Corpo de Pelé chega ao cemitério após quase quatro horas de cortejo em despedida emocionante


Marcha fúnebre passa pela casa da mãe e da irmã do Rei do Futebol, momento de maior comoção, antes de o Rei ser sepultado

Por Ricardo Magatti
Atualização:

O desfile fúnebre de Pelé durou quase quatro horas e só foi encerrado às 13h59, quando o caminhão do Corpo de Bombeiros com o corpo do Rei estacionou na porta do cemitério ao som de fogos de artifício e palmas. O Águia, helicóptero da Polícia Militar, acompanhou todo o périplo. O procedimento da retirada do caixão do caminhão foi feito por membros do Corpo de Bombeiros com auxílio da Infantaria do Exército, enquanto os trompetes tocavam o hino do Santos.

O corpo do Rei do Futebol chegou debaixo de uma garoa fina que não aplacou o calor intenso em Santos, com sensação térmica de 30°C. Antes de Edson ser sepultado, Pelé arrastou uma multidão de torcedores durante o cortejo pelas ruas da cidade. Eles exaltaram o legado do atleta, o único tricampeão mundial e o primeiro a marcar mais de mil gols.

A família não participou da marcha fúnebre pelas ruas da cidade e chegou cedo ao Memorial Necrópole, minutos após o fim do velório. A viúva Márcia Aoki foi a primeira a chegar. O cortejo saiu do canal 2 e foi até o canal 6 somente para passar em frente à casa da mãe de Pelé, que tem 100 anos e vive sob cuidados de “home care”.

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Vestidos com camisas alusivas ao Rei e entoando cânticos exaltando o ídolo, milhares de fãs vieram juntos até a porta do Memorial para a despedida ao ídolo. O caixão entrou no local, onde teve início um novo velório, muito mais curto e restrito para 140 pessoas, entre familiares e amigos próximos.

O cortejo de Pelé passou pelas ruas de Santos acompanhado por uma multidão de fãs e súditos do Rei do Futebol. Foto: Felipe Rau/Estadão

O cantor Simoninha, filho de Wilson Simonal, grande amigo de Pelé, foi uma das personalidades que compareceram no sepultamento. “Pelé fez história e é a própria história. Viva o Rei”, exclamou o artistas em entrevista ao Estadão. A família de Pelé pediu para ter a cerimônia final reservada. A estimativa é que mais de 230 mil pessoas estiveram na Vila para se despedir do Rei em 24 horas.

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Clodoaldo, eterno “cão de guarda” de Pelé e tricampeão mundial com a seleção brasileira em 1970 também apareceu para a despedida no cemitério. Ele havia ido ao velório na segunda-feira. Ao Estadão, ele disse que era garoto quando viu Pelé pela primeira vez. Pelé já estava no profissional e ele ainda corria nas categorias de base.

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Cercado por sobrados antigos, o bairro residencial onde está situado o cemitério vertical seguramente nunca havia recebido tanta gente como nesta terça. Os moradores vizinhos ao Memorial permaneceram na sacada e do lado de fora de suas casas à espera da chegada do carro que trazia o corpo do Rei. Algumas senhoras deram auxílio aos jornalistas, oferecendo água e frutas para amenizar o forte calor em Santos.

Havia diversos policiais militares, incluindo agentes da Tropa de Choque, além de seguranças do próprio cemitério cercando o local. Um espaço com barras de ferro isolou a entrada do cemitério. Não houve confusão nem registro de incidentes graves, segundo a PM.

O longo cortejo, de mais de três horas e meia de duração, teve passagem pelo canal 6, com parada em frente à casa da mãe de do Rei, Celeste Arantes, de 100 anos. A filha, que mora com ela, surgiu na sacada da casa e acenou ao público. Foi o momento de maior emoção dos fãs. O caminhão parou ficou parado por 20 minutos no local, enquanto torcedores aplaudiam a cada metro percorrido. Houve também uma rápida oração perto perto da residência da mãe de Pelé, que vive sob os cuidados de home care.

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A CET estima que só no entorno da casa mãe de Pelé haviam três mil pessoas. O goleiro do Santos João Paulo era uma delas que se misturou na multidão. “Era o mínimo que podia fazer”, disse ele, que argumentou não ter ido ao velório devido a um problema em seu carro a caminho de Santos na rodovia.

