Caixa repassou R$ 350 milhões à Odebrecht para fechar conta do Itaquerão


Segundo jornal, empréstimo foi feito para suprir buraco no orçamento da Arena

Por Redação

A Caixa Econômica Federal realizou uma transferência em segredo de cerca de R$ 350 milhões à Odebrecht, em 2014, para suprir os custos a construção da Arena Corinthians, em Itaquera. Segundo a Folha de S.Paulo, o banco estatal repassou o dinheiro à empreiteira a partir da compra de debêntures, títulos de crédito usados no mercado para captação de recursos e que atuam como um empréstimo. 

A Odebrecht terá de devolver esse dinheiro à Caixa, porém não há previsão de quando isso irá ocorrer. Ainda de acordo com o jornal, a única emissão destes títulos feitos pela empreiteira ocorreu em 2014, a vencerem em 2021, em valor semelhante à transação. 

Arena Corinthians é palco de Brasil x Paraguai Foto: Divulgação
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O repasse foi confirmado por Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians que atualmente é deputado federal pelo PT. De acordo com Sanchez, o negócio foi fechado sem a participação do clube. 

O estádio corintiano, usado na Copa do Mundo de 2014, teria orçamento inicial de R$ 820 milhões, sendo R$ 400 milhões por meio de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros R$ 420 milhões através de créditos da prefeitura de São Paulo, nos Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CIDs). 

O buraco nas contas surgiu a partir de uma ação judicial que questionava a liberação dos CIDs à obra. Neste cenário, a Caixa então optou por adquirir os debêntures da Odebrecht, enxergando que a empreiteira não teria condições de conseguir empréstimo com nenhuma outra instituição. 

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Obras na Arena Corinthians terminam em setembro

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Obras na Arena Corinthians terminam em setembro

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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Os R$ 400 milhões financiados pelo BNDES seriam pagos pelo Corinthians por meio de parcelas de R$ 5 milhões. O clube, com anuência da Caixa, que repassou o recurso, não quita esses vencimentos desde março. Isto porque procura aumentar o prazo para o pagamento. Já os créditos da prefeitura, que somam R$ 420 milhões e podem ser adquiridos por empresários em troca de descontos em impostos, seguem sem grande procura. Contando outros ajustes feitos no estádio para a Mundial, a Arena custou R$ 1,2 bilhão. 

Tanto a Caixa Econômica Federal como a Odebrecht não se pronunciaram sobre o caso. 

A Caixa Econômica Federal realizou uma transferência em segredo de cerca de R$ 350 milhões à Odebrecht, em 2014, para suprir os custos a construção da Arena Corinthians, em Itaquera. Segundo a Folha de S.Paulo, o banco estatal repassou o dinheiro à empreiteira a partir da compra de debêntures, títulos de crédito usados no mercado para captação de recursos e que atuam como um empréstimo. 

A Odebrecht terá de devolver esse dinheiro à Caixa, porém não há previsão de quando isso irá ocorrer. Ainda de acordo com o jornal, a única emissão destes títulos feitos pela empreiteira ocorreu em 2014, a vencerem em 2021, em valor semelhante à transação. 

Arena Corinthians é palco de Brasil x Paraguai Foto: Divulgação

O repasse foi confirmado por Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians que atualmente é deputado federal pelo PT. De acordo com Sanchez, o negócio foi fechado sem a participação do clube. 

O estádio corintiano, usado na Copa do Mundo de 2014, teria orçamento inicial de R$ 820 milhões, sendo R$ 400 milhões por meio de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros R$ 420 milhões através de créditos da prefeitura de São Paulo, nos Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CIDs). 

O buraco nas contas surgiu a partir de uma ação judicial que questionava a liberação dos CIDs à obra. Neste cenário, a Caixa então optou por adquirir os debêntures da Odebrecht, enxergando que a empreiteira não teria condições de conseguir empréstimo com nenhuma outra instituição. 

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Os R$ 400 milhões financiados pelo BNDES seriam pagos pelo Corinthians por meio de parcelas de R$ 5 milhões. O clube, com anuência da Caixa, que repassou o recurso, não quita esses vencimentos desde março. Isto porque procura aumentar o prazo para o pagamento. Já os créditos da prefeitura, que somam R$ 420 milhões e podem ser adquiridos por empresários em troca de descontos em impostos, seguem sem grande procura. Contando outros ajustes feitos no estádio para a Mundial, a Arena custou R$ 1,2 bilhão. 

Tanto a Caixa Econômica Federal como a Odebrecht não se pronunciaram sobre o caso. 

A Caixa Econômica Federal realizou uma transferência em segredo de cerca de R$ 350 milhões à Odebrecht, em 2014, para suprir os custos a construção da Arena Corinthians, em Itaquera. Segundo a Folha de S.Paulo, o banco estatal repassou o dinheiro à empreiteira a partir da compra de debêntures, títulos de crédito usados no mercado para captação de recursos e que atuam como um empréstimo. 

A Odebrecht terá de devolver esse dinheiro à Caixa, porém não há previsão de quando isso irá ocorrer. Ainda de acordo com o jornal, a única emissão destes títulos feitos pela empreiteira ocorreu em 2014, a vencerem em 2021, em valor semelhante à transação. 

Arena Corinthians é palco de Brasil x Paraguai Foto: Divulgação

O repasse foi confirmado por Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians que atualmente é deputado federal pelo PT. De acordo com Sanchez, o negócio foi fechado sem a participação do clube. 

O estádio corintiano, usado na Copa do Mundo de 2014, teria orçamento inicial de R$ 820 milhões, sendo R$ 400 milhões por meio de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros R$ 420 milhões através de créditos da prefeitura de São Paulo, nos Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CIDs). 

O buraco nas contas surgiu a partir de uma ação judicial que questionava a liberação dos CIDs à obra. Neste cenário, a Caixa então optou por adquirir os debêntures da Odebrecht, enxergando que a empreiteira não teria condições de conseguir empréstimo com nenhuma outra instituição. 

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Os R$ 400 milhões financiados pelo BNDES seriam pagos pelo Corinthians por meio de parcelas de R$ 5 milhões. O clube, com anuência da Caixa, que repassou o recurso, não quita esses vencimentos desde março. Isto porque procura aumentar o prazo para o pagamento. Já os créditos da prefeitura, que somam R$ 420 milhões e podem ser adquiridos por empresários em troca de descontos em impostos, seguem sem grande procura. Contando outros ajustes feitos no estádio para a Mundial, a Arena custou R$ 1,2 bilhão. 

Tanto a Caixa Econômica Federal como a Odebrecht não se pronunciaram sobre o caso. 

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