Conquistas dão alento na relação da torcida com Leila Pereira, mas não acabam com a ‘guerra’


Presidente do Palmeiras é cobrada por elenco competitivo, enfraquecer o time com algumas vendas, como a de Danilo, e promessas de campanha não cumpridas, como não aumentar os preços dos ingressos

Por Robson Morelli
Atualização:

A conquista da Supercopa do Brasil diante do Flamengo dá um refresco à direção do Palmeiras, mas não acaba com a ‘guerra’ da torcida Mancha Verde com a presidente Leila Pereira. Depois de um ano no comando do clube e acusada de não ter cumprido promessas feitas em campanha, a presidente voltará a ser cobrada pela parte mais barulhenta dos torcedores do time. O problema diz respeito a alguns pontos da gestão de Leila, como aumento dos preços dos ingressos para os jogos. Mas não somente.

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, vai para o seu segundo ano no comando do clube Foto: FELIPE RAU/ESTADAO

Por ora, com conquistas, o time e a comissão técnica estão longe dessa confusão, embora a torcida entenda que o ciclo virtuoso do Palmeiras não pode se fechar por falta de investimentos em jogadores. Faz tempo que Leila Pereira é cobrada pela contratação de jogadores, e condenada por levar para o clube atletas de ‘segunda linha’.

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Havia uma comunhão da Mancha com a conselheira Leila que gerou apoio nas últimas eleições. Essa parceria foi desfeita pelas duas partes. A torcida organizada, com presença ativa no clube, se viu traída por promessas não cumpridas e a presidente se mostra firme em seu modelo de gestão após 12 meses no comando.

No meio desse caminho, há um time bom e vencedor e uma comissão técnica bem conduzida pelo português Abel Ferreira. O rendimento do time e as conquistas (Brasileirão-2022 e Supercopa-2023) esfriam as desavenças, dão trégua às batalhas, mas não acabam com a guerra. Talvez ‘guerra’ seja uma palavra forte demais. Mas há muita oposição à gestão de Leila nesse momento com a qual ela terá de conviver e administrar.

Ocorre que a presidente não demonstra sinais de mudar sua forma de comandar o Palmeiras, não abre mão de ter a palavra final e sinaliza após o primeiro ano de sua administração uma preocupação clara com as contas do clube. Sua meta é zerar a dívida da Crefisa, empresa da qual é dona, até o fim do seu mandato de três anos. Essa dívida está na casa dos R$ 65 milhões. Já esteve em R$ 120 milhões.

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A venda de Endrick para o Real Madrid por R$ 400 milhões foi sua grande tacada até agora, seguida pelo repasse de Danilo ao Nottingham Forest por R$ 113 milhões. O dinheiro dessas negociações vão entrar aos poucos, ao longo de três anos, mas é muito dinheiro por dois atletas apenas, o que torna a dívida com a Crefisa insignificante. Mas é inegável que as vendas enfraqueceram o elenco. Endrick ainda não saiu, mas vai.

Por isso também, com o dinheiro entrando e a dívida baixando, a torcida do Palmeiras entende que poderia ser mais beneficiada em sua gestão, com ingressos mais em conta, camisas a preços condizentes com a realidade do futebol brasileiro e o não aumentar da mensalidade para o associado do clube, que paga em torno de R$ 400 por mês.

Há, no entanto, uma preocupação maior do torcedor com a gestão de Leila Pereira: o fim do ciclo vencedor do Palmeiras e de um bom elenco. Isso passa necessariamente pela constante reformulação do grupo, de modo a deixá-lo sempre mais competitivo. A torcida defende que o Palmeiras precisa de jogadores prontos para jogar e de boa qualidade. Não acredita nas últimas contratações.

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Leila tem dinheiro para contratar, mas ela e o técnico Abel Ferreira não encontram reforço à altura. É o que dizem. Ela me disse isso textualmente faz algum tempo, quando começou a ser cobrada para ter um atacante e quando ainda tentava Pedro, do Flamengo, e não havia Endrick. O fato é que Leila e Abel estão atentos, mas a presidente não vai fazer loucuras.

