Análise|Corinthians reencontrará algoz de 2024 em grupo da Sul-Americana, mas deve se impor pela liderança


Corintianos terão viagens para Colômbia, Argentina e Uruguai na primeira fase do torneio

Por Leonardo Catto
Atualização:

O Corinthians conheceu os três primeiros adversários Copa Sul-Americana. A equipe ficou no Grupo C e vai enfrentar América de Cali, Huracán e Racing de Montevidéu. O time se classificou para o torneio após ser eliminado na terceira fase da Libertadores, pelo Barcelona de Guayaquil.

Contra os colombianos, os corintianos devem ter o confronto mais duro desta fase. Além disso, eles vão reencontrar o meia Juan Quintero. O jogador de 32 anos foi o algoz do Corinthians na própria Sul-Americana em 2024. Foram deles os dois gols na vitória do Racing, da Argentina, na eliminação na semifinal. A derrota por 2 a 1, após um empate por 2 a 2 na Neo Química Arena, foi o fim da linha para os paulistas.

O América de Cali jogou uma fase nacional da Sul-Americana, antes do sorteio do grupo. O time empatou por 2 a 2 contra o Junior Barranquilla, mas avançou nos pênaltis. No Apertura da liga colombiana, a equipe ocupa a terceira posição, com 17 pontos, o mesmo que o segundo lugar, Atlético Nacional, e dois a menos que o líder Independiente de Medellín.

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Corinthians conheceu adversários da Sul-Americana enquanto vive expectativa por segundo jogo da final do Paulistão, após sair na frente na primeira partida. Foto: Alex Silva/Estadão

Já o Huracán jogou apenas pelos torneios nacionais em 2025. A única derrota no ano foi para Boca Juniors, no começo de fevereiro. Desde então, são oito jogos invictos, com uma sequência de seis vitórias seguidas. A boa sequência mantém o time briga ela liderança na liga argentina.

A equipe não tem tradição com títulos continentais. As últimas conquistas do Huracán foram a Copa Argentina de 2013/14 e a Supercopa nacional em 2014. Atualmente, o principal destaque é o atacante Erik Ramírez, de 28 anos, com quatro gols em 11 jogos. O time não é “pedreira” ao nível dos colombianos, mas pode surpreender, principalmente jogando em casa, o Estádio Tomás Adolfo Ducó, conhecido como ‘El Palacio’.

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O adversário mais fraco do grupo é o uruguaio Racing. A equipe é apenas a nona na liga nacional. Ainda que tenham se passado somente seis rodadas, o aproveitamento é baixo, com três derrotas, duas vitórias e um empate. Assim como o América, o time jogou uma fase prévia na Sul-Americana, na qual eliminou o Montevideo Wanderers, nos pênaltis.

O título da Sul-Americana seria inédito para Corinthians, que já chegou à semifinal da competição em três edições: 2019, 2023 e 2024.

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Quintero foi algoz do Corinthians na Sul-Americana de 2024. Foto: @RacingClub via X

Grupo A

O Independiente pode acabar como primeiro do grupo com segurança. A dificuldade, contudo, está no Nacional de Potosí, que conta com os 4.090 metros de altitude para dificultar a vida dos visitantes.

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Além disso, os argentinos não devem sofrer, ainda que o Boston River tenha mostrado jogo duro contra o Bahia, na pré-Libertadores. O Guaraní não é o mais fraco dos paraguaios no torneio, mas também não oferece grandes riscos.

Grupo B

O brasileiro Vitória terá jogo duro. A equipe de Thiago Carpini vai ter no Defensa y Justicia o principal desafio. Os argentinos campeões da Sul-Americana 2020 e da Recopa 2021, sobre o Palmeiras, encabeçam o grupo.

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Ainda há a Universidad Católica do Equador, que tem crescido no cenário continental. Exemplo disso foi o retorno à Libertadores em 2021, após 41 anos. Assim como no grupo do Corinthians, o uruguaio é o clube mais modesto. O Cerro Largo estreou em competições continentais somente em 2012, com a participação na Sul-Americana.