Segundo estimativa do Santos, mais de 230 mil pessoas foram à Vila Belmiro se despedir do maior jogador de futebol de todos os tempos. Nenhum atleta pentacampeão foi à cerimônia, mas diversas personalidades e autoridades, incluindo o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), foram pessoalmente prestar as suas condolências ao maior jogador que o futebol já produziu.

O desfile fúnebre de Pelé durou quase quatro horas e só foi encerrado às 13h59, quando o caminhão do Corpo de Bombeiros com o corpo do Rei estacionou na porta do cemitério ao som de fogos de artifício e palmas. O Águia, helicóptero da Polícia Militar, acompanhou todo o périplo. O procedimento da retirada do caixão do caminhão foi feito por membros do Corpo de Bombeiros com auxílio da Infantaria do Exército, enquanto os trompetes tocavam o hino do Santos.

O corpo do Rei do Futebol chegou debaixo de uma garoa fina que não aplacou o calor intenso em Santos, com sensação térmica de 30°C. Antes de Edson ser sepultado, Pelé arrastou uma multidão de torcedores durante o cortejo pelas ruas da cidade. Eles exaltaram o legado do atleta, o único tricampeão mundial e o primeiro a marcar mais de mil gols.

A família não participou da marcha fúnebre pelas ruas da cidade e chegou cedo ao Memorial Necrópole, minutos após o fim do velório. A viúva Márcia Aoki foi a primeira a chegar. O cortejo saiu do canal 2 e foi até o canal 6 somente para passar em frente à casa da mãe de Pelé, que tem 100 anos e vive sob cuidados de “home care”.

Vestidos com camisas alusivas ao Rei e entoando cânticos exaltando o ídolo, milhares de fãs vieram juntos até a porta do Memorial para a despedida ao ídolo. O caixão entrou no local, onde teve início um novo velório, muito mais curto e restrito para 140 pessoas, entre familiares e amigos próximos.

O cortejo de Pelé passou pelas ruas de Santos acompanhado por uma multidão de fãs e súditos do Rei do Futebol. Foto: Felipe Rau/Estadão

O cantor Simoninha, filho de Wilson Simonal, grande amigo de Pelé, foi uma das personalidades que compareceram no sepultamento. “Pelé fez história e é a própria história. Viva o Rei”, exclamou o artistas em entrevista ao Estadão. A família de Pelé pediu para ter a cerimônia final reservada. A estimativa é que mais de 230 mil pessoas estiveram na Vila para se despedir do Rei em 24 horas.

Clodoaldo, eterno “cão de guarda” de Pelé e tricampeão mundial com a seleção brasileira em 1970 também apareceu para a despedida no cemitério. Ele havia ido ao velório na segunda-feira. Ao Estadão, ele disse que era garoto quando viu Pelé pela primeira vez. Pelé já estava no profissional e ele ainda corria nas categorias de base.

Cercado por sobrados antigos, o bairro residencial onde está situado o cemitério vertical seguramente nunca havia recebido tanta gente como nesta terça. Os moradores vizinhos ao Memorial permaneceram na sacada e do lado de fora de suas casas à espera da chegada do carro que trazia o corpo do Rei. Algumas senhoras deram auxílio aos jornalistas, oferecendo água e frutas para amenizar o forte calor em Santos.

Havia diversos policiais militares, incluindo agentes da Tropa de Choque, além de seguranças do próprio cemitério cercando o local. Um espaço com barras de ferro isolou a entrada do cemitério. Não houve confusão nem registro de incidentes graves, segundo a PM.

O longo cortejo, de mais de três horas e meia de duração, teve passagem pelo canal 6, com parada em frente à casa da mãe de do Rei, Celeste Arantes, de 100 anos. A filha, que mora com ela, surgiu na sacada da casa e acenou ao público. Foi o momento de maior emoção dos fãs. O caminhão parou ficou parado por 20 minutos no local, enquanto torcedores aplaudiam a cada metro percorrido. Houve também uma rápida oração perto perto da residência da mãe de Pelé, que vive sob os cuidados de home care.

A CET estima que só no entorno da casa mãe de Pelé haviam três mil pessoas. O goleiro do Santos João Paulo era uma delas que se misturou na multidão. “Era o mínimo que podia fazer”, disse ele, que argumentou não ter ido ao velório devido a um problema em seu carro a caminho de Santos na rodovia.