A torcida vai continuar fazendo seu papel como sempre fez, o de cobrar por times competitivos. Com Abel Ferreira já são sete conquistas. De certa forma, elas dão um alento ao cenário. Mas todos nós sabemos que ele não vão durar para sempre no clube.

A conquista da Supercopa do Brasil diante do Flamengo dá um refresco à direção do Palmeiras, mas não acaba com a ‘guerra’ da torcida Mancha Verde com a presidente Leila Pereira. Depois de um ano no comando do clube e acusada de não ter cumprido promessas feitas em campanha, a presidente voltará a ser cobrada pela parte mais barulhenta dos torcedores do time. O problema diz respeito a alguns pontos da gestão de Leila, como aumento dos preços dos ingressos para os jogos. Mas não somente.

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, vai para o seu segundo ano no comando do clube Foto: FELIPE RAU/ESTADAO

Por ora, com conquistas, o time e a comissão técnica estão longe dessa confusão, embora a torcida entenda que o ciclo virtuoso do Palmeiras não pode se fechar por falta de investimentos em jogadores. Faz tempo que Leila Pereira é cobrada pela contratação de jogadores, e condenada por levar para o clube atletas de ‘segunda linha’.

Havia uma comunhão da Mancha com a conselheira Leila que gerou apoio nas últimas eleições. Essa parceria foi desfeita pelas duas partes. A torcida organizada, com presença ativa no clube, se viu traída por promessas não cumpridas e a presidente se mostra firme em seu modelo de gestão após 12 meses no comando.

No meio desse caminho, há um time bom e vencedor e uma comissão técnica bem conduzida pelo português Abel Ferreira. O rendimento do time e as conquistas (Brasileirão-2022 e Supercopa-2023) esfriam as desavenças, dão trégua às batalhas, mas não acabam com a guerra. Talvez ‘guerra’ seja uma palavra forte demais. Mas há muita oposição à gestão de Leila nesse momento com a qual ela terá de conviver e administrar.

Ocorre que a presidente não demonstra sinais de mudar sua forma de comandar o Palmeiras, não abre mão de ter a palavra final e sinaliza após o primeiro ano de sua administração uma preocupação clara com as contas do clube. Sua meta é zerar a dívida da Crefisa, empresa da qual é dona, até o fim do seu mandato de três anos. Essa dívida está na casa dos R$ 65 milhões. Já esteve em R$ 120 milhões.

A venda de Endrick para o Real Madrid por R$ 400 milhões foi sua grande tacada até agora, seguida pelo repasse de Danilo ao Nottingham Forest por R$ 113 milhões. O dinheiro dessas negociações vão entrar aos poucos, ao longo de três anos, mas é muito dinheiro por dois atletas apenas, o que torna a dívida com a Crefisa insignificante. Mas é inegável que as vendas enfraqueceram o elenco. Endrick ainda não saiu, mas vai.

Por isso também, com o dinheiro entrando e a dívida baixando, a torcida do Palmeiras entende que poderia ser mais beneficiada em sua gestão, com ingressos mais em conta, camisas a preços condizentes com a realidade do futebol brasileiro e o não aumentar da mensalidade para o associado do clube, que paga em torno de R$ 400 por mês.

Há, no entanto, uma preocupação maior do torcedor com a gestão de Leila Pereira: o fim do ciclo vencedor do Palmeiras e de um bom elenco. Isso passa necessariamente pela constante reformulação do grupo, de modo a deixá-lo sempre mais competitivo. A torcida defende que o Palmeiras precisa de jogadores prontos para jogar e de boa qualidade. Não acredita nas últimas contratações.

Leila tem dinheiro para contratar, mas ela e o técnico Abel Ferreira não encontram reforço à altura. É o que dizem. Ela me disse isso textualmente faz algum tempo, quando começou a ser cobrada para ter um atacante e quando ainda tentava Pedro, do Flamengo, e não havia Endrick. O fato é que Leila e Abel estão atentos, mas a presidente não vai fazer loucuras.

A torcida vai continuar fazendo seu papel como sempre fez, o de cobrar por times competitivos. Com Abel Ferreira já são sete conquistas. De certa forma, elas dão um alento ao cenário. Mas todos nós sabemos que ele não vão durar para sempre no clube.