Grupo D

O confronto mais equilibrado será entre Grêmio e Godoy Cruz, que já se cruzaram nas oitavas de final da Libertadores de 2017, quando os gaúchos foram campeões. A fase de ambos já não é a mesma: os brasileiros ainda não se acertaram com a chegada do técnico Gustavo Quinteros, enquanto os argentinos amargam apenas a nona colocação do Grupo B da Liga Argentina.

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Entre os times paraguaios da Sul-Americana, o Sportivo Luqueño é o adversário mais tranquilo de se enfrentar em campo. Na arquibancada, porém, os torcedores criam um ambiente duro no Estádio Feliciano Cáceres, em Luque. Fecha o grupo o Atlético Grau, do Peru, que fez o primeiro jogo internacional de sua história somente em 2020.

Grupo E

Atual vice-campeão, o Cruzeiro depende de sua própria melhora, sob comando de Leonardo Jardim, para se dar bem contra Palestino, Unión de Santa Fé e Mushuc Runa.

Apenas os chilenos podem tentar fazer frente com os cruzeirenses. O time lidera a liga do Chile nas primeiras cinco rodadas. A equipe ainda eliminou o tradicional Universidad Católica na fase nacional da Sul-Americana.

Grupo F

O Fluminense também repete a fórmula, como brasileiro e equipe mais forte do grupo. Unión Española, Once Caldas e San José dificilmente darão dificuldades aos cariocas comandados por Mano Menezes.

Os dois primeiros são times que ocupam o meio de tabela das suas ligas nacionais. Já o San José até terminou o Campeonato Boliviano em terceiro lugar, mas ficou 12 pontos atrás do vice-campeão The Strongest.

Grupo G

Lanús e Melgar podem complicar o caminho do Vasco. Os argentinos, que já foram campeão do torneio em 2013, têm se destacado com revelações de joias do futebol sul-americano nos últimos anos. Além disso, contam com o comando de Mauricio Pellegrino, técnico que já rodou pelo futebol europeu.

O Melgar já protagonizou uma zebra contra brasileiros, na Sul-Americana de 2022, ao eliminar o Internacional, nos pênaltis, nas quartas de final. O time foi para o torneio neste ano após ser eliminado na pré-Libertadores, pelo Cerro Porteño. A Academia Puerto Cabello, da Venezuela, fecha o grupo.

Grupo H

O Atlético-MG deve garantir o primeiro lugar contra Caracas, Cienciano e Deportes Iquique. Os chilenos são mais uma equipe que veio da Libertadores, eliminados pelo Alianza Lima. No próprio futebol do Chile, porém, eles têm pouca imposição e foram goleados pelo Unión Española no último fim de semana.

A fase do Caracas é ilustrada pela posição da equipe no Campeonato Venezuelano, apenas com o sétimo lugar. O Cienciano, campeão da Sul-Americana em 2003, vive situação semelhante no Peru, com a 12ª posição.

O Corinthians conheceu os três primeiros adversários Copa Sul-Americana. A equipe ficou no Grupo C e vai enfrentar América de Cali, Huracán e Racing de Montevidéu. O time se classificou para o torneio após ser eliminado na terceira fase da Libertadores, pelo Barcelona de Guayaquil.

Contra os colombianos, os corintianos devem ter o confronto mais duro desta fase. Além disso, eles vão reencontrar o meia Juan Quintero. O jogador de 32 anos foi o algoz do Corinthians na própria Sul-Americana em 2024. Foram deles os dois gols na vitória do Racing, da Argentina, na eliminação na semifinal. A derrota por 2 a 1, após um empate por 2 a 2 na Neo Química Arena, foi o fim da linha para os paulistas.

O América de Cali jogou uma fase nacional da Sul-Americana, antes do sorteio do grupo. O time empatou por 2 a 2 contra o Junior Barranquilla, mas avançou nos pênaltis. No Apertura da liga colombiana, a equipe ocupa a terceira posição, com 17 pontos, o mesmo que o segundo lugar, Atlético Nacional, e dois a menos que o líder Independiente de Medellín.

