Com 1.281 gols, Pelé é o maior artilheiro da história do futebol: o milésimo foi marcado aos 29 anos


Não se tem notícias de algum outro jogador que tenha marcado tantos gols quanto ele

Por Redação
Atualização:

Em meio a todas as conquistas, vitórias e exibições históricas, Pelé sempre mostrou intimidade com o gol. Sua facilidade para balançar as redes era tamanha que fez dele o maior artilheiro do futebol mundial de todos os tempos. Não se tem notícias de algum outro jogador que tenha marcado tantos gols quanto Pelé. No total, são 1.281 gols reconhecidos pela Fifa, recorde que já dura quase 40 anos e que parece ser praticamente impossível de ser quebrado. Em outubro de 2022, Cristiano Ronaldo, uma máquina de balançar as redes, chegou ao gol 700 de sua carreira, aos 37 anos.

De todos esses gols, o mais simbólico foi aquele que alçou Pelé a um outro patamar, como o primeiro a marcar mil vezes na carreira. Há 53 anos, no dia 19 de novembro de 1969, o Rei do Futebol escrevia com tintas fortes seu nome na história do esporte ao converter uma cobrança de pênalti diante do Vasco. Ele já havia passado perto de atingir o feito diante do Botafogo da Paraíba e do Bahia, mas quis o destino que o gol saísse no palco mais emblemático do futebol no Brasil: o Maracanã. Nem mesmo o belo salto do goleiro Andrada, que chegou a tocar na bola, impediu que ela morresse no fundo das redes pela milésima vez. Era o gol mil de Pelé.

A bola daquele jogo rodou o País e foi leiloada. Ela carrega a história simbólica de tudo o que Pelé fez no futebol. Ele mesmo a pegou dentro do gol e a beijou, antes de ser engolido pelos repórteres e gente de toda sorte dentro do campo naquele dia.

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Pelé em 100 fotos do Estadão

1 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
2 | 100

Pelé

Foto: Domicio Pinheiro/ Estadão
3 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
4 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Brasil conquistou a Copa do Mundo de 1958 e 1962 com Pelé e Garrincha

Foto: Acervo/Estadão
6 | 100

Pelé e Garrincha

Foto: Carlos Chicarino/Estadão
7 | 100

Pelé e Kelly Cristina

Foto: Acervo/Estadão
8 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé na final da Copa do Mundo de 1970

Foto: Oswaldo Palermo/AE
10 | 100

Pelé

Foto: Acervo/AE
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Claudine Petroli/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Equipe/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/AE
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Acervo/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo Estadão
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Copa do Chile (1962)

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Oswaldo Jurno/ Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
21 | 100

Jairzinho e Pelé

Foto: Acervo/Estadão
22 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
23 | 100

Casamento do Pelé

Foto: Acervo/Estadão
24 | 100

Pelé no Chile

Foto: Reginaldo Manente/ Estadão
25 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé (1975)

Foto: Wellington Budim dos Reis
27 | 100

Pelé e Garrincha

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé e Coutinho

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé e Tostão

Foto: Domício PInheiro/Estadão
30 | 100

Pelé

Foto: Acervo/ Estadão
31 | 100

Pelé

Foto: Acervo
32 | 100

Pelé e Xuxa

Foto: Rodney Mello/ Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé goleiro

Foto: Acervo/Estadão
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Seleção (1960)

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Domício Pinheiro/ Estadão
37 | 100

Pelé

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
38 | 100

Pelé e Bellini

Foto: Acervo/Estadão
39 | 100

Pelé faz alongamento

Foto: Domício Pinheiro/ Estadão
40 | 100

Soco no ar

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
41 | 100

Pelé

Foto: Domício Pinheiro/ Estadão
42 | 100

Pelé em campo

Foto: Acervo/Estadão
43 | 100

Pelé se despede da Seleção

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
44 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
45 | 100

