deu uma lata de energético para outra mulher no camarote do local.

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Caio Paulista, lateral do Palmeiras, é acusado de agressão pela ex-namorada Foto: César Greco/Palmeiras
Ao ver a cena, Ana Clara deu um murro no estômago e disse: “você está me tirando, fica dando moral pra essas put**”, no que ele disse: “a menina só pegou um Red Bull”, e Ana respondeu “vamos embora agora”, no que o declarante negou. Ana disse, então, que ia embora segurando a “bag” do declarante na mão, que foi segurada pelo declarante, ocasião em que Ana o mordeu no braço

Trecho do depoimento de Caio Paulista

O atleta relatou que apanhou de Ana Clara na saída de balada. Ele afirmou ter sido fiel durante o relacionamento e negou que tenha tido “vício em traição”, como ela o acusa. O jogador admitiu que tinha ciúmes, mas não excessivo, e sim “de uma pessoal normal”.

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Após receber a mordida, puxou o celular da mão de Ana Clara, que escapou e caiu no chão. Ana levantou com raiva e começou a agredir o declarante com socos e joelhadas

Trecho do depoimento de Caio Paulista

Caio Paulista mostra mordida que teria levado da ex-namorada Foto: Divulgação

Caio contou que ele e ela brigavam constantemente e que era comum que a ex-namorada lhe agredisse física e verbalmente.

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Afirma que Ana Clara sempre tem uma temperamento forte e que durante as brigas o ofendia verbalmente com xingamentos como “lixo”, que amigos e amigas só estavam com ele por dinheiro e sempre tentavam colocá-lo para baixo.

Trecho do depoimento de Caio Paulista

O jogador acusou a ex-namorada de manipular mensagens e disse que foi outro homem o responsável pelos hematomas que ela apresentou no hematomas e machucados no rosto, pernas e costelas. Foram atos de violência, segundo ele, praticados por outra pessoa e também pela própria Ana Clara. “Ela também é capaz (com base em episódios passados) de se machucar intencionalmente para manipular situações a seu favor”, afirmou o jogador, em carta (leia a íntegra abaixo).

Conversa de WhatsApp entre Caio Paulista e Ana Clara Monteiro Foto: Divulgação
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Leia, na íntegra, a carta de Caio Paulista

Na manhã desta terça-feira (24/09), prestei meu depoimento na 1° Delegacia de Defesa da Mulher, acompanhado da minha advogada, Ana Beatriz Saguas, quando tive a oportunidade de esclarecer e apresentar provas sobre as falsas acusações a mim imputadas pela minha ex-namorada e mãe da minha terceira filha.

Venho, através desta carta, detalhar tanto os episódios específicos das supostas agressões, bem como de outras narrativas e informações inverídicas que foram trazidas por ela.

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1- Suposta agressão na madrugada de 30/09/2022

Tenho provas (inclusive com imagens) e testemunhas que na noite do dia 29/09/2022, eu, dois amigos e a minha ex-namorada jantamos descontraidamente na minha residência. Na manhã seguinte, eu e ela saímos juntos de casa. Eu fui me apresentar para cumprir minha programação profissional de treino e viagem para o jogo contra o Atlético Mineiro, em Belo Horizonte, e ela para a casa dela na Rocinha. Inclusive, ela manda áudio e mensagens para minha mãe confirmando não só essa informação relatada como nossa programação na volta da minha viagem. Também possuo as nossas conversas pessoais afetuosas ao longo dessas datas. Na falsa acusação dela, é alegado que eu a agredi e, depois, a tranquei em casa até retornar do treino. E ela também inclui no processo um episódio de ciúmes por parte dela ocorrido no mês anterior como se fosse a causa de uma possível briga de casal neste dia de setembro.

