‘De estrela do futebol a 4 anos na prisão’: veja repercussão da condenação de Daniel Alves


Reportagens da sentença do brasileiro na mídia estrangeira o mencionam como ‘astro do futebol’ e apontam decadência até a acusação e desfecho do julgamento por agressão sexual na Espanha

Por Leonardo Catto
Atualização:

A condenação de Daniel Alves a quatro anos e seis meses por agressão sexual na Espanha repercutiu no mundo. Diferentes veículos noticiaram a sentença, divulgada nesta quinta-feira, dia 22. Entre os países por onde o jogador passou na carreira, as manchetes com o caso já não ocupavam os principais espaços nos portais de notícias como começo da tarde no Brasil. O The Athletic, departamento de esportes do The New York Times, enfatizou o contraste da carreira do jogador nos últimos quatro anos.

A chamada do jornal americano para a reportagem sobre a condenação qualifica Daniel Alves de “estrela do futebol”. O texto menciona que o brasileiro conquistou 43 títulos na carreira e chegou a ser o jogador com mais conquistas na história do esporte, superado apenas por Lionel Messi recentemente.

Daniel Alves é definido pelo texto do Times como “um exuberante lateral-direito, que foi parte essencial no Barcelona que mudou os padrões de jogo na Europa entre 2008 e 2016″. Além disso, é citada a presença do jogador no banco de reservas da seleção brasileira durante a eliminação para a Croácia na Copa do Mundo de 2022. O crime aconteceu em dezembro, dias após o torneio no Catar.

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Arte do The Athletic contrasta diferentes momentos de Daniel Alves: na seleção brasileira e no julgamento. Foto: The Ahtletic/Reprodução

Somente após contextualizar quem é o jogador que o texto aborda a condenação em si. “O impacto natural do veredito significa que vai ser difícil olhar para Alves do mesmo jeito novamente”, diz a reportagem. O tom foi diferente em outros periódicos esportivos. O Corriere della Sierra, da Itália, onde Daniel jogou pela Juventus, o chamou de “ex-estrela”, com o prefixo não utilizado no Times. Também da Itália, a Gazzetta dello Sport foi sucinta ao noticiar penas e multas aplicadas ao jogador.

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A mesma pegada da Gazzetta se repetiu no Le Monde, da França, onde Daniel defendeu o PSG. O periódico, porém, deu mais ênfase para o fato de a defesa do jogar ter mudado a versão sobre o caso cinco vezes. O La Vanguardia, da Espanha, acompanhou o julgamento e a divulgação da sentença em tempo real e destacou que não houve consentimento no ato de Daniel Alves com a mulher de 23 anos. O Marca, também do país em que acontece o processo, priorizou apresentar os possíveis desdobramentos pós-sentença, com falas da defesa e da acusação.

A denúncia

O caso veio à tona em 31 de dezembro de 2022, quando a imprensa espanhola revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na casa noturna Sutton, em Barcelona, no dia anterior. O brasileiro, que estava no México, onde já tinha iniciado a temporada de 2023 no Pumas, retornou espontaneamente a Barcelona acompanhado da mulher, Joana Sanz, para depor pela primeira vez.

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Em um primeiro momento, ele afirmou não conhecer a mulher que o acusava. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão no dia 20 de janeiro. Daniel Alves foi encaminhado para o Centro Penitenciário Brians 2. Após a prisão o Pumas anunciou a demissão do jogador.

Resultados do Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses de Barcelona apontaram que os restos de sêmen coletados das amostras intravaginais da denunciante e não chão do banheiro da boate são de Daniel Alves. Ele pediu para prestar novo depoimento em abril, quando admitiu que houve penetração na relação com a denunciante, mas afirma que o ato foi consentido pela mulher. Daniel Alves disse ainda que deu múltiplas versões à Justiça sobre o caso para esconder a infidelidade e para proteger casamento. Ao todo, ele teve cinco pedidos de liberdade provisória negados pelo Ministério Público da Espanha. Agora, a defesa do jogador pode recorrer para que ele seja absolvido, além de solicitar que ele aguardo o julgamento do recurso em liberdade.

