Como Sportingbet venceu concorrência e deve patrocinar o Palmeiras em 2025


Próxima de acordo, casa de aposta ofereceu proposta mais vantajosa ao clube e convenceu Leila Pereira de que tem credibilidade no mercado

Por Ricardo Magatti
Atualização:

Nos próximos dias, o Palmeiras deve anunciar seu novo patrocinador master: a Sportingbet. Nenhuma outra empresa fez uma proposta tão vantajosa financeiramente na concorrência aberta pela presidente Leila Pereira, e a casa de aposta tem acordo encaminhado para exibir sua marca no espaço mais nobre da camisa do time alviverde a partir do ano que vem.

O tempo de contrato ainda não foi definido - será de três ou quatro anos. Certo é que não haverá exclusividade no acordo, como é o atual, de modo que outras empresas pagarão por diferentes espaços na camisa. A Sportingbet pagará pouco mais de R$ 100 milhões fixos por ano ao Palmeiras, mas esse valor pode aumentar, a depender do cumprimento de metas que renderão um bônus de cerca de R$ 20 milhões.

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O plano da diretoria é fechar acordos fixos na casa dos R$ 150 milhões anuais em patrocínios em todas propriedades da camisa. “Vamos negociar toda a camisa, o patrocínio máster e todas as propriedades”, disse na semana passada ao Estadão a presidente Leila Pereira. Na mesma entrevista, ela confirmou que suas empresas deixarão de patrocinar a equipe depois de uma década e admitiu que é difícil competir com os valores que oferecem as bets.

Palmeiras terá novo patrocinador máster em 2025, a Sportingbet Foto: Divulgação/Palmeiras

“Minhas empresas ficaram 10 anos no clube. Costumo dizer que essa parceria foi extremamente vitoriosa. Agora vêm as bets, com valores muito relevantes aos clubes. Todo mundo sabe que um futebol vencedor você só faz com investimento. Primeiro dinheiro, depois boa vontade, decência e responsabilidade”, disse ela.

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A meta, portanto, é conseguir perto do dobro do que pagará até dezembro Crefisa e FAM, as empresa de Leila Pereira. O atual acordo rende R$ 81 milhões fixos por temporada ao Palmeiras - com a possibilidade de alcançar R$ 120 milhões em caso de metas atingidas por títulos conquistados.

O clube chegou a ter o maior patrocínio do País no início da parceria das empresas de Leila com o time, mas os valores ficaram defasados e os rivais passaram a ter camisas mais valiosas, sobretudo depois que as casas de apostas, chamadas de bets, dominaram o mercado.

De acordo com o ge.globo, a BYD, montadora chinesa de carros elétricos, está interessada em outras propriedades da camisa. A empresa, porém, negou à reportagem que converse com o clube para patrociná-lo.

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Como Sportingbet afastou desconfiança no Palmeiras

Existia o receio de algumas pessoas dentro do Palmeiras de ter uma casa de aposta no espaço mais nobre do uniforme, mas eles forem convencidos de que a Sportingbet é uma empresa sólida e confiável. Os departamentos de marketing e jurídico fizeram contatos e pesquisa e constataram que a companhia, criada em Londres e ativa no mercado desde 1997, opera há bastante tempo no setor e tem credibilidade. Por isso, entende que a provável futura parceria será capaz de cumprir o contrato até o final, sem sobressaltos durante a vigência do acordo.

A casa de aposta tem histórico no futebol. Não estampa seu nome em nenhum clube de futebol no momento, mas é patrocinadora oficial da Conmebol e exibe sua marca na Libertadores, Sul-Americana e Recopa, além de patrocinar o futebol na Globo.

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Sportingbet fez maior proposta ao Palmeiras e convenceu Leila de que tem credibilidade Foto: Alex Silva/Estadão

Criada em 1997, a Sportingbet é hoje administrada pelo australiano Gavin Isaacs, CEO da Entain, dona do negócio. A operação brasileira é atualmente liderada pelo português Antonio Forjaz, CEO da Entain na América Latina. Foi o executivo que pessoalmente procurou Leila com a ideia de investir no Palmeiras. Depois, as negociações continuaram com os diretores do marketing de ambas as partes. No País, a Sportingbet diz ter mais de 20 funcionários e “centenas de outros colaboradores” em outros países.

