Acréscimos nos jogos da Copa são orientação da Fifa para aumentar entretenimento


‘Objetivo é dar mais espetáculo a quem assiste’, disse Pierluigi Collina, presidente do comitê de árbitros da Fifa, antes do início do torneio

Por AP
Atualização:

Com a intenção da Fifa em proporcionar mais entretenimento aos torcedores, as partida da Copa do Mundo do Catar estão tendo mais de 100 minutos, ao invés dos 90 tradicionais. Os quase 14 minutos de acréscimos no final da derrota da Argentina por 2 a 1 para a Arábia Saudita significou nesta terça-feira um dos cinco períodos mais longos de paralisação para uma metade de um jogo em qualquer Copa do Mundo. O levantamento é do site de estatísticas Opta.

Inglaterra x Irã teve 15 minutos de s no primeiro tempo e outros 14 minutos no segundo tempo. Holanda x Senegal e Estados Unidos x País de Gales entraram no 11º minuto adicionado no final.

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Pierluigi Collina é o presidente do comitê de árbitros da Fifa. Foto: REUTERS/John Sibley
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O padrão continuou nesta terça-feira quando a partida Argentina x Arábia Saudita teve um acréscimo de sete minutos no primeiro tempo e o dobro no segundo, quando o goleiro Al-Owais atingiu o joelho no rosto de Al-Shahranium, que se machucou e teve de ser retirado de campo.

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“O objetivo é dar mais espetáculo a quem assiste à Copa do Mundo”, disse o italiano Pierluigi Collina, presidente do comitê de árbitros da Fifa, antes do início do torneio, ressaltando que esta determinação não é nova para a arbitragem.

Em 2017, foi sugerido um relógio de jogo de 60 minutos, para-arranca, como no basquete, por Marco van Basten quando o astro holandês era diretor da Fifa.

Arbitragem na Copa do Mundo tem adotado dar muitos minutos de acréscimo nos jogos. Foto: EFE/EPA/Rungroj Yongrit
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Cinco anos atrás, Van Basten apontou ironicamente que havia se tornado rotina para os árbitros adicionar um minuto no primeiro tempo e três no segundo, independentemente do que realmente havia acontecido em campo.

Na Copa do Mundo de 2014 no Brasil, a bola ficou em jogo por cerca de 60 minutos. Isso caiu para entre 52 e 58 minutos no torneio de 2018 na Rússia, de acordo com uma análise estatística.

O que queremos evitar é ter uma partida de 42, 43, 44, 45 minutos de jogo ativo. Isso não é aceitável

Collina

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A análise do vídeo que foi usado pela primeira vez na Copa do Mundo há quatro anos causou alguns dos atrasos modernos, com paradas geralmente durando cerca de dois minutos para verificar os incidentes que mudam o jogo.

As comemorações de gols que agora acontecem também testaram a paciência da Fifa. “As comemorações podem durar um, um minuto e meio”, afirmou Collina na última sexta-feira em um informe sobre as instruções da Fifa para seus árbitros no Catar. “É fácil perder três, quatro, cinco minutos só para as comemorações de gols. Isso é que tem que ser pensado e compensado no final.”

Enquanto os torcedores estão se acostumando com a nova norma de jogos mais longos - e emissoras talvez ajustem o tempo de execução dos programas - a solução atual é indiscutivelmente melhores do que as propostas apresentadas há cinco anos.

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A equipe de Van Basten também sugeriu pesquisas para combater a ‘cera’, permitindo que os árbitros parassem o relógio, enquanto a bola não rolava em direção ao final de cada metade. Mas a ideia também foi arquivada.

TV Estadão: Verde e amarelo nas ruas: é o Brasil na busca pelo hexa

Com a intenção da Fifa em proporcionar mais entretenimento aos torcedores, as partida da Copa do Mundo do Catar estão tendo mais de 100 minutos, ao invés dos 90 tradicionais. Os quase 14 minutos de acréscimos no final da derrota da Argentina por 2 a 1 para a Arábia Saudita significou nesta terça-feira um dos cinco períodos mais longos de paralisação para uma metade de um jogo em qualquer Copa do Mundo. O levantamento é do site de estatísticas Opta.

Inglaterra x Irã teve 15 minutos de s no primeiro tempo e outros 14 minutos no segundo tempo. Holanda x Senegal e Estados Unidos x País de Gales entraram no 11º minuto adicionado no final.