Pelé no refeitório

Foto: Domício Pinheiro
46 | 100

O Reio do Futebol e a Rainha da Inglaterra

Foto: Acervo/Estadão
47 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
48 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
49 | 100

Pelé e Gérson

Foto: Acervo/Estadão
50 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
51 | 100

Pelé universitário

Foto: Acervo/Estadão
52 | 100

Pelé no treino

Foto: Alberto Marques/Estadão
53 | 100

Jogadores leem o Estadão

Foto: Acervo/Estadão
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Cartas para Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé e seus fãs

Foto: Acervo/Estadão
57 | 100

Pelé de terno e gravata

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
58 | 100

Pelé distribue autógrafos

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
60 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
61 | 100

Pelé é examinado

Foto: Acervo/Estadão
62 | 100

Pelé no Chile

Foto: Acervo/Estadão
63 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
64 | 100

Pelé relaxa

Foto: Acervo/Estadão
65 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
66 | 100

Pelé discute em campo

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
67 | 100

Pelé

Foto: Claudine Petroli/Estadão
68 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé e Tostão

Foto: Acervo/Estadão
70 | 100

Bicicleta de Pelé

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
71 | 100

Pelé e Aymoré

Foto: Acervo/Estadão
72 | 100

Pelé recebe o carinho dos fãs

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
73 | 100

Pelé na rádio Eldorado

Foto: Acervo/Estadão
74 | 100

Pelé à mesa

Foto: Acervo/Estadão
75 | 100

Pelé

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Pelé e seu Aero Willys

Foto: Vizonni/Estadão
77 | 100

Pelá no ataque

Foto: Acervo/Estadão
78 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Pelé

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
81 | 100

Pelé (1969)

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Pelé e Eder Jofre

Foto: Acervo/Estadão
83 | 100

Pelé (1974)

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé (1974)

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Pelé (1969)

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Domício Pinheiro/ Estadão
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Pelé (1960)

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
91 | 100

Pelé (1959)

Foto: Acervo/Estadão
92 | 100

Didi e Pelé

Foto: Antônio Lúcio/Estadão
93 | 100

Pelé e Antônio Ermírio de Moraes

Foto: Joveci de Freitas/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
95 | 100

Pelé e Mazzola

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé ministro do Esporte

Foto: José Paulo Lacerda/ Estadão
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Pelé

Foto: Sérgio Dutti/ Estadão
98 | 100

Pelé

Foto: Rafael Neddemermey/ Estadão
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Pelé e o milésimo gol no jornal

Foto: Eduardo Nicolau/Estadão
100 | 100

Pelé (2019)

Foto: Wether Sanatana/ Estadão

Mas a trajetória de artilheiro de Pelé começou bem antes do milésimo gol, ainda em 1956. Naquele dia 7 de setembro, com apenas 15 anos, a jovem promessa santista marcou seu primeiro gol como profissional, em amistoso diante do Corinthians de Santo André. O último de seus 1.091 gols com a camisa santista aconteceria 18 anos depois, quando, já aos 33 anos, ele balançou as redes no empate por 2 a 2 diante do Guarani, pelo Campeonato Paulista. Foram 18 anos fazendo os rivais temerem, tirando o sono dos zagueiros e atormentando a vida de muitos goleiros.

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Pelé está eternizado entre os maiores ídolos do esporte da História mundial

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Pelé era objetivo dentro de campo. Suas corridas, jogadas e arremates tinham um único objetivo: fazer o gol. Pelé não foi um jogador se valia do drible sem necessidade. Para ele, o caminho mais fácil e curto para chegar às redes era se valendo de sua habilidade, inteligência e disposição física. “Deus me deu esse dom”, costumava dizer sobre seus feitos.

