O choro de Cristiano Ronaldo durante as oitavas de final entre Portugal e Eslovênia, na última segunda-feira, 1º, foi uma espécie de desabafo. Afinal, o craque luso poderia se despedir da sua última Eurocopa como “vilão”.
No fim do primeiro tempo da prorrogação, o árbitro viu falta em Diogo Jota dentro da área da Eslovênia e marcou pênalti. Era a chance de Cristiano Ronaldo encerrar o jejum e balançar as redes pela primeira vez na Alemanha. Mas Oblak acertou o canto e defendeu a cobrança.
O pênalti perdido aumentou a frustração do craque luso, que não está acostumado a passar tanto tempo em branco pela seleção. E não é por falta de oportunidades. Foram 16 finalizações contra Eslovênia, Geórgia, Turquia e República Tcheca.
Na disputa por pênaltis, Cristiano Ronaldo foi o primeiro a bater por Portugal e dessa vez não desperdiçou. Mas a classificação às quartas de final veio porque o goleiro Diogo Costa defendeu as três primeiras cobranças da Eslovênia.
Essa não seria uma despedida à altura para Cristiano Ronaldo, único jogador a disputar seis vezes a Eurocopa. Aos 39 anos, o português é o maior artilheiro do torneio, com 14 gols - marcou nas outras cinco edições que disputou (2004, 2008, 2012, 2016 e 2020).
Leia mais
Os feitos do atacante na Eurocopa não param por aí. Cristiano Ronaldo é também o maior “garçom”, com 7 assistências, e consequentemente o jogador com maior número de participações em gols, com 21.
A próxima - e talvez última - oportunidade de Cristiano Ronaldo acabar com o jejum será na sexta-feira, 5, quando Portugal enfrenta a França, no Estádio Volkspark, em Hamburgo, pelas quartas de final da Eurocopa.