Croácia e Sérvia são punidas por ofensas e provocações políticas na Copa do Mundo


Federações foram multadas em dinheiro por incidentes nos jogos contra Canadá e Brasil, respectivamente

Por Estadão Conteúdo

O Comitê Disciplinar da Fifa puniu Croácia e Sérvia com multas após episódios de ofensas e provocações políticas protagonizados pelos dois países durante jogos da Copa do Mundo do Catar. A Federação Croata de Futebol e a Associação Sérvia de Futebol foram multadas em 50 mil e 20 mil francos suíços (R$ 276,1 mil e R$ 110,4 mil), respectivamente.

A Sérvia recebeu a punição por causa de uma faixa pendurada em seu vestiário no dia do duelo com o Brasil, pela primeira rodada do Mundial. O objeto era ilustrado com uma bandeira da Sérvia sobreposta ao mapa de Kosovo e trazia a frase: “Sem rendição”. Kosovo luta pela independência desde a dissolução da Iugoslávia e é reconhecido como um país independente por mais de 100 países, mas a Sérvia o considera parte de seu território.

Goleiro Milan Borjan, do Canadá, sofreu ofensas da torcida croata no jogo contra os europeus. Foto: Paul Childs/Reuters
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Além do caso do vestiário, o conflito geopolítico entre as duas nações teve outro reflexo durante a Copa, quando Suíça e Sérvia se enfrentaram. Isso porque jogadores suíços como Xhaka e Shaqiri possuem origem albanesa e kosovar, o que faz com que tratem o confronto em campo com muita rivalidade. Não à toa, o jogo foi marcado por provocações.

Também envolvidas em conflitos relacionados a lutas territoriais pós Iugoslávia, a Croácia, adversária do Brasil nas quartas de final, teve um problema com sua torcida na goleada por 4 a 1 sobre o Canadá, pela fase de grupos. O goleiro canadense Milan Borjan foi atacado com ofensas durante boa parte do jogo por causa de sua origem. Ele é nascido em Knin, cidade hoje considerada parte da Croácia, mas que já foi a capital da autoproclamada República Sérvia de Krajina, fundada como resistência à independência croata durante o processo de desintegração da Iugoslávia.

Em entrevista recente, Borjan disse não se considerar nascido na Croácia, mas em Krajina, declaração que irritou os nacionalistas croatas. Na partida, torcedores exibiram uma bandeira de uma fabricante de tratores, em referência à forma como os sérvios, como Borjan e sua família, fugiram de Knin durante a guerra, utilizando esse tipo de veículo. Sobre o símbolo da empresa, escreveram “Nada corre como Borjan” e “Knin 1995?”, menção à batalha que forçou a fuga de 250 mil sérvios e matou cerca de 2,5 mil.

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Arábia Saudita também é punida

A Fifa também anunciou uma punição à Arábia Saudita, mas por motivos restritos a acontecimentos dentro do gramado. A Associação Saudita de Futebol terá de pagar 15 mil (R$ 82,8) francos suíços por má conduta de seu time, já que teve seis cartões amarelos em dois jogos, contra México e Argentina.

O Comitê Disciplinar da Fifa puniu Croácia e Sérvia com multas após episódios de ofensas e provocações políticas protagonizados pelos dois países durante jogos da Copa do Mundo do Catar. A Federação Croata de Futebol e a Associação Sérvia de Futebol foram multadas em 50 mil e 20 mil francos suíços (R$ 276,1 mil e R$ 110,4 mil), respectivamente.

A Sérvia recebeu a punição por causa de uma faixa pendurada em seu vestiário no dia do duelo com o Brasil, pela primeira rodada do Mundial. O objeto era ilustrado com uma bandeira da Sérvia sobreposta ao mapa de Kosovo e trazia a frase: “Sem rendição”. Kosovo luta pela independência desde a dissolução da Iugoslávia e é reconhecido como um país independente por mais de 100 países, mas a Sérvia o considera parte de seu território.