Pelé marcou 1281 gols em 21 anos de carreira como jogador de futebol Foto: (Photo by Miguel Schincariol / AFP)

Pelé na seleção brasileira

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Se o Santos se beneficiou do faro de artilheiro de Pelé, na seleção não foi diferente. Foram 95 gols pelo Brasil - ainda um recorde -, sendo o primeiro deles em 1957, aos 16 anos, diante da Argentina. O Rei do Futebol também deixou sua marca no Cosmos, dos Estados Unidos, onde atuou no fim da carreira por três temporadas, até 1977, e marcou 65 gols. Até pela seleção do Exército Brasileiro, o craque balançou as redes, o que chegou a gerar uma polêmica sobre a legitimidade da sua conta de 1.281 gols.

Pelé despede-se do Santos

1 | 14

Despedida de Pelé do Santos

Foto: Acervo Estadão / Claudine Petroli / Reginaldo Manente
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Claudine Petroli/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Equipe/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Acervo/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Acervo Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Acervo Estadão
14 | 14

Despedida de Pelé do Santos

Foto: Acervo Estadão

A história no quartel é digna de relato. Imagine você montando um timinho para brincar nas horas livres do seu trabalho nas Forças Armadas do Brasil (todo jovem de 18 anos é obrigado a se alistar, mas nem todos são chamados para servir) e tem de escolher os times. Entre os candidatos, há Pelé. Recentemente, o jogador sul-coreano Son, que joga na Inglaterra, também serviu as Forças Armadas (obrigatória) do seu país. Brasil e Coreia do Sul se enfrentaram na Copa do Catar.

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Pelé, o maior astro do futebol brasileiro disse adeus nesta quinta-feira, deixando um legado de ouro e uma história que vai entrar para a eternidade

Em meio a tantos gols, alguns gols viraram lenda na história de Pelé. Foram muitas ‘obras de arte’ assinadas pelo melhor jogador de todos os tempos, mas a principal delas não foi filmada ou registrada para a posteridade - ficou apenas no relato daqueles que presenciaram. Em 1969, durante uma vitória do Santos sobre o Juventus, na Rua Javari, em São Paulo, Pelé marcou, de acordo com os presentes, o gol mais bonito da carreira. A fama dessa história cresceu tanto que o lance chegou a ser reconstruído através de computação gráfica. Antes de marcar, ele deu quatro chapéus em rivais diferentes, inclusive no goleiro. E fez de cabeça.

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Se o mais belo gol do Rei do Futebol é até hoje um mistério, algumas outras obras foram dignas de serem premiadas. Foi Pelé o responsável pela criação da expressão “gol de placa” no futebol, ao ser condecorado por um golaço marcado com a camisa do Santos diante do Fluminense, em 1961, no Maracanã.

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Os gols que Pelé não fez

Ele fez história até mesmo quando não marcou gol. Foi assim, por exemplo, na Copa de 1970. Na semifinal contra o Uruguai, Pelé deu um drible de corpo inacreditável no goleiro Mazurkiewicz, mas a bola foi caprichosamente para fora. Os torcedores se levantaram para ‘empurra’ a bola para dentro, que caprichosamente não entrou. Um pouco antes, na estreia brasileira naquela competição no México, diante da Checoslováquia, o Rei arriscou um chute do meio do campo que passou raspando na trave - esse lance criou uma expressão usada até hoje no futebol: “O gol que Pelé não fez”.

Em meio a todas as conquistas, vitórias e exibições históricas, Pelé sempre mostrou intimidade com o gol. Sua facilidade para balançar as redes era tamanha que fez dele o maior artilheiro do futebol mundial de todos os tempos. Não se tem notícias de algum outro jogador que tenha marcado tantos gols quanto Pelé. No total, são 1.281 gols reconhecidos pela Fifa, recorde que já dura quase 40 anos e que parece ser praticamente impossível de ser quebrado. Em outubro de 2022, Cristiano Ronaldo, uma máquina de balançar as redes, chegou ao gol 700 de sua carreira, aos 37 anos.

