Corinthians em crise: entenda má fase do time em 5 pontos


Equipe vive mau momento no começo do Brasileirão e vê tensão aumentar após derrota na Sul-Americana; nos bastidores, política corintiana sofre abalos após quatro meses de gestão de Augusto Melo

Por Leonardo Catto
Atualização:

O Corinthians enfrenta dificuldades devido ao mau começo no Campeonato Brasileiro. Os jogos da competição nacional eram justamente os que deveriam reabilitar a equipe de António Oliveira após a eliminação ainda na fase de grupos do Campeonato Paulista. A derrota para o Argentinos Juniors por 1 a 0 na Sul-Americana, na terça-feira, agravou a crise corintiana.

O time tem uma vitória no torneio continental, a goleada contra o Nacional do Paraguai, e empatou com o Racing-URU. A equipe uruguaia pode ultrapassar o Corinthians na tabela a depender do jogo desta quarta-feira. Na Sul-Americana, classificam-se às oitavas de final apenas os primeiros de cada grupo. Os segundos colocados disputam uma repescagem com equipes eliminadas da Libertadores.

1. Jejum de gols

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Ainda no Paulistão, o ataque corintiano já decepcionava. Contando com Yuri Alberto e a contratação de Pedro Raul, o time marcou apenas 14 vezes e ficou com saldo zerado, já que sofreu a mesma quantidade. Agora, a última vez que balançou as redes foi dia 9 de abril, na goleada contra o Nacional-PAR por 4 a 0.

Romero fez dois gols e Yuri Alberto e Pedro Raul fecharam o placar. Desde então, a equipe registra quatro jogos na seca. Nesse intervalo, a defesa só não foi vazada no empate por 0 a 0 contra o Atlético-MG, na Neo Química Arena.

Pedro Raul tentou contra o Argentinos Juniors, mas não conseguiu acabar com jejum de gols corintiano. Foto: Marcos Brindicci/AFP
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2. Desabafo de Cássio

Um dos maiores ídolos da história do Corinthians assumiu a responsabilidade pelas recentes falhas, inclusive na partida na Argentina. Na derrota por 2 a 0 contra o Juventude, pelo Brasileirão, Cássio errou nos dois gols dos gaúchos. Ele é contestado desde o começo do ano, quando a equipe ainda era treinada por Mano Menezes.

Aos 36 anos, o goleiro e Fagner são os mais experientes do elenco e integram uma defesa que não tem grandes nomes. Mesmo com a entrega, Cássio não consegue evitar novas derrotas e tem encarados pedidos da torcida para dar passagem a Carlos Miguel, de 25 anos.

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Após o último revés, o ídolo corintiano desabafou. “Tudo que acontece de errado no Corinthians, a culpa é do Cássio. Sei que a responsabilidade é grande por ser um dos mais velhos no elenco, mas o Corinthians perde e a culpa é do Cássio, o time não faz gol e a culpa é do Cássio, a equipe não ganha e a culpa é do Cássio. Então é melhor eu sair e seguir meu caminho”, disse, nervoso.

Cássio sofre críticas na meta corintiana em 2024 e desabafou.  Foto: Marcos Brindicci/AFP

3. Impaciência nos muros do Parque São Jorge

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As paredes do Parque São Jorge amanheceram pichadas na manhã desta quarta-feira. Uma das frases chamava o elenco de “vagabundo”. Outra dizia “time de milhões, futebol de centavos”.

Muros do Parque São Jorge amanheceram pichados após derrota na Sul-Americana. Foto: Reprodução

Um dos principais desafios da gestão de Augusto Melo é o pagamento de dívidas. Houve avanço nos primeiros meses desde que ele assumiu. Na ponta das despesas, o Corinthians fez contratações como a do brasileiro Igor Coronado, que estava no Al-Ittihad, da Arábia Saudita. O meia recebe R$ 2 milhões por mês, mas pouco contribuiu até então, ficando de fora de grande parte das partidas, por lesão. Paulinho, terceiro colocado entre os maiores vencimentos mensais, vive situação semelhante.

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4. Crise política com Rubão

O homem que cravou o fim da “farra de Palmeiras e Flamengo” quando Augusto Melo assumiu a presidência do Corinthians, Rubens Gomes, o Rubão, pode deixar o cargo de diretor de futebol. Recentemente, em entrevista ao ge, ele rompeu com o presidente e criticou demais conselheiros.