2- Suposta agressão na boate em 2023

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Sobre essa falsa alegação, é difícil saber até em qual versão acreditar, pois já foram quatro relatos diferentes para a mesma ocasião: um na vara familiar, um na delegacia, um em entrevista na TV e outro em entrevista no YouTube. Em cada uma delas existem detalhes contraditórios que são facilmente desconstruídos nos testemunhos de pessoas que presenciaram tudo que aconteceu. De qualquer maneira, naquela noite não entrei na boate e não sei o que se passou lá dentro. E que nunca saí de dentro do meu carro, onde eu sempre estive acompanhado da minha irmã e do meu cunhado, que testemunharam o seu desequilíbrio ao me jogar um copo de bebida alcoólica ao entrar no veículo e as seguidas agressões a mim. Ela chega a alegar que minha mãe e seu marido presenciaram a nossa chegada na garagem do prédio e o hematoma no olho, mas isso não aconteceu. Naquela noite, dormimos na mesma cama junto da nossa filha (a babá é testemunha disso). A primeira vez que eu percebi que seu olho estava avermelhado, e não roxo, foi pela manhã assim que ela saiu do banheiro. Questionei o que tinha acontecido e ela se recusou a falar do assunto. Tenho conversas com ela nesse sentido e reafirmo categoricamente que não fui eu que machuquei o olho dela.

3- Agressão que sofri em 17/02/2024

Esta última situação é completamente oposta ao que foi relatada pela minha ex-namorada, uma vez que o agredido da história fui eu. Tenho até hoje uma cicatriz no braço feito de uma mordida extremamente violenta, fruto de ciúmes dela sem qualquer fundamento.

Neste caso, ela também deu diversas versões contraditórias, ora dizendo que joguei um celular na boca dela, ora dizendo que soquei o rosto dela. Mas tenho testemunhas que viram ela me agredindo com chutes e socos, e me mordendo.

4- Pensão alimentícia

A mãe da minha terceira filha tem propagado mentiras nas redes sociais e na televisão, afirmando que eu não pago pensão e que nossa filha está passando necessidades. Mais uma acusação completamente falsa. A pensão está bloqueada judicialmente desde o dia 04/09/2024 à disposição dela, conforme consta comprovante bancário. Além disso, continuo arcando com uma série de despesas da minha filha mesmo após esse bloqueio. E tenho todos comprovantes que nos últimos quatro meses (de 06/05/2024 a 11/09) arquei com R$127 mil entre depósitos pra ela e contas pagas.

5- Outras inverdades

Minha ex-namorada declara que era caixa da boate em que nos conhecemos. Mais uma inverdade dita à polícia, pois ela era presença vip, informação confirmada oficialmente pelos donos da casa noturna.

Ao tentar desqualificar o vídeo da própria irmã que a desmentiu publicamente em sua redes sociais, insinua que um relacionamento amoroso entre nós seria a causa desse apoio a meu favor. E que essa era a razão da minha ajuda financeira para a família da irmã. Confirmo apenas esta ajuda, mas sempre a pedido da minha ex-namorada enquanto ainda estávamos juntos e em depósitos na conta da mãe delas (cujos comprovantes bancários também são provas materiais).

Um indicativo a mais da conduta da minha ex é a manipulação ao incluir uma foto minha com a minha atual namorada, tentando utilizar como prova de uma inexistente união estável entre nós. Além disso, ela também anexou ao processo uma conversa de WhatsApp adulterada, onde favoritou apenas mensagens que lhe interessavam, ocultando o contexto completo da nossa troca de mensagens.

Para concluir, uma das minhas maiores decepções foi receber um testemunho de que foi outro homem que causou essas agressões das fotos de setembro de 2022 que ela me acusa, e que ela também é capaz (com base em episódios passados) de se machucar intencionalmente para manipular situações a seu favor.

Caio Paulista prestou depoimento nesta quarta-feira, 25, para dar a sua versão no caso em que é acusado de agressão pela ex-namorada, Ana Clara Monteiro. O lateral-esquerdo do Palmeiras reuniu o que argumenta serem provas robustas de que é inocente. São prints de conversas, áudios e fotos do jogador, que alegou ter ele, na verdade, sido agredido pela ex-companheira.

Acompanhado de sua advogada, Ana Beatriz Saguas Presas, o jogador depôs na 1ª DDM-Centro (Delegacia de Defesa da Mulher), no Cambuci, região central de São Paulo. O Estadão teve acesso aos documentos apresentados pela defesa do atleta, que negou todas as acusações feitas pela ex-namorada, da qual disse ter se separado porque brigavam “por muitas besteiras”. Ana Clara prestou depoimento na semana passada e registrou boletim de ocorrência. Ela acusa o jogador de agressões que teriam ocorrido no ano passado. O assunto se tornou conhecido há dez dias.