De todos esses gols, o mais simbólico foi aquele que alçou Pelé a um outro patamar, como o primeiro a marcar mil vezes na carreira. Há 53 anos, no dia 19 de novembro de 1969, o Rei do Futebol escrevia com tintas fortes seu nome na história do esporte ao converter uma cobrança de pênalti diante do Vasco. Ele já havia passado perto de atingir o feito diante do Botafogo da Paraíba e do Bahia, mas quis o destino que o gol saísse no palco mais emblemático do futebol no Brasil: o Maracanã. Nem mesmo o belo salto do goleiro Andrada, que chegou a tocar na bola, impediu que ela morresse no fundo das redes pela milésima vez. Era o gol mil de Pelé.

A bola daquele jogo rodou o País e foi leiloada. Ela carrega a história simbólica de tudo o que Pelé fez no futebol. Ele mesmo a pegou dentro do gol e a beijou, antes de ser engolido pelos repórteres e gente de toda sorte dentro do campo naquele dia.

Pelé em 100 fotos do Estadão

1 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
2 | 100

Pelé

Foto: Domicio Pinheiro/ Estadão
3 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
4 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
5 | 100

Brasil conquistou a Copa do Mundo de 1958 e 1962 com Pelé e Garrincha

Foto: Acervo/Estadão
6 | 100

Pelé e Garrincha

Foto: Carlos Chicarino/Estadão
7 | 100

Pelé e Kelly Cristina

Foto: Acervo/Estadão
8 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé na final da Copa do Mundo de 1970

Foto: Oswaldo Palermo/AE
10 | 100

Pelé

Foto: Acervo/AE
11 | 100

Despedida de Pelé do Santos

Foto: Claudine Petroli/Estadão
12 | 100

Despedida de Pelé do Santos

Foto: Equipe/Estadão
13 | 100

Pelé

Foto: Acervo/AE
14 | 100

Despedida de Pelé do Santos

Foto: Acervo/Estadão
15 | 100

Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
16 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
17 | 100

Pelé

Foto: Acervo Estadão
18 | 100

Copa do Chile (1962)

Foto: Acervo/Estadão
19 | 100

Pelé

Foto: Oswaldo Jurno/ Estadão
20 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Jairzinho e Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Casamento do Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé no Chile

Foto: Reginaldo Manente/ Estadão
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Pelé

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Pelé (1975)

Foto: Wellington Budim dos Reis
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Pelé e Garrincha

Foto: Acervo/Estadão
28 | 100

Pelé e Coutinho

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé e Tostão

Foto: Domício PInheiro/Estadão
30 | 100

Pelé

Foto: Acervo/ Estadão
31 | 100

Pelé

Foto: Acervo
32 | 100

Pelé e Xuxa

Foto: Rodney Mello/ Estadão
33 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé goleiro

Foto: Acervo/Estadão
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Seleção (1960)

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Pelé

Foto: Domício Pinheiro/ Estadão
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Pelé

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Pelé e Bellini

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Pelé faz alongamento

Foto: Domício Pinheiro/ Estadão
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Soco no ar

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Pelé

Foto: Domício Pinheiro/ Estadão
42 | 100

Pelé em campo

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé se despede da Seleção

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
45 | 100

Pelé no refeitório

Foto: Domício Pinheiro
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O Reio do Futebol e a Rainha da Inglaterra

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
48 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé e Gérson

Foto: Acervo/Estadão
50 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
51 | 100

Pelé universitário

Foto: Acervo/Estadão
52 | 100

Pelé no treino

Foto: Alberto Marques/Estadão
53 | 100

Jogadores leem o Estadão

Foto: Acervo/Estadão
54 | 100

Cartas para Pelé

Foto: Acervo/Estadão
55 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
56 | 100

Pelé e seus fãs

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé de terno e gravata

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
58 | 100

Pelé distribue autógrafos

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Pelé

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé é examinado

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé no Chile

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé relaxa

Foto: Acervo/Estadão
65 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé discute em campo

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
67 | 100

Pelé

Foto: Claudine Petroli/Estadão
68 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé e Tostão

