Análise|CBF desvaloriza o próprio produto, e Brasil é único país do mundo onde a copa vale mais que a liga


Entidade alterou data de rodada do Brasileirão e Copa do Brasil para priorizar torneio de mata-mata

Por Gustavo Faldon

Das peculiaridades do futebol brasileiro, a CBF escancarou mais uma no último fim de semana, ao anunciar as datas dos jogos de volta da Copa do Brasil, Corinthians x Flamengo e Vasco x Atlético-MG. Os jogos seriam inicialmente disputados no dia 17 de outubro, dois dias após o fim da Data Fifa, onde a seleção brasileira jogará pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Mas passaram para o fim de semana, nos dias 19 e 20.

Como Flamengo e Atlético têm constelações sul-americanas, acabaram beneficiados com a medida, já que seus atletas que defendem suas respectivas seleções terão ao menos 3 dias de descanso antes das semis, ao invés de um, como estava previamente planejado.

Sede da CBF no Rio de Janeiro Foto: Wilton Junior/ Estadão
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É claro que a CBF fez algo que eticamente não deveria, de ter mudado a data-base a quatro dias do início dos confrontos sendo que no dia dos sorteios dos mandos ela havia dito que manteria o calendário original.

O comunicado da CBF diz que a mudança visa que os times “empreguem força máxima, utilizando e recuperando os atletas convocados para as suas Seleções Nacionais, o que valoriza a disputa esportiva nessa fase aguda e decisiva da Competição”.

Ou seja, a própria CBF prefere sucatear o seu campeonato nacional para que a Copa do Brasil seja mais importante, indo na contra-mão do resto do mundo. Não há país minimamente relevante no meio futebolístico onde a copa local seja mais importante do que a liga.

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Mas no Brasil é assim. Há anos a CBF quis que Copa do Brasil não perdesse relevância e, além de contar com os times da Libertadores, aumentou exponencialmente a premiação. O campeão de 2024 vai ganhar o mesmo valor que o de 2023: R$ 73,5 milhões.

Para se ter ideia, o Palmeiras embolsou R$ 47,5 milhões pelo título do Brasileirão do ano passado, 46% a menos que o São Paulo venceu por seu caneco na Copa do Brasil de 2023.

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Com a maioria dos clubes do Brasil afundados em dívidas quase bilionárias, eles acabam ao longo do ano priorizando a Copa do Brasil em detrimento ao Brasileirão. Basicamente, o torneio de pontos corridos ninguém entra no começo pensando em ser campeão, apenas em não cair de divisão e aí se for eliminado das copas vê onde dá para chegar.

O Flamengo nesse ano liderava o Brasileirão na 21ª rodada e decidiu poupar seus titulares contra o São Paulo pois dias depois teria o confronto de oitavas de final da Copa do Brasil contra o Palmeiras. O rubro-negro foi derrotado no MorumBis e desde então entrou em crise, foi eliminado na Libertadores e vê na semifinal da Copa do Brasil sua única chance de ganhar algo relevante.

De qualquer forma, os valores no futebol brasileiro são completamente invertidos.

Das peculiaridades do futebol brasileiro, a CBF escancarou mais uma no último fim de semana, ao anunciar as datas dos jogos de volta da Copa do Brasil, Corinthians x Flamengo e Vasco x Atlético-MG. Os jogos seriam inicialmente disputados no dia 17 de outubro, dois dias após o fim da Data Fifa, onde a seleção brasileira jogará pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Mas passaram para o fim de semana, nos dias 19 e 20.

Como Flamengo e Atlético têm constelações sul-americanas, acabaram beneficiados com a medida, já que seus atletas que defendem suas respectivas seleções terão ao menos 3 dias de descanso antes das semis, ao invés de um, como estava previamente planejado.

Sede da CBF no Rio de Janeiro Foto: Wilton Junior/ Estadão

É claro que a CBF fez algo que eticamente não deveria, de ter mudado a data-base a quatro dias do início dos confrontos sendo que no dia dos sorteios dos mandos ela havia dito que manteria o calendário original.

O comunicado da CBF diz que a mudança visa que os times “empreguem força máxima, utilizando e recuperando os atletas convocados para as suas Seleções Nacionais, o que valoriza a disputa esportiva nessa fase aguda e decisiva da Competição”.

Ou seja, a própria CBF prefere sucatear o seu campeonato nacional para que a Copa do Brasil seja mais importante, indo na contra-mão do resto do mundo. Não há país minimamente relevante no meio futebolístico onde a copa local seja mais importante do que a liga.

Mas no Brasil é assim. Há anos a CBF quis que Copa do Brasil não perdesse relevância e, além de contar com os times da Libertadores, aumentou exponencialmente a premiação. O campeão de 2024 vai ganhar o mesmo valor que o de 2023: R$ 73,5 milhões.

