Corinthians: polícia quer ouvir dono de empresa supostamente contratada para investigar ‘laranja’


Agência de detetives particulares Vênus teria sido contratada por dirigente corintiano para apurar o destino de comissão paga a intermediário pelo patrocínio da Vai de Bet

Por Rodrigo Sampaio
Atualização:

A Polícia Civil deve notificar até o fim da próxima semana Felipe de Lacerda Ferreira, dono da agência de detetives particulares Vênus, para prestar depoimento. A empresa teria sido contratada por Armando Mendonça, vice-presidente do Corinthians, para averiguar o repasse de comissões da Rede Media Social Ltda, intermediadora do acordo entre o clube com a Vai de Bet, à Neoway Soluções Integradas, suposto empreendimento “laranja”.

Agentes do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) tentam descobrir se houve uma investigação paralela por parte de Mendonça e qual a motivação. O Estadão entrou em contato com o dirigente. Ele afirma que só vai se manifestar sobre o tema se for notificado. Ferreira também foi procurado pela reportagem, mas não foi obtido retorno.

Parque São Jorge foi alvo de invasão nesta quinta-feira por parte de membros de uma torcida organizada. Foto: José Manoel Idalgo/ Corinthians
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Segundo as investigações da Polícia Civil, uma detetive identificada como Adriana Ramuni afirmou em depoimento ter sido contratada pela Vênus para verificar se Edna Oliveira dos Santos, moradora de Peruíbe, teria alguma relação com a Neoway, cujo endereço indica localização na Avenida Paulista. A principal suspeita é de que a mulher, que vive vida modesta no litoral paulista, teve seu nome usado sem a sua anuência como sócia da empresa. As autoridades suspeitam ainda que a Neoway faz parte de um esquema ainda maior de lavagem de dinheiro.

O contrato celebrado entre Corinthians e Vai de Bet previa o pagamento de 7% dos R$ 360 milhões, aproximadamente R$ 25 milhões, à Rede Social Media como comissão. A intermediadora está no nome de Alex Cassundé, empresário da área digital que foi levado ao clube pelo ex-superintendente de marketing Sergio Moura para participar da campanha de Augusto Melo, atual presidente do clube. Após o escândalo do “laranja” vir à tona, em reportagem publicada por Juca Kfouri, no Uol, a Vai de Bet solicitou a rescisão unilateral do contrato.

A defesa de Alex Cassundé alega que o empresário foi vítima de um golpe. O empresário teria contratado a Neoway para a implementação de uma plataforma e software de telemedicina. O serviço de R$ 1 milhão foi pago com dinheiro recebido do pagamento da comissão pelo acordo entre Corinthians e Vai de Bet (R$ 1,4 milhão), porém não recebeu o trabalho contratado. Entretanto, Cassundé não registrou Boletim de Ocorrência.

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Ainda de acordo com a defesa de Cassundé, o empresário não tinha procuração do Corinthians para ir em busca de um patrocinador, mas teve liberdade para apresentar parceiros. Em depoimento à Polícia Civil, ele afirmou que descobriu a Vai de Bet, marca de casa de apostas ainda desconhecida no País, por meio de softwares de inteligência artificial, usando inclusive o popular ChatGPT para descobrir “dicas de como encontrar uma empresa de bet”. Cassundé afirma que foi o próprio Corinthians quem ofereceu o pagamento de comissão, apesar de o empresário alegar que não participou diretamente da negociação, estando presente apenas na assinatura do contrato.

Mendonça faz parte do grupo político Movimento Corinthians Grande, da tradicional Chapa 82, que apoiou Augusto Melo na eleição que tirou o grupo de Andrés Sanchez após 16 anos no poder. Outros dois membros, Rozallah Santoro e Fernando Alba, ex-diretor financeiro e ex-diretor-adjunto de futebol, respectivamente, entregaram os cargos há cerca de 20 dias, na mesma data em que a Vai de Bet anunciou a rescisão com o clube.