Foto: Acervo/Estadão
70 | 100

Bicicleta de Pelé

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
71 | 100

Pelé e Aymoré

Foto: Acervo/Estadão
72 | 100

Pelé recebe o carinho dos fãs

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
73 | 100

Pelé na rádio Eldorado

Foto: Acervo/Estadão
74 | 100

Pelé à mesa

Foto: Acervo/Estadão
75 | 100

Pelé

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
76 | 100

Pelé e seu Aero Willys

Foto: Vizonni/Estadão
77 | 100

Pelá no ataque

Foto: Acervo/Estadão
78 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
79 | 100

Pelé

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
80 | 100

Pelé

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
81 | 100

Pelé (1969)

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
82 | 100

Pelé e Eder Jofre

Foto: Acervo/Estadão
83 | 100

Pelé (1974)

Foto: Acervo/Estadão
84 | 100

Pelé (1974)

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
85 | 100

Pelé (1969)

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
86 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
87 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
88 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
89 | 100

Pelé

Foto: Domício Pinheiro/ Estadão
90 | 100

Pelé (1960)

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
91 | 100

Pelé (1959)

Foto: Acervo/Estadão
92 | 100

Didi e Pelé

Foto: Antônio Lúcio/Estadão
93 | 100

Pelé e Antônio Ermírio de Moraes

Foto: Joveci de Freitas/Estadão
94 | 100

Pelé

Foto: Acervo/Estadão
95 | 100

Pelé e Mazzola

Foto: Acervo/Estadão
96 | 100

Pelé ministro do Esporte

Foto: José Paulo Lacerda/ Estadão
97 | 100

Pelé

Foto: Sérgio Dutti/ Estadão
98 | 100

Pelé

Foto: Rafael Neddemermey/ Estadão
99 | 100

Pelé e o milésimo gol no jornal

Foto: Eduardo Nicolau/Estadão
100 | 100

Pelé (2019)

Foto: Wether Sanatana/ Estadão

Mas a trajetória de artilheiro de Pelé começou bem antes do milésimo gol, ainda em 1956. Naquele dia 7 de setembro, com apenas 15 anos, a jovem promessa santista marcou seu primeiro gol como profissional, em amistoso diante do Corinthians de Santo André. O último de seus 1.091 gols com a camisa santista aconteceria 18 anos depois, quando, já aos 33 anos, ele balançou as redes no empate por 2 a 2 diante do Guarani, pelo Campeonato Paulista. Foram 18 anos fazendo os rivais temerem, tirando o sono dos zagueiros e atormentando a vida de muitos goleiros.

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Pelé está eternizado entre os maiores ídolos do esporte da História mundial

Pelé era objetivo dentro de campo. Suas corridas, jogadas e arremates tinham um único objetivo: fazer o gol. Pelé não foi um jogador se valia do drible sem necessidade. Para ele, o caminho mais fácil e curto para chegar às redes era se valendo de sua habilidade, inteligência e disposição física. “Deus me deu esse dom”, costumava dizer sobre seus feitos.

Pelé marcou 1281 gols em 21 anos de carreira como jogador de futebol Foto: (Photo by Miguel Schincariol / AFP)

Pelé na seleção brasileira

Se o Santos se beneficiou do faro de artilheiro de Pelé, na seleção não foi diferente. Foram 95 gols pelo Brasil - ainda um recorde -, sendo o primeiro deles em 1957, aos 16 anos, diante da Argentina. O Rei do Futebol também deixou sua marca no Cosmos, dos Estados Unidos, onde atuou no fim da carreira por três temporadas, até 1977, e marcou 65 gols. Até pela seleção do Exército Brasileiro, o craque balançou as redes, o que chegou a gerar uma polêmica sobre a legitimidade da sua conta de 1.281 gols.

