Cortejo com o corpo de Pelé passa na frente da casa de Dona Celeste, mãe do Rei, e emociona fãs


Trajeto pelo Canal 6 de Santos é tomado por torcedores na despedida ao jogador

Por Marcos Antomil
Atualização:

Terminado o velório do Rei Pelé na Vila Belmiro nesta terça-feira, foi dado início ao cortejo com o corpo do ídolo máximo do futebol brasileiro pelas ruas da cidade de Santos. O principal destino era o Canal 6. Nesta avenida vive a mãe do Rei Pelé, Dona Celeste, e a irmã Maria Lúcia. No portão da casa, foi colocada uma bandeira do Brasil.

Após quase quatro horas, às 13h59, o caminhão dos bombeiros estacionou na porta do Memorial Necrópole ao som de fogos de artifício. O procedimento da retirada do caixão do caminhão foi feito por membros do Corpo de Bombeiros com auxílio da Infantaria do Exército enquanto os trompetes tocavam o hino do Santos.

Durante a celebração da missa católica no encerramento do velório, ainda na Vila Belmiro, foi dito que Dona Celeste não tem plena noção da morte do filho. Em frente à casa da família, no Canal 6, milhares de pessoas se aglomeraram para acompanhar o cortejo. Uma bandeira com os dizeres “Pelé Eterno” decorava uma das janelas da casa.

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A irmã de Pelé observa cortejo de Pelé ao passar pela casa da mãe do Rei, Dona Celeste Foto: Marcos Antomil

Em dado momento, a irmã de Pelé, Maria Lúcia, apareceu na janela e na varanda da casa e foi muito aplaudida pelos fãs do Rei. O público entoou o nome de Pelé e recebeu o agradecimento de Maria Lúcia. A irmã de Pelé não conteve as lágrimas. Da varanda da casa da mãe do Rei, familiares dele pediram que o público que tomava o Canal 6 entoasse um Pai Nosso e uma Ave Maria.

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Dona Celeste tem 100 anos e sempre acompanhou Pelé. Entusiasta da carreira do jogador, se mostrava reticente, porém, a mudança de cidades, em especial a saída de Bauru para Santos na década de 1950.

O caminhão do Corpo de Bombeiros ficou alguns minutos parado diante da casa da mãe de Pelé. A irmã Lúcia se emocionou, assim como fãs e outros familiares que se agruparam na varanda da casa. Os torcedores saudaram a passagem do corpo do Rei com salva de palmas e músicas que homenageiam o ídolo santista.

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Fãs observam cortejo de Pelé passar pela casa de Dona Celeste, mãe do Rei. Foto: Marcos Antomil

O caixão com o corpo de Pelé deixou a Vila Belmiro às 10h15. Ele foi alocado no topo do caminhão do corpo de bombeiros e coberto com as bandeiras do Brasil e do Santos. A quantidade de pessoas que acompanhou o cortejo fez com que o percurso demorasse a ser cumprido. Estima-se que no Canal 6, em frente à casa da mãe de Pelé, cerca de três mil pessoas se agruparam.

Devido ao número elevado de fãs nas ruas, houve dificuldade para organizar a passagem do cortejo. Policias Militares a todo instante pediam para que as pessoas não cruzassem uma fita de segurança que separava rua e calçada. Muitos dos torcedores que lá estavam relataram que foram ao velório prestar suas homenagens.

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Diante do cortejo, torcedores do Santos agitavam bandeirões. Em seguida, acompanhavam o trajeto o caminhão do corpo de bombeiros, torcedores em motocicletas e carros e uma ambulância. Assim que o cortejo deixou o Canal 6, a aglomeração cessou.

Dona Celeste

No dia 20 de novembro, Dona Celeste completou 100 anos. Ela se mudou para Santos com o filho e a família em 1956.

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Uma de suas frases preferidas de Pelé sempre foi que Dona Celeste e Seu Dondinho, seu pai, o fizeram e jogaram a fórmula fora. Falava isso para dizer que ele era único, como se viu dentro de campo com a camisa do Santos e da seleção brasileira.

