Chegou a hora de Arrascaeta, Gabigol, David Luiz, Everton e Pedro provarem a fama que têm no Fla


Todos nós ouvimos nas últimas temporadas que o elenco rubro-negro é acima da média, digno de jogar em ligas europeias, com atletas de Copa e com experiência no Velho Continente

Por Robson Morelli
Atualização:

Em uma análise fria e calculista do elenco do Flamengo que está no Marrocos para tentar o seu segundo Mundial de Clubes da Fifa, repetindo o feito de 1981, quando o time liderado por Zico bateu o Liverpool por 3 a 0, com dois gols de Nunes e um de Adílio, há uma conclusão que vai muito além do momento da equipe no futebol brasileiro, de algumas partidas ruins no Cariocão ou ainda da perda do título da Supercopa do Brasil para o Palmeiras. O time do Flamengo tem experiência europeia e alguns de seus jogadores ou já fizeram fama no continente ou têm potencial para chegar lá.

Em outras palavras e o que a gente ouve por alguns anos é que esse elenco rubro-negro é forte pra caramba, tem jogadores acima da média e entrosados (de três anos) e com potencial, talvez, de disputar, com algum acerto, algumas das principais ligas da Europa. Não é isso que a gente sempre ouviu desse time montado por Jorge Jesus?

Torcedor do Flamengo não tem dúvidas de que o time tem pegada para ganhar o Mundial de Clubes no Marrocos Foto: Sergio Lima / AFP
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David Luiz e Filipe Luís são dois defensores que jogaram boa parte de suas carreiras no futebol europeu, e sempre com destaque. Se não têm mais o vigor da juventude, eles têm menos jogos ao longo das temporadas se comparado ao calendário do futebol brasileiro, portanto, com menos desgaste do condicionamento físico e contusões recorrentes. Sim, a idade pesa, mas estamos cansados de ver jogadores mais ‘veteranos’ europeus, acima dos 30, encurtarem o caminho dentro de campo e serem ovacionados por isso.

Coloco David Luiz e Filipe Luís nesse grupo. São atletas confiáveis e que sabem decidir. Não estarão assustados diante do Al-Hilal, tampouco se tiverem de enfrentar o Real Madrid na decisão do sábado. Também não vão sentir o tamanho do Mundial para os jogadores brasileiros. Para eles, ‘quase europeus’, trata-se de um jogo a mais no calendário. Eles aprenderam que os times europeus pensam dessa forma. Certamente vão levar essa experiência para o vestiários do Flamengo, claro, sem perder o desejo e tirar o peso da competição para o futebol brasileiro.

Há outros nesta mesma condição que serão escalados pelo técnico português Vítor Pereira diante do Al-Hilal nesta terça-feira e, passando, na decisão da competição no fim de semana. Ele próprio é um treinador de formação na Europa, com uma pegada diferente do que seus colegas brasileiros que atravessam o oceano para tentar fazer história.

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Gerson acabou de voltar do futebol francês, mesmo que sem muito sucesso, mas com mais experiência certamente do que se tivesse permanecido na Gávea. Everton Ribeiro é outro maduro suficiente para entender a importância e caminhar pelos atalhos de uma decisão. Arrascaeta poderia jogar em qualquer time da Europa, com sua inteligência e ‘sacadas’ dentro de campo. Talvez seja o maior jogador no futebol brasileiro. Ele dá ao Flamengo a segurança que o time precisa e que o torcedor espera a cada vez que entra em campo. Seu condicionamento físico não é também o de um garoto, mas ele está longe de ser um atleta dispensável em qualquer torneio ou jogo importante.

Há ainda os dois atacantes, Pedro e Gabigol, craques e famintos para brilhar em todas as partidas, como tem de ser para camisas 9 (Gabriel agora é 10), que bateram na Europa e voltaram fracassados. Mas nem por isso se entregaram. Pedro estive debaixo das nuvens antes de ganhar a claridade do céu azul e se tornar titular, mesmo com Gabigol na escalação. Gabigol foi deslocado para a armação e pontas, com liberdade, para arrumar lugar para Pedro. Juntos, eles botam medo em qualquer zaga, brasileira, asiática ou europeia. Ambos são atletas, inegavelmente, maduros. Sabem o que significa um gol. Jogam para o time, para a torcida e para eles.

Então, o Flamengo é tão forte e experiente como qualquer elenco das principais ligas da Europa. Chegou a hora de mostrar. Mas não basta somente isso. Ao time do Rio, é preciso jogar com leveza, tranquilidade, qualidade e inteligência, não entrar em provocações, não perder seu padrão ou aquilo que treina há anos, tampouco a essência de seus principais atletas. Tem de ser um time. Simples assim. Vai dar certo? Não sabemos. Porque futebol é assim mesmo. Mas o flamenguista não tem dúvidas de que seu time no Marrocos é muito confiável.