Corinthians conheceu adversários da Sul-Americana enquanto vive expectativa por segundo jogo da final do Paulistão, após sair na frente na primeira partida. Foto: Alex Silva/Estadão

Já o Huracán jogou apenas pelos torneios nacionais em 2025. A única derrota no ano foi para Boca Juniors, no começo de fevereiro. Desde então, são oito jogos invictos, com uma sequência de seis vitórias seguidas. A boa sequência mantém o time briga ela liderança na liga argentina.

A equipe não tem tradição com títulos continentais. As últimas conquistas do Huracán foram a Copa Argentina de 2013/14 e a Supercopa nacional em 2014. Atualmente, o principal destaque é o atacante Erik Ramírez, de 28 anos, com quatro gols em 11 jogos. O time não é “pedreira” ao nível dos colombianos, mas pode surpreender, principalmente jogando em casa, o Estádio Tomás Adolfo Ducó, conhecido como ‘El Palacio’.

O adversário mais fraco do grupo é o uruguaio Racing. A equipe é apenas a nona na liga nacional. Ainda que tenham se passado somente seis rodadas, o aproveitamento é baixo, com três derrotas, duas vitórias e um empate. Assim como o América, o time jogou uma fase prévia na Sul-Americana, na qual eliminou o Montevideo Wanderers, nos pênaltis.

O título da Sul-Americana seria inédito para Corinthians, que já chegou à semifinal da competição em três edições: 2019, 2023 e 2024.

Quintero foi algoz do Corinthians na Sul-Americana de 2024. Foto: @RacingClub via X

Grupo A

O Independiente pode acabar como primeiro do grupo com segurança. A dificuldade, contudo, está no Nacional de Potosí, que conta com os 4.090 metros de altitude para dificultar a vida dos visitantes.

Além disso, os argentinos não devem sofrer, ainda que o Boston River tenha mostrado jogo duro contra o Bahia, na pré-Libertadores. O Guaraní não é o mais fraco dos paraguaios no torneio, mas também não oferece grandes riscos.

Grupo B

O brasileiro Vitória terá jogo duro. A equipe de Thiago Carpini vai ter no Defensa y Justicia o principal desafio. Os argentinos campeões da Sul-Americana 2020 e da Recopa 2021, sobre o Palmeiras, encabeçam o grupo.

Ainda há a Universidad Católica do Equador, que tem crescido no cenário continental. Exemplo disso foi o retorno à Libertadores em 2021, após 41 anos. Assim como no grupo do Corinthians, o uruguaio é o clube mais modesto. O Cerro Largo estreou em competições continentais somente em 2012, com a participação na Sul-Americana.

Grupo D

O confronto mais equilibrado será entre Grêmio e Godoy Cruz, que já se cruzaram nas oitavas de final da Libertadores de 2017, quando os gaúchos foram campeões. A fase de ambos já não é a mesma: os brasileiros ainda não se acertaram com a chegada do técnico Gustavo Quinteros, enquanto os argentinos amargam apenas a nona colocação do Grupo B da Liga Argentina.

Entre os times paraguaios da Sul-Americana, o Sportivo Luqueño é o adversário mais tranquilo de se enfrentar em campo. Na arquibancada, porém, os torcedores criam um ambiente duro no Estádio Feliciano Cáceres, em Luque. Fecha o grupo o Atlético Grau, do Peru, que fez o primeiro jogo internacional de sua história somente em 2020.

Grupo E

Atual vice-campeão, o Cruzeiro depende de sua própria melhora, sob comando de Leonardo Jardim, para se dar bem contra Palestino, Unión de Santa Fé e Mushuc Runa.

Apenas os chilenos podem tentar fazer frente com os cruzeirenses. O time lidera a liga do Chile nas primeiras cinco rodadas. A equipe ainda eliminou o tradicional Universidad Católica na fase nacional da Sul-Americana.

Grupo F

O Fluminense também repete a fórmula, como brasileiro e equipe mais forte do grupo. Unión Española, Once Caldas e San José dificilmente darão dificuldades aos cariocas comandados por Mano Menezes.

Os dois primeiros são times que ocupam o meio de tabela das suas ligas nacionais. Já o San José até terminou o Campeonato Boliviano em terceiro lugar, mas ficou 12 pontos atrás do vice-campeão The Strongest.