Segundo estimativa do Santos, mais de 230 mil pessoas foram à Vila Belmiro se despedir do maior jogador de futebol de todos os tempos. Nenhum atleta pentacampeão foi à cerimônia, mas diversas personalidades e autoridades, incluindo o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), foram pessoalmente prestar as suas condolências ao maior jogador que o futebol já produziu.

O desfile fúnebre de Pelé durou quase quatro horas e só foi encerrado às 13h59, quando o caminhão do Corpo de Bombeiros com o corpo do Rei estacionou na porta do cemitério ao som de fogos de artifício e palmas. O Águia, helicóptero da Polícia Militar, acompanhou todo o périplo. O procedimento da retirada do caixão do caminhão foi feito por membros do Corpo de Bombeiros com auxílio da Infantaria do Exército, enquanto os trompetes tocavam o hino do Santos.

O corpo do Rei do Futebol chegou debaixo de uma garoa fina que não aplacou o calor intenso em Santos, com sensação térmica de 30°C. Antes de Edson ser sepultado, Pelé arrastou uma multidão de torcedores durante o cortejo pelas ruas da cidade. Eles exaltaram o legado do atleta, o único tricampeão mundial e o primeiro a marcar mais de mil gols.

A família não participou da marcha fúnebre pelas ruas da cidade e chegou cedo ao Memorial Necrópole, minutos após o fim do velório. A viúva Márcia Aoki foi a primeira a chegar. O cortejo saiu do canal 2 e foi até o canal 6 somente para passar em frente à casa da mãe de Pelé, que tem 100 anos e vive sob cuidados de “home care”.

Vestidos com camisas alusivas ao Rei e entoando cânticos exaltando o ídolo, milhares de fãs vieram juntos até a porta do Memorial para a despedida ao ídolo. O caixão entrou no local, onde teve início um novo velório, muito mais curto e restrito para 140 pessoas, entre familiares e amigos próximos.

O cortejo de Pelé passou pelas ruas de Santos acompanhado por uma multidão de fãs e súditos do Rei do Futebol. Foto: Felipe Rau/Estadão

O cantor Simoninha, filho de Wilson Simonal, grande amigo de Pelé, foi uma das personalidades que compareceram no sepultamento. “Pelé fez história e é a própria história. Viva o Rei”, exclamou o artistas em entrevista ao Estadão. A família de Pelé pediu para ter a cerimônia final reservada. A estimativa é que mais de 230 mil pessoas estiveram na Vila para se despedir do Rei em 24 horas.

Clodoaldo, eterno “cão de guarda” de Pelé e tricampeão mundial com a seleção brasileira em 1970 também apareceu para a despedida no cemitério. Ele havia ido ao velório na segunda-feira. Ao Estadão, ele disse que era garoto quando viu Pelé pela primeira vez. Pelé já estava no profissional e ele ainda corria nas categorias de base.

Cercado por sobrados antigos, o bairro residencial onde está situado o cemitério vertical seguramente nunca havia recebido tanta gente como nesta terça. Os moradores vizinhos ao Memorial permaneceram na sacada e do lado de fora de suas casas à espera da chegada do carro que trazia o corpo do Rei. Algumas senhoras deram auxílio aos jornalistas, oferecendo água e frutas para amenizar o forte calor em Santos.

Havia diversos policiais militares, incluindo agentes da Tropa de Choque, além de seguranças do próprio cemitério cercando o local. Um espaço com barras de ferro isolou a entrada do cemitério. Não houve confusão nem registro de incidentes graves, segundo a PM.

O longo cortejo, de mais de três horas e meia de duração, teve passagem pelo canal 6, com parada em frente à casa da mãe de do Rei, Celeste Arantes, de 100 anos. A filha, que mora com ela, surgiu na sacada da casa e acenou ao público. Foi o momento de maior emoção dos fãs. O caminhão parou ficou parado por 20 minutos no local, enquanto torcedores aplaudiam a cada metro percorrido. Houve também uma rápida oração perto perto da residência da mãe de Pelé, que vive sob os cuidados de home care.

A CET estima que só no entorno da casa mãe de Pelé haviam três mil pessoas. O goleiro do Santos João Paulo era uma delas que se misturou na multidão. “Era o mínimo que podia fazer”, disse ele, que argumentou não ter ido ao velório devido a um problema em seu carro a caminho de Santos na rodovia.

Segundo estimativa do Santos, mais de 230 mil pessoas foram à Vila Belmiro se despedir do maior jogador de futebol de todos os tempos. Nenhum atleta pentacampeão foi à cerimônia, mas diversas personalidades e autoridades, incluindo o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), foram pessoalmente prestar as suas condolências ao maior jogador que o futebol já produziu.

