Daniel Alves é preso preventivamente por agressão sexual após juíza aceitar pedido do MP


Lateral-direito brasileiro de 39 anos foi detido nesta sexta-feira enquanto prestava depoimento à polícia

Por Ricardo Magatti
Atualização:

A juíza Maria Concepción Canton Martín, do Juizado de Instrução 15 de Barcelona, acatou pedido do Ministério Público do país e decretou nesta sexta-feira, 20, a prisão preventiva de Daniel Alves, de 39 anos, sem direito à fiança, por agressão sexual. O jogador foi detido mais cedo pela polícia da Catalunha e levado para o Centro Penitenciário Brians 1, nos arredores de Barcelona. No dia 5 de janeiro, ele negou as acusações em entrevista a um programa de televisão do México.

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Daniel Alves foi denunciado por suposto assédio sexual contra mulher em Barcelona.  Foto: Lucas Figueiredo/CBF
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A investigação foi originada por uma denúncia apresentada por uma jovem que alega ter sido agredida sexualmente por Daniel Alves na boate Sutton em Barcelona, onde ambos estavam em uma festa na noite de 29 para 30 de dezembro do ano passado.

A própria requerente apareceu nesta manhã perante à juíza, que ouviu seu depoimento para conhecer os detalhes da história antes de interrogar o jogador, e a advogada da denunciante também pediu prisão sem direito a fiança para Daniel Alves. Depois dos depoimentos na delegacia, a polícia catalã conduziu Daniel Alves até o tribunal em uma viatura.

Em contato com o Estadão, a assessoria de Daniel Alves afirmou que ele estava na Espanha para o velório da sogra, mãe da modelo espanhola Joana Sanz, com quem é casado desde 2017, e aproveitou a estada no país para prestar depoimento à polícia de forma voluntária. Ele deu sua versão sobre o caso sem a presença de advogados e voltaria para o ainda nesta sexta-feira. No entanto, agora, deve permanecer preso até o julgamento.

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A prisão preventiva ordenada pela juíza espanhola causou estranhamento em pessoas próximas ao jogador, que consideram ter havido algum problema durante o depoimento à polícia. O empresário do atleta está a caminho da Espanha para conversar com os advogados do lateral-direito. A juíza argumentou na decisão de prender o jogador que existia o risco de fuga, uma vez que o atleta não mora mais na Espanha e tem recursos financeiros para sair do país a qualquer momento. Além disso, a Espanha não tem acordo de extradição com o Brasil.

A liga mexicana publicou nota em que afirma que vai aguardar o desfecho do caso para definir a participação do jogador no campeonato local. O Pumas emitiu um comunicado na mesma linha. O clube disse que “executará as ações e sanções aplicáveis, conforme estabelecido no contrato de trabalho”. Mais tarde, a agremiação decidiu rescindir o contrato com o atleta, que tinha vigência até junho deste ano.

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A notícia da suposta agressão sexual foi divulgada primeiramente pelo ABC. O episódio teria ocorrido na madrugada do dia 30 para o dia 31 de dezembro, na discoteca Sutton, em Barcelona. Daniel Alves teria colocado a mão entre as roupas íntimas da mulher, cujo nome não foi revelado. Ela procurou as amigas e os seguranças da casa noturna depois do ocorrido. O atleta estava na casa noturna com amigos.

A equipe de segurança da casa noturna acionou os Mossos d’Esquadra, a polícia catalã, que colheu depoimento da vítima. Ela também passou por exame médico em um hospital. Daniel Alves foi embora do local sozinho antes da chegada dos policiais, como mostram imagens internas do local.

Imagens do circuito interno divulgada pela emissora catalã Antena3 mostram que Daniel Alves e a suposta vítima ficaram menos de um minuto em um banheiro unissex, isto é, usado por homens e mulheres.

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No início de Janeiro, o jogador deu entrevista ao programa “Y Ahora Sonsoles”, da Antena 3, em que confirmou que esteve na mesma boate que a mulher que o acusa, mas negou ter tocado na denunciante sem a anuência dela. Depois, segundo a imprensa espanhola, disse ter tido relação consensual com a mulher. A contradição no depoimento teria sido fundamental para que a juíza ordenasse a prisão do atleta.

