Dinamarca e Tunísia fazem jogo de poucas emoções e apenas empatam em 0 a 0 pelo Grupo D da Copa


Camisa 10 dinamarquês, Christian Eriksen teve atuação apagada na partida e não conseguiu se destacar

Por Pedro Ramos
Atualização:

Todos os olhos estavam em Christian Eriksen, mas o meia teve atuação discreta no empate em 0 a 0 entre Dinamarca e Tunísia, nesta terça-feira, pelo Grupo D da Copa do Mundo. Favorita no confronto, a seleção europeia não conseguiu imprimir seu ritmo de jogo e teve um duelo equilibrado com os africanos em uma partida de poucas emoções.

Em junho do ano passado, Eriksen, principal jogador da seleção dinamarquesa, sofreu uma parada cardíaca no duelo com a Finlândia, na Eurocopa. Depois de cerca de 15 minutos de atendimento em campo para ressuscitá-lo, o jogador saiu do campo de maca, auxiliado por um balão de oxigênio e foi levado a um hospital. Ele passou por uma cirurgia para colocar um cardioversor desfibrilador implantável (CDI), destinado à regulação da frequência cardíaca, e acabou retornando aos gramados.

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Christian Eriksen é o camisa 10 e principal jogador da seleção da Dinamarca. Foto: MIGUEL MEDINA / AFP
story

A Dinamarca foi semifinalista da Eurocopa 2020 e vinha de resultados consistentes no atual ciclo para a Copa do Catar, incluindo duas vitórias sobre a França, neste ano, pela Liga das Nações, mas fez um jogo abaixo do esperado. A equipe nórdica fez um primeiro tempo burocrático diante da Tunísia, sem reproduzir as atuações seguras que teve ao longo de 2022.

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Do outro lado do confronto, a o time africano era organizado e valente em campo. A estratégia para vencer era jogar nos contra-ataques. Até chegou a abrir o placar apostando nessa estratégia aos 23 minutos com Jebali, mas a arbitragem corretamente anulou o gol por impedimento. Fora do campo, os animados tunisianos tomaram conta das arquibancadas e fizeram uma bonita festa.

Após o intervalo, os contra-ataques da Tunísia voltaram a trazer perigo para a Dinamarca, que só circulava a bola e não encontrava espaços para finalizar. Aos dez minutos, Skov Olsen aproveitou o bate-rebate na área e abriu o placar para os dinamarqueses, mas o gol foi anulado após a marcação de impedimento.

Aos 22, Eriksen arriscou um chute de fora da área, mas parou no goleiro, que mandou para escanteio. Na cobrança, Cornelius cabeceou na trave. O jogo voltou a esfriar até os acréscimos, quando o árbitro César Arturo Ramos foi à cabine do VAR checar um possível pênalti a favor da Dinamarca, mas descartou a marcação. O resultado garantiu um ponto importante para a Tunísia e dois desperdiçados para os dinamarqueses.

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FICHA TÉCNICA

DINAMARCA - Schmeichel; Andersen, Christensen e Kjaer (Jensen); Kristensen, Maehle, Delaney (Damsgaard) e Hojbjerg; Olsen (Lindstrom), Eriksen e Dolberg (Cornelius). Técnico: Kasper Hjulmand.

TUNÍSIA - Dahmen, Talbi, Meriah, Bronn, Drager (Kehrida), Skhiri, Laidouni (Sassi), Abdi, Ben Slimene (Sliti), Msakni (Mejbri), Jebali (Khenissi). Técnico: Jalel Kadri.

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CARTÕES AMARELOS - Kristensen, Jensen, Khenissi.

ÁRBITRO - César Arturo Ramos Palazuelos (México).

RENDA - Não disponível.

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PÚBLICO - 42.925 torcedores.

LOCAL - Cidade da Educação (Catar).

Todos os olhos estavam em Christian Eriksen, mas o meia teve atuação discreta no empate em 0 a 0 entre Dinamarca e Tunísia, nesta terça-feira, pelo Grupo D da Copa do Mundo. Favorita no confronto, a seleção europeia não conseguiu imprimir seu ritmo de jogo e teve um duelo equilibrado com os africanos em uma partida de poucas emoções.

Em junho do ano passado, Eriksen, principal jogador da seleção dinamarquesa, sofreu uma parada cardíaca no duelo com a Finlândia, na Eurocopa. Depois de cerca de 15 minutos de atendimento em campo para ressuscitá-lo, o jogador saiu do campo de maca, auxiliado por um balão de oxigênio e foi levado a um hospital. Ele passou por uma cirurgia para colocar um cardioversor desfibrilador implantável (CDI), destinado à regulação da frequência cardíaca, e acabou retornando aos gramados.

Christian Eriksen é o camisa 10 e principal jogador da seleção da Dinamarca. Foto: MIGUEL MEDINA / AFP
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A Dinamarca foi semifinalista da Eurocopa 2020 e vinha de resultados consistentes no atual ciclo para a Copa do Catar, incluindo duas vitórias sobre a França, neste ano, pela Liga das Nações, mas fez um jogo abaixo do esperado. A equipe nórdica fez um primeiro tempo burocrático diante da Tunísia, sem reproduzir as atuações seguras que teve ao longo de 2022.