O desfile fúnebre de Pelé durou quase quatro horas e só foi encerrado às 13h59, quando o caminhão do Corpo de Bombeiros com o corpo do Rei estacionou na porta do cemitério ao som de fogos de artifício e palmas. O Águia, helicóptero da Polícia Militar, acompanhou todo o périplo. O procedimento da retirada do caixão do caminhão foi feito por membros do Corpo de Bombeiros com auxílio da Infantaria do Exército, enquanto os trompetes tocavam o hino do Santos.

O corpo do Rei do Futebol chegou debaixo de uma garoa fina que não aplacou o calor intenso em Santos, com sensação térmica de 30°C. Antes de Edson ser sepultado, Pelé arrastou uma multidão de torcedores durante o cortejo pelas ruas da cidade. Eles exaltaram o legado do atleta, o único tricampeão mundial e o primeiro a marcar mais de mil gols.

A família não participou da marcha fúnebre pelas ruas da cidade e chegou cedo ao Memorial Necrópole, minutos após o fim do velório. A viúva Márcia Aoki foi a primeira a chegar. O cortejo saiu do canal 2 e foi até o canal 6 somente para passar em frente à casa da mãe de Pelé, que tem 100 anos e vive sob cuidados de “home care”.

Vestidos com camisas alusivas ao Rei e entoando cânticos exaltando o ídolo, milhares de fãs vieram juntos até a porta do Memorial para a despedida ao ídolo. O caixão entrou no local, onde teve início um novo velório, muito mais curto e restrito para 140 pessoas, entre familiares e amigos próximos.

O cortejo de Pelé passou pelas ruas de Santos acompanhado por uma multidão de fãs e súditos do Rei do Futebol. Foto: Felipe Rau/Estadão

O cantor Simoninha, filho de Wilson Simonal, grande amigo de Pelé, foi uma das personalidades que compareceram no sepultamento. “Pelé fez história e é a própria história. Viva o Rei”, exclamou o artistas em entrevista ao Estadão. A família de Pelé pediu para ter a cerimônia final reservada. A estimativa é que mais de 230 mil pessoas estiveram na Vila para se despedir do Rei em 24 horas.

Clodoaldo, eterno “cão de guarda” de Pelé e tricampeão mundial com a seleção brasileira em 1970 também apareceu para a despedida no cemitério. Ele havia ido ao velório na segunda-feira. Ao Estadão, ele disse que era garoto quando viu Pelé pela primeira vez. Pelé já estava no profissional e ele ainda corria nas categorias de base.

Cercado por sobrados antigos, o bairro residencial onde está situado o cemitério vertical seguramente nunca havia recebido tanta gente como nesta terça. Os moradores vizinhos ao Memorial permaneceram na sacada e do lado de fora de suas casas à espera da chegada do carro que trazia o corpo do Rei. Algumas senhoras deram auxílio aos jornalistas, oferecendo água e frutas para amenizar o forte calor em Santos.

Havia diversos policiais militares, incluindo agentes da Tropa de Choque, além de seguranças do próprio cemitério cercando o local. Um espaço com barras de ferro isolou a entrada do cemitério. Não houve confusão nem registro de incidentes graves, segundo a PM.

O longo cortejo, de mais de três horas e meia de duração, teve passagem pelo canal 6, com parada em frente à casa da mãe de do Rei, Celeste Arantes, de 100 anos. A filha, que mora com ela, surgiu na sacada da casa e acenou ao público. Foi o momento de maior emoção dos fãs. O caminhão parou ficou parado por 20 minutos no local, enquanto torcedores aplaudiam a cada metro percorrido. Houve também uma rápida oração perto perto da residência da mãe de Pelé, que vive sob os cuidados de home care.

A CET estima que só no entorno da casa mãe de Pelé haviam três mil pessoas. O goleiro do Santos João Paulo era uma delas que se misturou na multidão. “Era o mínimo que podia fazer”, disse ele, que argumentou não ter ido ao velório devido a um problema em seu carro a caminho de Santos na rodovia.

Segundo estimativa do Santos, mais de 230 mil pessoas foram à Vila Belmiro se despedir do maior jogador de futebol de todos os tempos. Nenhum atleta pentacampeão foi à cerimônia, mas diversas personalidades e autoridades, incluindo o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), foram pessoalmente prestar as suas condolências ao maior jogador que o futebol já produziu.