“Primeiramente, gostaria de desmentir tudo. Eu estive nesse lugar (casa noturna), com mais gente, aproveitando. Todo mundo que me conhece sabe que eu adoro dançar. Eu estava aproveitando, mas sem invadir o espaço dos demais. Sempre respeitando o entorno”, afirmou ele em entrevista à emissora mexicana.

“Em todos esses anos, nunca invadi o espaço de alguém sem autorização. Como vou fazer isso com uma mulher ou uma menina? Pelo amor de Deus, não! Chega! Basta! Isso está me fazendo mal, sobretudo à minha família e meu entorno. Eles sabem quem eu sou”, reforçou Daniel Alves.

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Daniel Alves defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar e atualmente está vinculado ao Pumas. Ele não joga por sua equipe desde o fim de setembro. Em Barcelona, o lateral-direito construiu boa parte da carreira como jogador e usou as instalações do clube catalão para se manter em forma antes do Mundial.

A juíza Maria Concepción Canton Martín, do Juizado de Instrução 15 de Barcelona, acatou pedido do Ministério Público do país e decretou nesta sexta-feira, 20, a prisão preventiva de Daniel Alves, de 39 anos, sem direito à fiança, por agressão sexual. O jogador foi detido mais cedo pela polícia da Catalunha e levado para o Centro Penitenciário Brians 1, nos arredores de Barcelona. No dia 5 de janeiro, ele negou as acusações em entrevista a um programa de televisão do México.

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Daniel Alves foi denunciado por suposto assédio sexual contra mulher em Barcelona.  Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A investigação foi originada por uma denúncia apresentada por uma jovem que alega ter sido agredida sexualmente por Daniel Alves na boate Sutton em Barcelona, onde ambos estavam em uma festa na noite de 29 para 30 de dezembro do ano passado.

A própria requerente apareceu nesta manhã perante à juíza, que ouviu seu depoimento para conhecer os detalhes da história antes de interrogar o jogador, e a advogada da denunciante também pediu prisão sem direito a fiança para Daniel Alves. Depois dos depoimentos na delegacia, a polícia catalã conduziu Daniel Alves até o tribunal em uma viatura.

Em contato com o Estadão, a assessoria de Daniel Alves afirmou que ele estava na Espanha para o velório da sogra, mãe da modelo espanhola Joana Sanz, com quem é casado desde 2017, e aproveitou a estada no país para prestar depoimento à polícia de forma voluntária. Ele deu sua versão sobre o caso sem a presença de advogados e voltaria para o ainda nesta sexta-feira. No entanto, agora, deve permanecer preso até o julgamento.

A prisão preventiva ordenada pela juíza espanhola causou estranhamento em pessoas próximas ao jogador, que consideram ter havido algum problema durante o depoimento à polícia. O empresário do atleta está a caminho da Espanha para conversar com os advogados do lateral-direito. A juíza argumentou na decisão de prender o jogador que existia o risco de fuga, uma vez que o atleta não mora mais na Espanha e tem recursos financeiros para sair do país a qualquer momento. Além disso, a Espanha não tem acordo de extradição com o Brasil.

A liga mexicana publicou nota em que afirma que vai aguardar o desfecho do caso para definir a participação do jogador no campeonato local. O Pumas emitiu um comunicado na mesma linha. O clube disse que “executará as ações e sanções aplicáveis, conforme estabelecido no contrato de trabalho”. Mais tarde, a agremiação decidiu rescindir o contrato com o atleta, que tinha vigência até junho deste ano.

A notícia da suposta agressão sexual foi divulgada primeiramente pelo ABC. O episódio teria ocorrido na madrugada do dia 30 para o dia 31 de dezembro, na discoteca Sutton, em Barcelona. Daniel Alves teria colocado a mão entre as roupas íntimas da mulher, cujo nome não foi revelado. Ela procurou as amigas e os seguranças da casa noturna depois do ocorrido. O atleta estava na casa noturna com amigos.