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Em 11 de junho, Mendonça prestou depoimento no Drade (Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva) após Sérgio Moura realizar uma queixa-crime contra ele por ameaça. Segundo o depoimento do vice-presidente corintiano, ele alertou Augusto Melo sobre os repasses a um suposto “laranja” depois de ser procurado por Juca Kfouri para um posicionamento, mas o presidente não teria dado importância para a situação.

Ele conta que foi até a sala de Moura no dia 9 de maio solicitar que Cassundé não emitisse mais nenhuma nota fiscal, argumentando o funcionário sobre a denúncia e de que o caso em breve estaria na imprensa. O ex-superintendente teria ficado exaltado ao saber que Mendonça comentou sobre a situação com Melo.

O contrato também está sendo analisado pela Comissão de Ética e Justiça do Conselho Deliberativo do Corinthians. O parecer ainda não tem data para sair, mas será convocada uma reunião extraordinária para pedir esclarecimentos a respeito do episódio. O clube o afirma ser contra qualquer prática ilegal, e que segue colaborando com todas as autoridades nas investigações relacionadas a terceiros.

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A Vai de Bet nega envolvimento em irregularidades, afirma que solicitou esclarecimentos sobre as suspeitas levantadas e rescindiu o acordo com o clube sob argumento de que “não se pode manter a parceria enquanto pairar qualquer suspeita em relação a condutas que fujam à conformidade com a ética e os preceitos legais”.

A Polícia Civil deve notificar até o fim da próxima semana Felipe de Lacerda Ferreira, dono da agência de detetives particulares Vênus, para prestar depoimento. A empresa teria sido contratada por Armando Mendonça, vice-presidente do Corinthians, para averiguar o repasse de comissões da Rede Media Social Ltda, intermediadora do acordo entre o clube com a Vai de Bet, à Neoway Soluções Integradas, suposto empreendimento “laranja”.

Agentes do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) tentam descobrir se houve uma investigação paralela por parte de Mendonça e qual a motivação. O Estadão entrou em contato com o dirigente. Ele afirma que só vai se manifestar sobre o tema se for notificado. Ferreira também foi procurado pela reportagem, mas não foi obtido retorno.

Parque São Jorge foi alvo de invasão nesta quinta-feira por parte de membros de uma torcida organizada. Foto: José Manoel Idalgo/ Corinthians

Segundo as investigações da Polícia Civil, uma detetive identificada como Adriana Ramuni afirmou em depoimento ter sido contratada pela Vênus para verificar se Edna Oliveira dos Santos, moradora de Peruíbe, teria alguma relação com a Neoway, cujo endereço indica localização na Avenida Paulista. A principal suspeita é de que a mulher, que vive vida modesta no litoral paulista, teve seu nome usado sem a sua anuência como sócia da empresa. As autoridades suspeitam ainda que a Neoway faz parte de um esquema ainda maior de lavagem de dinheiro.

O contrato celebrado entre Corinthians e Vai de Bet previa o pagamento de 7% dos R$ 360 milhões, aproximadamente R$ 25 milhões, à Rede Social Media como comissão. A intermediadora está no nome de Alex Cassundé, empresário da área digital que foi levado ao clube pelo ex-superintendente de marketing Sergio Moura para participar da campanha de Augusto Melo, atual presidente do clube. Após o escândalo do “laranja” vir à tona, em reportagem publicada por Juca Kfouri, no Uol, a Vai de Bet solicitou a rescisão unilateral do contrato.

A defesa de Alex Cassundé alega que o empresário foi vítima de um golpe. O empresário teria contratado a Neoway para a implementação de uma plataforma e software de telemedicina. O serviço de R$ 1 milhão foi pago com dinheiro recebido do pagamento da comissão pelo acordo entre Corinthians e Vai de Bet (R$ 1,4 milhão), porém não recebeu o trabalho contratado. Entretanto, Cassundé não registrou Boletim de Ocorrência.

Ainda de acordo com a defesa de Cassundé, o empresário não tinha procuração do Corinthians para ir em busca de um patrocinador, mas teve liberdade para apresentar parceiros. Em depoimento à Polícia Civil, ele afirmou que descobriu a Vai de Bet, marca de casa de apostas ainda desconhecida no País, por meio de softwares de inteligência artificial, usando inclusive o popular ChatGPT para descobrir “dicas de como encontrar uma empresa de bet”. Cassundé afirma que foi o próprio Corinthians quem ofereceu o pagamento de comissão, apesar de o empresário alegar que não participou diretamente da negociação, estando presente apenas na assinatura do contrato.

