Como está o processo do caso do golpe das criptomoedas envolvendo Scarpa e Willian Bigode?


Meia do Atlético-MG, que teve prejuízo de R$ 6 milhões, revela possível desfecho na Justiça

Por Leonardo Catto
Atualização:

O meia Gustavo Scarpa voltou ao Brasil e vive uma nova etapa da carreira no Atlético-MG, sob o comando de Felipão. Por outro lado, ele ainda lida com questões do passado, como o processo por um golpe milionário de criptomoedas que ele sofreu após fazer um investimento sugerido por Willian Bigode, então seu companheiro de Palmeiras e atualmente no Santos. Scarpa acredita que o caso será encaminhado para um desfecho.

Em entrevista ao programa Bastidores, da Rádio Itatiaia, o jogador comentou que não há outro caminho que não seja uma decisão favorável para a sua acusação. Recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo atendeu pedido dos advogados de Scarpa para solicitar à Polícia Federal informações sobre a verificação do valor e origem dos 20,8 kg de pedras de alexadritas, que eram usadas pela XLand, empresa acusada de causar o prejuízo, como garantia para os investimentos em criptomoedas.

“Tive várias decisões favoráveis no processo, mas faltam alguns passos burocráticos, que levam certo tempo. O andamento do processo até o momento está muito bom, favorável. Não é para menos, não tem como não ser favorável”, relatou o meia. Scarpa já teve pedidos de penhora de salário e bens de Willian Bigode negados. O lateral Mayke, também vítima, conseguiu um bloqueio de parte dos vencimentos do atacante.

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Gustavo Scarpa voltou a jogar no Brasil depois de passar por Inglaterra e Grécia. Foto: Pedro Souza/Atlético

Scarpa alega ter perdido R$ 6,3 milhões na aplicação. Além de Willian Bigode, sua sócia na empresa WLJC Consutoria e Gestão Empresarial, Camila Moreira de Biasi, também indicou o investimento. Já Mayke, que continua jogando no Palmeiras, teve prejuízo de R$ 4.583.789,31, enquanto Willian diz ter sofrido o maior calote de todos, no valor de R$ 17,5 milhões. O atacante e suas sócias refutam a acusação de terem participação no prejuízo sofrido pelos ex-colegas e ressaltam que também são vítimas da XLand.

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“O processo é contra todo mundo. Contra o Willian, a empresa do Willian, a empresa de criptomoeda. Contra todos eles. Acredito que serei ressarcido de toda a grana que perdi, nada mais que justo. Estamos aguardando e em cima do advogado para acelerar o máximo possível”, contou Scarpa no programa da rádio mineira. Os pedidos de Mayke e Scarpa tentam ressarcir parte do prejuízo que tiveram ao fazer os investimentos.

Os autos do processo apresentam um boleto que mostra que os 20,8 kg de alexandritas foram adquiridos junto à Andrade Gemas e Joias, na cidade baiana de Campo Formoso, por R$ 6 mil, valor bastante inferior aos R$ 2,5 bilhões apresentados pela empresa como lastro e garantia das operações com criptomoedas. A XLand possui um laudo técnico assinado pela gemóloga Weysida Carvalho, em Petrolina-PE, do dia 18 de março de 2022. O documento foi obtido pela reportagem do Estadão. Nele, é atestada a existência das pedras no malote e que se tratam de alexandritas em estado bruto, sem lapidação.

ENTENDA O CASO

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O processo movido por Scarpa e Mayke aponta que partiu de Willian e de sua sócia Camila Moreira de Biasi a sugestão de investimentos na XLand, que ofereceria uma rentabilidade de 2% a 5% sobre o valor investido. O rendimento é considerado irreal para a realidade do mercado financeiro. Scarpa aplicou R$ 6,3 milhões, enquanto Mayke e sua mulher, Rayanne de Almeida, investiram R$ 4,5 milhões.

Os problemas com a XLand começaram ainda em 2022, quando os jogadores tentaram resgatar a rentabilidade, mas se depararam com negativas e adiamentos da XLand. Mais tarde, uma tentativa de rescisão foi feita, mas sem receber o valor devido. Após seguidos contatos com os sócios da XLand, Jean do Carmo Ribeiro e Gabriel de Souza Nascimento, com Willian e Camila e um coach de gestão financeira, Marçal Siqueira, que tinha parceira com a empresa acriana, Scarpa e Mayke procuraram seus advogados e registraram um boletim de ocorrência. Desde então, o processo corre na Justiça paulista, ainda sem decisões proferidas sobre culpabilidade dos réus.