Do outro lado do confronto, a o time africano era organizado e valente em campo. A estratégia para vencer era jogar nos contra-ataques. Até chegou a abrir o placar apostando nessa estratégia aos 23 minutos com Jebali, mas a arbitragem corretamente anulou o gol por impedimento. Fora do campo, os animados tunisianos tomaram conta das arquibancadas e fizeram uma bonita festa.

Após o intervalo, os contra-ataques da Tunísia voltaram a trazer perigo para a Dinamarca, que só circulava a bola e não encontrava espaços para finalizar. Aos dez minutos, Skov Olsen aproveitou o bate-rebate na área e abriu o placar para os dinamarqueses, mas o gol foi anulado após a marcação de impedimento.

Aos 22, Eriksen arriscou um chute de fora da área, mas parou no goleiro, que mandou para escanteio. Na cobrança, Cornelius cabeceou na trave. O jogo voltou a esfriar até os acréscimos, quando o árbitro César Arturo Ramos foi à cabine do VAR checar um possível pênalti a favor da Dinamarca, mas descartou a marcação. O resultado garantiu um ponto importante para a Tunísia e dois desperdiçados para os dinamarqueses.

FICHA TÉCNICA

DINAMARCA - Schmeichel; Andersen, Christensen e Kjaer (Jensen); Kristensen, Maehle, Delaney (Damsgaard) e Hojbjerg; Olsen (Lindstrom), Eriksen e Dolberg (Cornelius). Técnico: Kasper Hjulmand.

TUNÍSIA - Dahmen, Talbi, Meriah, Bronn, Drager (Kehrida), Skhiri, Laidouni (Sassi), Abdi, Ben Slimene (Sliti), Msakni (Mejbri), Jebali (Khenissi). Técnico: Jalel Kadri.

CARTÕES AMARELOS - Kristensen, Jensen, Khenissi.

ÁRBITRO - César Arturo Ramos Palazuelos (México).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 42.925 torcedores.

LOCAL - Cidade da Educação (Catar).

Todos os olhos estavam em Christian Eriksen, mas o meia teve atuação discreta no empate em 0 a 0 entre Dinamarca e Tunísia, nesta terça-feira, pelo Grupo D da Copa do Mundo. Favorita no confronto, a seleção europeia não conseguiu imprimir seu ritmo de jogo e teve um duelo equilibrado com os africanos em uma partida de poucas emoções.

Em junho do ano passado, Eriksen, principal jogador da seleção dinamarquesa, sofreu uma parada cardíaca no duelo com a Finlândia, na Eurocopa. Depois de cerca de 15 minutos de atendimento em campo para ressuscitá-lo, o jogador saiu do campo de maca, auxiliado por um balão de oxigênio e foi levado a um hospital. Ele passou por uma cirurgia para colocar um cardioversor desfibrilador implantável (CDI), destinado à regulação da frequência cardíaca, e acabou retornando aos gramados.

Christian Eriksen é o camisa 10 e principal jogador da seleção da Dinamarca. Foto: MIGUEL MEDINA / AFP
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A Dinamarca foi semifinalista da Eurocopa 2020 e vinha de resultados consistentes no atual ciclo para a Copa do Catar, incluindo duas vitórias sobre a França, neste ano, pela Liga das Nações, mas fez um jogo abaixo do esperado. A equipe nórdica fez um primeiro tempo burocrático diante da Tunísia, sem reproduzir as atuações seguras que teve ao longo de 2022.

Do outro lado do confronto, a o time africano era organizado e valente em campo. A estratégia para vencer era jogar nos contra-ataques. Até chegou a abrir o placar apostando nessa estratégia aos 23 minutos com Jebali, mas a arbitragem corretamente anulou o gol por impedimento. Fora do campo, os animados tunisianos tomaram conta das arquibancadas e fizeram uma bonita festa.

Após o intervalo, os contra-ataques da Tunísia voltaram a trazer perigo para a Dinamarca, que só circulava a bola e não encontrava espaços para finalizar. Aos dez minutos, Skov Olsen aproveitou o bate-rebate na área e abriu o placar para os dinamarqueses, mas o gol foi anulado após a marcação de impedimento.

Aos 22, Eriksen arriscou um chute de fora da área, mas parou no goleiro, que mandou para escanteio. Na cobrança, Cornelius cabeceou na trave. O jogo voltou a esfriar até os acréscimos, quando o árbitro César Arturo Ramos foi à cabine do VAR checar um possível pênalti a favor da Dinamarca, mas descartou a marcação. O resultado garantiu um ponto importante para a Tunísia e dois desperdiçados para os dinamarqueses.

FICHA TÉCNICA

DINAMARCA - Schmeichel; Andersen, Christensen e Kjaer (Jensen); Kristensen, Maehle, Delaney (Damsgaard) e Hojbjerg; Olsen (Lindstrom), Eriksen e Dolberg (Cornelius). Técnico: Kasper Hjulmand.

TUNÍSIA - Dahmen, Talbi, Meriah, Bronn, Drager (Kehrida), Skhiri, Laidouni (Sassi), Abdi, Ben Slimene (Sliti), Msakni (Mejbri), Jebali (Khenissi). Técnico: Jalel Kadri.

CARTÕES AMARELOS - Kristensen, Jensen, Khenissi.

ÁRBITRO - César Arturo Ramos Palazuelos (México).

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