Análise|Corinthians estreia na Sul-Americana com futebol pobre e empate no Uruguai


Em jogo ruim em Montevidéu, time alvinegro empata com o Racing e mostra que não evoluiu nada depois de 19 dias apenas descansando e treinando

Por Ricardo Magatti
Atualização:

Quase 20 dias apenas para treinos e descanso não foram suficientes para o Corinthians evoluir. O time apenas apresentou um futebol sofrível e apenas empatou com o Racing, do Uruguai, em sua estreia na Sul-Americana. Em Montevidéu, Yuri Alberto vinha salvando a equipe, mas os uruguaios empataram no fim e a partida terminou em 1 a 1.

O Corinthians lamenta o resultado, e sabe que terá de mostrar muito mais para voltar a ser protagonista na temporada. No primeiro jogo oficial depois de 19 dias, o time de António Oliveira não demonstrou nenhuma evolução. Foi previsível, apático, exagerou nos erros de passe, deu espaços de sobra e encontrou muitas dificuldades para criar diante de um adversário com evidentes limitações.

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O primeiro tempo, em especial, foi difícil de se assistir. Os dois times maltrataram a bola e a partida mais pareceu pelada em alguns momentos. Ambos exageraram nas tentativas de lançamentos e, sem capacidade para pensar o jogo, se livravam da bola.

A equipe uruguaia mais assustou o Corinthians do que o contrário. Até que Rodrigo Garro e Yuri Alberto mostraram um lampejo de bom futebol. O argentino encontrou o atacante livre. Ele cabeceou e pôs os visitantes em vantagem no início da segunda etapa.

Corinthians apresentou futebol sofrível e só empatou com o Racing no Uruguai Foto: Gastón Britos/EFE
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Depois do gol, a partida seguiu morna, o que era bom para o Corinthians, que, preguiçoso, nada fazia senão se defender. Acontece que as substituições do técnico Eduardo Espinel melhoraram o Racing, que ignorou suas limitações, se lançou ao ataque e encontrou espaços na frágil defesa corintiana.

O time do Uruguai foi às redes duas vezes, mas o primeiro gol, marcado por Varela, não valeu porque o volante estava em posição de impedimento e o tento foi anulado pelo VAR. O Corinthians não aprendeu com o vacilo e foi vazado de novo. Desta vez valeu. A bonita trama que envolveu passe de Sosa por elevação foi concluída por Alaniz com precisão. Ambos haviam deixado o banco de reserva havia poucos minutos.

O Corinthians tentou reagir, mas nada fez senão protagonizar erros na saída de bola pela defesa e nas bolas longas para o ataque. Será longa e, provavelmente, dura a vida do torcedor corintiano em 2024.

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O tropeço na estreia é preocupante também porque o Argentino Juniors, time que deve brigar com o Corinthians pelo primeiro lugar do Grupo F, venceu seu compromisso. O time argentino, portanto, soma três pontos e larga na frente na chave. A equipe brasileira tem um ponto, assim como o Racing. Nacional, do Paraguai, está zerado.

Os primeiros colocados ao término da fase de grupos se classificarão automaticamente para as oitavas de final. Já os segundos colocados de cada chave precisarão passar por um playoff contra os terceiros colocados dos grupos da Libertadores.

Yuri Alberto fez de cabeça o gol de empate do Corinthians no Uruguai Foto: Gastón Britos/EFE
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RACING-URU 1 X 1 CORINTHIANS

RACING-URU: Bacchia; Cotugno, Monzón, Magallanes, Ferreira; De los Santos (Pereira), Rodríguez e Varela; Verón (Alaniz), Nandín (Sosa) e Urretaviscaya (Mederos). Técnico: Eduardo Espinel.

CORINTHIANS: Cassio; Fagner, Félix Torres, Gustavo Henrique (Fausto Vera) e Hugo (Matheus Bidu); Raniele, Breno Bidon (Cacá) e Rodrigo Garro; Yuri Alberto, Pedro Raul (Romero) e Wesley (Pedro Henrique). Técnico: António Oliveira.

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Gol:s Yuri Alberto, aos 23, Alaniz, aos 39 minutos do segundo tempo.