A condenação de Daniel Alves a quatro anos e seis meses por agressão sexual na Espanha repercutiu no mundo. Diferentes veículos noticiaram a sentença, divulgada nesta quinta-feira, dia 22. Entre os países por onde o jogador passou na carreira, as manchetes com o caso já não ocupavam os principais espaços nos portais de notícias como começo da tarde no Brasil. O The Athletic, departamento de esportes do The New York Times, enfatizou o contraste da carreira do jogador nos últimos quatro anos.

A chamada do jornal americano para a reportagem sobre a condenação qualifica Daniel Alves de “estrela do futebol”. O texto menciona que o brasileiro conquistou 43 títulos na carreira e chegou a ser o jogador com mais conquistas na história do esporte, superado apenas por Lionel Messi recentemente.

Daniel Alves é definido pelo texto do Times como “um exuberante lateral-direito, que foi parte essencial no Barcelona que mudou os padrões de jogo na Europa entre 2008 e 2016″. Além disso, é citada a presença do jogador no banco de reservas da seleção brasileira durante a eliminação para a Croácia na Copa do Mundo de 2022. O crime aconteceu em dezembro, dias após o torneio no Catar.

Arte do The Athletic contrasta diferentes momentos de Daniel Alves: na seleção brasileira e no julgamento. Foto: The Ahtletic/Reprodução

Somente após contextualizar quem é o jogador que o texto aborda a condenação em si. “O impacto natural do veredito significa que vai ser difícil olhar para Alves do mesmo jeito novamente”, diz a reportagem. O tom foi diferente em outros periódicos esportivos. O Corriere della Sierra, da Itália, onde Daniel jogou pela Juventus, o chamou de “ex-estrela”, com o prefixo não utilizado no Times. Também da Itália, a Gazzetta dello Sport foi sucinta ao noticiar penas e multas aplicadas ao jogador.

A mesma pegada da Gazzetta se repetiu no Le Monde, da França, onde Daniel defendeu o PSG. O periódico, porém, deu mais ênfase para o fato de a defesa do jogar ter mudado a versão sobre o caso cinco vezes. O La Vanguardia, da Espanha, acompanhou o julgamento e a divulgação da sentença em tempo real e destacou que não houve consentimento no ato de Daniel Alves com a mulher de 23 anos. O Marca, também do país em que acontece o processo, priorizou apresentar os possíveis desdobramentos pós-sentença, com falas da defesa e da acusação.

A denúncia

O caso veio à tona em 31 de dezembro de 2022, quando a imprensa espanhola revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na casa noturna Sutton, em Barcelona, no dia anterior. O brasileiro, que estava no México, onde já tinha iniciado a temporada de 2023 no Pumas, retornou espontaneamente a Barcelona acompanhado da mulher, Joana Sanz, para depor pela primeira vez.

Em um primeiro momento, ele afirmou não conhecer a mulher que o acusava. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão no dia 20 de janeiro. Daniel Alves foi encaminhado para o Centro Penitenciário Brians 2. Após a prisão o Pumas anunciou a demissão do jogador.

Resultados do Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses de Barcelona apontaram que os restos de sêmen coletados das amostras intravaginais da denunciante e não chão do banheiro da boate são de Daniel Alves. Ele pediu para prestar novo depoimento em abril, quando admitiu que houve penetração na relação com a denunciante, mas afirma que o ato foi consentido pela mulher. Daniel Alves disse ainda que deu múltiplas versões à Justiça sobre o caso para esconder a infidelidade e para proteger casamento. Ao todo, ele teve cinco pedidos de liberdade provisória negados pelo Ministério Público da Espanha. Agora, a defesa do jogador pode recorrer para que ele seja absolvido, além de solicitar que ele aguardo o julgamento do recurso em liberdade.

