CBF faz parceria com a PF para agilizar investigação de manipulação de resultados


Compartilhamento de relatórios de inteligência, súmulas e histórico dos jogadores serve como base da colaboração entre a entidade e delegados

Por Estadão Conteúdo
Atualização:

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) fez uma parceria com a Polícia Federal (PF) para agilizar a investigação de possíveis casos de manipulação de resultados no futebol nacional. O trabalho vem sendo conduzido pela Unidade de Integridade do Futebol Brasileiro, criada pela CBF neste ano, mas envolve as diretorias da entidade, na esteira dos casos denunciados no ano passado pelo Ministério Público de Goiás nas Operações Penalidade Máxima 1 e 2.

A colaboração entre CBF e delegados da PF consiste em compartilhar relatórios de inteligência, súmulas das partidas e histórico dos jogadores. A entidade que rege o futebol nacional também repassa informações do chamado Passaporte do Futebol, sistema criado para monitorar atletas, treinadores, árbitros e corpo técnico.

De acordo com a CBF, a troca de informações conta ainda com a participação das diretorias de Competições; Jurídica; Governança e Conformidade; Registro, Transferência e Licenciamento. As provas compartilhadas pela CBF passam a integrar as investigações da PF, junto com os materiais apreendidos pela própria PF.

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CBF firma parceria com a Polícia Federal visando evitar fraudes no futebol.  Foto: Wilton Júnior/Estadão

O primeiro grande resultado deste esforço conjunto foi a Operação Jogo Limpo, deflagrada na quarta-feira. A ação apura possível manipulação de resultado de uma partida válida pela Série D do Campeonato Brasileiro, disputada no interior de São Paulo no início de junho. Policiais federais cumpriram 11 mandados de busca e apreensão em Patrocínio (MG), São Paulo e São José do Rio Preto (SP) e Rio de Janeiro, Tanguá e Nova Friburgo (RJ).

A partida em questão envolveu Inter de Limeira e Patrocinense, no dia 1º de junho, pela quarta divisão do futebol brasileiro. A investigação teve início após denúncia feita por uma testemunha, que procurou a CBF um dia antes do jogo. Ela alertou sobre uma movimentação suspeita em torno do Patrocinense. A confederação, então, acionou o protocolo interno e compartilhou seu material com a PF. Depois do jogo, a Sportradar, empresa especializada em detecção de fraudes relacionadas a apostas com sede na Suíça, apresentou um relatório, também enviado à Polícia Federal.

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O documento reportou movimentação anormal de apostas que indica que determinado time perderia o primeiro tempo da partida por ao menos dois gols. Segundo a empresa, 99% da movimentação de mercado para “totais de gols do primeiro tempo” na partida foram para esse resultado.

A equipe visitante sofreu três gols no primeiro tempo, um deles contra, da partida. Integrantes e ex-integrantes do time são alvos da operação. As investigações mostram que o clube contratou vários jogadores agenciados por uma empresa após acertar uma parceria. Se comprovados, os crimes contra a incerteza do resultado esportivo podem resultar em pena de dois a seis anos de reclusão pela Lei Geral do Esporte.

O caso também chamou a atenção pela rapidez entre a denúncia, feita em parceria com a CBF, e a ação da PF. A confederação espera que a mesma agilidade seja vista em eventuais outros casos de suspeita de manipulação no futebol brasileiro.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) fez uma parceria com a Polícia Federal (PF) para agilizar a investigação de possíveis casos de manipulação de resultados no futebol nacional. O trabalho vem sendo conduzido pela Unidade de Integridade do Futebol Brasileiro, criada pela CBF neste ano, mas envolve as diretorias da entidade, na esteira dos casos denunciados no ano passado pelo Ministério Público de Goiás nas Operações Penalidade Máxima 1 e 2.

A colaboração entre CBF e delegados da PF consiste em compartilhar relatórios de inteligência, súmulas das partidas e histórico dos jogadores. A entidade que rege o futebol nacional também repassa informações do chamado Passaporte do Futebol, sistema criado para monitorar atletas, treinadores, árbitros e corpo técnico.

