Corinthians em crise: 6 pontos para entender o que acontece com o clube


Com quatro derrotas consecutivas e time desajeitado, equipe flerta com a zona de rebaixamento no Paulistão após cinco rodadas e vive desordem financeira e de gestão

Por Leonardo Catto
Atualização:

A crise do Corinthians já no primeiro mês de 2024 não tem apenas uma explicação. São alguns fatores que fazem o time e o clube emperrarem na temporada, provocar a ira do seu torcedor e também a desconfiança de muitos corintianos. A situação é ruim em quase todos os setores, do elenco à estrutura, passando pela qualidade técnica dos jogadores e das finanças, além, é claro, do desempenho no Campeonato Paulista.

Entretanto, não há apenas pesos para o Corinthians neste começo do ano. Vencer a Copinha e mostrar uma safra promissora é um dos pontos positivos do ano. Ter patrocinadores interessados em estampar suas marcas na camisa da equipe, como uma empresa de bets, é outro. Mas o torcedor está mesmo indignado com o rendimento do time no Paulistão. O Corinthians amargou, no fim de semana, a quarta derrota seguida e ocupa posição de rebaixamento para a A2.

Apesar de muitos protestos da torcida, inclusive pedindo a demissão de Mano Menezes, isso não tinha sinais tão claros de que vai acontecer. “O Mano tem contrato até 2025. O que tem de fazer é trabalhar, ver o que está acontecendo, trabalhar mais ainda para sair dessa situação”, comentou o presidente Augusto Melo, depois do jogo de domingo, quando o time perdeu em casa para o Novorizontino por 3 a 1. Dias antes, ele já havia cravado uma aposta sobre o Corinthians avançar de fase no Paulistão: “Ninguém segura a gente”, disse em vídeo. Nesta segunda-feira, porém, Mano teve a rescisão confirmada.

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Em casa, Corinthians viu Jenison, que não marcava há quase um ano, brilhar e fazer um hat-trick. Foto: Rebeca Reis/Ag. Paulistão

1. GESTÃO DO PRESIDENTE AUGUSTO MELO

O presidente do Corinthians está no cargo há apenas um mês, depois de 16 anos de uma mesma administração. Chegou, como ele mesmo disse, para acabar com a farra no clube. Mas não tem tomado boas decisões. Sonha alto e não enxerga a realidade. Pode não ter prometido a contratação de Gabigol, por exemplo, mas a mencionou como “um sonho”. Isso gera expectativas. Seus pares fizeram lambanças em contratações e dívidas com jogadores. Augusto Melo deveria dar menos passos, mas passos mais assertivos.

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2. FINANÇAS

Não tem dinheiro deixado no cofre pela gestão anterior nem para pagar a dívida de quase R$ 1 bilhão do clube. Então, é preciso rever todos os patrocinadores e receitas do ano para ter uma estimativa. Feito isso, Melo correu atrás de novos parceiros, alguns acertados antes de ser eleito, como o novo patrocinador máster da camisa, a Vai de Bet, cuja receita prometida é de R$ 120 milhões por ano. É maior do que todos os clubes brasileiros. Para isso, teve de romper o contrato anterior. Há multa. O clube não pode arcar com os R$ 40 milhões da rescisão. Se a nova patrocinadora não pagar, o tiro saírá pela culatra.

Contra o São Paulo, Corinthians foi dominado e fez quebrar o tabu de nunca ter perdido para o rival na Neo Química Arena. Foto: João Loureiro/Ag. Paulistão
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3. REFORÇOS

O time está bagunçado, e Mano Menezes já disse que o elenco perdeu mais jogadores do que ganhou. Nas quatro derrotas seguidas, porém, pouco se viu em mudanças táticas. Mano não consegue dar jeito na equipe, que passa vergonha no Paulistão. Depende de reforços, mas não há craque que resolva com o time no estado que está.

4. VESTIÁRIO

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Depois que Mano chamou Yuri Alberto der “burro”, o time não jogou mais. Nos gols do Novorizontino no domingo, derrota de 3 a 1, os atletas olharam os rivais marcar, sem qualquer resistência. A torcida cobrou, nas redes sociais, principalmente o lateral Fagner e o goleiro Cássio. Se Mano não conseguisse a confiança dos atletas, não haveria progresso. O novo comandante terá esse desafio.