Mendonça faz parte do grupo político Movimento Corinthians Grande, da tradicional Chapa 82, que apoiou Augusto Melo na eleição que tirou o grupo de Andrés Sanchez após 16 anos no poder. Outros dois membros, Rozallah Santoro e Fernando Alba, ex-diretor financeiro e ex-diretor-adjunto de futebol, respectivamente, entregaram os cargos há cerca de 20 dias, na mesma data em que a Vai de Bet anunciou a rescisão com o clube.

Em 11 de junho, Mendonça prestou depoimento no Drade (Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva) após Sérgio Moura realizar uma queixa-crime contra ele por ameaça. Segundo o depoimento do vice-presidente corintiano, ele alertou Augusto Melo sobre os repasses a um suposto “laranja” depois de ser procurado por Juca Kfouri para um posicionamento, mas o presidente não teria dado importância para a situação.

Ele conta que foi até a sala de Moura no dia 9 de maio solicitar que Cassundé não emitisse mais nenhuma nota fiscal, argumentando o funcionário sobre a denúncia e de que o caso em breve estaria na imprensa. O ex-superintendente teria ficado exaltado ao saber que Mendonça comentou sobre a situação com Melo.

O contrato também está sendo analisado pela Comissão de Ética e Justiça do Conselho Deliberativo do Corinthians. O parecer ainda não tem data para sair, mas será convocada uma reunião extraordinária para pedir esclarecimentos a respeito do episódio. O clube o afirma ser contra qualquer prática ilegal, e que segue colaborando com todas as autoridades nas investigações relacionadas a terceiros.

A Vai de Bet nega envolvimento em irregularidades, afirma que solicitou esclarecimentos sobre as suspeitas levantadas e rescindiu o acordo com o clube sob argumento de que “não se pode manter a parceria enquanto pairar qualquer suspeita em relação a condutas que fujam à conformidade com a ética e os preceitos legais”.

A Polícia Civil deve notificar até o fim da próxima semana Felipe de Lacerda Ferreira, dono da agência de detetives particulares Vênus, para prestar depoimento. A empresa teria sido contratada por Armando Mendonça, vice-presidente do Corinthians, para averiguar o repasse de comissões da Rede Media Social Ltda, intermediadora do acordo entre o clube com a Vai de Bet, à Neoway Soluções Integradas, suposto empreendimento “laranja”.

Agentes do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) tentam descobrir se houve uma investigação paralela por parte de Mendonça e qual a motivação. O Estadão entrou em contato com o dirigente. Ele afirma que só vai se manifestar sobre o tema se for notificado. Ferreira também foi procurado pela reportagem, mas não foi obtido retorno.

Parque São Jorge foi alvo de invasão nesta quinta-feira por parte de membros de uma torcida organizada. Foto: José Manoel Idalgo/ Corinthians

Segundo as investigações da Polícia Civil, uma detetive identificada como Adriana Ramuni afirmou em depoimento ter sido contratada pela Vênus para verificar se Edna Oliveira dos Santos, moradora de Peruíbe, teria alguma relação com a Neoway, cujo endereço indica localização na Avenida Paulista. A principal suspeita é de que a mulher, que vive vida modesta no litoral paulista, teve seu nome usado sem a sua anuência como sócia da empresa. As autoridades suspeitam ainda que a Neoway faz parte de um esquema ainda maior de lavagem de dinheiro.

O contrato celebrado entre Corinthians e Vai de Bet previa o pagamento de 7% dos R$ 360 milhões, aproximadamente R$ 25 milhões, à Rede Social Media como comissão. A intermediadora está no nome de Alex Cassundé, empresário da área digital que foi levado ao clube pelo ex-superintendente de marketing Sergio Moura para participar da campanha de Augusto Melo, atual presidente do clube. Após o escândalo do “laranja” vir à tona, em reportagem publicada por Juca Kfouri, no Uol, a Vai de Bet solicitou a rescisão unilateral do contrato.

