Em clima descontraído, a Argentina treinou visando a decisão com a França na final da Copa do Mundo, neste domingo, às 12h (horário de Brasília), no Lusail Stadium. O técnico Lionel Scaloni abriu apenas 15 minutos para a imprensa, o suficiente para ver Di María trabalhando com bola e notar a ausência de Papu Gómez, que é a principal dúvida para a final.
Titular durante a fase de grupos, Di María ficou fora das oitavas contra a Austrália por lesão, jogou apenas dez minutos contra a Holanda por causa de uma sobrecarga muscular e não foi acionado diante da Croácia por precaução, até porque a vitória foi encaminhada ainda no primeiro tempo.
Apesar de ter treinado normalmente, o atacante da Juventus deve ficar como opção no banco de reservas, já que o meio de campo formado por Paredes, Enzo Pérez, De Paul e Mac Allister, agradou o treinador. No ataque, Julián Álvarez confirmou a titularidade ao fazer dois dos três gols diante dos croatas.
Papu Gómez, que já havia ficado de fora da semifinal, não treinou novamente. O meia está com uma lesão muscular e já vinha com dores no tornozelo durante toda a primeira fase do Mundial. Scaloni faz mistério, mas dificilmente contará com o atleta na final.
Durante as atividades, chamou a atenção a presença de Sérgio Agüero, que, inclusive, vestiu o uniforme de treino e ficou no banco de reserva com jogadores e comissão técnica. Ele teria grandes chances de estar no grupo se não fosse um problema cardíaco que o obrigou a encerrar a carreira.
Para a partida, Scaloni poderá contar com os laterais Montiel e Acuña, que desfalcaram a seleção na vitória sobre a Croácia, na semifinal, por 3 a 0, por acúmulo de cartões amarelos. A tendência é que apenas o último volte a ser titular, na vaga de Tagliafico.
A expectativa é que Scaloni manda a Argentina em campo com: Emiliano Martínez; Molina, Cristian Romero, Otamendi e Acuña; Paredes, Enzo Fernández, De Paul e Mac Allister; Messi e Julián Álvarez.
A Argentina chega embalada na final após fazer 3 a 0 na Croácia, que havia acabado de eliminar o Brasil. A equipe sul-americana passou também por Holanda (nos pênaltis), e Austrália (2 a 1). Na fase de grupos, classificou em primeiro em uma chave com Polônia, México e Arábia Saudita, para quem sofreu seu único revés no torneio.