Costa Rica desiste de amistoso em Basra, e Iraque promete tomar medidas legais


Jogadores costa-riquenhos preferiram evitar que seus passaportes fossem carimbados no Iraque para não terem dificuldades futuras ao entrar nos EUA

Por Redação

Um amistoso entre Costa Rica e Iraque, marcado para esta quinta-feira, em Basra, virou um incidente diplomático depois que os costa-riquenhos se negaram a entrar em campo, atitude que fez a Federação Iraquiana de Futebol prometer “medidas legais” contra os adversários. O motivo da desistência foi o receio dos jogadores em ter os passaportes carimbados, uma vez que viajam frequentemente aos Estados Unidos, onde a entrada de passageiros com o carimbo iraquiano é dificultada pelas autoridades.

Os jogadores costa-riquenhos Daniel Chacon, Bryan Oviedo e Ronald Matarrita atuam na Major League Soccer (MLS), a primeira divisão do futebol americano, e correriam o risco de serem barrados na volta aos seus clubes após a Copa. Além disso, a Costa Rica participa das competições da Concacaf, confederação formada pelas seleções das Américas do Norte e Central.

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Segundo Rodolfo Villalobos, presidente da Federação Costa-riquenha de Futebol (FCRF), o amistoso só foi marcado porque havia um acordo prévio para entrar no Iraque sem que os passaportes fossem carimbados. “Temos provas, desde o primeiro dia, de que o acordo era que não haveria carimbos nos passaportes. Discutimos este assunto desde o início. Tenho até um e-mail de 10 de novembro, no qual a Federação do Iraque confirma que não haveria problema em não carimbar que teríamos tratamento preferencial”, afirmou o dirigente, em coletiva após o cancelamento da partida.

Daniel Chacon e Bryan Oviedo são dois dos atletas costa-riquenhos que atuam nos EUA. Foto: Ezequiel Becerra/ AFP

A postura irritou a Federação Iraquiana. Em comunicado divulgado pela INA, agência de notícias do governo do Iraque, a entidade disse que foi surpreendida pela postura da Costa Rica em não “seguir os procedimentos legais e tentar violar a fronteira, entrando no lado iraquiano sem entregar nenhuma informação”. A delegação costa-riquenha está hospedada no Kuwait, onde se prepara para a Copa, e cruzaria a fronteira apenas para disputar a partida.

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A federação do país do Oriente Médio também afirmou que a situação mobilizou até o Primeiro Ministro do país, Mohammed Shia al-Sudan, além do Governo de Basra e a Embaixada do Iraque no Estado do Kuwait. “A partida foi cancelada como resultado da Costa Rica não jogá-la, e a Federação Iraquiana tomará todas as medidas legais que garantam seu direito no âmbito dos termos do contrato, que impõe a cláusula de penalidade à parte que descumprir o acordo”, comunicou.

A Costa Rica está no complicado Grupo E da Copa do Catar e estreia no dia 23, contra a Espanha. A chave também conta com a Alemanha e o Japão. O Iraque não se classificou para o Mundial.

Um amistoso entre Costa Rica e Iraque, marcado para esta quinta-feira, em Basra, virou um incidente diplomático depois que os costa-riquenhos se negaram a entrar em campo, atitude que fez a Federação Iraquiana de Futebol prometer “medidas legais” contra os adversários. O motivo da desistência foi o receio dos jogadores em ter os passaportes carimbados, uma vez que viajam frequentemente aos Estados Unidos, onde a entrada de passageiros com o carimbo iraquiano é dificultada pelas autoridades.

Os jogadores costa-riquenhos Daniel Chacon, Bryan Oviedo e Ronald Matarrita atuam na Major League Soccer (MLS), a primeira divisão do futebol americano, e correriam o risco de serem barrados na volta aos seus clubes após a Copa. Além disso, a Costa Rica participa das competições da Concacaf, confederação formada pelas seleções das Américas do Norte e Central.

Segundo Rodolfo Villalobos, presidente da Federação Costa-riquenha de Futebol (FCRF), o amistoso só foi marcado porque havia um acordo prévio para entrar no Iraque sem que os passaportes fossem carimbados. “Temos provas, desde o primeiro dia, de que o acordo era que não haveria carimbos nos passaportes. Discutimos este assunto desde o início. Tenho até um e-mail de 10 de novembro, no qual a Federação do Iraque confirma que não haveria problema em não carimbar que teríamos tratamento preferencial”, afirmou o dirigente, em coletiva após o cancelamento da partida.