A defesa de Alex Cassundé alega que o empresário foi vítima de um golpe. O empresário teria contratado a Neoway para a implementação de uma plataforma e software de telemedicina. O serviço de R$ 1 milhão foi pago com dinheiro recebido do pagamento da comissão pelo acordo entre Corinthians e Vai de Bet (R$ 1,4 milhão), porém não recebeu o trabalho contratado. Entretanto, Cassundé não registrou Boletim de Ocorrência.

Ainda de acordo com a defesa de Cassundé, o empresário não tinha procuração do Corinthians para ir em busca de um patrocinador, mas teve liberdade para apresentar parceiros. Em depoimento à Polícia Civil, ele afirmou que descobriu a Vai de Bet, marca de casa de apostas ainda desconhecida no País, por meio de softwares de inteligência artificial, usando inclusive o popular ChatGPT para descobrir “dicas de como encontrar uma empresa de bet”. Cassundé afirma que foi o próprio Corinthians quem ofereceu o pagamento de comissão, apesar de o empresário alegar que não participou diretamente da negociação, estando presente apenas na assinatura do contrato.

Mendonça faz parte do grupo político Movimento Corinthians Grande, da tradicional Chapa 82, que apoiou Augusto Melo na eleição que tirou o grupo de Andrés Sanchez após 16 anos no poder. Outros dois membros, Rozallah Santoro e Fernando Alba, ex-diretor financeiro e ex-diretor-adjunto de futebol, respectivamente, entregaram os cargos há cerca de 20 dias, na mesma data em que a Vai de Bet anunciou a rescisão com o clube.

Em 11 de junho, Mendonça prestou depoimento no Drade (Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva) após Sérgio Moura realizar uma queixa-crime contra ele por ameaça. Segundo o depoimento do vice-presidente corintiano, ele alertou Augusto Melo sobre os repasses a um suposto “laranja” depois de ser procurado por Juca Kfouri para um posicionamento, mas o presidente não teria dado importância para a situação.

Ele conta que foi até a sala de Moura no dia 9 de maio solicitar que Cassundé não emitisse mais nenhuma nota fiscal, argumentando o funcionário sobre a denúncia e de que o caso em breve estaria na imprensa. O ex-superintendente teria ficado exaltado ao saber que Mendonça comentou sobre a situação com Melo.

O contrato também está sendo analisado pela Comissão de Ética e Justiça do Conselho Deliberativo do Corinthians. O parecer ainda não tem data para sair, mas será convocada uma reunião extraordinária para pedir esclarecimentos a respeito do episódio. O clube o afirma ser contra qualquer prática ilegal, e que segue colaborando com todas as autoridades nas investigações relacionadas a terceiros.

A Vai de Bet nega envolvimento em irregularidades, afirma que solicitou esclarecimentos sobre as suspeitas levantadas e rescindiu o acordo com o clube sob argumento de que “não se pode manter a parceria enquanto pairar qualquer suspeita em relação a condutas que fujam à conformidade com a ética e os preceitos legais”.

A Polícia Civil deve notificar até o fim da próxima semana Felipe de Lacerda Ferreira, dono da agência de detetives particulares Vênus, para prestar depoimento. A empresa teria sido contratada por Armando Mendonça, vice-presidente do Corinthians, para averiguar o repasse de comissões da Rede Media Social Ltda, intermediadora do acordo entre o clube com a Vai de Bet, à Neoway Soluções Integradas, suposto empreendimento “laranja”.

Agentes do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) tentam descobrir se houve uma investigação paralela por parte de Mendonça e qual a motivação. O Estadão entrou em contato com o dirigente. Ele afirma que só vai se manifestar sobre o tema se for notificado. Ferreira também foi procurado pela reportagem, mas não foi obtido retorno.