Goleiro Milan Borjan, do Canadá, sofreu ofensas da torcida croata no jogo contra os europeus. Foto: Paul Childs/Reuters

Além do caso do vestiário, o conflito geopolítico entre as duas nações teve outro reflexo durante a Copa, quando Suíça e Sérvia se enfrentaram. Isso porque jogadores suíços como Xhaka e Shaqiri possuem origem albanesa e kosovar, o que faz com que tratem o confronto em campo com muita rivalidade. Não à toa, o jogo foi marcado por provocações.

Também envolvidas em conflitos relacionados a lutas territoriais pós Iugoslávia, a Croácia, adversária do Brasil nas quartas de final, teve um problema com sua torcida na goleada por 4 a 1 sobre o Canadá, pela fase de grupos. O goleiro canadense Milan Borjan foi atacado com ofensas durante boa parte do jogo por causa de sua origem. Ele é nascido em Knin, cidade hoje considerada parte da Croácia, mas que já foi a capital da autoproclamada República Sérvia de Krajina, fundada como resistência à independência croata durante o processo de desintegração da Iugoslávia.

Em entrevista recente, Borjan disse não se considerar nascido na Croácia, mas em Krajina, declaração que irritou os nacionalistas croatas. Na partida, torcedores exibiram uma bandeira de uma fabricante de tratores, em referência à forma como os sérvios, como Borjan e sua família, fugiram de Knin durante a guerra, utilizando esse tipo de veículo. Sobre o símbolo da empresa, escreveram “Nada corre como Borjan” e “Knin 1995?”, menção à batalha que forçou a fuga de 250 mil sérvios e matou cerca de 2,5 mil.

Arábia Saudita também é punida

A Fifa também anunciou uma punição à Arábia Saudita, mas por motivos restritos a acontecimentos dentro do gramado. A Associação Saudita de Futebol terá de pagar 15 mil (R$ 82,8) francos suíços por má conduta de seu time, já que teve seis cartões amarelos em dois jogos, contra México e Argentina.

O Comitê Disciplinar da Fifa puniu Croácia e Sérvia com multas após episódios de ofensas e provocações políticas protagonizados pelos dois países durante jogos da Copa do Mundo do Catar. A Federação Croata de Futebol e a Associação Sérvia de Futebol foram multadas em 50 mil e 20 mil francos suíços (R$ 276,1 mil e R$ 110,4 mil), respectivamente.

A Sérvia recebeu a punição por causa de uma faixa pendurada em seu vestiário no dia do duelo com o Brasil, pela primeira rodada do Mundial. O objeto era ilustrado com uma bandeira da Sérvia sobreposta ao mapa de Kosovo e trazia a frase: “Sem rendição”. Kosovo luta pela independência desde a dissolução da Iugoslávia e é reconhecido como um país independente por mais de 100 países, mas a Sérvia o considera parte de seu território.

Goleiro Milan Borjan, do Canadá, sofreu ofensas da torcida croata no jogo contra os europeus. Foto: Paul Childs/Reuters

Além do caso do vestiário, o conflito geopolítico entre as duas nações teve outro reflexo durante a Copa, quando Suíça e Sérvia se enfrentaram. Isso porque jogadores suíços como Xhaka e Shaqiri possuem origem albanesa e kosovar, o que faz com que tratem o confronto em campo com muita rivalidade. Não à toa, o jogo foi marcado por provocações.

Também envolvidas em conflitos relacionados a lutas territoriais pós Iugoslávia, a Croácia, adversária do Brasil nas quartas de final, teve um problema com sua torcida na goleada por 4 a 1 sobre o Canadá, pela fase de grupos. O goleiro canadense Milan Borjan foi atacado com ofensas durante boa parte do jogo por causa de sua origem. Ele é nascido em Knin, cidade hoje considerada parte da Croácia, mas que já foi a capital da autoproclamada República Sérvia de Krajina, fundada como resistência à independência croata durante o processo de desintegração da Iugoslávia.