Pelé e sua mãe, Dona Celeste, na pré-estreia do filme "Pelé Eterno" em 2004.  Foto: Mauricio de Souza/AE

Sua mãe sempre esteve nos bastidores de sua vida e carreira. Discreta, dona Celeste nunca apareceu. Preferia quase que o anonimato não fosse o fato de ter o filho famoso. Uma das paixões de Pelé sempre foi reunir a família para grandes almoços aos domingos, com a presença da matriarca.

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Com a idade avançada, Dona Celeste vive “em seu próprio mundinho”, como explica a filha Maria Lúcia, que acredita que a mãe de alguma forma sabe da morte de Pelé. Nas vozes dos narradores esportivos do Brasil, ao longo da carreira de Pelé, Dona Celeste sempre foi uma espécie de mulher abençoada por ter dado ao futebol o melhor jogador de todos os tempos. Era a forma de agradecer à ela cada jogada genial do seu filho. Dona Celeste sempre cuidou da casa e ajudava no que podia também para sustentar os filhos.

Terminado o velório do Rei Pelé na Vila Belmiro nesta terça-feira, foi dado início ao cortejo com o corpo do ídolo máximo do futebol brasileiro pelas ruas da cidade de Santos. O principal destino era o Canal 6. Nesta avenida vive a mãe do Rei Pelé, Dona Celeste, e a irmã Maria Lúcia. No portão da casa, foi colocada uma bandeira do Brasil.

Após quase quatro horas, às 13h59, o caminhão dos bombeiros estacionou na porta do Memorial Necrópole ao som de fogos de artifício. O procedimento da retirada do caixão do caminhão foi feito por membros do Corpo de Bombeiros com auxílio da Infantaria do Exército enquanto os trompetes tocavam o hino do Santos.

Durante a celebração da missa católica no encerramento do velório, ainda na Vila Belmiro, foi dito que Dona Celeste não tem plena noção da morte do filho. Em frente à casa da família, no Canal 6, milhares de pessoas se aglomeraram para acompanhar o cortejo. Uma bandeira com os dizeres “Pelé Eterno” decorava uma das janelas da casa.

A irmã de Pelé observa cortejo de Pelé ao passar pela casa da mãe do Rei, Dona Celeste Foto: Marcos Antomil

Em dado momento, a irmã de Pelé, Maria Lúcia, apareceu na janela e na varanda da casa e foi muito aplaudida pelos fãs do Rei. O público entoou o nome de Pelé e recebeu o agradecimento de Maria Lúcia. A irmã de Pelé não conteve as lágrimas. Da varanda da casa da mãe do Rei, familiares dele pediram que o público que tomava o Canal 6 entoasse um Pai Nosso e uma Ave Maria.

Dona Celeste tem 100 anos e sempre acompanhou Pelé. Entusiasta da carreira do jogador, se mostrava reticente, porém, a mudança de cidades, em especial a saída de Bauru para Santos na década de 1950.

O caminhão do Corpo de Bombeiros ficou alguns minutos parado diante da casa da mãe de Pelé. A irmã Lúcia se emocionou, assim como fãs e outros familiares que se agruparam na varanda da casa. Os torcedores saudaram a passagem do corpo do Rei com salva de palmas e músicas que homenageiam o ídolo santista.

Fãs observam cortejo de Pelé passar pela casa de Dona Celeste, mãe do Rei. Foto: Marcos Antomil

O caixão com o corpo de Pelé deixou a Vila Belmiro às 10h15. Ele foi alocado no topo do caminhão do corpo de bombeiros e coberto com as bandeiras do Brasil e do Santos. A quantidade de pessoas que acompanhou o cortejo fez com que o percurso demorasse a ser cumprido. Estima-se que no Canal 6, em frente à casa da mãe de Pelé, cerca de três mil pessoas se agruparam.

Devido ao número elevado de fãs nas ruas, houve dificuldade para organizar a passagem do cortejo. Policias Militares a todo instante pediam para que as pessoas não cruzassem uma fita de segurança que separava rua e calçada. Muitos dos torcedores que lá estavam relataram que foram ao velório prestar suas homenagens.

