Clube da Série B vai doar 30 mil ingressos de seus jogos a instituições beneficentes


Entidades que queiram participar da ação podem se inscrever; clubes europeus experimentam partidas com entrada franca

Por Leonardo Catto
Atualização:

O Botafogo-SP quer brigar pelo acesso à Série A do Campeonato Brasileiro e espera incluir mais torcedores durante a campanha na Série B de 2024. Até o final do campeonato, serão doados 30 mil ingressos de partidas realizadas na Arena NicNet para instituições beneficentes de diferentes áreas. As entidades interessadas em participar podem se inscrever no site do clube.

Não há uma cota única de doações por jogo, mas a ideia é manter uma média de quase dois mil ingressos por partida. Na estreia, nesta sexta-feira, contra o América-MG, às 19h, as cadeiras da arena receberão integrantes da Associação dos Amigos do Autista e Grupo Equidade, ambas com trabalhos voltados para pessoas com transtorno do espectro autista (TAE).

A iniciativa espera dar continuidade à boa ocupação que o Botafogo-SP teve no Campeonato Paulista, em que o clube teve a maior média de público das equipes do interior, com oito mil torcedores por jogo. A equipe, contudo, não classificou para a segunda fase e ficou na 12ª na classificação geral.

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Botafogo-SP teve melhor média de público dos clubes do interior no Paulistão. Foto: João Victor Menezes/Agência Botafogo

No começo de abril, o Botafogo-SP lançou um uniforme em celebração ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, comemorado em 2 de abril. O clube anunciou, na época, que parte das vendas serão doadas para instituições que trabalham com pessoas com TAE.

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O Botafogo-SP voltou à Série B ao conquistar o acesso no ano passado, quando ficou em terceiro na Série C. Desde 2018, o clube é administrado pela SAF do Botafogo, que transformou o Estádio Santa Cruz em uma arena e alavancou o orçamento do clube, um dos maiores na comparação com adversários da Série B.

Entretanto, recentemente, o bastidor da equipe de Ribeirão Preto envolve uma disputa. A Justiça do Trabalho cancelou o regime pelo qual o clube pagava dívidas trabalhistas. A gestão do Botafogo Futebol Clube alega que a SAF deixou de fazer repasses de cerca de R$ 15 milhões, suficiente para pagar as dívidas de R$ 7,5 milhões. Por outro lado, a SAF afirma que aceitou pagar todas as dívidas em um processo conciliatório, mas que o clube não se manifestou judicialmente sobre a proposta de acordo.

Doação de ingressos tem bons resultados na Europa

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Em novembro de 2023, o Paris FC, clube que conta com Raí como acionista, anunciou que não cobraria ingressos para o restante da temporada, a não ser uma taxa para visitantes e para quem fosse em camarotes do Estádio Charléty, local público do município de Paris. Segundo o clube, que disputa a segunda divisão francesa, jogos em determinados horários permitiram que a quantidade de crianças em idade escolar aumentasse no estádio.

O New York Times apontou que a medida custará US$ 1 milhão (R$ 5,27 milhões). Mesmo assim, a ação é vista com bons olhos. Na Alemanha, o Fortuna Düsseldorf fez a estratégia ainda antes. A média de público subiu de 27 mil para 33 mil. A receita em venda de produtos cresceu, assim como associações.

Ainda que as ações sejam diferentes da iniciativa do Botafogo-SP, que busca parceria com instituições beneficentes, todas acreditam no futebol como forma de inclusão. Os clubes europeus ainda avaliam como manter o plano e como tornar a prática mais viável.

O Botafogo-SP quer brigar pelo acesso à Série A do Campeonato Brasileiro e espera incluir mais torcedores durante a campanha na Série B de 2024. Até o final do campeonato, serão doados 30 mil ingressos de partidas realizadas na Arena NicNet para instituições beneficentes de diferentes áreas. As entidades interessadas em participar podem se inscrever no site do clube.

Não há uma cota única de doações por jogo, mas a ideia é manter uma média de quase dois mil ingressos por partida. Na estreia, nesta sexta-feira, contra o América-MG, às 19h, as cadeiras da arena receberão integrantes da Associação dos Amigos do Autista e Grupo Equidade, ambas com trabalhos voltados para pessoas com transtorno do espectro autista (TAE).

A iniciativa espera dar continuidade à boa ocupação que o Botafogo-SP teve no Campeonato Paulista, em que o clube teve a maior média de público das equipes do interior, com oito mil torcedores por jogo. A equipe, contudo, não classificou para a segunda fase e ficou na 12ª na classificação geral.

