As seleções que vão disputar a Copa do Mundo de 2026, organizado conjuntamente pelos Estados Unidos, Canadá e México, serão agrupadas por regiões para evitar longas viagens e deslocamentos na primeira fase do torneio, anunciou nesta quarta-feira, dia 17, o presidente da Fifa, Gianni Infantino. Em setembro, as equipes da América do Sul começam a disputar as Eliminatórias. Será a primeira edição do Mundial com 48 países e não mais os tradicionais 32, como na última edição, no Catar, em 2022.
Durante um evento realizado em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde foi revelado o logotipo oficial do torneio, Infantino afirmou que a mudança na fase de grupos se deve à dimensão sem precedentes do próximo torneio, que pela primeira vez será disputada em três países.
“O desafio é toda a logística envolvida na organização em três países anfitriões”, disse Infantino. “As distâncias, os horários, as diferenças climáticas também: altitude no México, nível do mar em outros lugares”, acrescentou o chefe da Fifa já preparando as Confederações para a disputa.
Infantino afirmou ser vital que a Fifa crie o ambiente adequado para que as equipes e os torcedores tenham as melhores condições possíveis. Para o chefe da entidade máxima do futebol, um ambiente adequado significa “não ter de viajar demais, especialmente no início”.
As viagens e a organização das bases e da mobilidade das equipes na competição foram debatidas numa reunião em Doha, na semana passada, com os 32 treinadores envolvidos no Mundial do Catar, disse Infantino. Em 2026, “haverá algumas deslocações, mas vamos coordená-las e garantir as melhores condições possíveis para as equipes”, disse. “O futebol deve ser o esporte número 1 na América do Norte”, afirmou Infantino à AFP.