Em uma análise fria e calculista do elenco do Flamengo que está no Marrocos para tentar o seu segundo Mundial de Clubes da Fifa, repetindo o feito de 1981, quando o time liderado por Zico bateu o Liverpool por 3 a 0, com dois gols de Nunes e um de Adílio, há uma conclusão que vai muito além do momento da equipe no futebol brasileiro, de algumas partidas ruins no Cariocão ou ainda da perda do título da Supercopa do Brasil para o Palmeiras. O time do Flamengo tem experiência europeia e alguns de seus jogadores ou já fizeram fama no continente ou têm potencial para chegar lá.

Em outras palavras e o que a gente ouve por alguns anos é que esse elenco rubro-negro é forte pra caramba, tem jogadores acima da média e entrosados (de três anos) e com potencial, talvez, de disputar, com algum acerto, algumas das principais ligas da Europa. Não é isso que a gente sempre ouviu desse time montado por Jorge Jesus?

Torcedor do Flamengo não tem dúvidas de que o time tem pegada para ganhar o Mundial de Clubes no Marrocos Foto: Sergio Lima / AFP

David Luiz e Filipe Luís são dois defensores que jogaram boa parte de suas carreiras no futebol europeu, e sempre com destaque. Se não têm mais o vigor da juventude, eles têm menos jogos ao longo das temporadas se comparado ao calendário do futebol brasileiro, portanto, com menos desgaste do condicionamento físico e contusões recorrentes. Sim, a idade pesa, mas estamos cansados de ver jogadores mais ‘veteranos’ europeus, acima dos 30, encurtarem o caminho dentro de campo e serem ovacionados por isso.

Coloco David Luiz e Filipe Luís nesse grupo. São atletas confiáveis e que sabem decidir. Não estarão assustados diante do Al-Hilal, tampouco se tiverem de enfrentar o Real Madrid na decisão do sábado. Também não vão sentir o tamanho do Mundial para os jogadores brasileiros. Para eles, ‘quase europeus’, trata-se de um jogo a mais no calendário. Eles aprenderam que os times europeus pensam dessa forma. Certamente vão levar essa experiência para o vestiários do Flamengo, claro, sem perder o desejo e tirar o peso da competição para o futebol brasileiro.

Há outros nesta mesma condição que serão escalados pelo técnico português Vítor Pereira diante do Al-Hilal nesta terça-feira e, passando, na decisão da competição no fim de semana. Ele próprio é um treinador de formação na Europa, com uma pegada diferente do que seus colegas brasileiros que atravessam o oceano para tentar fazer história.

Gerson acabou de voltar do futebol francês, mesmo que sem muito sucesso, mas com mais experiência certamente do que se tivesse permanecido na Gávea. Everton Ribeiro é outro maduro suficiente para entender a importância e caminhar pelos atalhos de uma decisão. Arrascaeta poderia jogar em qualquer time da Europa, com sua inteligência e ‘sacadas’ dentro de campo. Talvez seja o maior jogador no futebol brasileiro. Ele dá ao Flamengo a segurança que o time precisa e que o torcedor espera a cada vez que entra em campo. Seu condicionamento físico não é também o de um garoto, mas ele está longe de ser um atleta dispensável em qualquer torneio ou jogo importante.

Há ainda os dois atacantes, Pedro e Gabigol, craques e famintos para brilhar em todas as partidas, como tem de ser para camisas 9 (Gabriel agora é 10), que bateram na Europa e voltaram fracassados. Mas nem por isso se entregaram. Pedro estive debaixo das nuvens antes de ganhar a claridade do céu azul e se tornar titular, mesmo com Gabigol na escalação. Gabigol foi deslocado para a armação e pontas, com liberdade, para arrumar lugar para Pedro. Juntos, eles botam medo em qualquer zaga, brasileira, asiática ou europeia. Ambos são atletas, inegavelmente, maduros. Sabem o que significa um gol. Jogam para o time, para a torcida e para eles.

Então, o Flamengo é tão forte e experiente como qualquer elenco das principais ligas da Europa. Chegou a hora de mostrar. Mas não basta somente isso. Ao time do Rio, é preciso jogar com leveza, tranquilidade, qualidade e inteligência, não entrar em provocações, não perder seu padrão ou aquilo que treina há anos, tampouco a essência de seus principais atletas. Tem de ser um time. Simples assim. Vai dar certo? Não sabemos. Porque futebol é assim mesmo. Mas o flamenguista não tem dúvidas de que seu time no Marrocos é muito confiável.

