O ex-nadador Joel Jota foi anunciado como padrinho do Time Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 na quarta-feira, mas deixou o posto após críticas de atletas e ex-atletas sobre a forma como ele divulgava a carreira que teve como esportista. Nesta sexta-feira, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) se pronunciou sobre a renúncia.
O diretor de Marketing do COB, Gustavo Herbetta, convidou Jota a ser um dos padrinhos do Time Brasil durante participação no podcast do empresário, e explicou ao ex-atleta que ele teria uma “função a mais” em comparação com outros escolhidos.
No vídeo acima, é possível ver que o Herbetta destacou que as atribuições do ex-nadador incluiriam “ser mentor do Time Brasil e estar com atletas, frequentar bases de treinamentos e falar com os treinadores”.
O COB, no entanto, disse que a escolha por Joel Jota se deu pela atuação dele nas redes sociais. “Diferentemente do que havia sido anunciado pela diretoria de marketing em entrevista ao canal do influenciador, Joel Jota não prestaria mentoria aos atletas e demais integrantes da delegação em Paris”, afirmou a entidade em nota.
O comunicado ressaltou ainda que os trabalhos de preparação mental dos atletas do Brasil nos Jogos Olímpicos são realizados de forma exclusiva por psicólogos do COB e das Confederações Brasileiras Olímpicas.
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Entenda a polêmica
Joel Jota se autointitula “o maior especialista em desempenho no Brasil” e foi anunciado como um dos padrinhos do Time Brasil a 100 dias do início das Olimpíadas. Ele se juntaria a nomes como Zico, Larissa Manoela, Casimiro Miguel, Pedro Scooby e Sabrina Sato para ajudar a impulsionar o engajamento brasileiro nas redes sociais durante o torneio.
A escolha pelo influenciador gerou polêmica depois que atletas e ex-atletas apontaram inconsistências no discurso dele sobre a carreira, e a ex-nadadora Joanna Maranhão chegou a comentar o assunto nas redes sociais.