O São Paulo terá a partir de quinta-feira um outro ídolo com cargo no clube. O ex-goleiro Zetti vai começar o trabalho nas categorias de base como coordenador da preparação de goleiros. O intuito do presidente Julio Casares e da diretoria é que a experiência de Zetti possa contribuir para a formação de talentos e também com a identificação dos jovens com a história do clube.
Zetti foi um dos goleiros mais vitoriosos da história do São Paulo. Contratado em 1990, permaneceu até 1996 e foi titular nas conquistas do Campeonato Brasileiro de 1991 e também no bicampeonato da Libertadores e do Mundial em 1992 e 1993. Pela seleção brasileira, ele integrou o grupo campeão da Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos. Zetti se aposentou em 2001, pelo Sport.
"Na quinta-feira nós vamos anunciar o Zetti que também vai compor a coordenação dos preparadores de goleiros, dos professores que estão lá em Cotia", disse nesta segunda o presidente do São Paulo, Julio Casares. Após se aposentar, Zetti criou a escolinha Fechando o Gol, específica para o treinamento e orientação de futuros goleiros. As atividades envolvem desde aulas teóricas até trabalhos musculares.
Nos últimos anos, além de Zetti, o São Paulo reuniu outros ídolos do passado para trabalhar em diferentes funções no clube. Outro grande nome do time nos anos 1990, o ex-meia Raí deixou recentemente o cargo de diretor executivo de futebol. O uruguaio Diego Lugano, campeão mundial em 2005, teve passagem como superintendente de relações institucionais. O ex-zagueiro deixou a função em janeiro deste ano.
Durante a temporada 2018, o São Paulo teve outro ex-zagueiro na diretoria. Campeão brasileiro em 1991, Ricardo Rocha trabalhou de coordenador de futebol. A função atualmente é exercida por outro ídolo. O ex-meia e ex-treinador Muricy Ramalho é quem trabalha nesse papel e tem sido uma peça importante no trabalho de integração do elenco profissional com a base.
Outro a ter trabalhado no clube foi Rogério Ceni. O atual técnico do Flamengo estreou como técnico no próprio São Paulo, no início da temporada 2017. Após não ter bons resultados, Ceni deixou o cargo em julho daquele ano. O ex-goleiro acumulou 25 anos como jogador do time e disputou mais de 1,2 mil partidas.