Betnacional, Pixbet e Esportes da Sorte também fizeram consultas e enviaram propostas para patrocinar o Palmeiras. Mas a presidente Leila, segundo duas fontes disseram ao Estadão, não é simpática à ideia de ter uma casa de aposta nacional como principal patrocinador, tanto que as ofertas não prosperaram - a da Betnacional sequer foi respondida.

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A Sportingbet está entre as mais de 200 empresas que aparecem na lista do governo federal autorizadas a operar no País até dezembro deste ano. A empresa foi uma das primeiras a pedir autorização à Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda para operar no mercado de apostas de quota fixa e jogos online no Brasil.

O setor foi regulamentado depois que o Congresso aprovou no fim do ano passado a lei, sancionada em 29 de dezembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estabeleceu critérios sobre tributação e normas para a exploração comercial das apostas de quota fixa e definiu a distribuição da receita arrecadada e fixou sanções. Mas as novas regras só entrarão em vigor no ano que vem.

Para operar no País, as casas de apostas terão de cumprir uma série de exigências determinadas pelo Ministério da Fazenda, entre elas ter sede no Brasil e pagar uma outorga de até R$ 30 milhões.

Nos próximos dias, o Palmeiras deve anunciar seu novo patrocinador master: a Sportingbet. Nenhuma outra empresa fez uma proposta tão vantajosa financeiramente na concorrência aberta pela presidente Leila Pereira, e a casa de aposta tem acordo encaminhado para exibir sua marca no espaço mais nobre da camisa do time alviverde a partir do ano que vem.

O tempo de contrato ainda não foi definido - será de três ou quatro anos. Certo é que não haverá exclusividade no acordo, como é o atual, de modo que outras empresas pagarão por diferentes espaços na camisa. A Sportingbet pagará pouco mais de R$ 100 milhões fixos por ano ao Palmeiras, mas esse valor pode aumentar, a depender do cumprimento de metas que renderão um bônus de cerca de R$ 20 milhões.

O plano da diretoria é fechar acordos fixos na casa dos R$ 150 milhões anuais em patrocínios em todas propriedades da camisa. “Vamos negociar toda a camisa, o patrocínio máster e todas as propriedades”, disse na semana passada ao Estadão a presidente Leila Pereira. Na mesma entrevista, ela confirmou que suas empresas deixarão de patrocinar a equipe depois de uma década e admitiu que é difícil competir com os valores que oferecem as bets.

Palmeiras terá novo patrocinador máster em 2025, a Sportingbet Foto: Divulgação/Palmeiras

“Minhas empresas ficaram 10 anos no clube. Costumo dizer que essa parceria foi extremamente vitoriosa. Agora vêm as bets, com valores muito relevantes aos clubes. Todo mundo sabe que um futebol vencedor você só faz com investimento. Primeiro dinheiro, depois boa vontade, decência e responsabilidade”, disse ela.

A meta, portanto, é conseguir perto do dobro do que pagará até dezembro Crefisa e FAM, as empresa de Leila Pereira. O atual acordo rende R$ 81 milhões fixos por temporada ao Palmeiras - com a possibilidade de alcançar R$ 120 milhões em caso de metas atingidas por títulos conquistados.

O clube chegou a ter o maior patrocínio do País no início da parceria das empresas de Leila com o time, mas os valores ficaram defasados e os rivais passaram a ter camisas mais valiosas, sobretudo depois que as casas de apostas, chamadas de bets, dominaram o mercado.

De acordo com o ge.globo, a BYD, montadora chinesa de carros elétricos, está interessada em outras propriedades da camisa. A empresa, porém, negou à reportagem que converse com o clube para patrociná-lo.

Como Sportingbet afastou desconfiança no Palmeiras

Existia o receio de algumas pessoas dentro do Palmeiras de ter uma casa de aposta no espaço mais nobre do uniforme, mas eles forem convencidos de que a Sportingbet é uma empresa sólida e confiável. Os departamentos de marketing e jurídico fizeram contatos e pesquisa e constataram que a companhia, criada em Londres e ativa no mercado desde 1997, opera há bastante tempo no setor e tem credibilidade. Por isso, entende que a provável futura parceria será capaz de cumprir o contrato até o final, sem sobressaltos durante a vigência do acordo.