Após a derrota para o Red Bull Bragantino, Melo foi questionado se Rubão seria demitido. Ele despistou e lamentou a situação, mas garantiu mudanças. A eleição do mandatário foi um marco na política corintiana, desbancando o grupo de Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves, que comandava o clube há 16 anos. Para isso, Melo uniu diferentes alas da oposição, o que agora parece rachar.

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Rubão e Augusto Melo foram aliados na eleição, mas romperam após quatro meses de gestão. Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

5. Pior começo de Brasileirão em 12 anos

Desde 2012, o Corinthians não fazia um início de Campeonato Brasileiro tão ruim. São duas derrotas, para Red Bull Bragantino e Juventude, por 1 a 0 e 2 a 0, respectivamente, além de um empate sem gols com o Atlético-MG. O time ocupa a 18ª colocação, a frente apenas de Cuiabá e Atlético-GO, que sequer pontuaram.

Em 2012, o Corinthians também tinha duas derrotas (para Fluminense e Atlético-MG) e um empate (com Figueirense) após três rodadas. Na história, porém, é o ano que o clube venceu os títulos da Libertadores e do Mundial, com Tite, hoje no Flamengo. Cássio e Paulinho são os remanescentes das conquistas no time atual. Nem mesmo em 2007, ano do rebaixamento, o Corinthians teve um início pior Brasileirão. Foram duas vitórias e um empate nas primeiras três rodadas daquele ano.

Derrota em Bragança Paulista dificultou situação do Corinthians, que está zona de rebaixamento após três rodadas. Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

O Corinthians volta a campo no domingo, quando recebe o Fluminense, na Neo Química Arena, pela quarta rodada do Brasileirão. No dia 7, a equipe alvinegra volta a jogar pela Sul-Americana contra o Nacional, no Paraguai.

O Corinthians enfrenta dificuldades devido ao mau começo no Campeonato Brasileiro. Os jogos da competição nacional eram justamente os que deveriam reabilitar a equipe de António Oliveira após a eliminação ainda na fase de grupos do Campeonato Paulista. A derrota para o Argentinos Juniors por 1 a 0 na Sul-Americana, na terça-feira, agravou a crise corintiana.

O time tem uma vitória no torneio continental, a goleada contra o Nacional do Paraguai, e empatou com o Racing-URU. A equipe uruguaia pode ultrapassar o Corinthians na tabela a depender do jogo desta quarta-feira. Na Sul-Americana, classificam-se às oitavas de final apenas os primeiros de cada grupo. Os segundos colocados disputam uma repescagem com equipes eliminadas da Libertadores.

1. Jejum de gols

Ainda no Paulistão, o ataque corintiano já decepcionava. Contando com Yuri Alberto e a contratação de Pedro Raul, o time marcou apenas 14 vezes e ficou com saldo zerado, já que sofreu a mesma quantidade. Agora, a última vez que balançou as redes foi dia 9 de abril, na goleada contra o Nacional-PAR por 4 a 0.

Romero fez dois gols e Yuri Alberto e Pedro Raul fecharam o placar. Desde então, a equipe registra quatro jogos na seca. Nesse intervalo, a defesa só não foi vazada no empate por 0 a 0 contra o Atlético-MG, na Neo Química Arena.

Pedro Raul tentou contra o Argentinos Juniors, mas não conseguiu acabar com jejum de gols corintiano. Foto: Marcos Brindicci/AFP

2. Desabafo de Cássio

Um dos maiores ídolos da história do Corinthians assumiu a responsabilidade pelas recentes falhas, inclusive na partida na Argentina. Na derrota por 2 a 0 contra o Juventude, pelo Brasileirão, Cássio errou nos dois gols dos gaúchos. Ele é contestado desde o começo do ano, quando a equipe ainda era treinada por Mano Menezes.

Aos 36 anos, o goleiro e Fagner são os mais experientes do elenco e integram uma defesa que não tem grandes nomes. Mesmo com a entrega, Cássio não consegue evitar novas derrotas e tem encarados pedidos da torcida para dar passagem a Carlos Miguel, de 25 anos.