Pierluigi Collina é o presidente do comitê de árbitros da Fifa. Foto: REUTERS/John Sibley
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O padrão continuou nesta terça-feira quando a partida Argentina x Arábia Saudita teve um acréscimo de sete minutos no primeiro tempo e o dobro no segundo, quando o goleiro Al-Owais atingiu o joelho no rosto de Al-Shahranium, que se machucou e teve de ser retirado de campo.

“O objetivo é dar mais espetáculo a quem assiste à Copa do Mundo”, disse o italiano Pierluigi Collina, presidente do comitê de árbitros da Fifa, antes do início do torneio, ressaltando que esta determinação não é nova para a arbitragem.

Em 2017, foi sugerido um relógio de jogo de 60 minutos, para-arranca, como no basquete, por Marco van Basten quando o astro holandês era diretor da Fifa.

Arbitragem na Copa do Mundo tem adotado dar muitos minutos de acréscimo nos jogos. Foto: EFE/EPA/Rungroj Yongrit

Cinco anos atrás, Van Basten apontou ironicamente que havia se tornado rotina para os árbitros adicionar um minuto no primeiro tempo e três no segundo, independentemente do que realmente havia acontecido em campo.

Na Copa do Mundo de 2014 no Brasil, a bola ficou em jogo por cerca de 60 minutos. Isso caiu para entre 52 e 58 minutos no torneio de 2018 na Rússia, de acordo com uma análise estatística.

O que queremos evitar é ter uma partida de 42, 43, 44, 45 minutos de jogo ativo. Isso não é aceitável

Collina

A análise do vídeo que foi usado pela primeira vez na Copa do Mundo há quatro anos causou alguns dos atrasos modernos, com paradas geralmente durando cerca de dois minutos para verificar os incidentes que mudam o jogo.

As comemorações de gols que agora acontecem também testaram a paciência da Fifa. “As comemorações podem durar um, um minuto e meio”, afirmou Collina na última sexta-feira em um informe sobre as instruções da Fifa para seus árbitros no Catar. “É fácil perder três, quatro, cinco minutos só para as comemorações de gols. Isso é que tem que ser pensado e compensado no final.”

Enquanto os torcedores estão se acostumando com a nova norma de jogos mais longos - e emissoras talvez ajustem o tempo de execução dos programas - a solução atual é indiscutivelmente melhores do que as propostas apresentadas há cinco anos.

A equipe de Van Basten também sugeriu pesquisas para combater a ‘cera’, permitindo que os árbitros parassem o relógio, enquanto a bola não rolava em direção ao final de cada metade. Mas a ideia também foi arquivada.

TV Estadão: Verde e amarelo nas ruas: é o Brasil na busca pelo hexa

Com a intenção da Fifa em proporcionar mais entretenimento aos torcedores, as partida da Copa do Mundo do Catar estão tendo mais de 100 minutos, ao invés dos 90 tradicionais. Os quase 14 minutos de acréscimos no final da derrota da Argentina por 2 a 1 para a Arábia Saudita significou nesta terça-feira um dos cinco períodos mais longos de paralisação para uma metade de um jogo em qualquer Copa do Mundo. O levantamento é do site de estatísticas Opta.

Inglaterra x Irã teve 15 minutos de s no primeiro tempo e outros 14 minutos no segundo tempo. Holanda x Senegal e Estados Unidos x País de Gales entraram no 11º minuto adicionado no final.

Pierluigi Collina é o presidente do comitê de árbitros da Fifa. Foto: REUTERS/John Sibley
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O padrão continuou nesta terça-feira quando a partida Argentina x Arábia Saudita teve um acréscimo de sete minutos no primeiro tempo e o dobro no segundo, quando o goleiro Al-Owais atingiu o joelho no rosto de Al-Shahranium, que se machucou e teve de ser retirado de campo.

“O objetivo é dar mais espetáculo a quem assiste à Copa do Mundo”, disse o italiano Pierluigi Collina, presidente do comitê de árbitros da Fifa, antes do início do torneio, ressaltando que esta determinação não é nova para a arbitragem.

Em 2017, foi sugerido um relógio de jogo de 60 minutos, para-arranca, como no basquete, por Marco van Basten quando o astro holandês era diretor da Fifa.

Arbitragem na Copa do Mundo tem adotado dar muitos minutos de acréscimo nos jogos. Foto: EFE/EPA/Rungroj Yongrit

Cinco anos atrás, Van Basten apontou ironicamente que havia se tornado rotina para os árbitros adicionar um minuto no primeiro tempo e três no segundo, independentemente do que realmente havia acontecido em campo.

Na Copa do Mundo de 2014 no Brasil, a bola ficou em jogo por cerca de 60 minutos. Isso caiu para entre 52 e 58 minutos no torneio de 2018 na Rússia, de acordo com uma análise estatística.