Scarpa retornou ao Brasil nesta temporada, contratado pelo Atlético-MG por 5 milhões de euros (R$ 26,2 milhões). Ele participou de cinco jogos pelo Campeonato Mineiro.

O meia Gustavo Scarpa voltou ao Brasil e vive uma nova etapa da carreira no Atlético-MG, sob o comando de Felipão. Por outro lado, ele ainda lida com questões do passado, como o processo por um golpe milionário de criptomoedas que ele sofreu após fazer um investimento sugerido por Willian Bigode, então seu companheiro de Palmeiras e atualmente no Santos. Scarpa acredita que o caso será encaminhado para um desfecho.

Em entrevista ao programa Bastidores, da Rádio Itatiaia, o jogador comentou que não há outro caminho que não seja uma decisão favorável para a sua acusação. Recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo atendeu pedido dos advogados de Scarpa para solicitar à Polícia Federal informações sobre a verificação do valor e origem dos 20,8 kg de pedras de alexadritas, que eram usadas pela XLand, empresa acusada de causar o prejuízo, como garantia para os investimentos em criptomoedas.

“Tive várias decisões favoráveis no processo, mas faltam alguns passos burocráticos, que levam certo tempo. O andamento do processo até o momento está muito bom, favorável. Não é para menos, não tem como não ser favorável”, relatou o meia. Scarpa já teve pedidos de penhora de salário e bens de Willian Bigode negados. O lateral Mayke, também vítima, conseguiu um bloqueio de parte dos vencimentos do atacante.

Gustavo Scarpa voltou a jogar no Brasil depois de passar por Inglaterra e Grécia. Foto: Pedro Souza/Atlético

Scarpa alega ter perdido R$ 6,3 milhões na aplicação. Além de Willian Bigode, sua sócia na empresa WLJC Consutoria e Gestão Empresarial, Camila Moreira de Biasi, também indicou o investimento. Já Mayke, que continua jogando no Palmeiras, teve prejuízo de R$ 4.583.789,31, enquanto Willian diz ter sofrido o maior calote de todos, no valor de R$ 17,5 milhões. O atacante e suas sócias refutam a acusação de terem participação no prejuízo sofrido pelos ex-colegas e ressaltam que também são vítimas da XLand.

“O processo é contra todo mundo. Contra o Willian, a empresa do Willian, a empresa de criptomoeda. Contra todos eles. Acredito que serei ressarcido de toda a grana que perdi, nada mais que justo. Estamos aguardando e em cima do advogado para acelerar o máximo possível”, contou Scarpa no programa da rádio mineira. Os pedidos de Mayke e Scarpa tentam ressarcir parte do prejuízo que tiveram ao fazer os investimentos.

Os autos do processo apresentam um boleto que mostra que os 20,8 kg de alexandritas foram adquiridos junto à Andrade Gemas e Joias, na cidade baiana de Campo Formoso, por R$ 6 mil, valor bastante inferior aos R$ 2,5 bilhões apresentados pela empresa como lastro e garantia das operações com criptomoedas. A XLand possui um laudo técnico assinado pela gemóloga Weysida Carvalho, em Petrolina-PE, do dia 18 de março de 2022. O documento foi obtido pela reportagem do Estadão. Nele, é atestada a existência das pedras no malote e que se tratam de alexandritas em estado bruto, sem lapidação.

ENTENDA O CASO

O processo movido por Scarpa e Mayke aponta que partiu de Willian e de sua sócia Camila Moreira de Biasi a sugestão de investimentos na XLand, que ofereceria uma rentabilidade de 2% a 5% sobre o valor investido. O rendimento é considerado irreal para a realidade do mercado financeiro. Scarpa aplicou R$ 6,3 milhões, enquanto Mayke e sua mulher, Rayanne de Almeida, investiram R$ 4,5 milhões.

Os problemas com a XLand começaram ainda em 2022, quando os jogadores tentaram resgatar a rentabilidade, mas se depararam com negativas e adiamentos da XLand. Mais tarde, uma tentativa de rescisão foi feita, mas sem receber o valor devido. Após seguidos contatos com os sócios da XLand, Jean do Carmo Ribeiro e Gabriel de Souza Nascimento, com Willian e Camila e um coach de gestão financeira, Marçal Siqueira, que tinha parceira com a empresa acriana, Scarpa e Mayke procuraram seus advogados e registraram um boletim de ocorrência. Desde então, o processo corre na Justiça paulista, ainda sem decisões proferidas sobre culpabilidade dos réus.

Scarpa retornou ao Brasil nesta temporada, contratado pelo Atlético-MG por 5 milhões de euros (R$ 26,2 milhões). Ele participou de cinco jogos pelo Campeonato Mineiro.