5. ELENCO

Cássio e os outros líderes do Corinthians têm a capacidade de assumir o time e corrigir erros. Falta disposição de unir esse esforço ao da comissão técnica. O elenco está se acostumando a aceitar as derrotas e a dar explicações de “lances capitais” para os reveses, mas não cria a ponto de merecer vitórias neste começo de temporada. É último colocado do seu grupo e está entre os dois piores times da competição estadual.

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O elenco parece ter escorrido pelas mãos de Mano, que precisa reconquistar a confiança dos jogadores. Foto: Bob Paulino/Ag. Paulistão

6. BASE DA COPINHA

Mano começou a testar os garotos que foram campeões da Copinha. O crescimento desses meninos no profissional deverá ser adiantado, como fazem grandes clubes da Europa, como o Barcelona, por exemplo. O treinador tem de ter mais coragem e encontrar soluções na defesa e no meio de campo, o setor mais vulnerável. No campo, os meias precisam se aproximar dos atacantes. Não serão os meninos recém-promovidos ao profissional que irão resolver o problema nesse momento. Eles, porém, podem ser alternativas para mudanças. O Corinthians tem clássico pela frente. Na quarta-feira, o time vai à Vila Belmiro medir forças com o Santos, às 19h30.

A crise do Corinthians já no primeiro mês de 2024 não tem apenas uma explicação. São alguns fatores que fazem o time e o clube emperrarem na temporada, provocar a ira do seu torcedor e também a desconfiança de muitos corintianos. A situação é ruim em quase todos os setores, do elenco à estrutura, passando pela qualidade técnica dos jogadores e das finanças, além, é claro, do desempenho no Campeonato Paulista.

Entretanto, não há apenas pesos para o Corinthians neste começo do ano. Vencer a Copinha e mostrar uma safra promissora é um dos pontos positivos do ano. Ter patrocinadores interessados em estampar suas marcas na camisa da equipe, como uma empresa de bets, é outro. Mas o torcedor está mesmo indignado com o rendimento do time no Paulistão. O Corinthians amargou, no fim de semana, a quarta derrota seguida e ocupa posição de rebaixamento para a A2.

Apesar de muitos protestos da torcida, inclusive pedindo a demissão de Mano Menezes, isso não tinha sinais tão claros de que vai acontecer. “O Mano tem contrato até 2025. O que tem de fazer é trabalhar, ver o que está acontecendo, trabalhar mais ainda para sair dessa situação”, comentou o presidente Augusto Melo, depois do jogo de domingo, quando o time perdeu em casa para o Novorizontino por 3 a 1. Dias antes, ele já havia cravado uma aposta sobre o Corinthians avançar de fase no Paulistão: “Ninguém segura a gente”, disse em vídeo. Nesta segunda-feira, porém, Mano teve a rescisão confirmada.

Em casa, Corinthians viu Jenison, que não marcava há quase um ano, brilhar e fazer um hat-trick. Foto: Rebeca Reis/Ag. Paulistão

1. GESTÃO DO PRESIDENTE AUGUSTO MELO

O presidente do Corinthians está no cargo há apenas um mês, depois de 16 anos de uma mesma administração. Chegou, como ele mesmo disse, para acabar com a farra no clube. Mas não tem tomado boas decisões. Sonha alto e não enxerga a realidade. Pode não ter prometido a contratação de Gabigol, por exemplo, mas a mencionou como “um sonho”. Isso gera expectativas. Seus pares fizeram lambanças em contratações e dívidas com jogadores. Augusto Melo deveria dar menos passos, mas passos mais assertivos.

2. FINANÇAS

Não tem dinheiro deixado no cofre pela gestão anterior nem para pagar a dívida de quase R$ 1 bilhão do clube. Então, é preciso rever todos os patrocinadores e receitas do ano para ter uma estimativa. Feito isso, Melo correu atrás de novos parceiros, alguns acertados antes de ser eleito, como o novo patrocinador máster da camisa, a Vai de Bet, cuja receita prometida é de R$ 120 milhões por ano. É maior do que todos os clubes brasileiros. Para isso, teve de romper o contrato anterior. Há multa. O clube não pode arcar com os R$ 40 milhões da rescisão. Se a nova patrocinadora não pagar, o tiro saírá pela culatra.