Diante do cortejo, torcedores do Santos agitavam bandeirões. Em seguida, acompanhavam o trajeto o caminhão do corpo de bombeiros, torcedores em motocicletas e carros e uma ambulância. Assim que o cortejo deixou o Canal 6, a aglomeração cessou.

Dona Celeste

No dia 20 de novembro, Dona Celeste completou 100 anos. Ela se mudou para Santos com o filho e a família em 1956.

Uma de suas frases preferidas de Pelé sempre foi que Dona Celeste e Seu Dondinho, seu pai, o fizeram e jogaram a fórmula fora. Falava isso para dizer que ele era único, como se viu dentro de campo com a camisa do Santos e da seleção brasileira.

Pelé e sua mãe, Dona Celeste, na pré-estreia do filme "Pelé Eterno" em 2004.  Foto: Mauricio de Souza/AE

Sua mãe sempre esteve nos bastidores de sua vida e carreira. Discreta, dona Celeste nunca apareceu. Preferia quase que o anonimato não fosse o fato de ter o filho famoso. Uma das paixões de Pelé sempre foi reunir a família para grandes almoços aos domingos, com a presença da matriarca.

Com a idade avançada, Dona Celeste vive “em seu próprio mundinho”, como explica a filha Maria Lúcia, que acredita que a mãe de alguma forma sabe da morte de Pelé. Nas vozes dos narradores esportivos do Brasil, ao longo da carreira de Pelé, Dona Celeste sempre foi uma espécie de mulher abençoada por ter dado ao futebol o melhor jogador de todos os tempos. Era a forma de agradecer à ela cada jogada genial do seu filho. Dona Celeste sempre cuidou da casa e ajudava no que podia também para sustentar os filhos.

Terminado o velório do Rei Pelé na Vila Belmiro nesta terça-feira, foi dado início ao cortejo com o corpo do ídolo máximo do futebol brasileiro pelas ruas da cidade de Santos. O principal destino era o Canal 6. Nesta avenida vive a mãe do Rei Pelé, Dona Celeste, e a irmã Maria Lúcia. No portão da casa, foi colocada uma bandeira do Brasil.

Após quase quatro horas, às 13h59, o caminhão dos bombeiros estacionou na porta do Memorial Necrópole ao som de fogos de artifício. O procedimento da retirada do caixão do caminhão foi feito por membros do Corpo de Bombeiros com auxílio da Infantaria do Exército enquanto os trompetes tocavam o hino do Santos.

Durante a celebração da missa católica no encerramento do velório, ainda na Vila Belmiro, foi dito que Dona Celeste não tem plena noção da morte do filho. Em frente à casa da família, no Canal 6, milhares de pessoas se aglomeraram para acompanhar o cortejo. Uma bandeira com os dizeres “Pelé Eterno” decorava uma das janelas da casa.

A irmã de Pelé observa cortejo de Pelé ao passar pela casa da mãe do Rei, Dona Celeste Foto: Marcos Antomil

Em dado momento, a irmã de Pelé, Maria Lúcia, apareceu na janela e na varanda da casa e foi muito aplaudida pelos fãs do Rei. O público entoou o nome de Pelé e recebeu o agradecimento de Maria Lúcia. A irmã de Pelé não conteve as lágrimas. Da varanda da casa da mãe do Rei, familiares dele pediram que o público que tomava o Canal 6 entoasse um Pai Nosso e uma Ave Maria.

Dona Celeste tem 100 anos e sempre acompanhou Pelé. Entusiasta da carreira do jogador, se mostrava reticente, porém, a mudança de cidades, em especial a saída de Bauru para Santos na década de 1950.

O caminhão do Corpo de Bombeiros ficou alguns minutos parado diante da casa da mãe de Pelé. A irmã Lúcia se emocionou, assim como fãs e outros familiares que se agruparam na varanda da casa. Os torcedores saudaram a passagem do corpo do Rei com salva de palmas e músicas que homenageiam o ídolo santista.