Botafogo-SP teve melhor média de público dos clubes do interior no Paulistão. Foto: João Victor Menezes/Agência Botafogo

No começo de abril, o Botafogo-SP lançou um uniforme em celebração ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, comemorado em 2 de abril. O clube anunciou, na época, que parte das vendas serão doadas para instituições que trabalham com pessoas com TAE.

O Botafogo-SP voltou à Série B ao conquistar o acesso no ano passado, quando ficou em terceiro na Série C. Desde 2018, o clube é administrado pela SAF do Botafogo, que transformou o Estádio Santa Cruz em uma arena e alavancou o orçamento do clube, um dos maiores na comparação com adversários da Série B.

Entretanto, recentemente, o bastidor da equipe de Ribeirão Preto envolve uma disputa. A Justiça do Trabalho cancelou o regime pelo qual o clube pagava dívidas trabalhistas. A gestão do Botafogo Futebol Clube alega que a SAF deixou de fazer repasses de cerca de R$ 15 milhões, suficiente para pagar as dívidas de R$ 7,5 milhões. Por outro lado, a SAF afirma que aceitou pagar todas as dívidas em um processo conciliatório, mas que o clube não se manifestou judicialmente sobre a proposta de acordo.

Doação de ingressos tem bons resultados na Europa

Em novembro de 2023, o Paris FC, clube que conta com Raí como acionista, anunciou que não cobraria ingressos para o restante da temporada, a não ser uma taxa para visitantes e para quem fosse em camarotes do Estádio Charléty, local público do município de Paris. Segundo o clube, que disputa a segunda divisão francesa, jogos em determinados horários permitiram que a quantidade de crianças em idade escolar aumentasse no estádio.

O New York Times apontou que a medida custará US$ 1 milhão (R$ 5,27 milhões). Mesmo assim, a ação é vista com bons olhos. Na Alemanha, o Fortuna Düsseldorf fez a estratégia ainda antes. A média de público subiu de 27 mil para 33 mil. A receita em venda de produtos cresceu, assim como associações.

Ainda que as ações sejam diferentes da iniciativa do Botafogo-SP, que busca parceria com instituições beneficentes, todas acreditam no futebol como forma de inclusão. Os clubes europeus ainda avaliam como manter o plano e como tornar a prática mais viável.

O Botafogo-SP quer brigar pelo acesso à Série A do Campeonato Brasileiro e espera incluir mais torcedores durante a campanha na Série B de 2024. Até o final do campeonato, serão doados 30 mil ingressos de partidas realizadas na Arena NicNet para instituições beneficentes de diferentes áreas. As entidades interessadas em participar podem se inscrever no site do clube.

Não há uma cota única de doações por jogo, mas a ideia é manter uma média de quase dois mil ingressos por partida. Na estreia, nesta sexta-feira, contra o América-MG, às 19h, as cadeiras da arena receberão integrantes da Associação dos Amigos do Autista e Grupo Equidade, ambas com trabalhos voltados para pessoas com transtorno do espectro autista (TAE).

A iniciativa espera dar continuidade à boa ocupação que o Botafogo-SP teve no Campeonato Paulista, em que o clube teve a maior média de público das equipes do interior, com oito mil torcedores por jogo. A equipe, contudo, não classificou para a segunda fase e ficou na 12ª na classificação geral.

Botafogo-SP teve melhor média de público dos clubes do interior no Paulistão. Foto: João Victor Menezes/Agência Botafogo

No começo de abril, o Botafogo-SP lançou um uniforme em celebração ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, comemorado em 2 de abril. O clube anunciou, na época, que parte das vendas serão doadas para instituições que trabalham com pessoas com TAE.

O Botafogo-SP voltou à Série B ao conquistar o acesso no ano passado, quando ficou em terceiro na Série C. Desde 2018, o clube é administrado pela SAF do Botafogo, que transformou o Estádio Santa Cruz em uma arena e alavancou o orçamento do clube, um dos maiores na comparação com adversários da Série B.

Entretanto, recentemente, o bastidor da equipe de Ribeirão Preto envolve uma disputa. A Justiça do Trabalho cancelou o regime pelo qual o clube pagava dívidas trabalhistas. A gestão do Botafogo Futebol Clube alega que a SAF deixou de fazer repasses de cerca de R$ 15 milhões, suficiente para pagar as dívidas de R$ 7,5 milhões. Por outro lado, a SAF afirma que aceitou pagar todas as dívidas em um processo conciliatório, mas que o clube não se manifestou judicialmente sobre a proposta de acordo.