Para se ter ideia, o Palmeiras embolsou R$ 47,5 milhões pelo título do Brasileirão do ano passado, 46% a menos que o São Paulo venceu por seu caneco na Copa do Brasil de 2023.

Com a maioria dos clubes do Brasil afundados em dívidas quase bilionárias, eles acabam ao longo do ano priorizando a Copa do Brasil em detrimento ao Brasileirão. Basicamente, o torneio de pontos corridos ninguém entra no começo pensando em ser campeão, apenas em não cair de divisão e aí se for eliminado das copas vê onde dá para chegar.

O Flamengo nesse ano liderava o Brasileirão na 21ª rodada e decidiu poupar seus titulares contra o São Paulo pois dias depois teria o confronto de oitavas de final da Copa do Brasil contra o Palmeiras. O rubro-negro foi derrotado no MorumBis e desde então entrou em crise, foi eliminado na Libertadores e vê na semifinal da Copa do Brasil sua única chance de ganhar algo relevante.

De qualquer forma, os valores no futebol brasileiro são completamente invertidos.

Das peculiaridades do futebol brasileiro, a CBF escancarou mais uma no último fim de semana, ao anunciar as datas dos jogos de volta da Copa do Brasil, Corinthians x Flamengo e Vasco x Atlético-MG. Os jogos seriam inicialmente disputados no dia 17 de outubro, dois dias após o fim da Data Fifa, onde a seleção brasileira jogará pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Mas passaram para o fim de semana, nos dias 19 e 20.

Como Flamengo e Atlético têm constelações sul-americanas, acabaram beneficiados com a medida, já que seus atletas que defendem suas respectivas seleções terão ao menos 3 dias de descanso antes das semis, ao invés de um, como estava previamente planejado.

Sede da CBF no Rio de Janeiro Foto: Wilton Junior/ Estadão

É claro que a CBF fez algo que eticamente não deveria, de ter mudado a data-base a quatro dias do início dos confrontos sendo que no dia dos sorteios dos mandos ela havia dito que manteria o calendário original.

O comunicado da CBF diz que a mudança visa que os times “empreguem força máxima, utilizando e recuperando os atletas convocados para as suas Seleções Nacionais, o que valoriza a disputa esportiva nessa fase aguda e decisiva da Competição”.

Ou seja, a própria CBF prefere sucatear o seu campeonato nacional para que a Copa do Brasil seja mais importante, indo na contra-mão do resto do mundo. Não há país minimamente relevante no meio futebolístico onde a copa local seja mais importante do que a liga.

Mas no Brasil é assim. Há anos a CBF quis que Copa do Brasil não perdesse relevância e, além de contar com os times da Libertadores, aumentou exponencialmente a premiação. O campeão de 2024 vai ganhar o mesmo valor que o de 2023: R$ 73,5 milhões.

Para se ter ideia, o Palmeiras embolsou R$ 47,5 milhões pelo título do Brasileirão do ano passado, 46% a menos que o São Paulo venceu por seu caneco na Copa do Brasil de 2023.

Com a maioria dos clubes do Brasil afundados em dívidas quase bilionárias, eles acabam ao longo do ano priorizando a Copa do Brasil em detrimento ao Brasileirão. Basicamente, o torneio de pontos corridos ninguém entra no começo pensando em ser campeão, apenas em não cair de divisão e aí se for eliminado das copas vê onde dá para chegar.

O Flamengo nesse ano liderava o Brasileirão na 21ª rodada e decidiu poupar seus titulares contra o São Paulo pois dias depois teria o confronto de oitavas de final da Copa do Brasil contra o Palmeiras. O rubro-negro foi derrotado no MorumBis e desde então entrou em crise, foi eliminado na Libertadores e vê na semifinal da Copa do Brasil sua única chance de ganhar algo relevante.

De qualquer forma, os valores no futebol brasileiro são completamente invertidos.

Das peculiaridades do futebol brasileiro, a CBF escancarou mais uma no último fim de semana, ao anunciar as datas dos jogos de volta da Copa do Brasil, Corinthians x Flamengo e Vasco x Atlético-MG. Os jogos seriam inicialmente disputados no dia 17 de outubro, dois dias após o fim da Data Fifa, onde a seleção brasileira jogará pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Mas passaram para o fim de semana, nos dias 19 e 20.

Como Flamengo e Atlético têm constelações sul-americanas, acabaram beneficiados com a medida, já que seus atletas que defendem suas respectivas seleções terão ao menos 3 dias de descanso antes das semis, ao invés de um, como estava previamente planejado.

Sede da CBF no Rio de Janeiro Foto: Wilton Junior/ Estadão

É claro que a CBF fez algo que eticamente não deveria, de ter mudado a data-base a quatro dias do início dos confrontos sendo que no dia dos sorteios dos mandos ela havia dito que manteria o calendário original.

