Corinthians contrata Cuca para substituir Fernando Lázaro


Diretoria age rápido e anuncia o treinador ex-Palmeiras, São Paulo e Santos com contrato curto, até dezembro deste ano

Por Ricardo Magatti
Atualização:

O Corinthians ficou por pouco tempo sem técnico. Depois de tirar Fernando Lázaro do cargo, a diretoria agiu rápido e acertou a contratação de Cuca para o comando técnico da equipe. Aos 59 anos, será a primeira passagem do treinador, que já dirigiu mais de uma vez Palmeiras, São Paulo e Santos. O contrato é válido até 31 de dezembro deste ano.

Junto a Cuca, chegam Cuquinha, seu auxiliar técnico, e Daniel dos Santos Cerqueira, analista de desempenho, que se juntarão à comissão técnica permanente do clube, para a qual voltou Fernando Lázaro depois de uma experiência curta como técnico do time alvinegro.

Cuca se tornará o oitavo técnico da história a treinar os quatro grandes de São Paulo. Vai se juntar a Aymoré Moreira, Carlos Alberto Silva, Émerson Leão, Nelsinho Baptista, Osvaldo Brandão, Oswaldo de Oliveira e Rubens Minelli.

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Com um currículo de quase 25 anos como técnico, Alex Stival, o Cuca tem em sua galeria de conquistas uma Libertadores e uma Copa do Brasil pelo Atlético Mineiro, clube em que registrou sua passagem mais vitoriosa, e o Brasileirão de 2016, que conquistou pelo Palmeiras.

Natural de Curitiba, o treinador de 59 anos tem mais de duas décadas de carreira à beira do gramado. Ele começou sua trajetória como treinador em 1998 no Uberlândia. Até 2013, quando ergueu o troféu da Libertadores, carregava a pecha de azarado, por montar bons times, mas sempre bater na trave, com vices e frustrações empilhados.

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As críticas mais recentes direcionadas ao técnico dizem respeito à sua disposição em interromper seus trabalhos, como fez no Palmeiras, Santos e Atlético Mineiro. Posteriormente, ele retornou aos três e, em todas as ocasiões, as suas equipes não renderam como antes e ele acabou demitido.

Cuca também é conhecido por suas superstições e seu lado folclórico. Nos tempos de Palmeiras, não tirava a calça vinho, uma espécie de talismã, por entender que dava sorte e chegou a proibir os ônibus de seus times de entrar de ré no estádio em dia de jogo porque considerava dar azar. Católico fervoroso, usava com frequência uma camisa alusiva à Nossa Senhora e sempre carregava consigo um terço.

“Tenho até um episódio que foi na minha maior vitória na China. Eu estava com a camisa de Nossa Senhora, o jogador me perguntou quem era aquela mulher bonita. Expliquei para ele que era a mãe de Jesus. Fomos campeões e esse zagueiro fez o gol aos 48min do segundo tempo. Ele me abraçou, eu estava com a camisa e ele disse: ‘my mother’ (minha mãe). Isso me arrepia”, contou Cuca em uma entrevista.

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Cuca dirigiu o São Paulo, rival do Corinthians recentemente Foto: Alex Silva/Estadão

Condenação por relação sexual com menor de idade

Cuca se envolveu em controvérsia ainda quando era jogador. Em 1987, em Berna, na Suíça, o então meio-campista do Grêmio foi detido com os também atletas Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi, sob a acusação de manter relação sexual com uma menina menor de idade, de 13 anos.

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Os jogadores permaneceram em cárcere por 30 dias. Fernando foi o primeira a ser liberado, já que a sua participação no ato não foi comprovada. Dois anos mais tarde, Cuca acabou condenado a 15 meses de prisão e ao pagamento de US$ 8 mil. Em matéria publicada à época pelo Estadão, o atual treinador disse que o episódio o fez adquirir “experiência e maturidade”. Ele nega qualquer participação.

O Corinthians ficou por pouco tempo sem técnico. Depois de tirar Fernando Lázaro do cargo, a diretoria agiu rápido e acertou a contratação de Cuca para o comando técnico da equipe. Aos 59 anos, será a primeira passagem do treinador, que já dirigiu mais de uma vez Palmeiras, São Paulo e Santos. O contrato é válido até 31 de dezembro deste ano.

Junto a Cuca, chegam Cuquinha, seu auxiliar técnico, e Daniel dos Santos Cerqueira, analista de desempenho, que se juntarão à comissão técnica permanente do clube, para a qual voltou Fernando Lázaro depois de uma experiência curta como técnico do time alvinegro.

Cuca se tornará o oitavo técnico da história a treinar os quatro grandes de São Paulo. Vai se juntar a Aymoré Moreira, Carlos Alberto Silva, Émerson Leão, Nelsinho Baptista, Osvaldo Brandão, Oswaldo de Oliveira e Rubens Minelli.

Com um currículo de quase 25 anos como técnico, Alex Stival, o Cuca tem em sua galeria de conquistas uma Libertadores e uma Copa do Brasil pelo Atlético Mineiro, clube em que registrou sua passagem mais vitoriosa, e o Brasileirão de 2016, que conquistou pelo Palmeiras.

Natural de Curitiba, o treinador de 59 anos tem mais de duas décadas de carreira à beira do gramado. Ele começou sua trajetória como treinador em 1998 no Uberlândia. Até 2013, quando ergueu o troféu da Libertadores, carregava a pecha de azarado, por montar bons times, mas sempre bater na trave, com vices e frustrações empilhados.