Árbitro: Jhon Hinestroza (Colômbia).

Cartões amarelos: Hugo, Garro, Pereira.

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Público: e renda: não divulgados.

Local: Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai.

Quase 20 dias apenas para treinos e descanso não foram suficientes para o Corinthians evoluir. O time apenas apresentou um futebol sofrível e apenas empatou com o Racing, do Uruguai, em sua estreia na Sul-Americana. Em Montevidéu, Yuri Alberto vinha salvando a equipe, mas os uruguaios empataram no fim e a partida terminou em 1 a 1.

O Corinthians lamenta o resultado, e sabe que terá de mostrar muito mais para voltar a ser protagonista na temporada. No primeiro jogo oficial depois de 19 dias, o time de António Oliveira não demonstrou nenhuma evolução. Foi previsível, apático, exagerou nos erros de passe, deu espaços de sobra e encontrou muitas dificuldades para criar diante de um adversário com evidentes limitações.

O primeiro tempo, em especial, foi difícil de se assistir. Os dois times maltrataram a bola e a partida mais pareceu pelada em alguns momentos. Ambos exageraram nas tentativas de lançamentos e, sem capacidade para pensar o jogo, se livravam da bola.

A equipe uruguaia mais assustou o Corinthians do que o contrário. Até que Rodrigo Garro e Yuri Alberto mostraram um lampejo de bom futebol. O argentino encontrou o atacante livre. Ele cabeceou e pôs os visitantes em vantagem no início da segunda etapa.

Corinthians apresentou futebol sofrível e só empatou com o Racing no Uruguai Foto: Gastón Britos/EFE

Depois do gol, a partida seguiu morna, o que era bom para o Corinthians, que, preguiçoso, nada fazia senão se defender. Acontece que as substituições do técnico Eduardo Espinel melhoraram o Racing, que ignorou suas limitações, se lançou ao ataque e encontrou espaços na frágil defesa corintiana.

O time do Uruguai foi às redes duas vezes, mas o primeiro gol, marcado por Varela, não valeu porque o volante estava em posição de impedimento e o tento foi anulado pelo VAR. O Corinthians não aprendeu com o vacilo e foi vazado de novo. Desta vez valeu. A bonita trama que envolveu passe de Sosa por elevação foi concluída por Alaniz com precisão. Ambos haviam deixado o banco de reserva havia poucos minutos.

O Corinthians tentou reagir, mas nada fez senão protagonizar erros na saída de bola pela defesa e nas bolas longas para o ataque. Será longa e, provavelmente, dura a vida do torcedor corintiano em 2024.

O tropeço na estreia é preocupante também porque o Argentino Juniors, time que deve brigar com o Corinthians pelo primeiro lugar do Grupo F, venceu seu compromisso. O time argentino, portanto, soma três pontos e larga na frente na chave. A equipe brasileira tem um ponto, assim como o Racing. Nacional, do Paraguai, está zerado.

Os primeiros colocados ao término da fase de grupos se classificarão automaticamente para as oitavas de final. Já os segundos colocados de cada chave precisarão passar por um playoff contra os terceiros colocados dos grupos da Libertadores.

Yuri Alberto fez de cabeça o gol de empate do Corinthians no Uruguai Foto: Gastón Britos/EFE

RACING-URU 1 X 1 CORINTHIANS

RACING-URU: Bacchia; Cotugno, Monzón, Magallanes, Ferreira; De los Santos (Pereira), Rodríguez e Varela; Verón (Alaniz), Nandín (Sosa) e Urretaviscaya (Mederos). Técnico: Eduardo Espinel.

CORINTHIANS: Cassio; Fagner, Félix Torres, Gustavo Henrique (Fausto Vera) e Hugo (Matheus Bidu); Raniele, Breno Bidon (Cacá) e Rodrigo Garro; Yuri Alberto, Pedro Raul (Romero) e Wesley (Pedro Henrique). Técnico: António Oliveira.

Gol:s Yuri Alberto, aos 23, Alaniz, aos 39 minutos do segundo tempo.

Árbitro: Jhon Hinestroza (Colômbia).

Cartões amarelos: Hugo, Garro, Pereira.

Público: e renda: não divulgados.

Local: Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai.