De acordo com a CBF, a troca de informações conta ainda com a participação das diretorias de Competições; Jurídica; Governança e Conformidade; Registro, Transferência e Licenciamento. As provas compartilhadas pela CBF passam a integrar as investigações da PF, junto com os materiais apreendidos pela própria PF.

CBF firma parceria com a Polícia Federal visando evitar fraudes no futebol.  Foto: Wilton Júnior/Estadão

O primeiro grande resultado deste esforço conjunto foi a Operação Jogo Limpo, deflagrada na quarta-feira. A ação apura possível manipulação de resultado de uma partida válida pela Série D do Campeonato Brasileiro, disputada no interior de São Paulo no início de junho. Policiais federais cumpriram 11 mandados de busca e apreensão em Patrocínio (MG), São Paulo e São José do Rio Preto (SP) e Rio de Janeiro, Tanguá e Nova Friburgo (RJ).

A partida em questão envolveu Inter de Limeira e Patrocinense, no dia 1º de junho, pela quarta divisão do futebol brasileiro. A investigação teve início após denúncia feita por uma testemunha, que procurou a CBF um dia antes do jogo. Ela alertou sobre uma movimentação suspeita em torno do Patrocinense. A confederação, então, acionou o protocolo interno e compartilhou seu material com a PF. Depois do jogo, a Sportradar, empresa especializada em detecção de fraudes relacionadas a apostas com sede na Suíça, apresentou um relatório, também enviado à Polícia Federal.

O documento reportou movimentação anormal de apostas que indica que determinado time perderia o primeiro tempo da partida por ao menos dois gols. Segundo a empresa, 99% da movimentação de mercado para “totais de gols do primeiro tempo” na partida foram para esse resultado.

A equipe visitante sofreu três gols no primeiro tempo, um deles contra, da partida. Integrantes e ex-integrantes do time são alvos da operação. As investigações mostram que o clube contratou vários jogadores agenciados por uma empresa após acertar uma parceria. Se comprovados, os crimes contra a incerteza do resultado esportivo podem resultar em pena de dois a seis anos de reclusão pela Lei Geral do Esporte.

O caso também chamou a atenção pela rapidez entre a denúncia, feita em parceria com a CBF, e a ação da PF. A confederação espera que a mesma agilidade seja vista em eventuais outros casos de suspeita de manipulação no futebol brasileiro.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) fez uma parceria com a Polícia Federal (PF) para agilizar a investigação de possíveis casos de manipulação de resultados no futebol nacional. O trabalho vem sendo conduzido pela Unidade de Integridade do Futebol Brasileiro, criada pela CBF neste ano, mas envolve as diretorias da entidade, na esteira dos casos denunciados no ano passado pelo Ministério Público de Goiás nas Operações Penalidade Máxima 1 e 2.

A colaboração entre CBF e delegados da PF consiste em compartilhar relatórios de inteligência, súmulas das partidas e histórico dos jogadores. A entidade que rege o futebol nacional também repassa informações do chamado Passaporte do Futebol, sistema criado para monitorar atletas, treinadores, árbitros e corpo técnico.

De acordo com a CBF, a troca de informações conta ainda com a participação das diretorias de Competições; Jurídica; Governança e Conformidade; Registro, Transferência e Licenciamento. As provas compartilhadas pela CBF passam a integrar as investigações da PF, junto com os materiais apreendidos pela própria PF.

CBF firma parceria com a Polícia Federal visando evitar fraudes no futebol.  Foto: Wilton Júnior/Estadão

O primeiro grande resultado deste esforço conjunto foi a Operação Jogo Limpo, deflagrada na quarta-feira. A ação apura possível manipulação de resultado de uma partida válida pela Série D do Campeonato Brasileiro, disputada no interior de São Paulo no início de junho. Policiais federais cumpriram 11 mandados de busca e apreensão em Patrocínio (MG), São Paulo e São José do Rio Preto (SP) e Rio de Janeiro, Tanguá e Nova Friburgo (RJ).

A partida em questão envolveu Inter de Limeira e Patrocinense, no dia 1º de junho, pela quarta divisão do futebol brasileiro. A investigação teve início após denúncia feita por uma testemunha, que procurou a CBF um dia antes do jogo. Ela alertou sobre uma movimentação suspeita em torno do Patrocinense. A confederação, então, acionou o protocolo interno e compartilhou seu material com a PF. Depois do jogo, a Sportradar, empresa especializada em detecção de fraudes relacionadas a apostas com sede na Suíça, apresentou um relatório, também enviado à Polícia Federal.