A equipe de segurança da casa noturna acionou os Mossos d’Esquadra, a polícia catalã, que colheu depoimento da vítima. Ela também passou por exame médico em um hospital. Daniel Alves foi embora do local sozinho antes da chegada dos policiais, como mostram imagens internas do local.

Imagens do circuito interno divulgada pela emissora catalã Antena3 mostram que Daniel Alves e a suposta vítima ficaram menos de um minuto em um banheiro unissex, isto é, usado por homens e mulheres.

No início de Janeiro, o jogador deu entrevista ao programa “Y Ahora Sonsoles”, da Antena 3, em que confirmou que esteve na mesma boate que a mulher que o acusa, mas negou ter tocado na denunciante sem a anuência dela. Depois, segundo a imprensa espanhola, disse ter tido relação consensual com a mulher. A contradição no depoimento teria sido fundamental para que a juíza ordenasse a prisão do atleta.

“Primeiramente, gostaria de desmentir tudo. Eu estive nesse lugar (casa noturna), com mais gente, aproveitando. Todo mundo que me conhece sabe que eu adoro dançar. Eu estava aproveitando, mas sem invadir o espaço dos demais. Sempre respeitando o entorno”, afirmou ele em entrevista à emissora mexicana.

“Em todos esses anos, nunca invadi o espaço de alguém sem autorização. Como vou fazer isso com uma mulher ou uma menina? Pelo amor de Deus, não! Chega! Basta! Isso está me fazendo mal, sobretudo à minha família e meu entorno. Eles sabem quem eu sou”, reforçou Daniel Alves.

Daniel Alves defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar e atualmente está vinculado ao Pumas. Ele não joga por sua equipe desde o fim de setembro. Em Barcelona, o lateral-direito construiu boa parte da carreira como jogador e usou as instalações do clube catalão para se manter em forma antes do Mundial.

A juíza Maria Concepción Canton Martín, do Juizado de Instrução 15 de Barcelona, acatou pedido do Ministério Público do país e decretou nesta sexta-feira, 20, a prisão preventiva de Daniel Alves, de 39 anos, sem direito à fiança, por agressão sexual. O jogador foi detido mais cedo pela polícia da Catalunha e levado para o Centro Penitenciário Brians 1, nos arredores de Barcelona. No dia 5 de janeiro, ele negou as acusações em entrevista a um programa de televisão do México.

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Daniel Alves foi denunciado por suposto assédio sexual contra mulher em Barcelona.  Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A investigação foi originada por uma denúncia apresentada por uma jovem que alega ter sido agredida sexualmente por Daniel Alves na boate Sutton em Barcelona, onde ambos estavam em uma festa na noite de 29 para 30 de dezembro do ano passado.

A própria requerente apareceu nesta manhã perante à juíza, que ouviu seu depoimento para conhecer os detalhes da história antes de interrogar o jogador, e a advogada da denunciante também pediu prisão sem direito a fiança para Daniel Alves. Depois dos depoimentos na delegacia, a polícia catalã conduziu Daniel Alves até o tribunal em uma viatura.

Em contato com o Estadão, a assessoria de Daniel Alves afirmou que ele estava na Espanha para o velório da sogra, mãe da modelo espanhola Joana Sanz, com quem é casado desde 2017, e aproveitou a estada no país para prestar depoimento à polícia de forma voluntária. Ele deu sua versão sobre o caso sem a presença de advogados e voltaria para o ainda nesta sexta-feira. No entanto, agora, deve permanecer preso até o julgamento.

A prisão preventiva ordenada pela juíza espanhola causou estranhamento em pessoas próximas ao jogador, que consideram ter havido algum problema durante o depoimento à polícia. O empresário do atleta está a caminho da Espanha para conversar com os advogados do lateral-direito. A juíza argumentou na decisão de prender o jogador que existia o risco de fuga, uma vez que o atleta não mora mais na Espanha e tem recursos financeiros para sair do país a qualquer momento. Além disso, a Espanha não tem acordo de extradição com o Brasil.