As críticas mais recentes direcionadas ao técnico dizem respeito à sua disposição em interromper seus trabalhos, como fez no Palmeiras, Santos e Atlético Mineiro. Posteriormente, ele retornou aos três e, em todas as ocasiões, as suas equipes não renderam como antes e ele acabou demitido.

Cuca também é conhecido por suas superstições e seu lado folclórico. Nos tempos de Palmeiras, não tirava a calça vinho, uma espécie de talismã, por entender que dava sorte e chegou a proibir os ônibus de seus times de entrar de ré no estádio em dia de jogo porque considerava dar azar. Católico fervoroso, usava com frequência uma camisa alusiva à Nossa Senhora e sempre carregava consigo um terço.

“Tenho até um episódio que foi na minha maior vitória na China. Eu estava com a camisa de Nossa Senhora, o jogador me perguntou quem era aquela mulher bonita. Expliquei para ele que era a mãe de Jesus. Fomos campeões e esse zagueiro fez o gol aos 48min do segundo tempo. Ele me abraçou, eu estava com a camisa e ele disse: ‘my mother’ (minha mãe). Isso me arrepia”, contou Cuca em uma entrevista.

Cuca dirigiu o São Paulo, rival do Corinthians recentemente Foto: Alex Silva/Estadão

Condenação por relação sexual com menor de idade

Cuca se envolveu em controvérsia ainda quando era jogador. Em 1987, em Berna, na Suíça, o então meio-campista do Grêmio foi detido com os também atletas Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi, sob a acusação de manter relação sexual com uma menina menor de idade, de 13 anos.

Os jogadores permaneceram em cárcere por 30 dias. Fernando foi o primeira a ser liberado, já que a sua participação no ato não foi comprovada. Dois anos mais tarde, Cuca acabou condenado a 15 meses de prisão e ao pagamento de US$ 8 mil. Em matéria publicada à época pelo Estadão, o atual treinador disse que o episódio o fez adquirir “experiência e maturidade”. Ele nega qualquer participação.

O Corinthians ficou por pouco tempo sem técnico. Depois de tirar Fernando Lázaro do cargo, a diretoria agiu rápido e acertou a contratação de Cuca para o comando técnico da equipe. Aos 59 anos, será a primeira passagem do treinador, que já dirigiu mais de uma vez Palmeiras, São Paulo e Santos. O contrato é válido até 31 de dezembro deste ano.

Junto a Cuca, chegam Cuquinha, seu auxiliar técnico, e Daniel dos Santos Cerqueira, analista de desempenho, que se juntarão à comissão técnica permanente do clube, para a qual voltou Fernando Lázaro depois de uma experiência curta como técnico do time alvinegro.

Cuca se tornará o oitavo técnico da história a treinar os quatro grandes de São Paulo. Vai se juntar a Aymoré Moreira, Carlos Alberto Silva, Émerson Leão, Nelsinho Baptista, Osvaldo Brandão, Oswaldo de Oliveira e Rubens Minelli.

Com um currículo de quase 25 anos como técnico, Alex Stival, o Cuca tem em sua galeria de conquistas uma Libertadores e uma Copa do Brasil pelo Atlético Mineiro, clube em que registrou sua passagem mais vitoriosa, e o Brasileirão de 2016, que conquistou pelo Palmeiras.

Natural de Curitiba, o treinador de 59 anos tem mais de duas décadas de carreira à beira do gramado. Ele começou sua trajetória como treinador em 1998 no Uberlândia. Até 2013, quando ergueu o troféu da Libertadores, carregava a pecha de azarado, por montar bons times, mas sempre bater na trave, com vices e frustrações empilhados.

As críticas mais recentes direcionadas ao técnico dizem respeito à sua disposição em interromper seus trabalhos, como fez no Palmeiras, Santos e Atlético Mineiro. Posteriormente, ele retornou aos três e, em todas as ocasiões, as suas equipes não renderam como antes e ele acabou demitido.

Cuca também é conhecido por suas superstições e seu lado folclórico. Nos tempos de Palmeiras, não tirava a calça vinho, uma espécie de talismã, por entender que dava sorte e chegou a proibir os ônibus de seus times de entrar de ré no estádio em dia de jogo porque considerava dar azar. Católico fervoroso, usava com frequência uma camisa alusiva à Nossa Senhora e sempre carregava consigo um terço.

“Tenho até um episódio que foi na minha maior vitória na China. Eu estava com a camisa de Nossa Senhora, o jogador me perguntou quem era aquela mulher bonita. Expliquei para ele que era a mãe de Jesus. Fomos campeões e esse zagueiro fez o gol aos 48min do segundo tempo. Ele me abraçou, eu estava com a camisa e ele disse: ‘my mother’ (minha mãe). Isso me arrepia”, contou Cuca em uma entrevista.

Cuca dirigiu o São Paulo, rival do Corinthians recentemente Foto: Alex Silva/Estadão

Condenação por relação sexual com menor de idade

Cuca se envolveu em controvérsia ainda quando era jogador. Em 1987, em Berna, na Suíça, o então meio-campista do Grêmio foi detido com os também atletas Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi, sob a acusação de manter relação sexual com uma menina menor de idade, de 13 anos.

Os jogadores permaneceram em cárcere por 30 dias. Fernando foi o primeira a ser liberado, já que a sua participação no ato não foi comprovada. Dois anos mais tarde, Cuca acabou condenado a 15 meses de prisão e ao pagamento de US$ 8 mil. Em matéria publicada à época pelo Estadão, o atual treinador disse que o episódio o fez adquirir “experiência e maturidade”. Ele nega qualquer participação.

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