A conquista da Supercopa do Brasil diante do Flamengo dá um refresco à direção do Palmeiras, mas não acaba com a ‘guerra’ da torcida Mancha Verde com a presidente Leila Pereira. Depois de um ano no comando do clube e acusada de não ter cumprido promessas feitas em campanha, a presidente voltará a ser cobrada pela parte mais barulhenta dos torcedores do time. O problema diz respeito a alguns pontos da gestão de Leila, como aumento dos preços dos ingressos para os jogos. Mas não somente.

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, vai para o seu segundo ano no comando do clube Foto: FELIPE RAU/ESTADAO

Por ora, com conquistas, o time e a comissão técnica estão longe dessa confusão, embora a torcida entenda que o ciclo virtuoso do Palmeiras não pode se fechar por falta de investimentos em jogadores. Faz tempo que Leila Pereira é cobrada pela contratação de jogadores, e condenada por levar para o clube atletas de ‘segunda linha’.

Havia uma comunhão da Mancha com a conselheira Leila que gerou apoio nas últimas eleições. Essa parceria foi desfeita pelas duas partes. A torcida organizada, com presença ativa no clube, se viu traída por promessas não cumpridas e a presidente se mostra firme em seu modelo de gestão após 12 meses no comando.

No meio desse caminho, há um time bom e vencedor e uma comissão técnica bem conduzida pelo português Abel Ferreira. O rendimento do time e as conquistas (Brasileirão-2022 e Supercopa-2023) esfriam as desavenças, dão trégua às batalhas, mas não acabam com a guerra. Talvez ‘guerra’ seja uma palavra forte demais. Mas há muita oposição à gestão de Leila nesse momento com a qual ela terá de conviver e administrar.

Ocorre que a presidente não demonstra sinais de mudar sua forma de comandar o Palmeiras, não abre mão de ter a palavra final e sinaliza após o primeiro ano de sua administração uma preocupação clara com as contas do clube. Sua meta é zerar a dívida da Crefisa, empresa da qual é dona, até o fim do seu mandato de três anos. Essa dívida está na casa dos R$ 65 milhões. Já esteve em R$ 120 milhões.

A venda de Endrick para o Real Madrid por R$ 400 milhões foi sua grande tacada até agora, seguida pelo repasse de Danilo ao Nottingham Forest por R$ 113 milhões. O dinheiro dessas negociações vão entrar aos poucos, ao longo de três anos, mas é muito dinheiro por dois atletas apenas, o que torna a dívida com a Crefisa insignificante. Mas é inegável que as vendas enfraqueceram o elenco. Endrick ainda não saiu, mas vai.

Por isso também, com o dinheiro entrando e a dívida baixando, a torcida do Palmeiras entende que poderia ser mais beneficiada em sua gestão, com ingressos mais em conta, camisas a preços condizentes com a realidade do futebol brasileiro e o não aumentar da mensalidade para o associado do clube, que paga em torno de R$ 400 por mês.

Há, no entanto, uma preocupação maior do torcedor com a gestão de Leila Pereira: o fim do ciclo vencedor do Palmeiras e de um bom elenco. Isso passa necessariamente pela constante reformulação do grupo, de modo a deixá-lo sempre mais competitivo. A torcida defende que o Palmeiras precisa de jogadores prontos para jogar e de boa qualidade. Não acredita nas últimas contratações.

Leila tem dinheiro para contratar, mas ela e o técnico Abel Ferreira não encontram reforço à altura. É o que dizem. Ela me disse isso textualmente faz algum tempo, quando começou a ser cobrada para ter um atacante e quando ainda tentava Pedro, do Flamengo, e não havia Endrick. O fato é que Leila e Abel estão atentos, mas a presidente não vai fazer loucuras.

A torcida vai continuar fazendo seu papel como sempre fez, o de cobrar por times competitivos. Com Abel Ferreira já são sete conquistas. De certa forma, elas dão um alento ao cenário. Mas todos nós sabemos que ele não vão durar para sempre no clube.

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