Quase 20 dias apenas para treinos e descanso não foram suficientes para o Corinthians evoluir. O time apenas apresentou um futebol sofrível e apenas empatou com o Racing, do Uruguai, em sua estreia na Sul-Americana. Em Montevidéu, Yuri Alberto vinha salvando a equipe, mas os uruguaios empataram no fim e a partida terminou em 1 a 1.

O Corinthians lamenta o resultado, e sabe que terá de mostrar muito mais para voltar a ser protagonista na temporada. No primeiro jogo oficial depois de 19 dias, o time de António Oliveira não demonstrou nenhuma evolução. Foi previsível, apático, exagerou nos erros de passe, deu espaços de sobra e encontrou muitas dificuldades para criar diante de um adversário com evidentes limitações.

O primeiro tempo, em especial, foi difícil de se assistir. Os dois times maltrataram a bola e a partida mais pareceu pelada em alguns momentos. Ambos exageraram nas tentativas de lançamentos e, sem capacidade para pensar o jogo, se livravam da bola.

A equipe uruguaia mais assustou o Corinthians do que o contrário. Até que Rodrigo Garro e Yuri Alberto mostraram um lampejo de bom futebol. O argentino encontrou o atacante livre. Ele cabeceou e pôs os visitantes em vantagem no início da segunda etapa.

Corinthians apresentou futebol sofrível e só empatou com o Racing no Uruguai Foto: Gastón Britos/EFE

Depois do gol, a partida seguiu morna, o que era bom para o Corinthians, que, preguiçoso, nada fazia senão se defender. Acontece que as substituições do técnico Eduardo Espinel melhoraram o Racing, que ignorou suas limitações, se lançou ao ataque e encontrou espaços na frágil defesa corintiana.

O time do Uruguai foi às redes duas vezes, mas o primeiro gol, marcado por Varela, não valeu porque o volante estava em posição de impedimento e o tento foi anulado pelo VAR. O Corinthians não aprendeu com o vacilo e foi vazado de novo. Desta vez valeu. A bonita trama que envolveu passe de Sosa por elevação foi concluída por Alaniz com precisão. Ambos haviam deixado o banco de reserva havia poucos minutos.

O Corinthians tentou reagir, mas nada fez senão protagonizar erros na saída de bola pela defesa e nas bolas longas para o ataque. Será longa e, provavelmente, dura a vida do torcedor corintiano em 2024.

O tropeço na estreia é preocupante também porque o Argentino Juniors, time que deve brigar com o Corinthians pelo primeiro lugar do Grupo F, venceu seu compromisso. O time argentino, portanto, soma três pontos e larga na frente na chave. A equipe brasileira tem um ponto, assim como o Racing. Nacional, do Paraguai, está zerado.

Os primeiros colocados ao término da fase de grupos se classificarão automaticamente para as oitavas de final. Já os segundos colocados de cada chave precisarão passar por um playoff contra os terceiros colocados dos grupos da Libertadores.

Yuri Alberto fez de cabeça o gol de empate do Corinthians no Uruguai Foto: Gastón Britos/EFE

RACING-URU 1 X 1 CORINTHIANS

RACING-URU: Bacchia; Cotugno, Monzón, Magallanes, Ferreira; De los Santos (Pereira), Rodríguez e Varela; Verón (Alaniz), Nandín (Sosa) e Urretaviscaya (Mederos). Técnico: Eduardo Espinel.

CORINTHIANS: Cassio; Fagner, Félix Torres, Gustavo Henrique (Fausto Vera) e Hugo (Matheus Bidu); Raniele, Breno Bidon (Cacá) e Rodrigo Garro; Yuri Alberto, Pedro Raul (Romero) e Wesley (Pedro Henrique). Técnico: António Oliveira.

Gol:s Yuri Alberto, aos 23, Alaniz, aos 39 minutos do segundo tempo.

Árbitro: Jhon Hinestroza (Colômbia).

Cartões amarelos: Hugo, Garro, Pereira.

Público: e renda: não divulgados.

Local: Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai.