A liga mexicana publicou nota em que afirma que vai aguardar o desfecho do caso para definir a participação do jogador no campeonato local. O Pumas emitiu um comunicado na mesma linha. O clube disse que “executará as ações e sanções aplicáveis, conforme estabelecido no contrato de trabalho”. Mais tarde, a agremiação decidiu rescindir o contrato com o atleta, que tinha vigência até junho deste ano.

A notícia da suposta agressão sexual foi divulgada primeiramente pelo ABC. O episódio teria ocorrido na madrugada do dia 30 para o dia 31 de dezembro, na discoteca Sutton, em Barcelona. Daniel Alves teria colocado a mão entre as roupas íntimas da mulher, cujo nome não foi revelado. Ela procurou as amigas e os seguranças da casa noturna depois do ocorrido. O atleta estava na casa noturna com amigos.

A equipe de segurança da casa noturna acionou os Mossos d’Esquadra, a polícia catalã, que colheu depoimento da vítima. Ela também passou por exame médico em um hospital. Daniel Alves foi embora do local sozinho antes da chegada dos policiais, como mostram imagens internas do local.

Imagens do circuito interno divulgada pela emissora catalã Antena3 mostram que Daniel Alves e a suposta vítima ficaram menos de um minuto em um banheiro unissex, isto é, usado por homens e mulheres.

No início de Janeiro, o jogador deu entrevista ao programa “Y Ahora Sonsoles”, da Antena 3, em que confirmou que esteve na mesma boate que a mulher que o acusa, mas negou ter tocado na denunciante sem a anuência dela. Depois, segundo a imprensa espanhola, disse ter tido relação consensual com a mulher. A contradição no depoimento teria sido fundamental para que a juíza ordenasse a prisão do atleta.

“Primeiramente, gostaria de desmentir tudo. Eu estive nesse lugar (casa noturna), com mais gente, aproveitando. Todo mundo que me conhece sabe que eu adoro dançar. Eu estava aproveitando, mas sem invadir o espaço dos demais. Sempre respeitando o entorno”, afirmou ele em entrevista à emissora mexicana.

“Em todos esses anos, nunca invadi o espaço de alguém sem autorização. Como vou fazer isso com uma mulher ou uma menina? Pelo amor de Deus, não! Chega! Basta! Isso está me fazendo mal, sobretudo à minha família e meu entorno. Eles sabem quem eu sou”, reforçou Daniel Alves.

Daniel Alves defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar e atualmente está vinculado ao Pumas. Ele não joga por sua equipe desde o fim de setembro. Em Barcelona, o lateral-direito construiu boa parte da carreira como jogador e usou as instalações do clube catalão para se manter em forma antes do Mundial.

A juíza Maria Concepción Canton Martín, do Juizado de Instrução 15 de Barcelona, acatou pedido do Ministério Público do país e decretou nesta sexta-feira, 20, a prisão preventiva de Daniel Alves, de 39 anos, sem direito à fiança, por agressão sexual. O jogador foi detido mais cedo pela polícia da Catalunha e levado para o Centro Penitenciário Brians 1, nos arredores de Barcelona. No dia 5 de janeiro, ele negou as acusações em entrevista a um programa de televisão do México.

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Daniel Alves foi denunciado por suposto assédio sexual contra mulher em Barcelona.  Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A investigação foi originada por uma denúncia apresentada por uma jovem que alega ter sido agredida sexualmente por Daniel Alves na boate Sutton em Barcelona, onde ambos estavam em uma festa na noite de 29 para 30 de dezembro do ano passado.

A própria requerente apareceu nesta manhã perante à juíza, que ouviu seu depoimento para conhecer os detalhes da história antes de interrogar o jogador, e a advogada da denunciante também pediu prisão sem direito a fiança para Daniel Alves. Depois dos depoimentos na delegacia, a polícia catalã conduziu Daniel Alves até o tribunal em uma viatura.

Em contato com o Estadão, a assessoria de Daniel Alves afirmou que ele estava na Espanha para o velório da sogra, mãe da modelo espanhola Joana Sanz, com quem é casado desde 2017, e aproveitou a estada no país para prestar depoimento à polícia de forma voluntária. Ele deu sua versão sobre o caso sem a presença de advogados e voltaria para o ainda nesta sexta-feira. No entanto, agora, deve permanecer preso até o julgamento.