Daniel Chacon e Bryan Oviedo são dois dos atletas costa-riquenhos que atuam nos EUA. Foto: Ezequiel Becerra/ AFP

A postura irritou a Federação Iraquiana. Em comunicado divulgado pela INA, agência de notícias do governo do Iraque, a entidade disse que foi surpreendida pela postura da Costa Rica em não “seguir os procedimentos legais e tentar violar a fronteira, entrando no lado iraquiano sem entregar nenhuma informação”. A delegação costa-riquenha está hospedada no Kuwait, onde se prepara para a Copa, e cruzaria a fronteira apenas para disputar a partida.

A federação do país do Oriente Médio também afirmou que a situação mobilizou até o Primeiro Ministro do país, Mohammed Shia al-Sudan, além do Governo de Basra e a Embaixada do Iraque no Estado do Kuwait. “A partida foi cancelada como resultado da Costa Rica não jogá-la, e a Federação Iraquiana tomará todas as medidas legais que garantam seu direito no âmbito dos termos do contrato, que impõe a cláusula de penalidade à parte que descumprir o acordo”, comunicou.

A Costa Rica está no complicado Grupo E da Copa do Catar e estreia no dia 23, contra a Espanha. A chave também conta com a Alemanha e o Japão. O Iraque não se classificou para o Mundial.

Um amistoso entre Costa Rica e Iraque, marcado para esta quinta-feira, em Basra, virou um incidente diplomático depois que os costa-riquenhos se negaram a entrar em campo, atitude que fez a Federação Iraquiana de Futebol prometer “medidas legais” contra os adversários. O motivo da desistência foi o receio dos jogadores em ter os passaportes carimbados, uma vez que viajam frequentemente aos Estados Unidos, onde a entrada de passageiros com o carimbo iraquiano é dificultada pelas autoridades.

Os jogadores costa-riquenhos Daniel Chacon, Bryan Oviedo e Ronald Matarrita atuam na Major League Soccer (MLS), a primeira divisão do futebol americano, e correriam o risco de serem barrados na volta aos seus clubes após a Copa. Além disso, a Costa Rica participa das competições da Concacaf, confederação formada pelas seleções das Américas do Norte e Central.

Segundo Rodolfo Villalobos, presidente da Federação Costa-riquenha de Futebol (FCRF), o amistoso só foi marcado porque havia um acordo prévio para entrar no Iraque sem que os passaportes fossem carimbados. “Temos provas, desde o primeiro dia, de que o acordo era que não haveria carimbos nos passaportes. Discutimos este assunto desde o início. Tenho até um e-mail de 10 de novembro, no qual a Federação do Iraque confirma que não haveria problema em não carimbar que teríamos tratamento preferencial”, afirmou o dirigente, em coletiva após o cancelamento da partida.

Daniel Chacon e Bryan Oviedo são dois dos atletas costa-riquenhos que atuam nos EUA. Foto: Ezequiel Becerra/ AFP

A postura irritou a Federação Iraquiana. Em comunicado divulgado pela INA, agência de notícias do governo do Iraque, a entidade disse que foi surpreendida pela postura da Costa Rica em não “seguir os procedimentos legais e tentar violar a fronteira, entrando no lado iraquiano sem entregar nenhuma informação”. A delegação costa-riquenha está hospedada no Kuwait, onde se prepara para a Copa, e cruzaria a fronteira apenas para disputar a partida.

A federação do país do Oriente Médio também afirmou que a situação mobilizou até o Primeiro Ministro do país, Mohammed Shia al-Sudan, além do Governo de Basra e a Embaixada do Iraque no Estado do Kuwait. “A partida foi cancelada como resultado da Costa Rica não jogá-la, e a Federação Iraquiana tomará todas as medidas legais que garantam seu direito no âmbito dos termos do contrato, que impõe a cláusula de penalidade à parte que descumprir o acordo”, comunicou.

A Costa Rica está no complicado Grupo E da Copa do Catar e estreia no dia 23, contra a Espanha. A chave também conta com a Alemanha e o Japão. O Iraque não se classificou para o Mundial.

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