Diretores do Corinthians pedem demissão e ampliam dia caótico no clube


Rozallah Santoro e Fernando Alba, responsáveis pela finanças e pelo futebol, respectivamente, deixam gestão horas após patrocinadora comunicar rescisão; Carlos Miguel está de saída

Por Rodrigo Sampaio
Atualização:

Horas após a Vai de Bet anunciar a rescisão de contrato com o Corinthians, a diretoria alvinegra sofreu outras duas baixas. Rozallah Santoro e Fernando Alba, diretor financeiro e diretor-adjunto de futebol, respectivamente, optaram por entregar os cargos. As saídas devem ser formalizadas ao longo desta sexta-feira, 7. Anteriormente, a polêmica do “laranja” envolvendo a intermediária do acordo com a patrocinadora já havia motivado a saída do diretor jurídico Yun Ki Lee do diretor jurídico adjunto Fernando Perino.

Tanto Santoro quanto Alba fazem parte do grupo político Movimento Corinthians Grande, da tradicional Chapa 82, que apoiou Augusto Melo na eleição que tirou o grupo de Andrés Sanchez após 16 anos no poder. A ala entende que o mandatário não cumpriu promessas de campanha e está insatisfeita após as seguidas polêmicas envolvendo o clube. A rescisão com a Vai de Bet como patrocinadora máster foi a gota d’agua para a decisão das saídas dos dirigentes.

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Augusto Melo tomou posse em janeiro anunciando a Vai de Bet como nova parceira do clube. A marca do ramo das apostas esportivas ofereceu R$ 360 milhões por três temporadas, em parcelas mensais de R$ 10 milhões ao longo de 36 meses, para estampar a área mais nobre da camisa corintiana. O acordo se tornou, assim, o maior patrocínio da história do futebol nacional.

Bandeira do Corinthians em frente ao Parque São Jorge. Clube tem sexta-feira caótica com saída de patrocinadora e dirigentes.  Foto: Werther Santana/Estadão

O contrato do Corinthians com a Vai de Bet, ao qual o Estadão teve acesso, previa o pagamento também de 7% do montante líquido de cada parcela à Rede Media Social Ltda, intermediária do acordo entre as partes. Ou seja, 700 mil por mês ao longo de três anos, resultando em R$ 25,2 milhões ao fim do contrato.

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Segundo reportagem publicada na coluna do jornalista Juca Kfouri, no Uol, após os pagamentos da comissão, a Rede Social Media Ltda repassou o parte dos valores por meio de PIX à Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda, empresa com endereço na Avenida Paulista que serviria como “laranja”. Os pagamentos à intermediária teriam acontecido sem a anuência de Rozallah Santoro.

O caso é investigado pelo Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC). Ao Estadão, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) limitou-se a afirmar que “diligências estão em andamento visando o esclarecimento dos fatos”. O Corinthians confirmou ter recebido a notificação e disse que vai colaborar com as investigações pois afirma ser “o maior interessado em esclarecer os fatos”.

O contrato também está sendo analisado pela Comissão de Ética e Justiça do Conselho Deliberativo do Corinthians. O parecer deve sair nos próximos dias e será convocada uma reunião extraordinária para pedir esclarecimentos a respeito do episódio.

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Carlos Miguel

Além da saída dos dirigentes e da Vai de Bet, uma terceira polêmica marcou a manhã dos torcedores corintianos. O goleiro Carlos Miguel, de 25 anos, tem duas propostas do futebol inglês e sinalizou à diretoria que pretende aceitar uma das ofertas, deixando o clube na janela de transferências de julho. A multa rescisória do jogador, estipulada em 4 milhões de euros (R$ 22,8 milhões), é considerada baixa e os interessados já sinalizaram que estão dispostos a pagar o valor.

Carlos Miguel foi alçado ao time titular após as seguidas falhas de Cássio. Por sua vez, o ídolo do clube recusou a reserva e decidiu encerrar a trajetória de 12 anos na meta alvinegra para fechar com o Cruzeiro, antecipando o fim do seu contrato, cujo vínculo ia até dezembro. Sem Cássio e com a possibilidade de Carlos Miguel sair, a tendência é de que Matheus Donelli, considerada terceira opção para a vaga, ganhe oportunidades. Não está descartado, ainda, o clube ir ao mercado atrás de reforço para a posição.

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Risco de ‘transfer ban’

Um outro assunto agitou o dia do Corinthians nesta sexta-feira. Segundo a Gazeta Esportiva, o Santos Laguna, do México, deve acionar a Fifa por atraso no pagamento da segunda parcela referente à compra do zagueiro Félix Torres. Assim, o clube alvinegro corre risco de sofrer transfer ban e ficar impossibilitado de inscrever novas novas contratações. O movimento acontece a cerca de um mês da abertura da janela de transferências de julho.

