Caso Luan: dois torcedores presos em Oruro estão entre os agressores do jogador do Corinthians


Danilo Silva de Oliveira e Reginaldo Coelho foram identificados pela Polícia Civil; ameaça com arma de fogo é investigada

Por Raphael Ramos e Rodrigo Sampaio
Atualização:

Entre os torcedores suspeitos de entrar em um motel na zona oeste de São Paulo e agredir o jogador Luan, do Corinthians, estão Danilo Silva de Oliveira e Reginaldo Coelho. Os dois suspeitos estiveram entre os 12 corintianos presos em Oruro, na Bolívia, em 2013, acusados de envolvimento com a morte do Kevin Espada durante um jogo da Libertadores, contra o San Jose. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram Danilo agarrando Luan pelo pescoço e Reginaldo ao lado.

Nas imagens, Luan, sem camisa e de bermuda branca, é pressionado pelos torcedores a deixar o clube. A Polícia Civil já identificou os agressores, que agora serão intimados a prestar esclarecimentos. Boletim de Ocorrência registrado por dois amigos do jogador diz que Reginaldo entrou no quarto do motel gritando “vou matar o Luan, vou matar vocês”.

Danilo Oliveira e Reginaldo Coelho (esq.) ficaram mais de cem dias presos na Bolívia, em 2013 Foto: Reprodução
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Em 2013, Danilo e Reginaldo estavam no grupo que ficou preso por mais de cem dias na Bolívia. Todos alegaram inocência, enquanto que, no Brasil, um jovem de 17 anos, sócio da torcida organizada Gaviões da Fiel, se apresentou à Justiça como autor do disparo e foi liberado na sequência. Somente depois que uma longa negociação que envolveu diplomatas do Brasil e da Bolívia é que sete torcedores foram soltos em junho daquele ano. No mês seguinte, os cinco restantes foram liberados.

Danilo Silva de Oliveira virou vice-presidente da Gaviões da Fiel e, em 2021, foi preso acusado de incendiar a estátua de Borba Gato, na zona sul de São Paulo. Depois, acabou solto. Eles não foram localizados pelo Estadão.

Entenda a agressão a Luan

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Segundo o Boletim de Ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, um dos torcedores que invadiram o local estava armado e o atleta foi ameaçado de morte. O nome de Luan não está entre os que registraram o B.O.

De acordo com o documento, Luan estava com amigos (homens e mulheres) em um quarto do segundo andar do estabelecimento quando ouviram uma pancada forte na porta e visualizaram sete pessoas. Eles fizeram ameaças de morte ao jogador e agrediram todos que estavam no local e se identificaram como membros Gaviões da Fiel, principal organizada do Corinthians.

O torcedor que portava a arma usava um moletom azul marinho com capuz e vestia também uma “máscara ninja”. A reportagem fez contato com a uniformizada. Ao Estadão, um membro da torcida negou a informação de que havia arma de fogo no local.

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Ainda de acordo com o registro na delegacia, as vítimas se direcionaram ao estacionamento para pedir ajuda e encontraram outros torcedores no local, que também proferiram xingamentos e ameaças de morte, especialmente a Luan. “Safado, vagabundo, se não sair do Corinthians, vamos te matar”, registra o documento. As vítimas relatam que, durante a agressão, ouviram fogos de artifícios do lado de fora do motel. Os agressores teriam deixado o motel ao perceber a chegada da Polícia Militar.

Os amigos de Luan informaram no B.O. que, no dia seguinte ao episódio, receberam por meio de aplicativo de mensagens uma foto compartilhada no Instagram pessoal de um dos supostos agressores. Na imagem, cuja legenda estava escrito “alvo encontrado com sucesso”, consta sete torcedores em uma lanchonete do centro da cidade vestindo exatamente moletons que usavam no momento das agressões. Um vídeo do jogador sendo cercado e agredido viralizou nas redes sociais.