O documento reportou movimentação anormal de apostas que indica que determinado time perderia o primeiro tempo da partida por ao menos dois gols. Segundo a empresa, 99% da movimentação de mercado para “totais de gols do primeiro tempo” na partida foram para esse resultado.

A equipe visitante sofreu três gols no primeiro tempo, um deles contra, da partida. Integrantes e ex-integrantes do time são alvos da operação. As investigações mostram que o clube contratou vários jogadores agenciados por uma empresa após acertar uma parceria. Se comprovados, os crimes contra a incerteza do resultado esportivo podem resultar em pena de dois a seis anos de reclusão pela Lei Geral do Esporte.

O caso também chamou a atenção pela rapidez entre a denúncia, feita em parceria com a CBF, e a ação da PF. A confederação espera que a mesma agilidade seja vista em eventuais outros casos de suspeita de manipulação no futebol brasileiro.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) fez uma parceria com a Polícia Federal (PF) para agilizar a investigação de possíveis casos de manipulação de resultados no futebol nacional. O trabalho vem sendo conduzido pela Unidade de Integridade do Futebol Brasileiro, criada pela CBF neste ano, mas envolve as diretorias da entidade, na esteira dos casos denunciados no ano passado pelo Ministério Público de Goiás nas Operações Penalidade Máxima 1 e 2.

A colaboração entre CBF e delegados da PF consiste em compartilhar relatórios de inteligência, súmulas das partidas e histórico dos jogadores. A entidade que rege o futebol nacional também repassa informações do chamado Passaporte do Futebol, sistema criado para monitorar atletas, treinadores, árbitros e corpo técnico.

De acordo com a CBF, a troca de informações conta ainda com a participação das diretorias de Competições; Jurídica; Governança e Conformidade; Registro, Transferência e Licenciamento. As provas compartilhadas pela CBF passam a integrar as investigações da PF, junto com os materiais apreendidos pela própria PF.

CBF firma parceria com a Polícia Federal visando evitar fraudes no futebol.  Foto: Wilton Júnior/Estadão

O primeiro grande resultado deste esforço conjunto foi a Operação Jogo Limpo, deflagrada na quarta-feira. A ação apura possível manipulação de resultado de uma partida válida pela Série D do Campeonato Brasileiro, disputada no interior de São Paulo no início de junho. Policiais federais cumpriram 11 mandados de busca e apreensão em Patrocínio (MG), São Paulo e São José do Rio Preto (SP) e Rio de Janeiro, Tanguá e Nova Friburgo (RJ).

A partida em questão envolveu Inter de Limeira e Patrocinense, no dia 1º de junho, pela quarta divisão do futebol brasileiro. A investigação teve início após denúncia feita por uma testemunha, que procurou a CBF um dia antes do jogo. Ela alertou sobre uma movimentação suspeita em torno do Patrocinense. A confederação, então, acionou o protocolo interno e compartilhou seu material com a PF. Depois do jogo, a Sportradar, empresa especializada em detecção de fraudes relacionadas a apostas com sede na Suíça, apresentou um relatório, também enviado à Polícia Federal.

O documento reportou movimentação anormal de apostas que indica que determinado time perderia o primeiro tempo da partida por ao menos dois gols. Segundo a empresa, 99% da movimentação de mercado para “totais de gols do primeiro tempo” na partida foram para esse resultado.

A equipe visitante sofreu três gols no primeiro tempo, um deles contra, da partida. Integrantes e ex-integrantes do time são alvos da operação. As investigações mostram que o clube contratou vários jogadores agenciados por uma empresa após acertar uma parceria. Se comprovados, os crimes contra a incerteza do resultado esportivo podem resultar em pena de dois a seis anos de reclusão pela Lei Geral do Esporte.

O caso também chamou a atenção pela rapidez entre a denúncia, feita em parceria com a CBF, e a ação da PF. A confederação espera que a mesma agilidade seja vista em eventuais outros casos de suspeita de manipulação no futebol brasileiro.

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