O meia Gustavo Scarpa voltou ao Brasil e vive uma nova etapa da carreira no Atlético-MG, sob o comando de Felipão. Por outro lado, ele ainda lida com questões do passado, como o processo por um golpe milionário de criptomoedas que ele sofreu após fazer um investimento sugerido por Willian Bigode, então seu companheiro de Palmeiras e atualmente no Santos. Scarpa acredita que o caso será encaminhado para um desfecho.

Em entrevista ao programa Bastidores, da Rádio Itatiaia, o jogador comentou que não há outro caminho que não seja uma decisão favorável para a sua acusação. Recentemente, o Tribunal de Justiça de São Paulo atendeu pedido dos advogados de Scarpa para solicitar à Polícia Federal informações sobre a verificação do valor e origem dos 20,8 kg de pedras de alexadritas, que eram usadas pela XLand, empresa acusada de causar o prejuízo, como garantia para os investimentos em criptomoedas.

“Tive várias decisões favoráveis no processo, mas faltam alguns passos burocráticos, que levam certo tempo. O andamento do processo até o momento está muito bom, favorável. Não é para menos, não tem como não ser favorável”, relatou o meia. Scarpa já teve pedidos de penhora de salário e bens de Willian Bigode negados. O lateral Mayke, também vítima, conseguiu um bloqueio de parte dos vencimentos do atacante.

Gustavo Scarpa voltou a jogar no Brasil depois de passar por Inglaterra e Grécia. Foto: Pedro Souza/Atlético

Scarpa alega ter perdido R$ 6,3 milhões na aplicação. Além de Willian Bigode, sua sócia na empresa WLJC Consutoria e Gestão Empresarial, Camila Moreira de Biasi, também indicou o investimento. Já Mayke, que continua jogando no Palmeiras, teve prejuízo de R$ 4.583.789,31, enquanto Willian diz ter sofrido o maior calote de todos, no valor de R$ 17,5 milhões. O atacante e suas sócias refutam a acusação de terem participação no prejuízo sofrido pelos ex-colegas e ressaltam que também são vítimas da XLand.

“O processo é contra todo mundo. Contra o Willian, a empresa do Willian, a empresa de criptomoeda. Contra todos eles. Acredito que serei ressarcido de toda a grana que perdi, nada mais que justo. Estamos aguardando e em cima do advogado para acelerar o máximo possível”, contou Scarpa no programa da rádio mineira. Os pedidos de Mayke e Scarpa tentam ressarcir parte do prejuízo que tiveram ao fazer os investimentos.

Os autos do processo apresentam um boleto que mostra que os 20,8 kg de alexandritas foram adquiridos junto à Andrade Gemas e Joias, na cidade baiana de Campo Formoso, por R$ 6 mil, valor bastante inferior aos R$ 2,5 bilhões apresentados pela empresa como lastro e garantia das operações com criptomoedas. A XLand possui um laudo técnico assinado pela gemóloga Weysida Carvalho, em Petrolina-PE, do dia 18 de março de 2022. O documento foi obtido pela reportagem do Estadão. Nele, é atestada a existência das pedras no malote e que se tratam de alexandritas em estado bruto, sem lapidação.

ENTENDA O CASO

O processo movido por Scarpa e Mayke aponta que partiu de Willian e de sua sócia Camila Moreira de Biasi a sugestão de investimentos na XLand, que ofereceria uma rentabilidade de 2% a 5% sobre o valor investido. O rendimento é considerado irreal para a realidade do mercado financeiro. Scarpa aplicou R$ 6,3 milhões, enquanto Mayke e sua mulher, Rayanne de Almeida, investiram R$ 4,5 milhões.

Os problemas com a XLand começaram ainda em 2022, quando os jogadores tentaram resgatar a rentabilidade, mas se depararam com negativas e adiamentos da XLand. Mais tarde, uma tentativa de rescisão foi feita, mas sem receber o valor devido. Após seguidos contatos com os sócios da XLand, Jean do Carmo Ribeiro e Gabriel de Souza Nascimento, com Willian e Camila e um coach de gestão financeira, Marçal Siqueira, que tinha parceira com a empresa acriana, Scarpa e Mayke procuraram seus advogados e registraram um boletim de ocorrência. Desde então, o processo corre na Justiça paulista, ainda sem decisões proferidas sobre culpabilidade dos réus.

Scarpa retornou ao Brasil nesta temporada, contratado pelo Atlético-MG por 5 milhões de euros (R$ 26,2 milhões). Ele participou de cinco jogos pelo Campeonato Mineiro.

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