Fãs observam cortejo de Pelé passar pela casa de Dona Celeste, mãe do Rei. Foto: Marcos Antomil

O caixão com o corpo de Pelé deixou a Vila Belmiro às 10h15. Ele foi alocado no topo do caminhão do corpo de bombeiros e coberto com as bandeiras do Brasil e do Santos. A quantidade de pessoas que acompanhou o cortejo fez com que o percurso demorasse a ser cumprido. Estima-se que no Canal 6, em frente à casa da mãe de Pelé, cerca de três mil pessoas se agruparam.

Devido ao número elevado de fãs nas ruas, houve dificuldade para organizar a passagem do cortejo. Policias Militares a todo instante pediam para que as pessoas não cruzassem uma fita de segurança que separava rua e calçada. Muitos dos torcedores que lá estavam relataram que foram ao velório prestar suas homenagens.

Diante do cortejo, torcedores do Santos agitavam bandeirões. Em seguida, acompanhavam o trajeto o caminhão do corpo de bombeiros, torcedores em motocicletas e carros e uma ambulância. Assim que o cortejo deixou o Canal 6, a aglomeração cessou.

Dona Celeste

No dia 20 de novembro, Dona Celeste completou 100 anos. Ela se mudou para Santos com o filho e a família em 1956.

Uma de suas frases preferidas de Pelé sempre foi que Dona Celeste e Seu Dondinho, seu pai, o fizeram e jogaram a fórmula fora. Falava isso para dizer que ele era único, como se viu dentro de campo com a camisa do Santos e da seleção brasileira.

Pelé e sua mãe, Dona Celeste, na pré-estreia do filme "Pelé Eterno" em 2004.  Foto: Mauricio de Souza/AE

Sua mãe sempre esteve nos bastidores de sua vida e carreira. Discreta, dona Celeste nunca apareceu. Preferia quase que o anonimato não fosse o fato de ter o filho famoso. Uma das paixões de Pelé sempre foi reunir a família para grandes almoços aos domingos, com a presença da matriarca.

Com a idade avançada, Dona Celeste vive “em seu próprio mundinho”, como explica a filha Maria Lúcia, que acredita que a mãe de alguma forma sabe da morte de Pelé. Nas vozes dos narradores esportivos do Brasil, ao longo da carreira de Pelé, Dona Celeste sempre foi uma espécie de mulher abençoada por ter dado ao futebol o melhor jogador de todos os tempos. Era a forma de agradecer à ela cada jogada genial do seu filho. Dona Celeste sempre cuidou da casa e ajudava no que podia também para sustentar os filhos.

Terminado o velório do Rei Pelé na Vila Belmiro nesta terça-feira, foi dado início ao cortejo com o corpo do ídolo máximo do futebol brasileiro pelas ruas da cidade de Santos. O principal destino era o Canal 6. Nesta avenida vive a mãe do Rei Pelé, Dona Celeste, e a irmã Maria Lúcia. No portão da casa, foi colocada uma bandeira do Brasil.

Após quase quatro horas, às 13h59, o caminhão dos bombeiros estacionou na porta do Memorial Necrópole ao som de fogos de artifício. O procedimento da retirada do caixão do caminhão foi feito por membros do Corpo de Bombeiros com auxílio da Infantaria do Exército enquanto os trompetes tocavam o hino do Santos.

Durante a celebração da missa católica no encerramento do velório, ainda na Vila Belmiro, foi dito que Dona Celeste não tem plena noção da morte do filho. Em frente à casa da família, no Canal 6, milhares de pessoas se aglomeraram para acompanhar o cortejo. Uma bandeira com os dizeres “Pelé Eterno” decorava uma das janelas da casa.

A irmã de Pelé observa cortejo de Pelé ao passar pela casa da mãe do Rei, Dona Celeste Foto: Marcos Antomil

Em dado momento, a irmã de Pelé, Maria Lúcia, apareceu na janela e na varanda da casa e foi muito aplaudida pelos fãs do Rei. O público entoou o nome de Pelé e recebeu o agradecimento de Maria Lúcia. A irmã de Pelé não conteve as lágrimas. Da varanda da casa da mãe do Rei, familiares dele pediram que o público que tomava o Canal 6 entoasse um Pai Nosso e uma Ave Maria.