A prisão preventiva ordenada pela juíza espanhola causou estranhamento em pessoas próximas ao jogador, que consideram ter havido algum problema durante o depoimento à polícia. O empresário do atleta está a caminho da Espanha para conversar com os advogados do lateral-direito. A juíza argumentou na decisão de prender o jogador que existia o risco de fuga, uma vez que o atleta não mora mais na Espanha e tem recursos financeiros para sair do país a qualquer momento. Além disso, a Espanha não tem acordo de extradição com o Brasil.

A liga mexicana publicou nota em que afirma que vai aguardar o desfecho do caso para definir a participação do jogador no campeonato local. O Pumas emitiu um comunicado na mesma linha. O clube disse que “executará as ações e sanções aplicáveis, conforme estabelecido no contrato de trabalho”. Mais tarde, a agremiação decidiu rescindir o contrato com o atleta, que tinha vigência até junho deste ano.

A notícia da suposta agressão sexual foi divulgada primeiramente pelo ABC. O episódio teria ocorrido na madrugada do dia 30 para o dia 31 de dezembro, na discoteca Sutton, em Barcelona. Daniel Alves teria colocado a mão entre as roupas íntimas da mulher, cujo nome não foi revelado. Ela procurou as amigas e os seguranças da casa noturna depois do ocorrido. O atleta estava na casa noturna com amigos.

A equipe de segurança da casa noturna acionou os Mossos d’Esquadra, a polícia catalã, que colheu depoimento da vítima. Ela também passou por exame médico em um hospital. Daniel Alves foi embora do local sozinho antes da chegada dos policiais, como mostram imagens internas do local.

Imagens do circuito interno divulgada pela emissora catalã Antena3 mostram que Daniel Alves e a suposta vítima ficaram menos de um minuto em um banheiro unissex, isto é, usado por homens e mulheres.

No início de Janeiro, o jogador deu entrevista ao programa “Y Ahora Sonsoles”, da Antena 3, em que confirmou que esteve na mesma boate que a mulher que o acusa, mas negou ter tocado na denunciante sem a anuência dela. Depois, segundo a imprensa espanhola, disse ter tido relação consensual com a mulher. A contradição no depoimento teria sido fundamental para que a juíza ordenasse a prisão do atleta.

“Primeiramente, gostaria de desmentir tudo. Eu estive nesse lugar (casa noturna), com mais gente, aproveitando. Todo mundo que me conhece sabe que eu adoro dançar. Eu estava aproveitando, mas sem invadir o espaço dos demais. Sempre respeitando o entorno”, afirmou ele em entrevista à emissora mexicana.

“Em todos esses anos, nunca invadi o espaço de alguém sem autorização. Como vou fazer isso com uma mulher ou uma menina? Pelo amor de Deus, não! Chega! Basta! Isso está me fazendo mal, sobretudo à minha família e meu entorno. Eles sabem quem eu sou”, reforçou Daniel Alves.

Daniel Alves defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar e atualmente está vinculado ao Pumas. Ele não joga por sua equipe desde o fim de setembro. Em Barcelona, o lateral-direito construiu boa parte da carreira como jogador e usou as instalações do clube catalão para se manter em forma antes do Mundial.

A juíza Maria Concepción Canton Martín, do Juizado de Instrução 15 de Barcelona, acatou pedido do Ministério Público do país e decretou nesta sexta-feira, 20, a prisão preventiva de Daniel Alves, de 39 anos, sem direito à fiança, por agressão sexual. O jogador foi detido mais cedo pela polícia da Catalunha e levado para o Centro Penitenciário Brians 1, nos arredores de Barcelona. No dia 5 de janeiro, ele negou as acusações em entrevista a um programa de televisão do México.

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Daniel Alves foi denunciado por suposto assédio sexual contra mulher em Barcelona.  Foto: Lucas Figueiredo/CBF

A investigação foi originada por uma denúncia apresentada por uma jovem que alega ter sido agredida sexualmente por Daniel Alves na boate Sutton em Barcelona, onde ambos estavam em uma festa na noite de 29 para 30 de dezembro do ano passado.

