O corpo de Pelé ficará por três dias em uma área refrigerada dentro do próprio hospital Albert Einstein, onde ele morreu em São Paulo. São gavetas comuns e frias que preservam o corpo por alguns dias. Ninguém se aproximará dele. Havia muita preocupação dos diretores do hospital de que a entrada do local recebesse torcedores e fãs de Pelé e que isso gerasse uma manifestação incontrolável, com milhares de pessoas tentando acompanhar o cortejo.
Isso não ocorreu. Pelo menos não até agora. Apenas alguns seguidores do Rei apareceram nas imediações do hospital após a notícia de sua morte nesta quinta-feira, mas elas logo deixaram o local por falta de informações. Alguns outros torcedores se concentraram na Vila Belmiro. A família de Pelé já se dispersou, mas filhos e netos, além de sua mulher, Márcia, vão se reunir durante o velório no dia 2 em Santos.
Todos eles foram preparados para a morte do Rei, com informações sobre seu estado delicado de saúde nas internações e, mais especificamente, nesta última, quando ele deu entrada no hospital no dia 29 de novembro. Seus últimos dias com vida foram serenos. Ele morreu sedado, sem sentir mais nada. Estava inconsciente. Sua alimentação foi sendo retirada aos poucos. Pelé acompanhou os jogos da Copa do Catar entre a emoção das disputas e alguns cochilos. Depois foi perdendo a lucidez.
Alguns familiares se ressentiram em ter de deixar seu corpo durante esses dias ‘abandonado’ no hospital. Mas o procedimento é comum nesses casos. Num primeiro plano para a saída do corpo de Pelé do hospital em direção ao estádio da Vila Belmiro, onde será velado por 24 horas, com a liberação dos fãs para a despedida, o cortejo sairia na madrugada, sem alarde e de forma bastante discreta. Foi aventada a possibilidade ainda do uso de um helicóptero, mas, por ora, essa decisão está descartada. Pelé tinha 82 anos e permaneceu por um mês internado. Ele tratava de um câncer de cólon, já com metástase em outras regiões do corpo.
Pelé em 100 fotos do Estadão
Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Domicio Pinheiro/ Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Brasil conquistou a Copa do Mundo de 1958 e 1962 com Pelé e Garrincha
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e Garrincha
Foto: Carlos Chicarino/Estadão ▲Pelé e Kelly Cristina
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé na final da Copa do Mundo de 1970
Foto: Oswaldo Palermo/AE ▲Pelé
Foto: Acervo/AE ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Claudine Petroli/Estadão ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Equipe/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/AE ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Acervo/Estadão ▲Despedida de Pelé do Santos
Foto: Reginaldo Manente/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo Estadão ▲Copa do Chile (1962)
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Oswaldo Jurno/ Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Jairzinho e Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Casamento do Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé no Chile
Foto: Reginaldo Manente/ Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé (1975)
Foto: Wellington Budim dos Reis ▲Pelé e Garrincha
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e Coutinho
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e Tostão
Foto: Domício PInheiro/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/ Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo ▲Pelé e Xuxa
Foto: Rodney Mello/ Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé goleiro
Foto: Acervo/Estadão ▲Seleção (1960)
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Domício Pinheiro/ Estadão ▲Pelé
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé e Bellini
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé faz alongamento
Foto: Domício Pinheiro/ Estadão ▲Soco no ar
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé
Foto: Domício Pinheiro/ Estadão ▲Pelé em campo
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé se despede da Seleção
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé no refeitório
Foto: Domício Pinheiro ▲O Reio do Futebol e a Rainha da Inglaterra
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e Gérson
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé universitário
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé no treino
Foto: Alberto Marques/Estadão ▲Jogadores leem o Estadão
Foto: Acervo/Estadão ▲Cartas para Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e seus fãs
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé de terno e gravata
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé distribue autógrafos
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé é examinado
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé no Chile
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé relaxa
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé discute em campo
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé
Foto: Claudine Petroli/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e Tostão
Foto: Acervo/Estadão ▲Bicicleta de Pelé
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé e Aymoré
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé recebe o carinho dos fãs
Foto: Reginaldo Manente/Estadão ▲Pelé na rádio Eldorado
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé à mesa
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé e seu Aero Willys
Foto: Vizonni/Estadão ▲Pelá no ataque
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé (1969)
Foto: Reginaldo Manente/Estadão ▲Pelé e Eder Jofre
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé (1974)
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé (1974)
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé (1969)
Foto: Reginaldo Manente/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé
Foto: Domício Pinheiro/ Estadão ▲Pelé (1960)
Foto: Domício Pinheiro/Estadão ▲Pelé (1959)
Foto: Acervo/Estadão ▲Didi e Pelé
Foto: Antônio Lúcio/Estadão ▲Pelé e Antônio Ermírio de Moraes
Foto: Joveci de Freitas/Estadão ▲Pelé
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé e Mazzola
Foto: Acervo/Estadão ▲Pelé ministro do Esporte
Foto: José Paulo Lacerda/ Estadão ▲Pelé
Foto: Sérgio Dutti/ Estadão ▲Pelé
Foto: Rafael Neddemermey/ Estadão ▲Pelé e o milésimo gol no jornal
Foto: Eduardo Nicolau/Estadão ▲Pelé (2019)
Foto: Wether Sanatana/ Estadão ▲ADEUS AO REI
O velório de Pelé será realizado na Vila Belmiro, segunda-feira, dia 2 de janeiro, a pedido da família, que pediu tempo para se preparar e juntar os parentes de Pelé. O corpo seguirá do Hospital Albert Einstein direto para a Vila Belmiro na madrugada de segunda-feira. A cerimônia está prevista para começar às 10h e se estenderá até as 10h do dia seguinte. O estádio, palco de centenas de jogos memoráveis do Rei do Futebol, foi preparado desde a semana passada para receber o corpo de Pelé.
Toda a estrutura na Vila Belmiro para o velório já foi montada antes mesmo de ser confirmada a morte do Rei, na quinta-feira, às 15h27. Era desejo do maior jogador de futebol de todos os tempos ser velado no estádio do clube de seu coração. O caixão será posicionado no centro do gramado. Haverá duas tendas, uma maior para o público, e outra para os familiares e amigos próximos.
As imagens vazadas da estrutura, com vídeos descontextualizados, se tornaram virais nas redes sociais assim que o protocolo para o velório começou a ser montado. O fato irritou o Santos, que toma cuidado para não haver mais vazamentos e orientou seus funcionários. O clube tem mantido silêncio e não exibe imagens da preparação para a cerimônia.
Depois da cerimônia na Vila Belmiro, o corpo de Pelé seguirá em cortejo de duas horas por algumas ruas de Santos com passagem prevista pelo Canal 6, até a porta da casa da mãe de Pelé, Celeste Arantes, até chegar ao Memorial Necrópole Ecumênica, cemitério vertical onde o corpo será sepultado em cerimônia reservada aos familiares.
O corpo do Rei será transportado de São Paulo a Santos em uma megaoperação coordenada por Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e Companhia de Engenharia de Tráfego. A escolta fúnebre será realizada por batedores do 2º Batalhão de Choque em São Paulo e em Santos. Na Rodovia Imigrantes, os policiais militares do Policiamento Rodoviário estarão incumbidos da escolta.