A casa de aposta tem histórico no futebol. Não estampa seu nome em nenhum clube de futebol no momento, mas é patrocinadora oficial da Conmebol e exibe sua marca na Libertadores, Sul-Americana e Recopa, além de patrocinar o futebol na Globo.

Sportingbet fez maior proposta ao Palmeiras e convenceu Leila de que tem credibilidade Foto: Alex Silva/Estadão

Criada em 1997, a Sportingbet é hoje administrada pelo australiano Gavin Isaacs, CEO da Entain, dona do negócio. A operação brasileira é atualmente liderada pelo português Antonio Forjaz, CEO da Entain na América Latina. Foi o executivo que pessoalmente procurou Leila com a ideia de investir no Palmeiras. Depois, as negociações continuaram com os diretores do marketing de ambas as partes. No País, a Sportingbet diz ter mais de 20 funcionários e “centenas de outros colaboradores” em outros países.

Betnacional, Pixbet e Esportes da Sorte também fizeram consultas e enviaram propostas para patrocinar o Palmeiras. Mas a presidente Leila, segundo duas fontes disseram ao Estadão, não é simpática à ideia de ter uma casa de aposta nacional como principal patrocinador, tanto que as ofertas não prosperaram - a da Betnacional sequer foi respondida.

A Sportingbet está entre as mais de 200 empresas que aparecem na lista do governo federal autorizadas a operar no País até dezembro deste ano. A empresa foi uma das primeiras a pedir autorização à Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda para operar no mercado de apostas de quota fixa e jogos online no Brasil.

O setor foi regulamentado depois que o Congresso aprovou no fim do ano passado a lei, sancionada em 29 de dezembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estabeleceu critérios sobre tributação e normas para a exploração comercial das apostas de quota fixa e definiu a distribuição da receita arrecadada e fixou sanções. Mas as novas regras só entrarão em vigor no ano que vem.

Para operar no País, as casas de apostas terão de cumprir uma série de exigências determinadas pelo Ministério da Fazenda, entre elas ter sede no Brasil e pagar uma outorga de até R$ 30 milhões.

Nos próximos dias, o Palmeiras deve anunciar seu novo patrocinador master: a Sportingbet. Nenhuma outra empresa fez uma proposta tão vantajosa financeiramente na concorrência aberta pela presidente Leila Pereira, e a casa de aposta tem acordo encaminhado para exibir sua marca no espaço mais nobre da camisa do time alviverde a partir do ano que vem.

O tempo de contrato ainda não foi definido - será de três ou quatro anos. Certo é que não haverá exclusividade no acordo, como é o atual, de modo que outras empresas pagarão por diferentes espaços na camisa. A Sportingbet pagará pouco mais de R$ 100 milhões fixos por ano ao Palmeiras, mas esse valor pode aumentar, a depender do cumprimento de metas que renderão um bônus de cerca de R$ 20 milhões.

O plano da diretoria é fechar acordos fixos na casa dos R$ 150 milhões anuais em patrocínios em todas propriedades da camisa. “Vamos negociar toda a camisa, o patrocínio máster e todas as propriedades”, disse na semana passada ao Estadão a presidente Leila Pereira. Na mesma entrevista, ela confirmou que suas empresas deixarão de patrocinar a equipe depois de uma década e admitiu que é difícil competir com os valores que oferecem as bets.

Palmeiras terá novo patrocinador máster em 2025, a Sportingbet Foto: Divulgação/Palmeiras

“Minhas empresas ficaram 10 anos no clube. Costumo dizer que essa parceria foi extremamente vitoriosa. Agora vêm as bets, com valores muito relevantes aos clubes. Todo mundo sabe que um futebol vencedor você só faz com investimento. Primeiro dinheiro, depois boa vontade, decência e responsabilidade”, disse ela.

A meta, portanto, é conseguir perto do dobro do que pagará até dezembro Crefisa e FAM, as empresa de Leila Pereira. O atual acordo rende R$ 81 milhões fixos por temporada ao Palmeiras - com a possibilidade de alcançar R$ 120 milhões em caso de metas atingidas por títulos conquistados.