Pelé despede-se do Santos

1 | 14

Despedida de Pelé do Santos

Foto: Acervo Estadão / Claudine Petroli / Reginaldo Manente
2 | 14

Despedida de Pelé do Santos

Foto: Claudine Petroli/Estadão
3 | 14

Despedida de Pelé do Santos

Foto: Equipe/Estadão
4 | 14

Despedida de Pelé do Santos

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Acervo/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Acervo Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Acervo Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Acervo Estadão

A história no quartel é digna de relato. Imagine você montando um timinho para brincar nas horas livres do seu trabalho nas Forças Armadas do Brasil (todo jovem de 18 anos é obrigado a se alistar, mas nem todos são chamados para servir) e tem de escolher os times. Entre os candidatos, há Pelé. Recentemente, o jogador sul-coreano Son, que joga na Inglaterra, também serviu as Forças Armadas (obrigatória) do seu país. Brasil e Coreia do Sul se enfrentaram na Copa do Catar.

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Pelé, o maior astro do futebol brasileiro disse adeus nesta quinta-feira, deixando um legado de ouro e uma história que vai entrar para a eternidade

Em meio a tantos gols, alguns gols viraram lenda na história de Pelé. Foram muitas ‘obras de arte’ assinadas pelo melhor jogador de todos os tempos, mas a principal delas não foi filmada ou registrada para a posteridade - ficou apenas no relato daqueles que presenciaram. Em 1969, durante uma vitória do Santos sobre o Juventus, na Rua Javari, em São Paulo, Pelé marcou, de acordo com os presentes, o gol mais bonito da carreira. A fama dessa história cresceu tanto que o lance chegou a ser reconstruído através de computação gráfica. Antes de marcar, ele deu quatro chapéus em rivais diferentes, inclusive no goleiro. E fez de cabeça.

Se o mais belo gol do Rei do Futebol é até hoje um mistério, algumas outras obras foram dignas de serem premiadas. Foi Pelé o responsável pela criação da expressão “gol de placa” no futebol, ao ser condecorado por um golaço marcado com a camisa do Santos diante do Fluminense, em 1961, no Maracanã.

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Os gols que Pelé não fez

Ele fez história até mesmo quando não marcou gol. Foi assim, por exemplo, na Copa de 1970. Na semifinal contra o Uruguai, Pelé deu um drible de corpo inacreditável no goleiro Mazurkiewicz, mas a bola foi caprichosamente para fora. Os torcedores se levantaram para ‘empurra’ a bola para dentro, que caprichosamente não entrou. Um pouco antes, na estreia brasileira naquela competição no México, diante da Checoslováquia, o Rei arriscou um chute do meio do campo que passou raspando na trave - esse lance criou uma expressão usada até hoje no futebol: “O gol que Pelé não fez”.

Em meio a todas as conquistas, vitórias e exibições históricas, Pelé sempre mostrou intimidade com o gol. Sua facilidade para balançar as redes era tamanha que fez dele o maior artilheiro do futebol mundial de todos os tempos. Não se tem notícias de algum outro jogador que tenha marcado tantos gols quanto Pelé. No total, são 1.281 gols reconhecidos pela Fifa, recorde que já dura quase 40 anos e que parece ser praticamente impossível de ser quebrado. Em outubro de 2022, Cristiano Ronaldo, uma máquina de balançar as redes, chegou ao gol 700 de sua carreira, aos 37 anos.

De todos esses gols, o mais simbólico foi aquele que alçou Pelé a um outro patamar, como o primeiro a marcar mil vezes na carreira. Há 53 anos, no dia 19 de novembro de 1969, o Rei do Futebol escrevia com tintas fortes seu nome na história do esporte ao converter uma cobrança de pênalti diante do Vasco. Ele já havia passado perto de atingir o feito diante do Botafogo da Paraíba e do Bahia, mas quis o destino que o gol saísse no palco mais emblemático do futebol no Brasil: o Maracanã. Nem mesmo o belo salto do goleiro Andrada, que chegou a tocar na bola, impediu que ela morresse no fundo das redes pela milésima vez. Era o gol mil de Pelé.

