Campeonato Inglês enfrenta pressão com projeto para retomada dos jogos


Jogadores temem pegar coronavírus e transmitir para família, enquanto Liga tenta evitar perdas econômicas e danos à imagem do torneio

Por AFP

Os clubes do Campeonato Inglês discutem os detalhes do 'Project Restart', o plano de voltar a jogar em 8 de junho, sob pressão, com alguns jogadores com medo da disseminação do coronavírus, como o astro argentino Sergio Aguero.

A Premier League, entidade que organiza o torneio, enfrenta uma perda estimada de 1 bilhão de libras (R$ 6,86 bilhões) se não for retomada este ano, após a suspensão da pandemia em meados de março.

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Troféu do Campeonato Inglês está praticamente garantido peloLiverpool na atual temporada Foto: Tony O'Brien / Reuters

Reunidos na última sexta-feira, 01/05, por videoconferência, os clubes insistiram em sua disposição de retomar o torneio no início de junho e tentaram acalmar os jogadores em questões de saúde, embora a Premier League tenha declarado em comunicado que "nenhuma decisão foi tomada na reunião de hoje".

Jogar as 92 partidas restantes com portões fechados reduziria essa perda, evitando a devolução de milhões de libras às emissoras de televisão. No plano esportivo, o Liverpool praticamente conquistou seu primeiro campeonato em três décadas, mas há outras questões a serem decididas, como as equipes que o acompanharão na Liga dos Campeões e as que serão rebaixadas para a segunda divisão.

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Mas, com a expectativa de jogar novamente em menos de 40 dias, os clubes enfrentam um desafio logístico, com a Grã-Bretanha se tornando um dos países mais afetados pela COVID-19.

'A MAIORIA TEM MEDO'

"Obviamente, a maioria dos jogadores tem medo porque tem filhos, bebês e família ou vive com os pais", disse Agüero no programa de televisão espanhol El Chiringuito.

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"Se voltarmos, tenho certeza de que todos ficarão tensos porque, se uma pessoa começar a ficar doente, o que vamos fazer?", disse o atacante argentino do Manchester City.

Os jogadores poderão se concentrar em hotéis enquanto os jogos restantes do Campeonato Inglês são disputados. "Espero que não seja esse o cenário. É uma loucura pensar que ficaremos oito semanas longe da família", disse o atacante do Brighton, Glenn Murray. Além disso, o jogador de futebol descreveu como "farsa" que os jogadores usavam máscaras protetoras nos treinos.

O ex-capitão do Manchester United, Gary Neville, um dos proprietários da equipe da quarta divisão de Salford City, é um dos muitos que acreditam que considerações econômicas estão sendo colocadas à frente das de saúde.

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"Quantas pessoas precisam morrer jogando futebol na Premier League antes que se torne inaceitável?", disse Neville à Sky Sports. "Se não fosse uma decisão econômica, não haveria futebol por alguns meses", acrescentou.

Apenas fornecer os testes necessários para fazer a bola rolar novamente já é uma dor de cabeça para os políticos.

Segundo a mídia, jogadores, treinadores e funcionários envolvidos precisam passar nos testes duas ou três vezes por semana. "Se o futebol recomeçar, os testes serão essenciais para voltar a treinar", opinou a ex-médica do Chelsea, Eva Carneiro, à BBC. "Com um único caso, tudo explodiria", alertou.

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Embora os testes sejam privados, há um debate social aberto sobre jogadores de futebol jovens e saudáveis usando testes que podem ser necessários por outros indivíduos mais vulneráveis.

A Premier League não pode permitir outro desastre na comunicação deste processo, depois de vários passos falsos que lhe custaram caro. Devido a críticas da opinião pública, Liverpool, Tottenham e Bournemouth recuaram em seus planos de usar dinheiro público para pagar os funcionários durante a pandemia.

E DEPOIS DO TÍTULO?

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Também se teme que o retorno do futebol faça com que os torcedores relaxem no cumprimento das regras de distanciamento social, ainda que as partidas sejam disputadas com portões fechados.

Na quinta-feira, o prefeito de Liverpool, Joe Anderson, disse acreditar que "milhares de pessoas" vão cercar o estádio de Anfield no dia em que o time encerrar o jejum de três décadas sem levantar o título.

Com tanto em jogo, a Premier League fará o possível para evitar seguir o exemplo da França e da Holanda, que encerraram seus campeonatos prematuramente.