Parque São Jorge foi alvo de invasão nesta quinta-feira por parte de membros de uma torcida organizada. Foto: José Manoel Idalgo/ Corinthians

Segundo as investigações da Polícia Civil, uma detetive identificada como Adriana Ramuni afirmou em depoimento ter sido contratada pela Vênus para verificar se Edna Oliveira dos Santos, moradora de Peruíbe, teria alguma relação com a Neoway, cujo endereço indica localização na Avenida Paulista. A principal suspeita é de que a mulher, que vive vida modesta no litoral paulista, teve seu nome usado sem a sua anuência como sócia da empresa. As autoridades suspeitam ainda que a Neoway faz parte de um esquema ainda maior de lavagem de dinheiro.

O contrato celebrado entre Corinthians e Vai de Bet previa o pagamento de 7% dos R$ 360 milhões, aproximadamente R$ 25 milhões, à Rede Social Media como comissão. A intermediadora está no nome de Alex Cassundé, empresário da área digital que foi levado ao clube pelo ex-superintendente de marketing Sergio Moura para participar da campanha de Augusto Melo, atual presidente do clube. Após o escândalo do “laranja” vir à tona, em reportagem publicada por Juca Kfouri, no Uol, a Vai de Bet solicitou a rescisão unilateral do contrato.

A defesa de Alex Cassundé alega que o empresário foi vítima de um golpe. O empresário teria contratado a Neoway para a implementação de uma plataforma e software de telemedicina. O serviço de R$ 1 milhão foi pago com dinheiro recebido do pagamento da comissão pelo acordo entre Corinthians e Vai de Bet (R$ 1,4 milhão), porém não recebeu o trabalho contratado. Entretanto, Cassundé não registrou Boletim de Ocorrência.

Ainda de acordo com a defesa de Cassundé, o empresário não tinha procuração do Corinthians para ir em busca de um patrocinador, mas teve liberdade para apresentar parceiros. Em depoimento à Polícia Civil, ele afirmou que descobriu a Vai de Bet, marca de casa de apostas ainda desconhecida no País, por meio de softwares de inteligência artificial, usando inclusive o popular ChatGPT para descobrir “dicas de como encontrar uma empresa de bet”. Cassundé afirma que foi o próprio Corinthians quem ofereceu o pagamento de comissão, apesar de o empresário alegar que não participou diretamente da negociação, estando presente apenas na assinatura do contrato.

Mendonça faz parte do grupo político Movimento Corinthians Grande, da tradicional Chapa 82, que apoiou Augusto Melo na eleição que tirou o grupo de Andrés Sanchez após 16 anos no poder. Outros dois membros, Rozallah Santoro e Fernando Alba, ex-diretor financeiro e ex-diretor-adjunto de futebol, respectivamente, entregaram os cargos há cerca de 20 dias, na mesma data em que a Vai de Bet anunciou a rescisão com o clube.

Em 11 de junho, Mendonça prestou depoimento no Drade (Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva) após Sérgio Moura realizar uma queixa-crime contra ele por ameaça. Segundo o depoimento do vice-presidente corintiano, ele alertou Augusto Melo sobre os repasses a um suposto “laranja” depois de ser procurado por Juca Kfouri para um posicionamento, mas o presidente não teria dado importância para a situação.

Ele conta que foi até a sala de Moura no dia 9 de maio solicitar que Cassundé não emitisse mais nenhuma nota fiscal, argumentando o funcionário sobre a denúncia e de que o caso em breve estaria na imprensa. O ex-superintendente teria ficado exaltado ao saber que Mendonça comentou sobre a situação com Melo.

O contrato também está sendo analisado pela Comissão de Ética e Justiça do Conselho Deliberativo do Corinthians. O parecer ainda não tem data para sair, mas será convocada uma reunião extraordinária para pedir esclarecimentos a respeito do episódio. O clube o afirma ser contra qualquer prática ilegal, e que segue colaborando com todas as autoridades nas investigações relacionadas a terceiros.

A Vai de Bet nega envolvimento em irregularidades, afirma que solicitou esclarecimentos sobre as suspeitas levantadas e rescindiu o acordo com o clube sob argumento de que “não se pode manter a parceria enquanto pairar qualquer suspeita em relação a condutas que fujam à conformidade com a ética e os preceitos legais”.

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