Em entrevista recente, Borjan disse não se considerar nascido na Croácia, mas em Krajina, declaração que irritou os nacionalistas croatas. Na partida, torcedores exibiram uma bandeira de uma fabricante de tratores, em referência à forma como os sérvios, como Borjan e sua família, fugiram de Knin durante a guerra, utilizando esse tipo de veículo. Sobre o símbolo da empresa, escreveram “Nada corre como Borjan” e “Knin 1995?”, menção à batalha que forçou a fuga de 250 mil sérvios e matou cerca de 2,5 mil.

Arábia Saudita também é punida

A Fifa também anunciou uma punição à Arábia Saudita, mas por motivos restritos a acontecimentos dentro do gramado. A Associação Saudita de Futebol terá de pagar 15 mil (R$ 82,8) francos suíços por má conduta de seu time, já que teve seis cartões amarelos em dois jogos, contra México e Argentina.

O Comitê Disciplinar da Fifa puniu Croácia e Sérvia com multas após episódios de ofensas e provocações políticas protagonizados pelos dois países durante jogos da Copa do Mundo do Catar. A Federação Croata de Futebol e a Associação Sérvia de Futebol foram multadas em 50 mil e 20 mil francos suíços (R$ 276,1 mil e R$ 110,4 mil), respectivamente.

A Sérvia recebeu a punição por causa de uma faixa pendurada em seu vestiário no dia do duelo com o Brasil, pela primeira rodada do Mundial. O objeto era ilustrado com uma bandeira da Sérvia sobreposta ao mapa de Kosovo e trazia a frase: “Sem rendição”. Kosovo luta pela independência desde a dissolução da Iugoslávia e é reconhecido como um país independente por mais de 100 países, mas a Sérvia o considera parte de seu território.

Goleiro Milan Borjan, do Canadá, sofreu ofensas da torcida croata no jogo contra os europeus. Foto: Paul Childs/Reuters

Além do caso do vestiário, o conflito geopolítico entre as duas nações teve outro reflexo durante a Copa, quando Suíça e Sérvia se enfrentaram. Isso porque jogadores suíços como Xhaka e Shaqiri possuem origem albanesa e kosovar, o que faz com que tratem o confronto em campo com muita rivalidade. Não à toa, o jogo foi marcado por provocações.

Também envolvidas em conflitos relacionados a lutas territoriais pós Iugoslávia, a Croácia, adversária do Brasil nas quartas de final, teve um problema com sua torcida na goleada por 4 a 1 sobre o Canadá, pela fase de grupos. O goleiro canadense Milan Borjan foi atacado com ofensas durante boa parte do jogo por causa de sua origem. Ele é nascido em Knin, cidade hoje considerada parte da Croácia, mas que já foi a capital da autoproclamada República Sérvia de Krajina, fundada como resistência à independência croata durante o processo de desintegração da Iugoslávia.

Em entrevista recente, Borjan disse não se considerar nascido na Croácia, mas em Krajina, declaração que irritou os nacionalistas croatas. Na partida, torcedores exibiram uma bandeira de uma fabricante de tratores, em referência à forma como os sérvios, como Borjan e sua família, fugiram de Knin durante a guerra, utilizando esse tipo de veículo. Sobre o símbolo da empresa, escreveram “Nada corre como Borjan” e “Knin 1995?”, menção à batalha que forçou a fuga de 250 mil sérvios e matou cerca de 2,5 mil.

Arábia Saudita também é punida

A Fifa também anunciou uma punição à Arábia Saudita, mas por motivos restritos a acontecimentos dentro do gramado. A Associação Saudita de Futebol terá de pagar 15 mil (R$ 82,8) francos suíços por má conduta de seu time, já que teve seis cartões amarelos em dois jogos, contra México e Argentina.

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