A bola daquele jogo rodou o País e foi leiloada. Ela carrega a história simbólica de tudo o que Pelé fez no futebol. Ele mesmo a pegou dentro do gol e a beijou, antes de ser engolido pelos repórteres e gente de toda sorte dentro do campo naquele dia.

Pelé em 100 fotos do Estadão

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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Domicio Pinheiro/ Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Brasil conquistou a Copa do Mundo de 1958 e 1962 com Pelé e Garrincha

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé e Garrincha

Foto: Carlos Chicarino/Estadão
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Pelé e Kelly Cristina

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé na final da Copa do Mundo de 1970

Foto: Oswaldo Palermo/AE
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Pelé

Foto: Acervo/AE
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Claudine Petroli/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Equipe/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/AE
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Acervo/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo Estadão
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Copa do Chile (1962)

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Oswaldo Jurno/ Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Jairzinho e Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Casamento do Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé no Chile

Foto: Reginaldo Manente/ Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé (1975)

Foto: Wellington Budim dos Reis
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Pelé e Garrincha

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé e Coutinho

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé e Tostão

Foto: Domício PInheiro/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/ Estadão
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Pelé

Foto: Acervo
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Pelé e Xuxa

Foto: Rodney Mello/ Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé goleiro

Foto: Acervo/Estadão
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Seleção (1960)

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Domício Pinheiro/ Estadão
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Pelé

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Pelé e Bellini

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé faz alongamento

Foto: Domício Pinheiro/ Estadão
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Soco no ar

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Pelé

Foto: Domício Pinheiro/ Estadão
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Pelé em campo

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé se despede da Seleção

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé no refeitório

Foto: Domício Pinheiro
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O Reio do Futebol e a Rainha da Inglaterra

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé e Gérson

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé universitário

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé no treino

Foto: Alberto Marques/Estadão
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Jogadores leem o Estadão

Foto: Acervo/Estadão
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Cartas para Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé e seus fãs

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé de terno e gravata

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Pelé distribue autógrafos

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé é examinado

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé no Chile

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé relaxa

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé discute em campo

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Pelé

Foto: Claudine Petroli/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé e Tostão

Foto: Acervo/Estadão
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Bicicleta de Pelé

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Pelé e Aymoré

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé recebe o carinho dos fãs

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Pelé na rádio Eldorado

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé à mesa

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Pelé e seu Aero Willys

Foto: Vizonni/Estadão
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Pelá no ataque

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Pelé

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Pelé (1969)

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Pelé e Eder Jofre

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé (1974)

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé (1974)

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Pelé (1969)

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé

Foto: Domício Pinheiro/ Estadão
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Pelé (1960)

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Pelé (1959)

Foto: Acervo/Estadão
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Didi e Pelé

Foto: Antônio Lúcio/Estadão
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Pelé e Antônio Ermírio de Moraes

Foto: Joveci de Freitas/Estadão
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Pelé

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé e Mazzola

Foto: Acervo/Estadão
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Pelé ministro do Esporte

Foto: José Paulo Lacerda/ Estadão
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Pelé

Foto: Sérgio Dutti/ Estadão
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Pelé

Foto: Rafael Neddemermey/ Estadão
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Pelé e o milésimo gol no jornal

Foto: Eduardo Nicolau/Estadão
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Pelé (2019)

Foto: Wether Sanatana/ Estadão

Mas a trajetória de artilheiro de Pelé começou bem antes do milésimo gol, ainda em 1956. Naquele dia 7 de setembro, com apenas 15 anos, a jovem promessa santista marcou seu primeiro gol como profissional, em amistoso diante do Corinthians de Santo André. O último de seus 1.091 gols com a camisa santista aconteceria 18 anos depois, quando, já aos 33 anos, ele balançou as redes no empate por 2 a 2 diante do Guarani, pelo Campeonato Paulista. Foram 18 anos fazendo os rivais temerem, tirando o sono dos zagueiros e atormentando a vida de muitos goleiros.