O clube chegou a ter o maior patrocínio do País no início da parceria das empresas de Leila com o time, mas os valores ficaram defasados e os rivais passaram a ter camisas mais valiosas, sobretudo depois que as casas de apostas, chamadas de bets, dominaram o mercado.

De acordo com o ge.globo, a BYD, montadora chinesa de carros elétricos, está interessada em outras propriedades da camisa. A empresa, porém, negou à reportagem que converse com o clube para patrociná-lo.

Como Sportingbet afastou desconfiança no Palmeiras

Existia o receio de algumas pessoas dentro do Palmeiras de ter uma casa de aposta no espaço mais nobre do uniforme, mas eles forem convencidos de que a Sportingbet é uma empresa sólida e confiável. Os departamentos de marketing e jurídico fizeram contatos e pesquisa e constataram que a companhia, criada em Londres e ativa no mercado desde 1997, opera há bastante tempo no setor e tem credibilidade. Por isso, entende que a provável futura parceria será capaz de cumprir o contrato até o final, sem sobressaltos durante a vigência do acordo.

A casa de aposta tem histórico no futebol. Não estampa seu nome em nenhum clube de futebol no momento, mas é patrocinadora oficial da Conmebol e exibe sua marca na Libertadores, Sul-Americana e Recopa, além de patrocinar o futebol na Globo.

Sportingbet fez maior proposta ao Palmeiras e convenceu Leila de que tem credibilidade Foto: Alex Silva/Estadão

Criada em 1997, a Sportingbet é hoje administrada pelo australiano Gavin Isaacs, CEO da Entain, dona do negócio. A operação brasileira é atualmente liderada pelo português Antonio Forjaz, CEO da Entain na América Latina. Foi o executivo que pessoalmente procurou Leila com a ideia de investir no Palmeiras. Depois, as negociações continuaram com os diretores do marketing de ambas as partes. No País, a Sportingbet diz ter mais de 20 funcionários e “centenas de outros colaboradores” em outros países.

Betnacional, Pixbet e Esportes da Sorte também fizeram consultas e enviaram propostas para patrocinar o Palmeiras. Mas a presidente Leila, segundo duas fontes disseram ao Estadão, não é simpática à ideia de ter uma casa de aposta nacional como principal patrocinador, tanto que as ofertas não prosperaram - a da Betnacional sequer foi respondida.

A Sportingbet está entre as mais de 200 empresas que aparecem na lista do governo federal autorizadas a operar no País até dezembro deste ano. A empresa foi uma das primeiras a pedir autorização à Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda para operar no mercado de apostas de quota fixa e jogos online no Brasil.

O setor foi regulamentado depois que o Congresso aprovou no fim do ano passado a lei, sancionada em 29 de dezembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estabeleceu critérios sobre tributação e normas para a exploração comercial das apostas de quota fixa e definiu a distribuição da receita arrecadada e fixou sanções. Mas as novas regras só entrarão em vigor no ano que vem.

Para operar no País, as casas de apostas terão de cumprir uma série de exigências determinadas pelo Ministério da Fazenda, entre elas ter sede no Brasil e pagar uma outorga de até R$ 30 milhões.

Nos próximos dias, o Palmeiras deve anunciar seu novo patrocinador master: a Sportingbet. Nenhuma outra empresa fez uma proposta tão vantajosa financeiramente na concorrência aberta pela presidente Leila Pereira, e a casa de aposta tem acordo encaminhado para exibir sua marca no espaço mais nobre da camisa do time alviverde a partir do ano que vem.

O tempo de contrato ainda não foi definido - será de três ou quatro anos. Certo é que não haverá exclusividade no acordo, como é o atual, de modo que outras empresas pagarão por diferentes espaços na camisa. A Sportingbet pagará pouco mais de R$ 100 milhões fixos por ano ao Palmeiras, mas esse valor pode aumentar, a depender do cumprimento de metas que renderão um bônus de cerca de R$ 20 milhões.