Contra o São Paulo, Corinthians foi dominado e fez quebrar o tabu de nunca ter perdido para o rival na Neo Química Arena. Foto: João Loureiro/Ag. Paulistão

3. REFORÇOS

O time está bagunçado, e Mano Menezes já disse que o elenco perdeu mais jogadores do que ganhou. Nas quatro derrotas seguidas, porém, pouco se viu em mudanças táticas. Mano não consegue dar jeito na equipe, que passa vergonha no Paulistão. Depende de reforços, mas não há craque que resolva com o time no estado que está.

4. VESTIÁRIO

Depois que Mano chamou Yuri Alberto der “burro”, o time não jogou mais. Nos gols do Novorizontino no domingo, derrota de 3 a 1, os atletas olharam os rivais marcar, sem qualquer resistência. A torcida cobrou, nas redes sociais, principalmente o lateral Fagner e o goleiro Cássio. Se Mano não conseguisse a confiança dos atletas, não haveria progresso. O novo comandante terá esse desafio.

5. ELENCO

Cássio e os outros líderes do Corinthians têm a capacidade de assumir o time e corrigir erros. Falta disposição de unir esse esforço ao da comissão técnica. O elenco está se acostumando a aceitar as derrotas e a dar explicações de “lances capitais” para os reveses, mas não cria a ponto de merecer vitórias neste começo de temporada. É último colocado do seu grupo e está entre os dois piores times da competição estadual.

O elenco parece ter escorrido pelas mãos de Mano, que precisa reconquistar a confiança dos jogadores. Foto: Bob Paulino/Ag. Paulistão

6. BASE DA COPINHA

Mano começou a testar os garotos que foram campeões da Copinha. O crescimento desses meninos no profissional deverá ser adiantado, como fazem grandes clubes da Europa, como o Barcelona, por exemplo. O treinador tem de ter mais coragem e encontrar soluções na defesa e no meio de campo, o setor mais vulnerável. No campo, os meias precisam se aproximar dos atacantes. Não serão os meninos recém-promovidos ao profissional que irão resolver o problema nesse momento. Eles, porém, podem ser alternativas para mudanças. O Corinthians tem clássico pela frente. Na quarta-feira, o time vai à Vila Belmiro medir forças com o Santos, às 19h30.

A crise do Corinthians já no primeiro mês de 2024 não tem apenas uma explicação. São alguns fatores que fazem o time e o clube emperrarem na temporada, provocar a ira do seu torcedor e também a desconfiança de muitos corintianos. A situação é ruim em quase todos os setores, do elenco à estrutura, passando pela qualidade técnica dos jogadores e das finanças, além, é claro, do desempenho no Campeonato Paulista.

Entretanto, não há apenas pesos para o Corinthians neste começo do ano. Vencer a Copinha e mostrar uma safra promissora é um dos pontos positivos do ano. Ter patrocinadores interessados em estampar suas marcas na camisa da equipe, como uma empresa de bets, é outro. Mas o torcedor está mesmo indignado com o rendimento do time no Paulistão. O Corinthians amargou, no fim de semana, a quarta derrota seguida e ocupa posição de rebaixamento para a A2.

Apesar de muitos protestos da torcida, inclusive pedindo a demissão de Mano Menezes, isso não tinha sinais tão claros de que vai acontecer. “O Mano tem contrato até 2025. O que tem de fazer é trabalhar, ver o que está acontecendo, trabalhar mais ainda para sair dessa situação”, comentou o presidente Augusto Melo, depois do jogo de domingo, quando o time perdeu em casa para o Novorizontino por 3 a 1. Dias antes, ele já havia cravado uma aposta sobre o Corinthians avançar de fase no Paulistão: “Ninguém segura a gente”, disse em vídeo. Nesta segunda-feira, porém, Mano teve a rescisão confirmada.

Em casa, Corinthians viu Jenison, que não marcava há quase um ano, brilhar e fazer um hat-trick. Foto: Rebeca Reis/Ag. Paulistão

1. GESTÃO DO PRESIDENTE AUGUSTO MELO

O presidente do Corinthians está no cargo há apenas um mês, depois de 16 anos de uma mesma administração. Chegou, como ele mesmo disse, para acabar com a farra no clube. Mas não tem tomado boas decisões. Sonha alto e não enxerga a realidade. Pode não ter prometido a contratação de Gabigol, por exemplo, mas a mencionou como “um sonho”. Isso gera expectativas. Seus pares fizeram lambanças em contratações e dívidas com jogadores. Augusto Melo deveria dar menos passos, mas passos mais assertivos.