No entanto, a liga mais poderosa do mundo do ponto de vista econômico pode ter que enfrentar sérias dificuldades se não conseguir fazer a bola rolar novamente nas próximas semanas.

Os clubes do Campeonato Inglês discutem os detalhes do 'Project Restart', o plano de voltar a jogar em 8 de junho, sob pressão, com alguns jogadores com medo da disseminação do coronavírus, como o astro argentino Sergio Aguero.

A Premier League, entidade que organiza o torneio, enfrenta uma perda estimada de 1 bilhão de libras (R$ 6,86 bilhões) se não for retomada este ano, após a suspensão da pandemia em meados de março.

Troféu do Campeonato Inglês está praticamente garantido peloLiverpool na atual temporada Foto: Tony O'Brien / Reuters

Reunidos na última sexta-feira, 01/05, por videoconferência, os clubes insistiram em sua disposição de retomar o torneio no início de junho e tentaram acalmar os jogadores em questões de saúde, embora a Premier League tenha declarado em comunicado que "nenhuma decisão foi tomada na reunião de hoje".

Jogar as 92 partidas restantes com portões fechados reduziria essa perda, evitando a devolução de milhões de libras às emissoras de televisão. No plano esportivo, o Liverpool praticamente conquistou seu primeiro campeonato em três décadas, mas há outras questões a serem decididas, como as equipes que o acompanharão na Liga dos Campeões e as que serão rebaixadas para a segunda divisão.

Mas, com a expectativa de jogar novamente em menos de 40 dias, os clubes enfrentam um desafio logístico, com a Grã-Bretanha se tornando um dos países mais afetados pela COVID-19.

'A MAIORIA TEM MEDO'

"Obviamente, a maioria dos jogadores tem medo porque tem filhos, bebês e família ou vive com os pais", disse Agüero no programa de televisão espanhol El Chiringuito.

"Se voltarmos, tenho certeza de que todos ficarão tensos porque, se uma pessoa começar a ficar doente, o que vamos fazer?", disse o atacante argentino do Manchester City.

Os jogadores poderão se concentrar em hotéis enquanto os jogos restantes do Campeonato Inglês são disputados. "Espero que não seja esse o cenário. É uma loucura pensar que ficaremos oito semanas longe da família", disse o atacante do Brighton, Glenn Murray. Além disso, o jogador de futebol descreveu como "farsa" que os jogadores usavam máscaras protetoras nos treinos.

O ex-capitão do Manchester United, Gary Neville, um dos proprietários da equipe da quarta divisão de Salford City, é um dos muitos que acreditam que considerações econômicas estão sendo colocadas à frente das de saúde.

"Quantas pessoas precisam morrer jogando futebol na Premier League antes que se torne inaceitável?", disse Neville à Sky Sports. "Se não fosse uma decisão econômica, não haveria futebol por alguns meses", acrescentou.

Apenas fornecer os testes necessários para fazer a bola rolar novamente já é uma dor de cabeça para os políticos.

Segundo a mídia, jogadores, treinadores e funcionários envolvidos precisam passar nos testes duas ou três vezes por semana. "Se o futebol recomeçar, os testes serão essenciais para voltar a treinar", opinou a ex-médica do Chelsea, Eva Carneiro, à BBC. "Com um único caso, tudo explodiria", alertou.

Embora os testes sejam privados, há um debate social aberto sobre jogadores de futebol jovens e saudáveis usando testes que podem ser necessários por outros indivíduos mais vulneráveis.

A Premier League não pode permitir outro desastre na comunicação deste processo, depois de vários passos falsos que lhe custaram caro. Devido a críticas da opinião pública, Liverpool, Tottenham e Bournemouth recuaram em seus planos de usar dinheiro público para pagar os funcionários durante a pandemia.

E DEPOIS DO TÍTULO?

Também se teme que o retorno do futebol faça com que os torcedores relaxem no cumprimento das regras de distanciamento social, ainda que as partidas sejam disputadas com portões fechados.

Na quinta-feira, o prefeito de Liverpool, Joe Anderson, disse acreditar que "milhares de pessoas" vão cercar o estádio de Anfield no dia em que o time encerrar o jejum de três décadas sem levantar o título.

Com tanto em jogo, a Premier League fará o possível para evitar seguir o exemplo da França e da Holanda, que encerraram seus campeonatos prematuramente.