Dona Celeste tem 100 anos e sempre acompanhou Pelé. Entusiasta da carreira do jogador, se mostrava reticente, porém, a mudança de cidades, em especial a saída de Bauru para Santos na década de 1950.

O caminhão do Corpo de Bombeiros ficou alguns minutos parado diante da casa da mãe de Pelé. A irmã Lúcia se emocionou, assim como fãs e outros familiares que se agruparam na varanda da casa. Os torcedores saudaram a passagem do corpo do Rei com salva de palmas e músicas que homenageiam o ídolo santista.

Fãs observam cortejo de Pelé passar pela casa de Dona Celeste, mãe do Rei. Foto: Marcos Antomil

O caixão com o corpo de Pelé deixou a Vila Belmiro às 10h15. Ele foi alocado no topo do caminhão do corpo de bombeiros e coberto com as bandeiras do Brasil e do Santos. A quantidade de pessoas que acompanhou o cortejo fez com que o percurso demorasse a ser cumprido. Estima-se que no Canal 6, em frente à casa da mãe de Pelé, cerca de três mil pessoas se agruparam.

Devido ao número elevado de fãs nas ruas, houve dificuldade para organizar a passagem do cortejo. Policias Militares a todo instante pediam para que as pessoas não cruzassem uma fita de segurança que separava rua e calçada. Muitos dos torcedores que lá estavam relataram que foram ao velório prestar suas homenagens.

Diante do cortejo, torcedores do Santos agitavam bandeirões. Em seguida, acompanhavam o trajeto o caminhão do corpo de bombeiros, torcedores em motocicletas e carros e uma ambulância. Assim que o cortejo deixou o Canal 6, a aglomeração cessou.

Dona Celeste

No dia 20 de novembro, Dona Celeste completou 100 anos. Ela se mudou para Santos com o filho e a família em 1956.

Uma de suas frases preferidas de Pelé sempre foi que Dona Celeste e Seu Dondinho, seu pai, o fizeram e jogaram a fórmula fora. Falava isso para dizer que ele era único, como se viu dentro de campo com a camisa do Santos e da seleção brasileira.

Pelé e sua mãe, Dona Celeste, na pré-estreia do filme "Pelé Eterno" em 2004.  Foto: Mauricio de Souza/AE

Sua mãe sempre esteve nos bastidores de sua vida e carreira. Discreta, dona Celeste nunca apareceu. Preferia quase que o anonimato não fosse o fato de ter o filho famoso. Uma das paixões de Pelé sempre foi reunir a família para grandes almoços aos domingos, com a presença da matriarca.

Com a idade avançada, Dona Celeste vive “em seu próprio mundinho”, como explica a filha Maria Lúcia, que acredita que a mãe de alguma forma sabe da morte de Pelé. Nas vozes dos narradores esportivos do Brasil, ao longo da carreira de Pelé, Dona Celeste sempre foi uma espécie de mulher abençoada por ter dado ao futebol o melhor jogador de todos os tempos. Era a forma de agradecer à ela cada jogada genial do seu filho. Dona Celeste sempre cuidou da casa e ajudava no que podia também para sustentar os filhos.

Terminado o velório do Rei Pelé na Vila Belmiro nesta terça-feira, foi dado início ao cortejo com o corpo do ídolo máximo do futebol brasileiro pelas ruas da cidade de Santos. O principal destino era o Canal 6. Nesta avenida vive a mãe do Rei Pelé, Dona Celeste, e a irmã Maria Lúcia. No portão da casa, foi colocada uma bandeira do Brasil.

Após quase quatro horas, às 13h59, o caminhão dos bombeiros estacionou na porta do Memorial Necrópole ao som de fogos de artifício. O procedimento da retirada do caixão do caminhão foi feito por membros do Corpo de Bombeiros com auxílio da Infantaria do Exército enquanto os trompetes tocavam o hino do Santos.