O lateral do Palmeiras disse que foi mordido e atacado por Clara depois de crises de ciúmes que ela teria tido e que não revidou. Um desses episódios teria acontecido em uma boate na zona leste de São Paulo, onde Ana Clara teria ficado enciumada depois que ele deu uma lata de energético para outra mulher no camarote do local.

Caio Paulista, lateral do Palmeiras, é acusado de agressão pela ex-namorada Foto: César Greco/Palmeiras
Ao ver a cena, Ana Clara deu um murro no estômago e disse: “você está me tirando, fica dando moral pra essas put**”, no que ele disse: “a menina só pegou um Red Bull”, e Ana respondeu “vamos embora agora”, no que o declarante negou. Ana disse, então, que ia embora segurando a “bag” do declarante na mão, que foi segurada pelo declarante, ocasião em que Ana o mordeu no braço

Trecho do depoimento de Caio Paulista

O atleta relatou que apanhou de Ana Clara na saída de balada. Ele afirmou ter sido fiel durante o relacionamento e negou que tenha tido “vício em traição”, como ela o acusa. O jogador admitiu que tinha ciúmes, mas não excessivo, e sim “de uma pessoal normal”.

Após receber a mordida, puxou o celular da mão de Ana Clara, que escapou e caiu no chão. Ana levantou com raiva e começou a agredir o declarante com socos e joelhadas

Trecho do depoimento de Caio Paulista

Caio Paulista mostra mordida que teria levado da ex-namorada Foto: Divulgação

Caio contou que ele e ela brigavam constantemente e que era comum que a ex-namorada lhe agredisse física e verbalmente.

Afirma que Ana Clara sempre tem uma temperamento forte e que durante as brigas o ofendia verbalmente com xingamentos como “lixo”, que amigos e amigas só estavam com ele por dinheiro e sempre tentavam colocá-lo para baixo.

Trecho do depoimento de Caio Paulista

O jogador acusou a ex-namorada de manipular mensagens e disse que foi outro homem o responsável pelos hematomas que ela apresentou no hematomas e machucados no rosto, pernas e costelas. Foram atos de violência, segundo ele, praticados por outra pessoa e também pela própria Ana Clara. “Ela também é capaz (com base em episódios passados) de se machucar intencionalmente para manipular situações a seu favor”, afirmou o jogador, em carta (leia a íntegra abaixo).

Conversa de WhatsApp entre Caio Paulista e Ana Clara Monteiro Foto: Divulgação

Leia, na íntegra, a carta de Caio Paulista

Na manhã desta terça-feira (24/09), prestei meu depoimento na 1° Delegacia de Defesa da Mulher, acompanhado da minha advogada, Ana Beatriz Saguas, quando tive a oportunidade de esclarecer e apresentar provas sobre as falsas acusações a mim imputadas pela minha ex-namorada e mãe da minha terceira filha.

Venho, através desta carta, detalhar tanto os episódios específicos das supostas agressões, bem como de outras narrativas e informações inverídicas que foram trazidas por ela.

1- Suposta agressão na madrugada de 30/09/2022

Tenho provas (inclusive com imagens) e testemunhas que na noite do dia 29/09/2022, eu, dois amigos e a minha ex-namorada jantamos descontraidamente na minha residência. Na manhã seguinte, eu e ela saímos juntos de casa. Eu fui me apresentar para cumprir minha programação profissional de treino e viagem para o jogo contra o Atlético Mineiro, em Belo Horizonte, e ela para a casa dela na Rocinha. Inclusive, ela manda áudio e mensagens para minha mãe confirmando não só essa informação relatada como nossa programação na volta da minha viagem. Também possuo as nossas conversas pessoais afetuosas ao longo dessas datas. Na falsa acusação dela, é alegado que eu a agredi e, depois, a tranquei em casa até retornar do treino. E ela também inclui no processo um episódio de ciúmes por parte dela ocorrido no mês anterior como se fosse a causa de uma possível briga de casal neste dia de setembro.