Grupo G

Lanús e Melgar podem complicar o caminho do Vasco. Os argentinos, que já foram campeão do torneio em 2013, têm se destacado com revelações de joias do futebol sul-americano nos últimos anos. Além disso, contam com o comando de Mauricio Pellegrino, técnico que já rodou pelo futebol europeu.

O Melgar já protagonizou uma zebra contra brasileiros, na Sul-Americana de 2022, ao eliminar o Internacional, nos pênaltis, nas quartas de final. O time foi para o torneio neste ano após ser eliminado na pré-Libertadores, pelo Cerro Porteño. A Academia Puerto Cabello, da Venezuela, fecha o grupo.

Grupo H

O Atlético-MG deve garantir o primeiro lugar contra Caracas, Cienciano e Deportes Iquique. Os chilenos são mais uma equipe que veio da Libertadores, eliminados pelo Alianza Lima. No próprio futebol do Chile, porém, eles têm pouca imposição e foram goleados pelo Unión Española no último fim de semana.

A fase do Caracas é ilustrada pela posição da equipe no Campeonato Venezuelano, apenas com o sétimo lugar. O Cienciano, campeão da Sul-Americana em 2003, vive situação semelhante no Peru, com a 12ª posição.

O Corinthians conheceu os três primeiros adversários Copa Sul-Americana. A equipe ficou no Grupo C e vai enfrentar América de Cali, Huracán e Racing de Montevidéu. O time se classificou para o torneio após ser eliminado na terceira fase da Libertadores, pelo Barcelona de Guayaquil.

Contra os colombianos, os corintianos devem ter o confronto mais duro desta fase. Além disso, eles vão reencontrar o meia Juan Quintero. O jogador de 32 anos foi o algoz do Corinthians na própria Sul-Americana em 2024. Foram deles os dois gols na vitória do Racing, da Argentina, na eliminação na semifinal. A derrota por 2 a 1, após um empate por 2 a 2 na Neo Química Arena, foi o fim da linha para os paulistas.

O América de Cali jogou uma fase nacional da Sul-Americana, antes do sorteio do grupo. O time empatou por 2 a 2 contra o Junior Barranquilla, mas avançou nos pênaltis. No Apertura da liga colombiana, a equipe ocupa a terceira posição, com 17 pontos, o mesmo que o segundo lugar, Atlético Nacional, e dois a menos que o líder Independiente de Medellín.

Corinthians conheceu adversários da Sul-Americana enquanto vive expectativa por segundo jogo da final do Paulistão, após sair na frente na primeira partida. Foto: Alex Silva/Estadão

Já o Huracán jogou apenas pelos torneios nacionais em 2025. A única derrota no ano foi para Boca Juniors, no começo de fevereiro. Desde então, são oito jogos invictos, com uma sequência de seis vitórias seguidas. A boa sequência mantém o time briga ela liderança na liga argentina.

A equipe não tem tradição com títulos continentais. As últimas conquistas do Huracán foram a Copa Argentina de 2013/14 e a Supercopa nacional em 2014. Atualmente, o principal destaque é o atacante Erik Ramírez, de 28 anos, com quatro gols em 11 jogos. O time não é “pedreira” ao nível dos colombianos, mas pode surpreender, principalmente jogando em casa, o Estádio Tomás Adolfo Ducó, conhecido como ‘El Palacio’.

O adversário mais fraco do grupo é o uruguaio Racing. A equipe é apenas a nona na liga nacional. Ainda que tenham se passado somente seis rodadas, o aproveitamento é baixo, com três derrotas, duas vitórias e um empate. Assim como o América, o time jogou uma fase prévia na Sul-Americana, na qual eliminou o Montevideo Wanderers, nos pênaltis.

O título da Sul-Americana seria inédito para Corinthians, que já chegou à semifinal da competição em três edições: 2019, 2023 e 2024.

Quintero foi algoz do Corinthians na Sul-Americana de 2024. Foto: @RacingClub via X

Grupo A

O Independiente pode acabar como primeiro do grupo com segurança. A dificuldade, contudo, está no Nacional de Potosí, que conta com os 4.090 metros de altitude para dificultar a vida dos visitantes.