2. FINANÇAS

Não tem dinheiro deixado no cofre pela gestão anterior nem para pagar a dívida de quase R$ 1 bilhão do clube. Então, é preciso rever todos os patrocinadores e receitas do ano para ter uma estimativa. Feito isso, Melo correu atrás de novos parceiros, alguns acertados antes de ser eleito, como o novo patrocinador máster da camisa, a Vai de Bet, cuja receita prometida é de R$ 120 milhões por ano. É maior do que todos os clubes brasileiros. Para isso, teve de romper o contrato anterior. Há multa. O clube não pode arcar com os R$ 40 milhões da rescisão. Se a nova patrocinadora não pagar, o tiro saírá pela culatra.

Contra o São Paulo, Corinthians foi dominado e fez quebrar o tabu de nunca ter perdido para o rival na Neo Química Arena. Foto: João Loureiro/Ag. Paulistão

3. REFORÇOS

O time está bagunçado, e Mano Menezes já disse que o elenco perdeu mais jogadores do que ganhou. Nas quatro derrotas seguidas, porém, pouco se viu em mudanças táticas. Mano não consegue dar jeito na equipe, que passa vergonha no Paulistão. Depende de reforços, mas não há craque que resolva com o time no estado que está.

4. VESTIÁRIO

Depois que Mano chamou Yuri Alberto der “burro”, o time não jogou mais. Nos gols do Novorizontino no domingo, derrota de 3 a 1, os atletas olharam os rivais marcar, sem qualquer resistência. A torcida cobrou, nas redes sociais, principalmente o lateral Fagner e o goleiro Cássio. Se Mano não conseguisse a confiança dos atletas, não haveria progresso. O novo comandante terá esse desafio.

5. ELENCO

Cássio e os outros líderes do Corinthians têm a capacidade de assumir o time e corrigir erros. Falta disposição de unir esse esforço ao da comissão técnica. O elenco está se acostumando a aceitar as derrotas e a dar explicações de “lances capitais” para os reveses, mas não cria a ponto de merecer vitórias neste começo de temporada. É último colocado do seu grupo e está entre os dois piores times da competição estadual.

O elenco parece ter escorrido pelas mãos de Mano, que precisa reconquistar a confiança dos jogadores. Foto: Bob Paulino/Ag. Paulistão

6. BASE DA COPINHA

Mano começou a testar os garotos que foram campeões da Copinha. O crescimento desses meninos no profissional deverá ser adiantado, como fazem grandes clubes da Europa, como o Barcelona, por exemplo. O treinador tem de ter mais coragem e encontrar soluções na defesa e no meio de campo, o setor mais vulnerável. No campo, os meias precisam se aproximar dos atacantes. Não serão os meninos recém-promovidos ao profissional que irão resolver o problema nesse momento. Eles, porém, podem ser alternativas para mudanças. O Corinthians tem clássico pela frente. Na quarta-feira, o time vai à Vila Belmiro medir forças com o Santos, às 19h30.

A crise do Corinthians já no primeiro mês de 2024 não tem apenas uma explicação. São alguns fatores que fazem o time e o clube emperrarem na temporada, provocar a ira do seu torcedor e também a desconfiança de muitos corintianos. A situação é ruim em quase todos os setores, do elenco à estrutura, passando pela qualidade técnica dos jogadores e das finanças, além, é claro, do desempenho no Campeonato Paulista.

Entretanto, não há apenas pesos para o Corinthians neste começo do ano. Vencer a Copinha e mostrar uma safra promissora é um dos pontos positivos do ano. Ter patrocinadores interessados em estampar suas marcas na camisa da equipe, como uma empresa de bets, é outro. Mas o torcedor está mesmo indignado com o rendimento do time no Paulistão. O Corinthians amargou, no fim de semana, a quarta derrota seguida e ocupa posição de rebaixamento para a A2.

