O corte de Benzema é uma ferida que ainda não cicatrizou no elenco da seleção francesa. Quem deu esse diagnóstico foi o volante Camavinga. Em entrevista, ele disse que o grupo sofreu um duro golpe para a disputa da Copa do Mundo do Catar e comentou também sobre o seu estado de ânimo do atual Bola de Ouro.
“Depois troquei mensagens com o Benzema. Estava destroçado por não poder disputar essa competição”, afirmou o jogador que é companheiro de clube do centroavante no Real Madrid.
Apesar do impacto de perder um jogador muito acima da média, Camavinga disse que o momento agora é de reação. “É um golpe duro, mas temos muitos jogadores bons. Vamos lutar em nome de todos os que não tiveram a sorte de vir disputar a Copa.
O jogador fez uma breve análise sobre as baixas que o técnico Didier Deschamps sofreu desde a fase de preparação para o Mundial. Segundo ele, os cortes de Nkunku e Kanté não são exclusividade da seleção francesa.
“Isso acontece com todas as seleções. Pode ser que nos afete, mas tenho confiança em nossas possibilidades. É uma boa oportunidade de mostrar o que os jovens são capazes.”
Essa onda de cortes acabou afetando o volante do Real Madrid, mas de forma indireta. Ele participou do lance que provocou o corte de Nkunku durante o treinamento. Após dividida, o atacante do RB Leizig sofreu entorse com ruptura dos ligamentos do joelho esquerdo e deu adeus ao sonho de jogar a Copa do Mundo.
Camavinga passou a sofrer ataques racistas de torcedores franceses revoltados. Diante do incidente, Nkunku veio à imprensa para eximir o colega de culpa na jogada que decretou o seu corte na seleção.
A França está no Grupo D da competição e estreia no Mundial nesta terça, contra a Austrália. A partida está marcada para as 16h (horário de Brasília). No mesmo dia, e mais cedo, às 10h, Dinamarca e Tunísia se enfrentam pelo outro jogo da chave.