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Pelé está eternizado entre os maiores ídolos do esporte da História mundial

Pelé era objetivo dentro de campo. Suas corridas, jogadas e arremates tinham um único objetivo: fazer o gol. Pelé não foi um jogador se valia do drible sem necessidade. Para ele, o caminho mais fácil e curto para chegar às redes era se valendo de sua habilidade, inteligência e disposição física. “Deus me deu esse dom”, costumava dizer sobre seus feitos.

Pelé marcou 1281 gols em 21 anos de carreira como jogador de futebol Foto: (Photo by Miguel Schincariol / AFP)

Pelé na seleção brasileira

Se o Santos se beneficiou do faro de artilheiro de Pelé, na seleção não foi diferente. Foram 95 gols pelo Brasil - ainda um recorde -, sendo o primeiro deles em 1957, aos 16 anos, diante da Argentina. O Rei do Futebol também deixou sua marca no Cosmos, dos Estados Unidos, onde atuou no fim da carreira por três temporadas, até 1977, e marcou 65 gols. Até pela seleção do Exército Brasileiro, o craque balançou as redes, o que chegou a gerar uma polêmica sobre a legitimidade da sua conta de 1.281 gols.

Pelé despede-se do Santos

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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Acervo Estadão / Claudine Petroli / Reginaldo Manente
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Claudine Petroli/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Equipe/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Domício Pinheiro/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Reginaldo Manente/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Acervo/Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Acervo Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Acervo Estadão
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Despedida de Pelé do Santos

Foto: Acervo Estadão

A história no quartel é digna de relato. Imagine você montando um timinho para brincar nas horas livres do seu trabalho nas Forças Armadas do Brasil (todo jovem de 18 anos é obrigado a se alistar, mas nem todos são chamados para servir) e tem de escolher os times. Entre os candidatos, há Pelé. Recentemente, o jogador sul-coreano Son, que joga na Inglaterra, também serviu as Forças Armadas (obrigatória) do seu país. Brasil e Coreia do Sul se enfrentaram na Copa do Catar.

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Pelé, o maior astro do futebol brasileiro disse adeus nesta quinta-feira, deixando um legado de ouro e uma história que vai entrar para a eternidade

Em meio a tantos gols, alguns gols viraram lenda na história de Pelé. Foram muitas ‘obras de arte’ assinadas pelo melhor jogador de todos os tempos, mas a principal delas não foi filmada ou registrada para a posteridade - ficou apenas no relato daqueles que presenciaram. Em 1969, durante uma vitória do Santos sobre o Juventus, na Rua Javari, em São Paulo, Pelé marcou, de acordo com os presentes, o gol mais bonito da carreira. A fama dessa história cresceu tanto que o lance chegou a ser reconstruído através de computação gráfica. Antes de marcar, ele deu quatro chapéus em rivais diferentes, inclusive no goleiro. E fez de cabeça.

Se o mais belo gol do Rei do Futebol é até hoje um mistério, algumas outras obras foram dignas de serem premiadas. Foi Pelé o responsável pela criação da expressão “gol de placa” no futebol, ao ser condecorado por um golaço marcado com a camisa do Santos diante do Fluminense, em 1961, no Maracanã.

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Os gols que Pelé não fez

Ele fez história até mesmo quando não marcou gol. Foi assim, por exemplo, na Copa de 1970. Na semifinal contra o Uruguai, Pelé deu um drible de corpo inacreditável no goleiro Mazurkiewicz, mas a bola foi caprichosamente para fora. Os torcedores se levantaram para ‘empurra’ a bola para dentro, que caprichosamente não entrou. Um pouco antes, na estreia brasileira naquela competição no México, diante da Checoslováquia, o Rei arriscou um chute do meio do campo que passou raspando na trave - esse lance criou uma expressão usada até hoje no futebol: “O gol que Pelé não fez”.

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