Após o último revés, o ídolo corintiano desabafou. “Tudo que acontece de errado no Corinthians, a culpa é do Cássio. Sei que a responsabilidade é grande por ser um dos mais velhos no elenco, mas o Corinthians perde e a culpa é do Cássio, o time não faz gol e a culpa é do Cássio, a equipe não ganha e a culpa é do Cássio. Então é melhor eu sair e seguir meu caminho”, disse, nervoso.

Cássio sofre críticas na meta corintiana em 2024 e desabafou.  Foto: Marcos Brindicci/AFP

3. Impaciência nos muros do Parque São Jorge

As paredes do Parque São Jorge amanheceram pichadas na manhã desta quarta-feira. Uma das frases chamava o elenco de “vagabundo”. Outra dizia “time de milhões, futebol de centavos”.

Muros do Parque São Jorge amanheceram pichados após derrota na Sul-Americana. Foto: Reprodução

Um dos principais desafios da gestão de Augusto Melo é o pagamento de dívidas. Houve avanço nos primeiros meses desde que ele assumiu. Na ponta das despesas, o Corinthians fez contratações como a do brasileiro Igor Coronado, que estava no Al-Ittihad, da Arábia Saudita. O meia recebe R$ 2 milhões por mês, mas pouco contribuiu até então, ficando de fora de grande parte das partidas, por lesão. Paulinho, terceiro colocado entre os maiores vencimentos mensais, vive situação semelhante.

4. Crise política com Rubão

O homem que cravou o fim da “farra de Palmeiras e Flamengo” quando Augusto Melo assumiu a presidência do Corinthians, Rubens Gomes, o Rubão, pode deixar o cargo de diretor de futebol. Recentemente, em entrevista ao ge, ele rompeu com o presidente e criticou demais conselheiros.

Após a derrota para o Red Bull Bragantino, Melo foi questionado se Rubão seria demitido. Ele despistou e lamentou a situação, mas garantiu mudanças. A eleição do mandatário foi um marco na política corintiana, desbancando o grupo de Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves, que comandava o clube há 16 anos. Para isso, Melo uniu diferentes alas da oposição, o que agora parece rachar.

Rubão e Augusto Melo foram aliados na eleição, mas romperam após quatro meses de gestão. Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

5. Pior começo de Brasileirão em 12 anos

Desde 2012, o Corinthians não fazia um início de Campeonato Brasileiro tão ruim. São duas derrotas, para Red Bull Bragantino e Juventude, por 1 a 0 e 2 a 0, respectivamente, além de um empate sem gols com o Atlético-MG. O time ocupa a 18ª colocação, a frente apenas de Cuiabá e Atlético-GO, que sequer pontuaram.

Em 2012, o Corinthians também tinha duas derrotas (para Fluminense e Atlético-MG) e um empate (com Figueirense) após três rodadas. Na história, porém, é o ano que o clube venceu os títulos da Libertadores e do Mundial, com Tite, hoje no Flamengo. Cássio e Paulinho são os remanescentes das conquistas no time atual. Nem mesmo em 2007, ano do rebaixamento, o Corinthians teve um início pior Brasileirão. Foram duas vitórias e um empate nas primeiras três rodadas daquele ano.

Derrota em Bragança Paulista dificultou situação do Corinthians, que está zona de rebaixamento após três rodadas. Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

O Corinthians volta a campo no domingo, quando recebe o Fluminense, na Neo Química Arena, pela quarta rodada do Brasileirão. No dia 7, a equipe alvinegra volta a jogar pela Sul-Americana contra o Nacional, no Paraguai.

O Corinthians enfrenta dificuldades devido ao mau começo no Campeonato Brasileiro. Os jogos da competição nacional eram justamente os que deveriam reabilitar a equipe de António Oliveira após a eliminação ainda na fase de grupos do Campeonato Paulista. A derrota para o Argentinos Juniors por 1 a 0 na Sul-Americana, na terça-feira, agravou a crise corintiana.

O time tem uma vitória no torneio continental, a goleada contra o Nacional do Paraguai, e empatou com o Racing-URU. A equipe uruguaia pode ultrapassar o Corinthians na tabela a depender do jogo desta quarta-feira. Na Sul-Americana, classificam-se às oitavas de final apenas os primeiros de cada grupo. Os segundos colocados disputam uma repescagem com equipes eliminadas da Libertadores.