Quase 20 dias apenas para treinos e descanso não foram suficientes para o Corinthians evoluir. O time apenas apresentou um futebol sofrível e apenas empatou com o Racing, do Uruguai, em sua estreia na Sul-Americana. Em Montevidéu, Yuri Alberto vinha salvando a equipe, mas os uruguaios empataram no fim e a partida terminou em 1 a 1.

O Corinthians lamenta o resultado, e sabe que terá de mostrar muito mais para voltar a ser protagonista na temporada. No primeiro jogo oficial depois de 19 dias, o time de António Oliveira não demonstrou nenhuma evolução. Foi previsível, apático, exagerou nos erros de passe, deu espaços de sobra e encontrou muitas dificuldades para criar diante de um adversário com evidentes limitações.

O primeiro tempo, em especial, foi difícil de se assistir. Os dois times maltrataram a bola e a partida mais pareceu pelada em alguns momentos. Ambos exageraram nas tentativas de lançamentos e, sem capacidade para pensar o jogo, se livravam da bola.

A equipe uruguaia mais assustou o Corinthians do que o contrário. Até que Rodrigo Garro e Yuri Alberto mostraram um lampejo de bom futebol. O argentino encontrou o atacante livre. Ele cabeceou e pôs os visitantes em vantagem no início da segunda etapa.

Corinthians apresentou futebol sofrível e só empatou com o Racing no Uruguai Foto: Gastón Britos/EFE

Depois do gol, a partida seguiu morna, o que era bom para o Corinthians, que, preguiçoso, nada fazia senão se defender. Acontece que as substituições do técnico Eduardo Espinel melhoraram o Racing, que ignorou suas limitações, se lançou ao ataque e encontrou espaços na frágil defesa corintiana.

O time do Uruguai foi às redes duas vezes, mas o primeiro gol, marcado por Varela, não valeu porque o volante estava em posição de impedimento e o tento foi anulado pelo VAR. O Corinthians não aprendeu com o vacilo e foi vazado de novo. Desta vez valeu. A bonita trama que envolveu passe de Sosa por elevação foi concluída por Alaniz com precisão. Ambos haviam deixado o banco de reserva havia poucos minutos.

O Corinthians tentou reagir, mas nada fez senão protagonizar erros na saída de bola pela defesa e nas bolas longas para o ataque. Será longa e, provavelmente, dura a vida do torcedor corintiano em 2024.

O tropeço na estreia é preocupante também porque o Argentino Juniors, time que deve brigar com o Corinthians pelo primeiro lugar do Grupo F, venceu seu compromisso. O time argentino, portanto, soma três pontos e larga na frente na chave. A equipe brasileira tem um ponto, assim como o Racing. Nacional, do Paraguai, está zerado.

Os primeiros colocados ao término da fase de grupos se classificarão automaticamente para as oitavas de final. Já os segundos colocados de cada chave precisarão passar por um playoff contra os terceiros colocados dos grupos da Libertadores.

Yuri Alberto fez de cabeça o gol de empate do Corinthians no Uruguai Foto: Gastón Britos/EFE

RACING-URU 1 X 1 CORINTHIANS

RACING-URU: Bacchia; Cotugno, Monzón, Magallanes, Ferreira; De los Santos (Pereira), Rodríguez e Varela; Verón (Alaniz), Nandín (Sosa) e Urretaviscaya (Mederos). Técnico: Eduardo Espinel.

CORINTHIANS: Cassio; Fagner, Félix Torres, Gustavo Henrique (Fausto Vera) e Hugo (Matheus Bidu); Raniele, Breno Bidon (Cacá) e Rodrigo Garro; Yuri Alberto, Pedro Raul (Romero) e Wesley (Pedro Henrique). Técnico: António Oliveira.

Gol:s Yuri Alberto, aos 23, Alaniz, aos 39 minutos do segundo tempo.

Árbitro: Jhon Hinestroza (Colômbia).

Cartões amarelos: Hugo, Garro, Pereira.

Público: e renda: não divulgados.

Local: Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai.

Análise por Ricardo Magatti

Repórter da editoria de Esportes desde 2018. Formado em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), com pós-graduação em Jornalismo Esportivo e Multimídias pela Universidade Anhembi Morumbi. Cobriu a Copa do Mundo do Catar, em 2022, e a Olimpíada de Paris, em 2024.

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