O comunicado da CBF diz que a mudança visa que os times “empreguem força máxima, utilizando e recuperando os atletas convocados para as suas Seleções Nacionais, o que valoriza a disputa esportiva nessa fase aguda e decisiva da Competição”.

Ou seja, a própria CBF prefere sucatear o seu campeonato nacional para que a Copa do Brasil seja mais importante, indo na contra-mão do resto do mundo. Não há país minimamente relevante no meio futebolístico onde a copa local seja mais importante do que a liga.

Mas no Brasil é assim. Há anos a CBF quis que Copa do Brasil não perdesse relevância e, além de contar com os times da Libertadores, aumentou exponencialmente a premiação. O campeão de 2024 vai ganhar o mesmo valor que o de 2023: R$ 73,5 milhões.

Para se ter ideia, o Palmeiras embolsou R$ 47,5 milhões pelo título do Brasileirão do ano passado, 46% a menos que o São Paulo venceu por seu caneco na Copa do Brasil de 2023.

Com a maioria dos clubes do Brasil afundados em dívidas quase bilionárias, eles acabam ao longo do ano priorizando a Copa do Brasil em detrimento ao Brasileirão. Basicamente, o torneio de pontos corridos ninguém entra no começo pensando em ser campeão, apenas em não cair de divisão e aí se for eliminado das copas vê onde dá para chegar.

O Flamengo nesse ano liderava o Brasileirão na 21ª rodada e decidiu poupar seus titulares contra o São Paulo pois dias depois teria o confronto de oitavas de final da Copa do Brasil contra o Palmeiras. O rubro-negro foi derrotado no MorumBis e desde então entrou em crise, foi eliminado na Libertadores e vê na semifinal da Copa do Brasil sua única chance de ganhar algo relevante.

De qualquer forma, os valores no futebol brasileiro são completamente invertidos.

Das peculiaridades do futebol brasileiro, a CBF escancarou mais uma no último fim de semana, ao anunciar as datas dos jogos de volta da Copa do Brasil, Corinthians x Flamengo e Vasco x Atlético-MG. Os jogos seriam inicialmente disputados no dia 17 de outubro, dois dias após o fim da Data Fifa, onde a seleção brasileira jogará pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Mas passaram para o fim de semana, nos dias 19 e 20.

Como Flamengo e Atlético têm constelações sul-americanas, acabaram beneficiados com a medida, já que seus atletas que defendem suas respectivas seleções terão ao menos 3 dias de descanso antes das semis, ao invés de um, como estava previamente planejado.

Sede da CBF no Rio de Janeiro Foto: Wilton Junior/ Estadão

É claro que a CBF fez algo que eticamente não deveria, de ter mudado a data-base a quatro dias do início dos confrontos sendo que no dia dos sorteios dos mandos ela havia dito que manteria o calendário original.

O comunicado da CBF diz que a mudança visa que os times “empreguem força máxima, utilizando e recuperando os atletas convocados para as suas Seleções Nacionais, o que valoriza a disputa esportiva nessa fase aguda e decisiva da Competição”.

Ou seja, a própria CBF prefere sucatear o seu campeonato nacional para que a Copa do Brasil seja mais importante, indo na contra-mão do resto do mundo. Não há país minimamente relevante no meio futebolístico onde a copa local seja mais importante do que a liga.

Mas no Brasil é assim. Há anos a CBF quis que Copa do Brasil não perdesse relevância e, além de contar com os times da Libertadores, aumentou exponencialmente a premiação. O campeão de 2024 vai ganhar o mesmo valor que o de 2023: R$ 73,5 milhões.

Para se ter ideia, o Palmeiras embolsou R$ 47,5 milhões pelo título do Brasileirão do ano passado, 46% a menos que o São Paulo venceu por seu caneco na Copa do Brasil de 2023.

Com a maioria dos clubes do Brasil afundados em dívidas quase bilionárias, eles acabam ao longo do ano priorizando a Copa do Brasil em detrimento ao Brasileirão. Basicamente, o torneio de pontos corridos ninguém entra no começo pensando em ser campeão, apenas em não cair de divisão e aí se for eliminado das copas vê onde dá para chegar.

O Flamengo nesse ano liderava o Brasileirão na 21ª rodada e decidiu poupar seus titulares contra o São Paulo pois dias depois teria o confronto de oitavas de final da Copa do Brasil contra o Palmeiras. O rubro-negro foi derrotado no MorumBis e desde então entrou em crise, foi eliminado na Libertadores e vê na semifinal da Copa do Brasil sua única chance de ganhar algo relevante.

De qualquer forma, os valores no futebol brasileiro são completamente invertidos.

Análise por Gustavo Faldon

Editor de Esportes do Estadão. Já cobriu Copas do Mundo, Olimpíadas, Super Bowls, UFC, Fórmula 1, NBA e muitos outros esportes. É jornalista formado pelo Mackenzie e com MBA em Gestão e Marketing Esportivo

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