2- Suposta agressão na boate em 2023

Sobre essa falsa alegação, é difícil saber até em qual versão acreditar, pois já foram quatro relatos diferentes para a mesma ocasião: um na vara familiar, um na delegacia, um em entrevista na TV e outro em entrevista no YouTube. Em cada uma delas existem detalhes contraditórios que são facilmente desconstruídos nos testemunhos de pessoas que presenciaram tudo que aconteceu. De qualquer maneira, naquela noite não entrei na boate e não sei o que se passou lá dentro. E que nunca saí de dentro do meu carro, onde eu sempre estive acompanhado da minha irmã e do meu cunhado, que testemunharam o seu desequilíbrio ao me jogar um copo de bebida alcoólica ao entrar no veículo e as seguidas agressões a mim. Ela chega a alegar que minha mãe e seu marido presenciaram a nossa chegada na garagem do prédio e o hematoma no olho, mas isso não aconteceu. Naquela noite, dormimos na mesma cama junto da nossa filha (a babá é testemunha disso). A primeira vez que eu percebi que seu olho estava avermelhado, e não roxo, foi pela manhã assim que ela saiu do banheiro. Questionei o que tinha acontecido e ela se recusou a falar do assunto. Tenho conversas com ela nesse sentido e reafirmo categoricamente que não fui eu que machuquei o olho dela.

3- Agressão que sofri em 17/02/2024

Esta última situação é completamente oposta ao que foi relatada pela minha ex-namorada, uma vez que o agredido da história fui eu. Tenho até hoje uma cicatriz no braço feito de uma mordida extremamente violenta, fruto de ciúmes dela sem qualquer fundamento.

Neste caso, ela também deu diversas versões contraditórias, ora dizendo que joguei um celular na boca dela, ora dizendo que soquei o rosto dela. Mas tenho testemunhas que viram ela me agredindo com chutes e socos, e me mordendo.

4- Pensão alimentícia

A mãe da minha terceira filha tem propagado mentiras nas redes sociais e na televisão, afirmando que eu não pago pensão e que nossa filha está passando necessidades. Mais uma acusação completamente falsa. A pensão está bloqueada judicialmente desde o dia 04/09/2024 à disposição dela, conforme consta comprovante bancário. Além disso, continuo arcando com uma série de despesas da minha filha mesmo após esse bloqueio. E tenho todos comprovantes que nos últimos quatro meses (de 06/05/2024 a 11/09) arquei com R$127 mil entre depósitos pra ela e contas pagas.

5- Outras inverdades

Minha ex-namorada declara que era caixa da boate em que nos conhecemos. Mais uma inverdade dita à polícia, pois ela era presença vip, informação confirmada oficialmente pelos donos da casa noturna.

Ao tentar desqualificar o vídeo da própria irmã que a desmentiu publicamente em sua redes sociais, insinua que um relacionamento amoroso entre nós seria a causa desse apoio a meu favor. E que essa era a razão da minha ajuda financeira para a família da irmã. Confirmo apenas esta ajuda, mas sempre a pedido da minha ex-namorada enquanto ainda estávamos juntos e em depósitos na conta da mãe delas (cujos comprovantes bancários também são provas materiais).

Um indicativo a mais da conduta da minha ex é a manipulação ao incluir uma foto minha com a minha atual namorada, tentando utilizar como prova de uma inexistente união estável entre nós. Além disso, ela também anexou ao processo uma conversa de WhatsApp adulterada, onde favoritou apenas mensagens que lhe interessavam, ocultando o contexto completo da nossa troca de mensagens.

Para concluir, uma das minhas maiores decepções foi receber um testemunho de que foi outro homem que causou essas agressões das fotos de setembro de 2022 que ela me acusa, e que ela também é capaz (com base em episódios passados) de se machucar intencionalmente para manipular situações a seu favor.

Caio Paulista prestou depoimento nesta quarta-feira, 25, para dar a sua versão no caso em que é acusado de agressão pela ex-namorada, Ana Clara Monteiro. O lateral-esquerdo do Palmeiras reuniu o que argumenta serem provas robustas de que é inocente. São prints de conversas, áudios e fotos do jogador, que alegou ter ele, na verdade, sido agredido pela ex-companheira.