Além disso, os argentinos não devem sofrer, ainda que o Boston River tenha mostrado jogo duro contra o Bahia, na pré-Libertadores. O Guaraní não é o mais fraco dos paraguaios no torneio, mas também não oferece grandes riscos.

Grupo B

O brasileiro Vitória terá jogo duro. A equipe de Thiago Carpini vai ter no Defensa y Justicia o principal desafio. Os argentinos campeões da Sul-Americana 2020 e da Recopa 2021, sobre o Palmeiras, encabeçam o grupo.

Ainda há a Universidad Católica do Equador, que tem crescido no cenário continental. Exemplo disso foi o retorno à Libertadores em 2021, após 41 anos. Assim como no grupo do Corinthians, o uruguaio é o clube mais modesto. O Cerro Largo estreou em competições continentais somente em 2012, com a participação na Sul-Americana.

Grupo D

O confronto mais equilibrado será entre Grêmio e Godoy Cruz, que já se cruzaram nas oitavas de final da Libertadores de 2017, quando os gaúchos foram campeões. A fase de ambos já não é a mesma: os brasileiros ainda não se acertaram com a chegada do técnico Gustavo Quinteros, enquanto os argentinos amargam apenas a nona colocação do Grupo B da Liga Argentina.

Entre os times paraguaios da Sul-Americana, o Sportivo Luqueño é o adversário mais tranquilo de se enfrentar em campo. Na arquibancada, porém, os torcedores criam um ambiente duro no Estádio Feliciano Cáceres, em Luque. Fecha o grupo o Atlético Grau, do Peru, que fez o primeiro jogo internacional de sua história somente em 2020.

Grupo E

Atual vice-campeão, o Cruzeiro depende de sua própria melhora, sob comando de Leonardo Jardim, para se dar bem contra Palestino, Unión de Santa Fé e Mushuc Runa.

Apenas os chilenos podem tentar fazer frente com os cruzeirenses. O time lidera a liga do Chile nas primeiras cinco rodadas. A equipe ainda eliminou o tradicional Universidad Católica na fase nacional da Sul-Americana.

Grupo F

O Fluminense também repete a fórmula, como brasileiro e equipe mais forte do grupo. Unión Española, Once Caldas e San José dificilmente darão dificuldades aos cariocas comandados por Mano Menezes.

Os dois primeiros são times que ocupam o meio de tabela das suas ligas nacionais. Já o San José até terminou o Campeonato Boliviano em terceiro lugar, mas ficou 12 pontos atrás do vice-campeão The Strongest.

Grupo G

Lanús e Melgar podem complicar o caminho do Vasco. Os argentinos, que já foram campeão do torneio em 2013, têm se destacado com revelações de joias do futebol sul-americano nos últimos anos. Além disso, contam com o comando de Mauricio Pellegrino, técnico que já rodou pelo futebol europeu.

O Melgar já protagonizou uma zebra contra brasileiros, na Sul-Americana de 2022, ao eliminar o Internacional, nos pênaltis, nas quartas de final. O time foi para o torneio neste ano após ser eliminado na pré-Libertadores, pelo Cerro Porteño. A Academia Puerto Cabello, da Venezuela, fecha o grupo.

Grupo H

O Atlético-MG deve garantir o primeiro lugar contra Caracas, Cienciano e Deportes Iquique. Os chilenos são mais uma equipe que veio da Libertadores, eliminados pelo Alianza Lima. No próprio futebol do Chile, porém, eles têm pouca imposição e foram goleados pelo Unión Española no último fim de semana.

A fase do Caracas é ilustrada pela posição da equipe no Campeonato Venezuelano, apenas com o sétimo lugar. O Cienciano, campeão da Sul-Americana em 2003, vive situação semelhante no Peru, com a 12ª posição.

Análise por Leonardo Catto

Jornalista natural de Santa Maria (RS), bacharel em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Repórter de Esportes do Estadão. Antes, fez parte do 32º Curso Estado de Jornalismo.

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