As testemunhas contam, ainda, que receberam publicações com informações pessoais de suas vidas, como o motorista de aplicativo que prestou serviços a Luan, que teria sido o responsável por avisar onde o jogador estava, e prints de conversas com as fotos da nota fiscal e da máquina de cartão usada para pagar o motel.

Entre os torcedores suspeitos de entrar em um motel na zona oeste de São Paulo e agredir o jogador Luan, do Corinthians, estão Danilo Silva de Oliveira e Reginaldo Coelho. Os dois suspeitos estiveram entre os 12 corintianos presos em Oruro, na Bolívia, em 2013, acusados de envolvimento com a morte do Kevin Espada durante um jogo da Libertadores, contra o San Jose. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram Danilo agarrando Luan pelo pescoço e Reginaldo ao lado.

Nas imagens, Luan, sem camisa e de bermuda branca, é pressionado pelos torcedores a deixar o clube. A Polícia Civil já identificou os agressores, que agora serão intimados a prestar esclarecimentos. Boletim de Ocorrência registrado por dois amigos do jogador diz que Reginaldo entrou no quarto do motel gritando “vou matar o Luan, vou matar vocês”.

Danilo Oliveira e Reginaldo Coelho (esq.) ficaram mais de cem dias presos na Bolívia, em 2013 Foto: Reprodução

Em 2013, Danilo e Reginaldo estavam no grupo que ficou preso por mais de cem dias na Bolívia. Todos alegaram inocência, enquanto que, no Brasil, um jovem de 17 anos, sócio da torcida organizada Gaviões da Fiel, se apresentou à Justiça como autor do disparo e foi liberado na sequência. Somente depois que uma longa negociação que envolveu diplomatas do Brasil e da Bolívia é que sete torcedores foram soltos em junho daquele ano. No mês seguinte, os cinco restantes foram liberados.

Danilo Silva de Oliveira virou vice-presidente da Gaviões da Fiel e, em 2021, foi preso acusado de incendiar a estátua de Borba Gato, na zona sul de São Paulo. Depois, acabou solto. Eles não foram localizados pelo Estadão.

Entenda a agressão a Luan

Segundo o Boletim de Ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, um dos torcedores que invadiram o local estava armado e o atleta foi ameaçado de morte. O nome de Luan não está entre os que registraram o B.O.

De acordo com o documento, Luan estava com amigos (homens e mulheres) em um quarto do segundo andar do estabelecimento quando ouviram uma pancada forte na porta e visualizaram sete pessoas. Eles fizeram ameaças de morte ao jogador e agrediram todos que estavam no local e se identificaram como membros Gaviões da Fiel, principal organizada do Corinthians.

O torcedor que portava a arma usava um moletom azul marinho com capuz e vestia também uma “máscara ninja”. A reportagem fez contato com a uniformizada. Ao Estadão, um membro da torcida negou a informação de que havia arma de fogo no local.

Ainda de acordo com o registro na delegacia, as vítimas se direcionaram ao estacionamento para pedir ajuda e encontraram outros torcedores no local, que também proferiram xingamentos e ameaças de morte, especialmente a Luan. “Safado, vagabundo, se não sair do Corinthians, vamos te matar”, registra o documento. As vítimas relatam que, durante a agressão, ouviram fogos de artifícios do lado de fora do motel. Os agressores teriam deixado o motel ao perceber a chegada da Polícia Militar.

Os amigos de Luan informaram no B.O. que, no dia seguinte ao episódio, receberam por meio de aplicativo de mensagens uma foto compartilhada no Instagram pessoal de um dos supostos agressores. Na imagem, cuja legenda estava escrito “alvo encontrado com sucesso”, consta sete torcedores em uma lanchonete do centro da cidade vestindo exatamente moletons que usavam no momento das agressões. Um vídeo do jogador sendo cercado e agredido viralizou nas redes sociais.