1. Jejum de gols

Ainda no Paulistão, o ataque corintiano já decepcionava. Contando com Yuri Alberto e a contratação de Pedro Raul, o time marcou apenas 14 vezes e ficou com saldo zerado, já que sofreu a mesma quantidade. Agora, a última vez que balançou as redes foi dia 9 de abril, na goleada contra o Nacional-PAR por 4 a 0.

Romero fez dois gols e Yuri Alberto e Pedro Raul fecharam o placar. Desde então, a equipe registra quatro jogos na seca. Nesse intervalo, a defesa só não foi vazada no empate por 0 a 0 contra o Atlético-MG, na Neo Química Arena.

Pedro Raul tentou contra o Argentinos Juniors, mas não conseguiu acabar com jejum de gols corintiano. Foto: Marcos Brindicci/AFP

2. Desabafo de Cássio

Um dos maiores ídolos da história do Corinthians assumiu a responsabilidade pelas recentes falhas, inclusive na partida na Argentina. Na derrota por 2 a 0 contra o Juventude, pelo Brasileirão, Cássio errou nos dois gols dos gaúchos. Ele é contestado desde o começo do ano, quando a equipe ainda era treinada por Mano Menezes.

Aos 36 anos, o goleiro e Fagner são os mais experientes do elenco e integram uma defesa que não tem grandes nomes. Mesmo com a entrega, Cássio não consegue evitar novas derrotas e tem encarados pedidos da torcida para dar passagem a Carlos Miguel, de 25 anos.

Após o último revés, o ídolo corintiano desabafou. “Tudo que acontece de errado no Corinthians, a culpa é do Cássio. Sei que a responsabilidade é grande por ser um dos mais velhos no elenco, mas o Corinthians perde e a culpa é do Cássio, o time não faz gol e a culpa é do Cássio, a equipe não ganha e a culpa é do Cássio. Então é melhor eu sair e seguir meu caminho”, disse, nervoso.

Cássio sofre críticas na meta corintiana em 2024 e desabafou.  Foto: Marcos Brindicci/AFP

3. Impaciência nos muros do Parque São Jorge

As paredes do Parque São Jorge amanheceram pichadas na manhã desta quarta-feira. Uma das frases chamava o elenco de “vagabundo”. Outra dizia “time de milhões, futebol de centavos”.

Muros do Parque São Jorge amanheceram pichados após derrota na Sul-Americana. Foto: Reprodução

Um dos principais desafios da gestão de Augusto Melo é o pagamento de dívidas. Houve avanço nos primeiros meses desde que ele assumiu. Na ponta das despesas, o Corinthians fez contratações como a do brasileiro Igor Coronado, que estava no Al-Ittihad, da Arábia Saudita. O meia recebe R$ 2 milhões por mês, mas pouco contribuiu até então, ficando de fora de grande parte das partidas, por lesão. Paulinho, terceiro colocado entre os maiores vencimentos mensais, vive situação semelhante.

4. Crise política com Rubão

O homem que cravou o fim da “farra de Palmeiras e Flamengo” quando Augusto Melo assumiu a presidência do Corinthians, Rubens Gomes, o Rubão, pode deixar o cargo de diretor de futebol. Recentemente, em entrevista ao ge, ele rompeu com o presidente e criticou demais conselheiros.

Após a derrota para o Red Bull Bragantino, Melo foi questionado se Rubão seria demitido. Ele despistou e lamentou a situação, mas garantiu mudanças. A eleição do mandatário foi um marco na política corintiana, desbancando o grupo de Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves, que comandava o clube há 16 anos. Para isso, Melo uniu diferentes alas da oposição, o que agora parece rachar.

Rubão e Augusto Melo foram aliados na eleição, mas romperam após quatro meses de gestão. Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

5. Pior começo de Brasileirão em 12 anos

Desde 2012, o Corinthians não fazia um início de Campeonato Brasileiro tão ruim. São duas derrotas, para Red Bull Bragantino e Juventude, por 1 a 0 e 2 a 0, respectivamente, além de um empate sem gols com o Atlético-MG. O time ocupa a 18ª colocação, a frente apenas de Cuiabá e Atlético-GO, que sequer pontuaram.