A condenação de Daniel Alves a quatro anos e seis meses por agressão sexual na Espanha repercutiu no mundo. Diferentes veículos noticiaram a sentença, divulgada nesta quinta-feira, dia 22. Entre os países por onde o jogador passou na carreira, as manchetes com o caso já não ocupavam os principais espaços nos portais de notícias como começo da tarde no Brasil. O The Athletic, departamento de esportes do The New York Times, enfatizou o contraste da carreira do jogador nos últimos quatro anos.

A chamada do jornal americano para a reportagem sobre a condenação qualifica Daniel Alves de “estrela do futebol”. O texto menciona que o brasileiro conquistou 43 títulos na carreira e chegou a ser o jogador com mais conquistas na história do esporte, superado apenas por Lionel Messi recentemente.

Daniel Alves é definido pelo texto do Times como “um exuberante lateral-direito, que foi parte essencial no Barcelona que mudou os padrões de jogo na Europa entre 2008 e 2016″. Além disso, é citada a presença do jogador no banco de reservas da seleção brasileira durante a eliminação para a Croácia na Copa do Mundo de 2022. O crime aconteceu em dezembro, dias após o torneio no Catar.

Arte do The Athletic contrasta diferentes momentos de Daniel Alves: na seleção brasileira e no julgamento. Foto: The Ahtletic/Reprodução

Somente após contextualizar quem é o jogador que o texto aborda a condenação em si. “O impacto natural do veredito significa que vai ser difícil olhar para Alves do mesmo jeito novamente”, diz a reportagem. O tom foi diferente em outros periódicos esportivos. O Corriere della Sierra, da Itália, onde Daniel jogou pela Juventus, o chamou de “ex-estrela”, com o prefixo não utilizado no Times. Também da Itália, a Gazzetta dello Sport foi sucinta ao noticiar penas e multas aplicadas ao jogador.

A mesma pegada da Gazzetta se repetiu no Le Monde, da França, onde Daniel defendeu o PSG. O periódico, porém, deu mais ênfase para o fato de a defesa do jogar ter mudado a versão sobre o caso cinco vezes. O La Vanguardia, da Espanha, acompanhou o julgamento e a divulgação da sentença em tempo real e destacou que não houve consentimento no ato de Daniel Alves com a mulher de 23 anos. O Marca, também do país em que acontece o processo, priorizou apresentar os possíveis desdobramentos pós-sentença, com falas da defesa e da acusação.

A denúncia

O caso veio à tona em 31 de dezembro de 2022, quando a imprensa espanhola revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na casa noturna Sutton, em Barcelona, no dia anterior. O brasileiro, que estava no México, onde já tinha iniciado a temporada de 2023 no Pumas, retornou espontaneamente a Barcelona acompanhado da mulher, Joana Sanz, para depor pela primeira vez.

Em um primeiro momento, ele afirmou não conhecer a mulher que o acusava. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão no dia 20 de janeiro. Daniel Alves foi encaminhado para o Centro Penitenciário Brians 2. Após a prisão o Pumas anunciou a demissão do jogador.

Resultados do Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses de Barcelona apontaram que os restos de sêmen coletados das amostras intravaginais da denunciante e não chão do banheiro da boate são de Daniel Alves. Ele pediu para prestar novo depoimento em abril, quando admitiu que houve penetração na relação com a denunciante, mas afirma que o ato foi consentido pela mulher. Daniel Alves disse ainda que deu múltiplas versões à Justiça sobre o caso para esconder a infidelidade e para proteger casamento. Ao todo, ele teve cinco pedidos de liberdade provisória negados pelo Ministério Público da Espanha. Agora, a defesa do jogador pode recorrer para que ele seja absolvido, além de solicitar que ele aguardo o julgamento do recurso em liberdade.

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