No entanto, a liga mais poderosa do mundo do ponto de vista econômico pode ter que enfrentar sérias dificuldades se não conseguir fazer a bola rolar novamente nas próximas semanas.

Os clubes do Campeonato Inglês discutem os detalhes do 'Project Restart', o plano de voltar a jogar em 8 de junho, sob pressão, com alguns jogadores com medo da disseminação do coronavírus, como o astro argentino Sergio Aguero.

A Premier League, entidade que organiza o torneio, enfrenta uma perda estimada de 1 bilhão de libras (R$ 6,86 bilhões) se não for retomada este ano, após a suspensão da pandemia em meados de março.

Troféu do Campeonato Inglês está praticamente garantido peloLiverpool na atual temporada Foto: Tony O'Brien / Reuters

Reunidos na última sexta-feira, 01/05, por videoconferência, os clubes insistiram em sua disposição de retomar o torneio no início de junho e tentaram acalmar os jogadores em questões de saúde, embora a Premier League tenha declarado em comunicado que "nenhuma decisão foi tomada na reunião de hoje".

Jogar as 92 partidas restantes com portões fechados reduziria essa perda, evitando a devolução de milhões de libras às emissoras de televisão. No plano esportivo, o Liverpool praticamente conquistou seu primeiro campeonato em três décadas, mas há outras questões a serem decididas, como as equipes que o acompanharão na Liga dos Campeões e as que serão rebaixadas para a segunda divisão.

Mas, com a expectativa de jogar novamente em menos de 40 dias, os clubes enfrentam um desafio logístico, com a Grã-Bretanha se tornando um dos países mais afetados pela COVID-19.

'A MAIORIA TEM MEDO'

"Obviamente, a maioria dos jogadores tem medo porque tem filhos, bebês e família ou vive com os pais", disse Agüero no programa de televisão espanhol El Chiringuito.

"Se voltarmos, tenho certeza de que todos ficarão tensos porque, se uma pessoa começar a ficar doente, o que vamos fazer?", disse o atacante argentino do Manchester City.

Os jogadores poderão se concentrar em hotéis enquanto os jogos restantes do Campeonato Inglês são disputados. "Espero que não seja esse o cenário. É uma loucura pensar que ficaremos oito semanas longe da família", disse o atacante do Brighton, Glenn Murray. Além disso, o jogador de futebol descreveu como "farsa" que os jogadores usavam máscaras protetoras nos treinos.

O ex-capitão do Manchester United, Gary Neville, um dos proprietários da equipe da quarta divisão de Salford City, é um dos muitos que acreditam que considerações econômicas estão sendo colocadas à frente das de saúde.

"Quantas pessoas precisam morrer jogando futebol na Premier League antes que se torne inaceitável?", disse Neville à Sky Sports. "Se não fosse uma decisão econômica, não haveria futebol por alguns meses", acrescentou.

Apenas fornecer os testes necessários para fazer a bola rolar novamente já é uma dor de cabeça para os políticos.

Segundo a mídia, jogadores, treinadores e funcionários envolvidos precisam passar nos testes duas ou três vezes por semana. "Se o futebol recomeçar, os testes serão essenciais para voltar a treinar", opinou a ex-médica do Chelsea, Eva Carneiro, à BBC. "Com um único caso, tudo explodiria", alertou.

Embora os testes sejam privados, há um debate social aberto sobre jogadores de futebol jovens e saudáveis usando testes que podem ser necessários por outros indivíduos mais vulneráveis.

A Premier League não pode permitir outro desastre na comunicação deste processo, depois de vários passos falsos que lhe custaram caro. Devido a críticas da opinião pública, Liverpool, Tottenham e Bournemouth recuaram em seus planos de usar dinheiro público para pagar os funcionários durante a pandemia.

E DEPOIS DO TÍTULO?

Também se teme que o retorno do futebol faça com que os torcedores relaxem no cumprimento das regras de distanciamento social, ainda que as partidas sejam disputadas com portões fechados.

Na quinta-feira, o prefeito de Liverpool, Joe Anderson, disse acreditar que "milhares de pessoas" vão cercar o estádio de Anfield no dia em que o time encerrar o jejum de três décadas sem levantar o título.

Com tanto em jogo, a Premier League fará o possível para evitar seguir o exemplo da França e da Holanda, que encerraram seus campeonatos prematuramente.