As testemunhas contam, ainda, que receberam publicações com informações pessoais de suas vidas, como o motorista de aplicativo que prestou serviços a Luan, que teria sido o responsável por avisar onde o jogador estava, e prints de conversas com as fotos da nota fiscal e da máquina de cartão usada para pagar o motel.

Entre os torcedores suspeitos de entrar em um motel na zona oeste de São Paulo e agredir o jogador Luan, do Corinthians, estão Danilo Silva de Oliveira e Reginaldo Coelho. Os dois suspeitos estiveram entre os 12 corintianos presos em Oruro, na Bolívia, em 2013, acusados de envolvimento com a morte do Kevin Espada durante um jogo da Libertadores, contra o San Jose. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram Danilo agarrando Luan pelo pescoço e Reginaldo ao lado.

Nas imagens, Luan, sem camisa e de bermuda branca, é pressionado pelos torcedores a deixar o clube. A Polícia Civil já identificou os agressores, que agora serão intimados a prestar esclarecimentos. Boletim de Ocorrência registrado por dois amigos do jogador diz que Reginaldo entrou no quarto do motel gritando “vou matar o Luan, vou matar vocês”.

Danilo Oliveira e Reginaldo Coelho (esq.) ficaram mais de cem dias presos na Bolívia, em 2013 Foto: Reprodução

Em 2013, Danilo e Reginaldo estavam no grupo que ficou preso por mais de cem dias na Bolívia. Todos alegaram inocência, enquanto que, no Brasil, um jovem de 17 anos, sócio da torcida organizada Gaviões da Fiel, se apresentou à Justiça como autor do disparo e foi liberado na sequência. Somente depois que uma longa negociação que envolveu diplomatas do Brasil e da Bolívia é que sete torcedores foram soltos em junho daquele ano. No mês seguinte, os cinco restantes foram liberados.

Danilo Silva de Oliveira virou vice-presidente da Gaviões da Fiel e, em 2021, foi preso acusado de incendiar a estátua de Borba Gato, na zona sul de São Paulo. Depois, acabou solto. Eles não foram localizados pelo Estadão.

Entenda a agressão a Luan

Segundo o Boletim de Ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, um dos torcedores que invadiram o local estava armado e o atleta foi ameaçado de morte. O nome de Luan não está entre os que registraram o B.O.

De acordo com o documento, Luan estava com amigos (homens e mulheres) em um quarto do segundo andar do estabelecimento quando ouviram uma pancada forte na porta e visualizaram sete pessoas. Eles fizeram ameaças de morte ao jogador e agrediram todos que estavam no local e se identificaram como membros Gaviões da Fiel, principal organizada do Corinthians.

O torcedor que portava a arma usava um moletom azul marinho com capuz e vestia também uma “máscara ninja”. A reportagem fez contato com a uniformizada. Ao Estadão, um membro da torcida negou a informação de que havia arma de fogo no local.

Ainda de acordo com o registro na delegacia, as vítimas se direcionaram ao estacionamento para pedir ajuda e encontraram outros torcedores no local, que também proferiram xingamentos e ameaças de morte, especialmente a Luan. “Safado, vagabundo, se não sair do Corinthians, vamos te matar”, registra o documento. As vítimas relatam que, durante a agressão, ouviram fogos de artifícios do lado de fora do motel. Os agressores teriam deixado o motel ao perceber a chegada da Polícia Militar.

Os amigos de Luan informaram no B.O. que, no dia seguinte ao episódio, receberam por meio de aplicativo de mensagens uma foto compartilhada no Instagram pessoal de um dos supostos agressores. Na imagem, cuja legenda estava escrito “alvo encontrado com sucesso”, consta sete torcedores em uma lanchonete do centro da cidade vestindo exatamente moletons que usavam no momento das agressões. Um vídeo do jogador sendo cercado e agredido viralizou nas redes sociais.

As testemunhas contam, ainda, que receberam publicações com informações pessoais de suas vidas, como o motorista de aplicativo que prestou serviços a Luan, que teria sido o responsável por avisar onde o jogador estava, e prints de conversas com as fotos da nota fiscal e da máquina de cartão usada para pagar o motel.