Doação de ingressos tem bons resultados na Europa

Em novembro de 2023, o Paris FC, clube que conta com Raí como acionista, anunciou que não cobraria ingressos para o restante da temporada, a não ser uma taxa para visitantes e para quem fosse em camarotes do Estádio Charléty, local público do município de Paris. Segundo o clube, que disputa a segunda divisão francesa, jogos em determinados horários permitiram que a quantidade de crianças em idade escolar aumentasse no estádio.

O New York Times apontou que a medida custará US$ 1 milhão (R$ 5,27 milhões). Mesmo assim, a ação é vista com bons olhos. Na Alemanha, o Fortuna Düsseldorf fez a estratégia ainda antes. A média de público subiu de 27 mil para 33 mil. A receita em venda de produtos cresceu, assim como associações.

Ainda que as ações sejam diferentes da iniciativa do Botafogo-SP, que busca parceria com instituições beneficentes, todas acreditam no futebol como forma de inclusão. Os clubes europeus ainda avaliam como manter o plano e como tornar a prática mais viável.

O Botafogo-SP quer brigar pelo acesso à Série A do Campeonato Brasileiro e espera incluir mais torcedores durante a campanha na Série B de 2024. Até o final do campeonato, serão doados 30 mil ingressos de partidas realizadas na Arena NicNet para instituições beneficentes de diferentes áreas. As entidades interessadas em participar podem se inscrever no site do clube.

Não há uma cota única de doações por jogo, mas a ideia é manter uma média de quase dois mil ingressos por partida. Na estreia, nesta sexta-feira, contra o América-MG, às 19h, as cadeiras da arena receberão integrantes da Associação dos Amigos do Autista e Grupo Equidade, ambas com trabalhos voltados para pessoas com transtorno do espectro autista (TAE).

A iniciativa espera dar continuidade à boa ocupação que o Botafogo-SP teve no Campeonato Paulista, em que o clube teve a maior média de público das equipes do interior, com oito mil torcedores por jogo. A equipe, contudo, não classificou para a segunda fase e ficou na 12ª na classificação geral.

Botafogo-SP teve melhor média de público dos clubes do interior no Paulistão. Foto: João Victor Menezes/Agência Botafogo

No começo de abril, o Botafogo-SP lançou um uniforme em celebração ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, comemorado em 2 de abril. O clube anunciou, na época, que parte das vendas serão doadas para instituições que trabalham com pessoas com TAE.

O Botafogo-SP voltou à Série B ao conquistar o acesso no ano passado, quando ficou em terceiro na Série C. Desde 2018, o clube é administrado pela SAF do Botafogo, que transformou o Estádio Santa Cruz em uma arena e alavancou o orçamento do clube, um dos maiores na comparação com adversários da Série B.

Entretanto, recentemente, o bastidor da equipe de Ribeirão Preto envolve uma disputa. A Justiça do Trabalho cancelou o regime pelo qual o clube pagava dívidas trabalhistas. A gestão do Botafogo Futebol Clube alega que a SAF deixou de fazer repasses de cerca de R$ 15 milhões, suficiente para pagar as dívidas de R$ 7,5 milhões. Por outro lado, a SAF afirma que aceitou pagar todas as dívidas em um processo conciliatório, mas que o clube não se manifestou judicialmente sobre a proposta de acordo.

Doação de ingressos tem bons resultados na Europa

Em novembro de 2023, o Paris FC, clube que conta com Raí como acionista, anunciou que não cobraria ingressos para o restante da temporada, a não ser uma taxa para visitantes e para quem fosse em camarotes do Estádio Charléty, local público do município de Paris. Segundo o clube, que disputa a segunda divisão francesa, jogos em determinados horários permitiram que a quantidade de crianças em idade escolar aumentasse no estádio.

O New York Times apontou que a medida custará US$ 1 milhão (R$ 5,27 milhões). Mesmo assim, a ação é vista com bons olhos. Na Alemanha, o Fortuna Düsseldorf fez a estratégia ainda antes. A média de público subiu de 27 mil para 33 mil. A receita em venda de produtos cresceu, assim como associações.

Ainda que as ações sejam diferentes da iniciativa do Botafogo-SP, que busca parceria com instituições beneficentes, todas acreditam no futebol como forma de inclusão. Os clubes europeus ainda avaliam como manter o plano e como tornar a prática mais viável.

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