No entanto, a liga mais poderosa do mundo do ponto de vista econômico pode ter que enfrentar sérias dificuldades se não conseguir fazer a bola rolar novamente nas próximas semanas.

Os clubes do Campeonato Inglês discutem os detalhes do 'Project Restart', o plano de voltar a jogar em 8 de junho, sob pressão, com alguns jogadores com medo da disseminação do coronavírus, como o astro argentino Sergio Aguero.

A Premier League, entidade que organiza o torneio, enfrenta uma perda estimada de 1 bilhão de libras (R$ 6,86 bilhões) se não for retomada este ano, após a suspensão da pandemia em meados de março.

Troféu do Campeonato Inglês está praticamente garantido peloLiverpool na atual temporada Foto: Tony O'Brien / Reuters

Reunidos na última sexta-feira, 01/05, por videoconferência, os clubes insistiram em sua disposição de retomar o torneio no início de junho e tentaram acalmar os jogadores em questões de saúde, embora a Premier League tenha declarado em comunicado que "nenhuma decisão foi tomada na reunião de hoje".

Jogar as 92 partidas restantes com portões fechados reduziria essa perda, evitando a devolução de milhões de libras às emissoras de televisão. No plano esportivo, o Liverpool praticamente conquistou seu primeiro campeonato em três décadas, mas há outras questões a serem decididas, como as equipes que o acompanharão na Liga dos Campeões e as que serão rebaixadas para a segunda divisão.

Mas, com a expectativa de jogar novamente em menos de 40 dias, os clubes enfrentam um desafio logístico, com a Grã-Bretanha se tornando um dos países mais afetados pela COVID-19.

'A MAIORIA TEM MEDO'

"Obviamente, a maioria dos jogadores tem medo porque tem filhos, bebês e família ou vive com os pais", disse Agüero no programa de televisão espanhol El Chiringuito.

"Se voltarmos, tenho certeza de que todos ficarão tensos porque, se uma pessoa começar a ficar doente, o que vamos fazer?", disse o atacante argentino do Manchester City.

Os jogadores poderão se concentrar em hotéis enquanto os jogos restantes do Campeonato Inglês são disputados. "Espero que não seja esse o cenário. É uma loucura pensar que ficaremos oito semanas longe da família", disse o atacante do Brighton, Glenn Murray. Além disso, o jogador de futebol descreveu como "farsa" que os jogadores usavam máscaras protetoras nos treinos.

O ex-capitão do Manchester United, Gary Neville, um dos proprietários da equipe da quarta divisão de Salford City, é um dos muitos que acreditam que considerações econômicas estão sendo colocadas à frente das de saúde.

"Quantas pessoas precisam morrer jogando futebol na Premier League antes que se torne inaceitável?", disse Neville à Sky Sports. "Se não fosse uma decisão econômica, não haveria futebol por alguns meses", acrescentou.

Apenas fornecer os testes necessários para fazer a bola rolar novamente já é uma dor de cabeça para os políticos.

Segundo a mídia, jogadores, treinadores e funcionários envolvidos precisam passar nos testes duas ou três vezes por semana. "Se o futebol recomeçar, os testes serão essenciais para voltar a treinar", opinou a ex-médica do Chelsea, Eva Carneiro, à BBC. "Com um único caso, tudo explodiria", alertou.

Embora os testes sejam privados, há um debate social aberto sobre jogadores de futebol jovens e saudáveis usando testes que podem ser necessários por outros indivíduos mais vulneráveis.

A Premier League não pode permitir outro desastre na comunicação deste processo, depois de vários passos falsos que lhe custaram caro. Devido a críticas da opinião pública, Liverpool, Tottenham e Bournemouth recuaram em seus planos de usar dinheiro público para pagar os funcionários durante a pandemia.

E DEPOIS DO TÍTULO?

Também se teme que o retorno do futebol faça com que os torcedores relaxem no cumprimento das regras de distanciamento social, ainda que as partidas sejam disputadas com portões fechados.

Na quinta-feira, o prefeito de Liverpool, Joe Anderson, disse acreditar que "milhares de pessoas" vão cercar o estádio de Anfield no dia em que o time encerrar o jejum de três décadas sem levantar o título.

Com tanto em jogo, a Premier League fará o possível para evitar seguir o exemplo da França e da Holanda, que encerraram seus campeonatos prematuramente.

No entanto, a liga mais poderosa do mundo do ponto de vista econômico pode ter que enfrentar sérias dificuldades se não conseguir fazer a bola rolar novamente nas próximas semanas.