Em 2012, o Corinthians também tinha duas derrotas (para Fluminense e Atlético-MG) e um empate (com Figueirense) após três rodadas. Na história, porém, é o ano que o clube venceu os títulos da Libertadores e do Mundial, com Tite, hoje no Flamengo. Cássio e Paulinho são os remanescentes das conquistas no time atual. Nem mesmo em 2007, ano do rebaixamento, o Corinthians teve um início pior Brasileirão. Foram duas vitórias e um empate nas primeiras três rodadas daquele ano.

Derrota em Bragança Paulista dificultou situação do Corinthians, que está zona de rebaixamento após três rodadas. Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

O Corinthians volta a campo no domingo, quando recebe o Fluminense, na Neo Química Arena, pela quarta rodada do Brasileirão. No dia 7, a equipe alvinegra volta a jogar pela Sul-Americana contra o Nacional, no Paraguai.

O Corinthians enfrenta dificuldades devido ao mau começo no Campeonato Brasileiro. Os jogos da competição nacional eram justamente os que deveriam reabilitar a equipe de António Oliveira após a eliminação ainda na fase de grupos do Campeonato Paulista. A derrota para o Argentinos Juniors por 1 a 0 na Sul-Americana, na terça-feira, agravou a crise corintiana.

O time tem uma vitória no torneio continental, a goleada contra o Nacional do Paraguai, e empatou com o Racing-URU. A equipe uruguaia pode ultrapassar o Corinthians na tabela a depender do jogo desta quarta-feira. Na Sul-Americana, classificam-se às oitavas de final apenas os primeiros de cada grupo. Os segundos colocados disputam uma repescagem com equipes eliminadas da Libertadores.

1. Jejum de gols

Ainda no Paulistão, o ataque corintiano já decepcionava. Contando com Yuri Alberto e a contratação de Pedro Raul, o time marcou apenas 14 vezes e ficou com saldo zerado, já que sofreu a mesma quantidade. Agora, a última vez que balançou as redes foi dia 9 de abril, na goleada contra o Nacional-PAR por 4 a 0.

Romero fez dois gols e Yuri Alberto e Pedro Raul fecharam o placar. Desde então, a equipe registra quatro jogos na seca. Nesse intervalo, a defesa só não foi vazada no empate por 0 a 0 contra o Atlético-MG, na Neo Química Arena.

Pedro Raul tentou contra o Argentinos Juniors, mas não conseguiu acabar com jejum de gols corintiano. Foto: Marcos Brindicci/AFP

2. Desabafo de Cássio

Um dos maiores ídolos da história do Corinthians assumiu a responsabilidade pelas recentes falhas, inclusive na partida na Argentina. Na derrota por 2 a 0 contra o Juventude, pelo Brasileirão, Cássio errou nos dois gols dos gaúchos. Ele é contestado desde o começo do ano, quando a equipe ainda era treinada por Mano Menezes.

Aos 36 anos, o goleiro e Fagner são os mais experientes do elenco e integram uma defesa que não tem grandes nomes. Mesmo com a entrega, Cássio não consegue evitar novas derrotas e tem encarados pedidos da torcida para dar passagem a Carlos Miguel, de 25 anos.

Após o último revés, o ídolo corintiano desabafou. “Tudo que acontece de errado no Corinthians, a culpa é do Cássio. Sei que a responsabilidade é grande por ser um dos mais velhos no elenco, mas o Corinthians perde e a culpa é do Cássio, o time não faz gol e a culpa é do Cássio, a equipe não ganha e a culpa é do Cássio. Então é melhor eu sair e seguir meu caminho”, disse, nervoso.

Cássio sofre críticas na meta corintiana em 2024 e desabafou.  Foto: Marcos Brindicci/AFP

3. Impaciência nos muros do Parque São Jorge

As paredes do Parque São Jorge amanheceram pichadas na manhã desta quarta-feira. Uma das frases chamava o elenco de “vagabundo”. Outra dizia “time de milhões, futebol de centavos”.