Acompanhado de sua advogada, Ana Beatriz Saguas Presas, o jogador depôs na 1ª DDM-Centro (Delegacia de Defesa da Mulher), no Cambuci, região central de São Paulo. O Estadão teve acesso aos documentos apresentados pela defesa do atleta, que negou todas as acusações feitas pela ex-namorada, da qual disse ter se separado porque brigavam “por muitas besteiras”. Ana Clara prestou depoimento na semana passada e registrou boletim de ocorrência. Ela acusa o jogador de agressões que teriam ocorrido no ano passado. O assunto se tornou conhecido há dez dias.

O lateral do Palmeiras disse que foi mordido e atacado por Clara depois de crises de ciúmes que ela teria tido e que não revidou. Um desses episódios teria acontecido em uma boate na zona leste de São Paulo, onde Ana Clara teria ficado enciumada depois que ele deu uma lata de energético para outra mulher no camarote do local.

Caio Paulista, lateral do Palmeiras, é acusado de agressão pela ex-namorada Foto: César Greco/Palmeiras
Ao ver a cena, Ana Clara deu um murro no estômago e disse: “você está me tirando, fica dando moral pra essas put**”, no que ele disse: “a menina só pegou um Red Bull”, e Ana respondeu “vamos embora agora”, no que o declarante negou. Ana disse, então, que ia embora segurando a “bag” do declarante na mão, que foi segurada pelo declarante, ocasião em que Ana o mordeu no braço

Trecho do depoimento de Caio Paulista

O atleta relatou que apanhou de Ana Clara na saída de balada. Ele afirmou ter sido fiel durante o relacionamento e negou que tenha tido “vício em traição”, como ela o acusa. O jogador admitiu que tinha ciúmes, mas não excessivo, e sim “de uma pessoal normal”.

Após receber a mordida, puxou o celular da mão de Ana Clara, que escapou e caiu no chão. Ana levantou com raiva e começou a agredir o declarante com socos e joelhadas

Trecho do depoimento de Caio Paulista

Caio Paulista mostra mordida que teria levado da ex-namorada Foto: Divulgação

Caio contou que ele e ela brigavam constantemente e que era comum que a ex-namorada lhe agredisse física e verbalmente.

Afirma que Ana Clara sempre tem uma temperamento forte e que durante as brigas o ofendia verbalmente com xingamentos como “lixo”, que amigos e amigas só estavam com ele por dinheiro e sempre tentavam colocá-lo para baixo.

Trecho do depoimento de Caio Paulista

O jogador acusou a ex-namorada de manipular mensagens e disse que foi outro homem o responsável pelos hematomas que ela apresentou no hematomas e machucados no rosto, pernas e costelas. Foram atos de violência, segundo ele, praticados por outra pessoa e também pela própria Ana Clara. “Ela também é capaz (com base em episódios passados) de se machucar intencionalmente para manipular situações a seu favor”, afirmou o jogador, em carta (leia a íntegra abaixo).

Conversa de WhatsApp entre Caio Paulista e Ana Clara Monteiro Foto: Divulgação

Leia, na íntegra, a carta de Caio Paulista

Na manhã desta terça-feira (24/09), prestei meu depoimento na 1° Delegacia de Defesa da Mulher, acompanhado da minha advogada, Ana Beatriz Saguas, quando tive a oportunidade de esclarecer e apresentar provas sobre as falsas acusações a mim imputadas pela minha ex-namorada e mãe da minha terceira filha.

Venho, através desta carta, detalhar tanto os episódios específicos das supostas agressões, bem como de outras narrativas e informações inverídicas que foram trazidas por ela.

1- Suposta agressão na madrugada de 30/09/2022

Tenho provas (inclusive com imagens) e testemunhas que na noite do dia 29/09/2022, eu, dois amigos e a minha ex-namorada jantamos descontraidamente na minha residência. Na manhã seguinte, eu e ela saímos juntos de casa. Eu fui me apresentar para cumprir minha programação profissional de treino e viagem para o jogo contra o Atlético Mineiro, em Belo Horizonte, e ela para a casa dela na Rocinha. Inclusive, ela manda áudio e mensagens para minha mãe confirmando não só essa informação relatada como nossa programação na volta da minha viagem. Também possuo as nossas conversas pessoais afetuosas ao longo dessas datas. Na falsa acusação dela, é alegado que eu a agredi e, depois, a tranquei em casa até retornar do treino. E ela também inclui no processo um episódio de ciúmes por parte dela ocorrido no mês anterior como se fosse a causa de uma possível briga de casal neste dia de setembro.