Os clubes do Campeonato Inglês discutem os detalhes do 'Project Restart', o plano de voltar a jogar em 8 de junho, sob pressão, com alguns jogadores com medo da disseminação do coronavírus, como o astro argentino Sergio Aguero.

A Premier League, entidade que organiza o torneio, enfrenta uma perda estimada de 1 bilhão de libras (R$ 6,86 bilhões) se não for retomada este ano, após a suspensão da pandemia em meados de março.

Troféu do Campeonato Inglês está praticamente garantido peloLiverpool na atual temporada Foto: Tony O'Brien / Reuters

Reunidos na última sexta-feira, 01/05, por videoconferência, os clubes insistiram em sua disposição de retomar o torneio no início de junho e tentaram acalmar os jogadores em questões de saúde, embora a Premier League tenha declarado em comunicado que "nenhuma decisão foi tomada na reunião de hoje".

Jogar as 92 partidas restantes com portões fechados reduziria essa perda, evitando a devolução de milhões de libras às emissoras de televisão. No plano esportivo, o Liverpool praticamente conquistou seu primeiro campeonato em três décadas, mas há outras questões a serem decididas, como as equipes que o acompanharão na Liga dos Campeões e as que serão rebaixadas para a segunda divisão.

Mas, com a expectativa de jogar novamente em menos de 40 dias, os clubes enfrentam um desafio logístico, com a Grã-Bretanha se tornando um dos países mais afetados pela COVID-19.

'A MAIORIA TEM MEDO'

"Obviamente, a maioria dos jogadores tem medo porque tem filhos, bebês e família ou vive com os pais", disse Agüero no programa de televisão espanhol El Chiringuito.

"Se voltarmos, tenho certeza de que todos ficarão tensos porque, se uma pessoa começar a ficar doente, o que vamos fazer?", disse o atacante argentino do Manchester City.

Os jogadores poderão se concentrar em hotéis enquanto os jogos restantes do Campeonato Inglês são disputados. "Espero que não seja esse o cenário. É uma loucura pensar que ficaremos oito semanas longe da família", disse o atacante do Brighton, Glenn Murray. Além disso, o jogador de futebol descreveu como "farsa" que os jogadores usavam máscaras protetoras nos treinos.

O ex-capitão do Manchester United, Gary Neville, um dos proprietários da equipe da quarta divisão de Salford City, é um dos muitos que acreditam que considerações econômicas estão sendo colocadas à frente das de saúde.

"Quantas pessoas precisam morrer jogando futebol na Premier League antes que se torne inaceitável?", disse Neville à Sky Sports. "Se não fosse uma decisão econômica, não haveria futebol por alguns meses", acrescentou.

Apenas fornecer os testes necessários para fazer a bola rolar novamente já é uma dor de cabeça para os políticos.

Segundo a mídia, jogadores, treinadores e funcionários envolvidos precisam passar nos testes duas ou três vezes por semana. "Se o futebol recomeçar, os testes serão essenciais para voltar a treinar", opinou a ex-médica do Chelsea, Eva Carneiro, à BBC. "Com um único caso, tudo explodiria", alertou.

Embora os testes sejam privados, há um debate social aberto sobre jogadores de futebol jovens e saudáveis usando testes que podem ser necessários por outros indivíduos mais vulneráveis.

A Premier League não pode permitir outro desastre na comunicação deste processo, depois de vários passos falsos que lhe custaram caro. Devido a críticas da opinião pública, Liverpool, Tottenham e Bournemouth recuaram em seus planos de usar dinheiro público para pagar os funcionários durante a pandemia.

E DEPOIS DO TÍTULO?

Também se teme que o retorno do futebol faça com que os torcedores relaxem no cumprimento das regras de distanciamento social, ainda que as partidas sejam disputadas com portões fechados.

Na quinta-feira, o prefeito de Liverpool, Joe Anderson, disse acreditar que "milhares de pessoas" vão cercar o estádio de Anfield no dia em que o time encerrar o jejum de três décadas sem levantar o título.

Com tanto em jogo, a Premier League fará o possível para evitar seguir o exemplo da França e da Holanda, que encerraram seus campeonatos prematuramente.

No entanto, a liga mais poderosa do mundo do ponto de vista econômico pode ter que enfrentar sérias dificuldades se não conseguir fazer a bola rolar novamente nas próximas semanas.

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