Muros do Parque São Jorge amanheceram pichados após derrota na Sul-Americana. Foto: Reprodução

Um dos principais desafios da gestão de Augusto Melo é o pagamento de dívidas. Houve avanço nos primeiros meses desde que ele assumiu. Na ponta das despesas, o Corinthians fez contratações como a do brasileiro Igor Coronado, que estava no Al-Ittihad, da Arábia Saudita. O meia recebe R$ 2 milhões por mês, mas pouco contribuiu até então, ficando de fora de grande parte das partidas, por lesão. Paulinho, terceiro colocado entre os maiores vencimentos mensais, vive situação semelhante.

4. Crise política com Rubão

O homem que cravou o fim da “farra de Palmeiras e Flamengo” quando Augusto Melo assumiu a presidência do Corinthians, Rubens Gomes, o Rubão, pode deixar o cargo de diretor de futebol. Recentemente, em entrevista ao ge, ele rompeu com o presidente e criticou demais conselheiros.

Após a derrota para o Red Bull Bragantino, Melo foi questionado se Rubão seria demitido. Ele despistou e lamentou a situação, mas garantiu mudanças. A eleição do mandatário foi um marco na política corintiana, desbancando o grupo de Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves, que comandava o clube há 16 anos. Para isso, Melo uniu diferentes alas da oposição, o que agora parece rachar.

Rubão e Augusto Melo foram aliados na eleição, mas romperam após quatro meses de gestão. Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

5. Pior começo de Brasileirão em 12 anos

Desde 2012, o Corinthians não fazia um início de Campeonato Brasileiro tão ruim. São duas derrotas, para Red Bull Bragantino e Juventude, por 1 a 0 e 2 a 0, respectivamente, além de um empate sem gols com o Atlético-MG. O time ocupa a 18ª colocação, a frente apenas de Cuiabá e Atlético-GO, que sequer pontuaram.

Em 2012, o Corinthians também tinha duas derrotas (para Fluminense e Atlético-MG) e um empate (com Figueirense) após três rodadas. Na história, porém, é o ano que o clube venceu os títulos da Libertadores e do Mundial, com Tite, hoje no Flamengo. Cássio e Paulinho são os remanescentes das conquistas no time atual. Nem mesmo em 2007, ano do rebaixamento, o Corinthians teve um início pior Brasileirão. Foram duas vitórias e um empate nas primeiras três rodadas daquele ano.

Derrota em Bragança Paulista dificultou situação do Corinthians, que está zona de rebaixamento após três rodadas. Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

O Corinthians volta a campo no domingo, quando recebe o Fluminense, na Neo Química Arena, pela quarta rodada do Brasileirão. No dia 7, a equipe alvinegra volta a jogar pela Sul-Americana contra o Nacional, no Paraguai.

O Corinthians enfrenta dificuldades devido ao mau começo no Campeonato Brasileiro. Os jogos da competição nacional eram justamente os que deveriam reabilitar a equipe de António Oliveira após a eliminação ainda na fase de grupos do Campeonato Paulista. A derrota para o Argentinos Juniors por 1 a 0 na Sul-Americana, na terça-feira, agravou a crise corintiana.

O time tem uma vitória no torneio continental, a goleada contra o Nacional do Paraguai, e empatou com o Racing-URU. A equipe uruguaia pode ultrapassar o Corinthians na tabela a depender do jogo desta quarta-feira. Na Sul-Americana, classificam-se às oitavas de final apenas os primeiros de cada grupo. Os segundos colocados disputam uma repescagem com equipes eliminadas da Libertadores.

1. Jejum de gols

Ainda no Paulistão, o ataque corintiano já decepcionava. Contando com Yuri Alberto e a contratação de Pedro Raul, o time marcou apenas 14 vezes e ficou com saldo zerado, já que sofreu a mesma quantidade. Agora, a última vez que balançou as redes foi dia 9 de abril, na goleada contra o Nacional-PAR por 4 a 0.

Romero fez dois gols e Yuri Alberto e Pedro Raul fecharam o placar. Desde então, a equipe registra quatro jogos na seca. Nesse intervalo, a defesa só não foi vazada no empate por 0 a 0 contra o Atlético-MG, na Neo Química Arena.