Em uma análise fria e calculista do elenco do Flamengo que está no Marrocos para tentar o seu segundo Mundial de Clubes da Fifa, repetindo o feito de 1981, quando o time liderado por Zico bateu o Liverpool por 3 a 0, com dois gols de Nunes e um de Adílio, há uma conclusão que vai muito além do momento da equipe no futebol brasileiro, de algumas partidas ruins no Cariocão ou ainda da perda do título da Supercopa do Brasil para o Palmeiras. O time do Flamengo tem experiência europeia e alguns de seus jogadores ou já fizeram fama no continente ou têm potencial para chegar lá.

Em outras palavras e o que a gente ouve por alguns anos é que esse elenco rubro-negro é forte pra caramba, tem jogadores acima da média e entrosados (de três anos) e com potencial, talvez, de disputar, com algum acerto, algumas das principais ligas da Europa. Não é isso que a gente sempre ouviu desse time montado por Jorge Jesus?

Torcedor do Flamengo não tem dúvidas de que o time tem pegada para ganhar o Mundial de Clubes no Marrocos Foto: Sergio Lima / AFP

David Luiz e Filipe Luís são dois defensores que jogaram boa parte de suas carreiras no futebol europeu, e sempre com destaque. Se não têm mais o vigor da juventude, eles têm menos jogos ao longo das temporadas se comparado ao calendário do futebol brasileiro, portanto, com menos desgaste do condicionamento físico e contusões recorrentes. Sim, a idade pesa, mas estamos cansados de ver jogadores mais ‘veteranos’ europeus, acima dos 30, encurtarem o caminho dentro de campo e serem ovacionados por isso.

Coloco David Luiz e Filipe Luís nesse grupo. São atletas confiáveis e que sabem decidir. Não estarão assustados diante do Al-Hilal, tampouco se tiverem de enfrentar o Real Madrid na decisão do sábado. Também não vão sentir o tamanho do Mundial para os jogadores brasileiros. Para eles, ‘quase europeus’, trata-se de um jogo a mais no calendário. Eles aprenderam que os times europeus pensam dessa forma. Certamente vão levar essa experiência para o vestiários do Flamengo, claro, sem perder o desejo e tirar o peso da competição para o futebol brasileiro.

Há outros nesta mesma condição que serão escalados pelo técnico português Vítor Pereira diante do Al-Hilal nesta terça-feira e, passando, na decisão da competição no fim de semana. Ele próprio é um treinador de formação na Europa, com uma pegada diferente do que seus colegas brasileiros que atravessam o oceano para tentar fazer história.

Gerson acabou de voltar do futebol francês, mesmo que sem muito sucesso, mas com mais experiência certamente do que se tivesse permanecido na Gávea. Everton Ribeiro é outro maduro suficiente para entender a importância e caminhar pelos atalhos de uma decisão. Arrascaeta poderia jogar em qualquer time da Europa, com sua inteligência e ‘sacadas’ dentro de campo. Talvez seja o maior jogador no futebol brasileiro. Ele dá ao Flamengo a segurança que o time precisa e que o torcedor espera a cada vez que entra em campo. Seu condicionamento físico não é também o de um garoto, mas ele está longe de ser um atleta dispensável em qualquer torneio ou jogo importante.

Há ainda os dois atacantes, Pedro e Gabigol, craques e famintos para brilhar em todas as partidas, como tem de ser para camisas 9 (Gabriel agora é 10), que bateram na Europa e voltaram fracassados. Mas nem por isso se entregaram. Pedro estive debaixo das nuvens antes de ganhar a claridade do céu azul e se tornar titular, mesmo com Gabigol na escalação. Gabigol foi deslocado para a armação e pontas, com liberdade, para arrumar lugar para Pedro. Juntos, eles botam medo em qualquer zaga, brasileira, asiática ou europeia. Ambos são atletas, inegavelmente, maduros. Sabem o que significa um gol. Jogam para o time, para a torcida e para eles.

Então, o Flamengo é tão forte e experiente como qualquer elenco das principais ligas da Europa. Chegou a hora de mostrar. Mas não basta somente isso. Ao time do Rio, é preciso jogar com leveza, tranquilidade, qualidade e inteligência, não entrar em provocações, não perder seu padrão ou aquilo que treina há anos, tampouco a essência de seus principais atletas. Tem de ser um time. Simples assim. Vai dar certo? Não sabemos. Porque futebol é assim mesmo. Mas o flamenguista não tem dúvidas de que seu time no Marrocos é muito confiável.

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