A própria requerente apareceu nesta manhã perante à juíza, que ouviu seu depoimento para conhecer os detalhes da história antes de interrogar o jogador, e a advogada da denunciante também pediu prisão sem direito a fiança para Daniel Alves. Depois dos depoimentos na delegacia, a polícia catalã conduziu Daniel Alves até o tribunal em uma viatura.

Em contato com o Estadão, a assessoria de Daniel Alves afirmou que ele estava na Espanha para o velório da sogra, mãe da modelo espanhola Joana Sanz, com quem é casado desde 2017, e aproveitou a estada no país para prestar depoimento à polícia de forma voluntária. Ele deu sua versão sobre o caso sem a presença de advogados e voltaria para o ainda nesta sexta-feira. No entanto, agora, deve permanecer preso até o julgamento.

A prisão preventiva ordenada pela juíza espanhola causou estranhamento em pessoas próximas ao jogador, que consideram ter havido algum problema durante o depoimento à polícia. O empresário do atleta está a caminho da Espanha para conversar com os advogados do lateral-direito. A juíza argumentou na decisão de prender o jogador que existia o risco de fuga, uma vez que o atleta não mora mais na Espanha e tem recursos financeiros para sair do país a qualquer momento. Além disso, a Espanha não tem acordo de extradição com o Brasil.

A liga mexicana publicou nota em que afirma que vai aguardar o desfecho do caso para definir a participação do jogador no campeonato local. O Pumas emitiu um comunicado na mesma linha. O clube disse que “executará as ações e sanções aplicáveis, conforme estabelecido no contrato de trabalho”. Mais tarde, a agremiação decidiu rescindir o contrato com o atleta, que tinha vigência até junho deste ano.

A notícia da suposta agressão sexual foi divulgada primeiramente pelo ABC. O episódio teria ocorrido na madrugada do dia 30 para o dia 31 de dezembro, na discoteca Sutton, em Barcelona. Daniel Alves teria colocado a mão entre as roupas íntimas da mulher, cujo nome não foi revelado. Ela procurou as amigas e os seguranças da casa noturna depois do ocorrido. O atleta estava na casa noturna com amigos.

A equipe de segurança da casa noturna acionou os Mossos d’Esquadra, a polícia catalã, que colheu depoimento da vítima. Ela também passou por exame médico em um hospital. Daniel Alves foi embora do local sozinho antes da chegada dos policiais, como mostram imagens internas do local.

Imagens do circuito interno divulgada pela emissora catalã Antena3 mostram que Daniel Alves e a suposta vítima ficaram menos de um minuto em um banheiro unissex, isto é, usado por homens e mulheres.

No início de Janeiro, o jogador deu entrevista ao programa “Y Ahora Sonsoles”, da Antena 3, em que confirmou que esteve na mesma boate que a mulher que o acusa, mas negou ter tocado na denunciante sem a anuência dela. Depois, segundo a imprensa espanhola, disse ter tido relação consensual com a mulher. A contradição no depoimento teria sido fundamental para que a juíza ordenasse a prisão do atleta.

“Primeiramente, gostaria de desmentir tudo. Eu estive nesse lugar (casa noturna), com mais gente, aproveitando. Todo mundo que me conhece sabe que eu adoro dançar. Eu estava aproveitando, mas sem invadir o espaço dos demais. Sempre respeitando o entorno”, afirmou ele em entrevista à emissora mexicana.

“Em todos esses anos, nunca invadi o espaço de alguém sem autorização. Como vou fazer isso com uma mulher ou uma menina? Pelo amor de Deus, não! Chega! Basta! Isso está me fazendo mal, sobretudo à minha família e meu entorno. Eles sabem quem eu sou”, reforçou Daniel Alves.

Daniel Alves defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar e atualmente está vinculado ao Pumas. Ele não joga por sua equipe desde o fim de setembro. Em Barcelona, o lateral-direito construiu boa parte da carreira como jogador e usou as instalações do clube catalão para se manter em forma antes do Mundial.

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