Pedro Raul tentou contra o Argentinos Juniors, mas não conseguiu acabar com jejum de gols corintiano. Foto: Marcos Brindicci/AFP

2. Desabafo de Cássio

Um dos maiores ídolos da história do Corinthians assumiu a responsabilidade pelas recentes falhas, inclusive na partida na Argentina. Na derrota por 2 a 0 contra o Juventude, pelo Brasileirão, Cássio errou nos dois gols dos gaúchos. Ele é contestado desde o começo do ano, quando a equipe ainda era treinada por Mano Menezes.

Aos 36 anos, o goleiro e Fagner são os mais experientes do elenco e integram uma defesa que não tem grandes nomes. Mesmo com a entrega, Cássio não consegue evitar novas derrotas e tem encarados pedidos da torcida para dar passagem a Carlos Miguel, de 25 anos.

Após o último revés, o ídolo corintiano desabafou. “Tudo que acontece de errado no Corinthians, a culpa é do Cássio. Sei que a responsabilidade é grande por ser um dos mais velhos no elenco, mas o Corinthians perde e a culpa é do Cássio, o time não faz gol e a culpa é do Cássio, a equipe não ganha e a culpa é do Cássio. Então é melhor eu sair e seguir meu caminho”, disse, nervoso.

Cássio sofre críticas na meta corintiana em 2024 e desabafou.  Foto: Marcos Brindicci/AFP

3. Impaciência nos muros do Parque São Jorge

As paredes do Parque São Jorge amanheceram pichadas na manhã desta quarta-feira. Uma das frases chamava o elenco de “vagabundo”. Outra dizia “time de milhões, futebol de centavos”.

Muros do Parque São Jorge amanheceram pichados após derrota na Sul-Americana. Foto: Reprodução

Um dos principais desafios da gestão de Augusto Melo é o pagamento de dívidas. Houve avanço nos primeiros meses desde que ele assumiu. Na ponta das despesas, o Corinthians fez contratações como a do brasileiro Igor Coronado, que estava no Al-Ittihad, da Arábia Saudita. O meia recebe R$ 2 milhões por mês, mas pouco contribuiu até então, ficando de fora de grande parte das partidas, por lesão. Paulinho, terceiro colocado entre os maiores vencimentos mensais, vive situação semelhante.

4. Crise política com Rubão

O homem que cravou o fim da “farra de Palmeiras e Flamengo” quando Augusto Melo assumiu a presidência do Corinthians, Rubens Gomes, o Rubão, pode deixar o cargo de diretor de futebol. Recentemente, em entrevista ao ge, ele rompeu com o presidente e criticou demais conselheiros.

Após a derrota para o Red Bull Bragantino, Melo foi questionado se Rubão seria demitido. Ele despistou e lamentou a situação, mas garantiu mudanças. A eleição do mandatário foi um marco na política corintiana, desbancando o grupo de Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves, que comandava o clube há 16 anos. Para isso, Melo uniu diferentes alas da oposição, o que agora parece rachar.

Rubão e Augusto Melo foram aliados na eleição, mas romperam após quatro meses de gestão. Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

5. Pior começo de Brasileirão em 12 anos

Desde 2012, o Corinthians não fazia um início de Campeonato Brasileiro tão ruim. São duas derrotas, para Red Bull Bragantino e Juventude, por 1 a 0 e 2 a 0, respectivamente, além de um empate sem gols com o Atlético-MG. O time ocupa a 18ª colocação, a frente apenas de Cuiabá e Atlético-GO, que sequer pontuaram.

Em 2012, o Corinthians também tinha duas derrotas (para Fluminense e Atlético-MG) e um empate (com Figueirense) após três rodadas. Na história, porém, é o ano que o clube venceu os títulos da Libertadores e do Mundial, com Tite, hoje no Flamengo. Cássio e Paulinho são os remanescentes das conquistas no time atual. Nem mesmo em 2007, ano do rebaixamento, o Corinthians teve um início pior Brasileirão. Foram duas vitórias e um empate nas primeiras três rodadas daquele ano.

Derrota em Bragança Paulista dificultou situação do Corinthians, que está zona de rebaixamento após três rodadas. Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino

O Corinthians volta a campo no domingo, quando recebe o Fluminense, na Neo Química Arena, pela quarta rodada do Brasileirão. No dia 7, a equipe alvinegra volta a jogar pela Sul-Americana contra o Nacional, no Paraguai.

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