2- Suposta agressão na boate em 2023

Sobre essa falsa alegação, é difícil saber até em qual versão acreditar, pois já foram quatro relatos diferentes para a mesma ocasião: um na vara familiar, um na delegacia, um em entrevista na TV e outro em entrevista no YouTube. Em cada uma delas existem detalhes contraditórios que são facilmente desconstruídos nos testemunhos de pessoas que presenciaram tudo que aconteceu. De qualquer maneira, naquela noite não entrei na boate e não sei o que se passou lá dentro. E que nunca saí de dentro do meu carro, onde eu sempre estive acompanhado da minha irmã e do meu cunhado, que testemunharam o seu desequilíbrio ao me jogar um copo de bebida alcoólica ao entrar no veículo e as seguidas agressões a mim. Ela chega a alegar que minha mãe e seu marido presenciaram a nossa chegada na garagem do prédio e o hematoma no olho, mas isso não aconteceu. Naquela noite, dormimos na mesma cama junto da nossa filha (a babá é testemunha disso). A primeira vez que eu percebi que seu olho estava avermelhado, e não roxo, foi pela manhã assim que ela saiu do banheiro. Questionei o que tinha acontecido e ela se recusou a falar do assunto. Tenho conversas com ela nesse sentido e reafirmo categoricamente que não fui eu que machuquei o olho dela.

3- Agressão que sofri em 17/02/2024

Esta última situação é completamente oposta ao que foi relatada pela minha ex-namorada, uma vez que o agredido da história fui eu. Tenho até hoje uma cicatriz no braço feito de uma mordida extremamente violenta, fruto de ciúmes dela sem qualquer fundamento.

Neste caso, ela também deu diversas versões contraditórias, ora dizendo que joguei um celular na boca dela, ora dizendo que soquei o rosto dela. Mas tenho testemunhas que viram ela me agredindo com chutes e socos, e me mordendo.

4- Pensão alimentícia

A mãe da minha terceira filha tem propagado mentiras nas redes sociais e na televisão, afirmando que eu não pago pensão e que nossa filha está passando necessidades. Mais uma acusação completamente falsa. A pensão está bloqueada judicialmente desde o dia 04/09/2024 à disposição dela, conforme consta comprovante bancário. Além disso, continuo arcando com uma série de despesas da minha filha mesmo após esse bloqueio. E tenho todos comprovantes que nos últimos quatro meses (de 06/05/2024 a 11/09) arquei com R$127 mil entre depósitos pra ela e contas pagas.

5- Outras inverdades

Minha ex-namorada declara que era caixa da boate em que nos conhecemos. Mais uma inverdade dita à polícia, pois ela era presença vip, informação confirmada oficialmente pelos donos da casa noturna.

Ao tentar desqualificar o vídeo da própria irmã que a desmentiu publicamente em sua redes sociais, insinua que um relacionamento amoroso entre nós seria a causa desse apoio a meu favor. E que essa era a razão da minha ajuda financeira para a família da irmã. Confirmo apenas esta ajuda, mas sempre a pedido da minha ex-namorada enquanto ainda estávamos juntos e em depósitos na conta da mãe delas (cujos comprovantes bancários também são provas materiais).

Um indicativo a mais da conduta da minha ex é a manipulação ao incluir uma foto minha com a minha atual namorada, tentando utilizar como prova de uma inexistente união estável entre nós. Além disso, ela também anexou ao processo uma conversa de WhatsApp adulterada, onde favoritou apenas mensagens que lhe interessavam, ocultando o contexto completo da nossa troca de mensagens.

Para concluir, uma das minhas maiores decepções foi receber um testemunho de que foi outro homem que causou essas agressões das fotos de setembro de 2022 que ela me acusa, e que ela também é capaz (com base em episódios passados) de se machucar intencionalmente para manipular situações a seu favor.

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