Entre os torcedores suspeitos de entrar em um motel na zona oeste de São Paulo e agredir o jogador Luan, do Corinthians, estão Danilo Silva de Oliveira e Reginaldo Coelho. Os dois suspeitos estiveram entre os 12 corintianos presos em Oruro, na Bolívia, em 2013, acusados de envolvimento com a morte do Kevin Espada durante um jogo da Libertadores, contra o San Jose. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram Danilo agarrando Luan pelo pescoço e Reginaldo ao lado.

Nas imagens, Luan, sem camisa e de bermuda branca, é pressionado pelos torcedores a deixar o clube. A Polícia Civil já identificou os agressores, que agora serão intimados a prestar esclarecimentos. Boletim de Ocorrência registrado por dois amigos do jogador diz que Reginaldo entrou no quarto do motel gritando “vou matar o Luan, vou matar vocês”.

Danilo Oliveira e Reginaldo Coelho (esq.) ficaram mais de cem dias presos na Bolívia, em 2013 Foto: Reprodução

Em 2013, Danilo e Reginaldo estavam no grupo que ficou preso por mais de cem dias na Bolívia. Todos alegaram inocência, enquanto que, no Brasil, um jovem de 17 anos, sócio da torcida organizada Gaviões da Fiel, se apresentou à Justiça como autor do disparo e foi liberado na sequência. Somente depois que uma longa negociação que envolveu diplomatas do Brasil e da Bolívia é que sete torcedores foram soltos em junho daquele ano. No mês seguinte, os cinco restantes foram liberados.

Danilo Silva de Oliveira virou vice-presidente da Gaviões da Fiel e, em 2021, foi preso acusado de incendiar a estátua de Borba Gato, na zona sul de São Paulo. Depois, acabou solto. Eles não foram localizados pelo Estadão.

Entenda a agressão a Luan

Segundo o Boletim de Ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, um dos torcedores que invadiram o local estava armado e o atleta foi ameaçado de morte. O nome de Luan não está entre os que registraram o B.O.

De acordo com o documento, Luan estava com amigos (homens e mulheres) em um quarto do segundo andar do estabelecimento quando ouviram uma pancada forte na porta e visualizaram sete pessoas. Eles fizeram ameaças de morte ao jogador e agrediram todos que estavam no local e se identificaram como membros Gaviões da Fiel, principal organizada do Corinthians.

O torcedor que portava a arma usava um moletom azul marinho com capuz e vestia também uma “máscara ninja”. A reportagem fez contato com a uniformizada. Ao Estadão, um membro da torcida negou a informação de que havia arma de fogo no local.

Ainda de acordo com o registro na delegacia, as vítimas se direcionaram ao estacionamento para pedir ajuda e encontraram outros torcedores no local, que também proferiram xingamentos e ameaças de morte, especialmente a Luan. “Safado, vagabundo, se não sair do Corinthians, vamos te matar”, registra o documento. As vítimas relatam que, durante a agressão, ouviram fogos de artifícios do lado de fora do motel. Os agressores teriam deixado o motel ao perceber a chegada da Polícia Militar.

Os amigos de Luan informaram no B.O. que, no dia seguinte ao episódio, receberam por meio de aplicativo de mensagens uma foto compartilhada no Instagram pessoal de um dos supostos agressores. Na imagem, cuja legenda estava escrito “alvo encontrado com sucesso”, consta sete torcedores em uma lanchonete do centro da cidade vestindo exatamente moletons que usavam no momento das agressões. Um vídeo do jogador sendo cercado e agredido viralizou nas redes sociais.

As testemunhas contam, ainda, que receberam publicações com informações pessoais de suas vidas, como o motorista de aplicativo que prestou serviços a Luan, que teria sido o responsável por avisar onde o jogador estava, e prints de conversas com as fotos da nota fiscal e da máquina de cartão usada para pagar o motel.

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