O que queremos evitar é ter uma partida de 42, 43, 44, 45 minutos de jogo ativo. Isso não é aceitável

Collina

A análise do vídeo que foi usado pela primeira vez na Copa do Mundo há quatro anos causou alguns dos atrasos modernos, com paradas geralmente durando cerca de dois minutos para verificar os incidentes que mudam o jogo.

As comemorações de gols que agora acontecem também testaram a paciência da Fifa. “As comemorações podem durar um, um minuto e meio”, afirmou Collina na última sexta-feira em um informe sobre as instruções da Fifa para seus árbitros no Catar. “É fácil perder três, quatro, cinco minutos só para as comemorações de gols. Isso é que tem que ser pensado e compensado no final.”

Enquanto os torcedores estão se acostumando com a nova norma de jogos mais longos - e emissoras talvez ajustem o tempo de execução dos programas - a solução atual é indiscutivelmente melhores do que as propostas apresentadas há cinco anos.

A equipe de Van Basten também sugeriu pesquisas para combater a ‘cera’, permitindo que os árbitros parassem o relógio, enquanto a bola não rolava em direção ao final de cada metade. Mas a ideia também foi arquivada.

TV Estadão: Verde e amarelo nas ruas: é o Brasil na busca pelo hexa

Com a intenção da Fifa em proporcionar mais entretenimento aos torcedores, as partida da Copa do Mundo do Catar estão tendo mais de 100 minutos, ao invés dos 90 tradicionais. Os quase 14 minutos de acréscimos no final da derrota da Argentina por 2 a 1 para a Arábia Saudita significou nesta terça-feira um dos cinco períodos mais longos de paralisação para uma metade de um jogo em qualquer Copa do Mundo. O levantamento é do site de estatísticas Opta.

Inglaterra x Irã teve 15 minutos de s no primeiro tempo e outros 14 minutos no segundo tempo. Holanda x Senegal e Estados Unidos x País de Gales entraram no 11º minuto adicionado no final.

Pierluigi Collina é o presidente do comitê de árbitros da Fifa. Foto: REUTERS/John Sibley
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O padrão continuou nesta terça-feira quando a partida Argentina x Arábia Saudita teve um acréscimo de sete minutos no primeiro tempo e o dobro no segundo, quando o goleiro Al-Owais atingiu o joelho no rosto de Al-Shahranium, que se machucou e teve de ser retirado de campo.

“O objetivo é dar mais espetáculo a quem assiste à Copa do Mundo”, disse o italiano Pierluigi Collina, presidente do comitê de árbitros da Fifa, antes do início do torneio, ressaltando que esta determinação não é nova para a arbitragem.

Em 2017, foi sugerido um relógio de jogo de 60 minutos, para-arranca, como no basquete, por Marco van Basten quando o astro holandês era diretor da Fifa.

Arbitragem na Copa do Mundo tem adotado dar muitos minutos de acréscimo nos jogos. Foto: EFE/EPA/Rungroj Yongrit

Cinco anos atrás, Van Basten apontou ironicamente que havia se tornado rotina para os árbitros adicionar um minuto no primeiro tempo e três no segundo, independentemente do que realmente havia acontecido em campo.

Na Copa do Mundo de 2014 no Brasil, a bola ficou em jogo por cerca de 60 minutos. Isso caiu para entre 52 e 58 minutos no torneio de 2018 na Rússia, de acordo com uma análise estatística.

O que queremos evitar é ter uma partida de 42, 43, 44, 45 minutos de jogo ativo. Isso não é aceitável

Collina

A análise do vídeo que foi usado pela primeira vez na Copa do Mundo há quatro anos causou alguns dos atrasos modernos, com paradas geralmente durando cerca de dois minutos para verificar os incidentes que mudam o jogo.

As comemorações de gols que agora acontecem também testaram a paciência da Fifa. “As comemorações podem durar um, um minuto e meio”, afirmou Collina na última sexta-feira em um informe sobre as instruções da Fifa para seus árbitros no Catar. “É fácil perder três, quatro, cinco minutos só para as comemorações de gols. Isso é que tem que ser pensado e compensado no final.”

Enquanto os torcedores estão se acostumando com a nova norma de jogos mais longos - e emissoras talvez ajustem o tempo de execução dos programas - a solução atual é indiscutivelmente melhores do que as propostas apresentadas há cinco anos.

A equipe de Van Basten também sugeriu pesquisas para combater a ‘cera’, permitindo que os árbitros parassem o relógio, enquanto a bola não rolava em direção ao final de cada metade. Mas a ideia também foi arquivada.

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