O plano da diretoria é fechar acordos fixos na casa dos R$ 150 milhões anuais em patrocínios em todas propriedades da camisa. “Vamos negociar toda a camisa, o patrocínio máster e todas as propriedades”, disse na semana passada ao Estadão a presidente Leila Pereira. Na mesma entrevista, ela confirmou que suas empresas deixarão de patrocinar a equipe depois de uma década e admitiu que é difícil competir com os valores que oferecem as bets.

Palmeiras terá novo patrocinador máster em 2025, a Sportingbet Foto: Divulgação/Palmeiras

“Minhas empresas ficaram 10 anos no clube. Costumo dizer que essa parceria foi extremamente vitoriosa. Agora vêm as bets, com valores muito relevantes aos clubes. Todo mundo sabe que um futebol vencedor você só faz com investimento. Primeiro dinheiro, depois boa vontade, decência e responsabilidade”, disse ela.

A meta, portanto, é conseguir perto do dobro do que pagará até dezembro Crefisa e FAM, as empresa de Leila Pereira. O atual acordo rende R$ 81 milhões fixos por temporada ao Palmeiras - com a possibilidade de alcançar R$ 120 milhões em caso de metas atingidas por títulos conquistados.

O clube chegou a ter o maior patrocínio do País no início da parceria das empresas de Leila com o time, mas os valores ficaram defasados e os rivais passaram a ter camisas mais valiosas, sobretudo depois que as casas de apostas, chamadas de bets, dominaram o mercado.

De acordo com o ge.globo, a BYD, montadora chinesa de carros elétricos, está interessada em outras propriedades da camisa. A empresa, porém, negou à reportagem que converse com o clube para patrociná-lo.

Como Sportingbet afastou desconfiança no Palmeiras

Existia o receio de algumas pessoas dentro do Palmeiras de ter uma casa de aposta no espaço mais nobre do uniforme, mas eles forem convencidos de que a Sportingbet é uma empresa sólida e confiável. Os departamentos de marketing e jurídico fizeram contatos e pesquisa e constataram que a companhia, criada em Londres e ativa no mercado desde 1997, opera há bastante tempo no setor e tem credibilidade. Por isso, entende que a provável futura parceria será capaz de cumprir o contrato até o final, sem sobressaltos durante a vigência do acordo.

A casa de aposta tem histórico no futebol. Não estampa seu nome em nenhum clube de futebol no momento, mas é patrocinadora oficial da Conmebol e exibe sua marca na Libertadores, Sul-Americana e Recopa, além de patrocinar o futebol na Globo.

Sportingbet fez maior proposta ao Palmeiras e convenceu Leila de que tem credibilidade Foto: Alex Silva/Estadão

Criada em 1997, a Sportingbet é hoje administrada pelo australiano Gavin Isaacs, CEO da Entain, dona do negócio. A operação brasileira é atualmente liderada pelo português Antonio Forjaz, CEO da Entain na América Latina. Foi o executivo que pessoalmente procurou Leila com a ideia de investir no Palmeiras. Depois, as negociações continuaram com os diretores do marketing de ambas as partes. No País, a Sportingbet diz ter mais de 20 funcionários e “centenas de outros colaboradores” em outros países.

Betnacional, Pixbet e Esportes da Sorte também fizeram consultas e enviaram propostas para patrocinar o Palmeiras. Mas a presidente Leila, segundo duas fontes disseram ao Estadão, não é simpática à ideia de ter uma casa de aposta nacional como principal patrocinador, tanto que as ofertas não prosperaram - a da Betnacional sequer foi respondida.

A Sportingbet está entre as mais de 200 empresas que aparecem na lista do governo federal autorizadas a operar no País até dezembro deste ano. A empresa foi uma das primeiras a pedir autorização à Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda para operar no mercado de apostas de quota fixa e jogos online no Brasil.

O setor foi regulamentado depois que o Congresso aprovou no fim do ano passado a lei, sancionada em 29 de dezembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estabeleceu critérios sobre tributação e normas para a exploração comercial das apostas de quota fixa e definiu a distribuição da receita arrecadada e fixou sanções. Mas as novas regras só entrarão em vigor no ano que vem.

Para operar no País, as casas de apostas terão de cumprir uma série de exigências determinadas pelo Ministério da Fazenda, entre elas ter sede no Brasil e pagar uma outorga de até R$ 30 milhões.

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