Apesar de muitos protestos da torcida, inclusive pedindo a demissão de Mano Menezes, isso não tinha sinais tão claros de que vai acontecer. “O Mano tem contrato até 2025. O que tem de fazer é trabalhar, ver o que está acontecendo, trabalhar mais ainda para sair dessa situação”, comentou o presidente Augusto Melo, depois do jogo de domingo, quando o time perdeu em casa para o Novorizontino por 3 a 1. Dias antes, ele já havia cravado uma aposta sobre o Corinthians avançar de fase no Paulistão: “Ninguém segura a gente”, disse em vídeo. Nesta segunda-feira, porém, Mano teve a rescisão confirmada.

Em casa, Corinthians viu Jenison, que não marcava há quase um ano, brilhar e fazer um hat-trick. Foto: Rebeca Reis/Ag. Paulistão

1. GESTÃO DO PRESIDENTE AUGUSTO MELO

O presidente do Corinthians está no cargo há apenas um mês, depois de 16 anos de uma mesma administração. Chegou, como ele mesmo disse, para acabar com a farra no clube. Mas não tem tomado boas decisões. Sonha alto e não enxerga a realidade. Pode não ter prometido a contratação de Gabigol, por exemplo, mas a mencionou como “um sonho”. Isso gera expectativas. Seus pares fizeram lambanças em contratações e dívidas com jogadores. Augusto Melo deveria dar menos passos, mas passos mais assertivos.

2. FINANÇAS

Não tem dinheiro deixado no cofre pela gestão anterior nem para pagar a dívida de quase R$ 1 bilhão do clube. Então, é preciso rever todos os patrocinadores e receitas do ano para ter uma estimativa. Feito isso, Melo correu atrás de novos parceiros, alguns acertados antes de ser eleito, como o novo patrocinador máster da camisa, a Vai de Bet, cuja receita prometida é de R$ 120 milhões por ano. É maior do que todos os clubes brasileiros. Para isso, teve de romper o contrato anterior. Há multa. O clube não pode arcar com os R$ 40 milhões da rescisão. Se a nova patrocinadora não pagar, o tiro saírá pela culatra.

Contra o São Paulo, Corinthians foi dominado e fez quebrar o tabu de nunca ter perdido para o rival na Neo Química Arena. Foto: João Loureiro/Ag. Paulistão

3. REFORÇOS

O time está bagunçado, e Mano Menezes já disse que o elenco perdeu mais jogadores do que ganhou. Nas quatro derrotas seguidas, porém, pouco se viu em mudanças táticas. Mano não consegue dar jeito na equipe, que passa vergonha no Paulistão. Depende de reforços, mas não há craque que resolva com o time no estado que está.

4. VESTIÁRIO

Depois que Mano chamou Yuri Alberto der “burro”, o time não jogou mais. Nos gols do Novorizontino no domingo, derrota de 3 a 1, os atletas olharam os rivais marcar, sem qualquer resistência. A torcida cobrou, nas redes sociais, principalmente o lateral Fagner e o goleiro Cássio. Se Mano não conseguisse a confiança dos atletas, não haveria progresso. O novo comandante terá esse desafio.

5. ELENCO

Cássio e os outros líderes do Corinthians têm a capacidade de assumir o time e corrigir erros. Falta disposição de unir esse esforço ao da comissão técnica. O elenco está se acostumando a aceitar as derrotas e a dar explicações de “lances capitais” para os reveses, mas não cria a ponto de merecer vitórias neste começo de temporada. É último colocado do seu grupo e está entre os dois piores times da competição estadual.

O elenco parece ter escorrido pelas mãos de Mano, que precisa reconquistar a confiança dos jogadores. Foto: Bob Paulino/Ag. Paulistão

6. BASE DA COPINHA

Mano começou a testar os garotos que foram campeões da Copinha. O crescimento desses meninos no profissional deverá ser adiantado, como fazem grandes clubes da Europa, como o Barcelona, por exemplo. O treinador tem de ter mais coragem e encontrar soluções na defesa e no meio de campo, o setor mais vulnerável. No campo, os meias precisam se aproximar dos atacantes. Não serão os meninos recém-promovidos ao profissional que irão resolver o problema nesse momento. Eles, porém, podem ser alternativas para mudanças. O Corinthians tem clássico pela frente. Na quarta-feira, o time vai à Vila Belmiro medir forças com o Santos, às 19h30.

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