O desfile fúnebre de Pelé durou quase quatro horas e só foi encerrado às 13h59, quando o caminhão do Corpo de Bombeiros com o corpo do Rei estacionou na porta do cemitério ao som de fogos de artifício e palmas. O Águia, helicóptero da Polícia Militar, acompanhou todo o périplo. O procedimento da retirada do caixão do caminhão foi feito por membros do Corpo de Bombeiros com auxílio da Infantaria do Exército, enquanto os trompetes tocavam o hino do Santos.

O corpo do Rei do Futebol chegou debaixo de uma garoa fina que não aplacou o calor intenso em Santos, com sensação térmica de 30°C. Antes de Edson ser sepultado, Pelé arrastou uma multidão de torcedores durante o cortejo pelas ruas da cidade. Eles exaltaram o legado do atleta, o único tricampeão mundial e o primeiro a marcar mais de mil gols.

A família não participou da marcha fúnebre pelas ruas da cidade e chegou cedo ao Memorial Necrópole, minutos após o fim do velório. A viúva Márcia Aoki foi a primeira a chegar. O cortejo saiu do canal 2 e foi até o canal 6 somente para passar em frente à casa da mãe de Pelé, que tem 100 anos e vive sob cuidados de “home care”.

Vestidos com camisas alusivas ao Rei e entoando cânticos exaltando o ídolo, milhares de fãs vieram juntos até a porta do Memorial para a despedida ao ídolo. O caixão entrou no local, onde teve início um novo velório, muito mais curto e restrito para 140 pessoas, entre familiares e amigos próximos.

O cortejo de Pelé passou pelas ruas de Santos acompanhado por uma multidão de fãs e súditos do Rei do Futebol. Foto: Felipe Rau/Estadão

O cantor Simoninha, filho de Wilson Simonal, grande amigo de Pelé, foi uma das personalidades que compareceram no sepultamento. “Pelé fez história e é a própria história. Viva o Rei”, exclamou o artistas em entrevista ao Estadão. A família de Pelé pediu para ter a cerimônia final reservada. A estimativa é que mais de 230 mil pessoas estiveram na Vila para se despedir do Rei em 24 horas.

Clodoaldo, eterno “cão de guarda” de Pelé e tricampeão mundial com a seleção brasileira em 1970 também apareceu para a despedida no cemitério. Ele havia ido ao velório na segunda-feira. Ao Estadão, ele disse que era garoto quando viu Pelé pela primeira vez. Pelé já estava no profissional e ele ainda corria nas categorias de base.

Cercado por sobrados antigos, o bairro residencial onde está situado o cemitério vertical seguramente nunca havia recebido tanta gente como nesta terça. Os moradores vizinhos ao Memorial permaneceram na sacada e do lado de fora de suas casas à espera da chegada do carro que trazia o corpo do Rei. Algumas senhoras deram auxílio aos jornalistas, oferecendo água e frutas para amenizar o forte calor em Santos.

Havia diversos policiais militares, incluindo agentes da Tropa de Choque, além de seguranças do próprio cemitério cercando o local. Um espaço com barras de ferro isolou a entrada do cemitério. Não houve confusão nem registro de incidentes graves, segundo a PM.

O longo cortejo, de mais de três horas e meia de duração, teve passagem pelo canal 6, com parada em frente à casa da mãe de do Rei, Celeste Arantes, de 100 anos. A filha, que mora com ela, surgiu na sacada da casa e acenou ao público. Foi o momento de maior emoção dos fãs. O caminhão parou ficou parado por 20 minutos no local, enquanto torcedores aplaudiam a cada metro percorrido. Houve também uma rápida oração perto perto da residência da mãe de Pelé, que vive sob os cuidados de home care.

A CET estima que só no entorno da casa mãe de Pelé haviam três mil pessoas. O goleiro do Santos João Paulo era uma delas que se misturou na multidão. “Era o mínimo que podia fazer”, disse ele, que argumentou não ter ido ao velório devido a um problema em seu carro a caminho de Santos na rodovia.

Segundo estimativa do Santos, mais de 230 mil pessoas foram à Vila Belmiro se despedir do maior jogador de futebol de todos os tempos. Nenhum atleta pentacampeão foi à cerimônia, mas diversas personalidades e autoridades, incluindo o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), foram pessoalmente prestar as suas condolências ao maior jogador que o futebol já produziu.

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