Durante a celebração da missa católica no encerramento do velório, ainda na Vila Belmiro, foi dito que Dona Celeste não tem plena noção da morte do filho. Em frente à casa da família, no Canal 6, milhares de pessoas se aglomeraram para acompanhar o cortejo. Uma bandeira com os dizeres “Pelé Eterno” decorava uma das janelas da casa.

A irmã de Pelé observa cortejo de Pelé ao passar pela casa da mãe do Rei, Dona Celeste Foto: Marcos Antomil

Em dado momento, a irmã de Pelé, Maria Lúcia, apareceu na janela e na varanda da casa e foi muito aplaudida pelos fãs do Rei. O público entoou o nome de Pelé e recebeu o agradecimento de Maria Lúcia. A irmã de Pelé não conteve as lágrimas. Da varanda da casa da mãe do Rei, familiares dele pediram que o público que tomava o Canal 6 entoasse um Pai Nosso e uma Ave Maria.

Dona Celeste tem 100 anos e sempre acompanhou Pelé. Entusiasta da carreira do jogador, se mostrava reticente, porém, a mudança de cidades, em especial a saída de Bauru para Santos na década de 1950.

O caminhão do Corpo de Bombeiros ficou alguns minutos parado diante da casa da mãe de Pelé. A irmã Lúcia se emocionou, assim como fãs e outros familiares que se agruparam na varanda da casa. Os torcedores saudaram a passagem do corpo do Rei com salva de palmas e músicas que homenageiam o ídolo santista.

Fãs observam cortejo de Pelé passar pela casa de Dona Celeste, mãe do Rei. Foto: Marcos Antomil

O caixão com o corpo de Pelé deixou a Vila Belmiro às 10h15. Ele foi alocado no topo do caminhão do corpo de bombeiros e coberto com as bandeiras do Brasil e do Santos. A quantidade de pessoas que acompanhou o cortejo fez com que o percurso demorasse a ser cumprido. Estima-se que no Canal 6, em frente à casa da mãe de Pelé, cerca de três mil pessoas se agruparam.

Devido ao número elevado de fãs nas ruas, houve dificuldade para organizar a passagem do cortejo. Policias Militares a todo instante pediam para que as pessoas não cruzassem uma fita de segurança que separava rua e calçada. Muitos dos torcedores que lá estavam relataram que foram ao velório prestar suas homenagens.

Diante do cortejo, torcedores do Santos agitavam bandeirões. Em seguida, acompanhavam o trajeto o caminhão do corpo de bombeiros, torcedores em motocicletas e carros e uma ambulância. Assim que o cortejo deixou o Canal 6, a aglomeração cessou.

Dona Celeste

No dia 20 de novembro, Dona Celeste completou 100 anos. Ela se mudou para Santos com o filho e a família em 1956.

Uma de suas frases preferidas de Pelé sempre foi que Dona Celeste e Seu Dondinho, seu pai, o fizeram e jogaram a fórmula fora. Falava isso para dizer que ele era único, como se viu dentro de campo com a camisa do Santos e da seleção brasileira.

Pelé e sua mãe, Dona Celeste, na pré-estreia do filme "Pelé Eterno" em 2004.  Foto: Mauricio de Souza/AE

Sua mãe sempre esteve nos bastidores de sua vida e carreira. Discreta, dona Celeste nunca apareceu. Preferia quase que o anonimato não fosse o fato de ter o filho famoso. Uma das paixões de Pelé sempre foi reunir a família para grandes almoços aos domingos, com a presença da matriarca.

Com a idade avançada, Dona Celeste vive “em seu próprio mundinho”, como explica a filha Maria Lúcia, que acredita que a mãe de alguma forma sabe da morte de Pelé. Nas vozes dos narradores esportivos do Brasil, ao longo da carreira de Pelé, Dona Celeste sempre foi uma espécie de mulher abençoada por ter dado ao futebol o melhor jogador de todos os tempos. Era a forma de agradecer à ela cada jogada genial do seu filho. Dona Celeste sempre cuidou da casa e ajudava no que podia também para sustentar os filhos.

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