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De acordo com a publicação, a parcela atrasada é de cerca de R$ 5,8 milhões. Existiria também uma multa de 15% do valor da parcela em caso de atraso. O Corinthians concordou em pagar U$ 6,5 milhões (cerca de R$ 31,5 milhões) ao Santos Laguna pela contratação do zagueiro equatoriano.

Horas após a Vai de Bet anunciar a rescisão de contrato com o Corinthians, a diretoria alvinegra sofreu outras duas baixas. Rozallah Santoro e Fernando Alba, diretor financeiro e diretor-adjunto de futebol, respectivamente, optaram por entregar os cargos. As saídas devem ser formalizadas ao longo desta sexta-feira, 7. Anteriormente, a polêmica do “laranja” envolvendo a intermediária do acordo com a patrocinadora já havia motivado a saída do diretor jurídico Yun Ki Lee do diretor jurídico adjunto Fernando Perino.

Tanto Santoro quanto Alba fazem parte do grupo político Movimento Corinthians Grande, da tradicional Chapa 82, que apoiou Augusto Melo na eleição que tirou o grupo de Andrés Sanchez após 16 anos no poder. A ala entende que o mandatário não cumpriu promessas de campanha e está insatisfeita após as seguidas polêmicas envolvendo o clube. A rescisão com a Vai de Bet como patrocinadora máster foi a gota d’agua para a decisão das saídas dos dirigentes.

Augusto Melo tomou posse em janeiro anunciando a Vai de Bet como nova parceira do clube. A marca do ramo das apostas esportivas ofereceu R$ 360 milhões por três temporadas, em parcelas mensais de R$ 10 milhões ao longo de 36 meses, para estampar a área mais nobre da camisa corintiana. O acordo se tornou, assim, o maior patrocínio da história do futebol nacional.

Bandeira do Corinthians em frente ao Parque São Jorge. Clube tem sexta-feira caótica com saída de patrocinadora e dirigentes.  Foto: Werther Santana/Estadão

O contrato do Corinthians com a Vai de Bet, ao qual o Estadão teve acesso, previa o pagamento também de 7% do montante líquido de cada parcela à Rede Media Social Ltda, intermediária do acordo entre as partes. Ou seja, 700 mil por mês ao longo de três anos, resultando em R$ 25,2 milhões ao fim do contrato.

Segundo reportagem publicada na coluna do jornalista Juca Kfouri, no Uol, após os pagamentos da comissão, a Rede Social Media Ltda repassou o parte dos valores por meio de PIX à Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda, empresa com endereço na Avenida Paulista que serviria como “laranja”. Os pagamentos à intermediária teriam acontecido sem a anuência de Rozallah Santoro.

O caso é investigado pelo Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC). Ao Estadão, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) limitou-se a afirmar que “diligências estão em andamento visando o esclarecimento dos fatos”. O Corinthians confirmou ter recebido a notificação e disse que vai colaborar com as investigações pois afirma ser “o maior interessado em esclarecer os fatos”.

O contrato também está sendo analisado pela Comissão de Ética e Justiça do Conselho Deliberativo do Corinthians. O parecer deve sair nos próximos dias e será convocada uma reunião extraordinária para pedir esclarecimentos a respeito do episódio.

Carlos Miguel

Além da saída dos dirigentes e da Vai de Bet, uma terceira polêmica marcou a manhã dos torcedores corintianos. O goleiro Carlos Miguel, de 25 anos, tem duas propostas do futebol inglês e sinalizou à diretoria que pretende aceitar uma das ofertas, deixando o clube na janela de transferências de julho. A multa rescisória do jogador, estipulada em 4 milhões de euros (R$ 22,8 milhões), é considerada baixa e os interessados já sinalizaram que estão dispostos a pagar o valor.

Carlos Miguel foi alçado ao time titular após as seguidas falhas de Cássio. Por sua vez, o ídolo do clube recusou a reserva e decidiu encerrar a trajetória de 12 anos na meta alvinegra para fechar com o Cruzeiro, antecipando o fim do seu contrato, cujo vínculo ia até dezembro. Sem Cássio e com a possibilidade de Carlos Miguel sair, a tendência é de que Matheus Donelli, considerada terceira opção para a vaga, ganhe oportunidades. Não está descartado, ainda, o clube ir ao mercado atrás de reforço para a posição.

Risco de ‘transfer ban’

Um outro assunto agitou o dia do Corinthians nesta sexta-feira. Segundo a Gazeta Esportiva, o Santos Laguna, do México, deve acionar a Fifa por atraso no pagamento da segunda parcela referente à compra do zagueiro Félix Torres. Assim, o clube alvinegro corre risco de sofrer transfer ban e ficar impossibilitado de inscrever novas novas contratações. O movimento acontece a cerca de um mês da abertura da janela de transferências de julho.

De acordo com a publicação, a parcela atrasada é de cerca de R$ 5,8 milhões. Existiria também uma multa de 15% do valor da parcela em caso de atraso. O Corinthians concordou em pagar U$ 6,5 milhões (cerca de R$ 31,5 milhões) ao Santos Laguna pela contratação do zagueiro equatoriano.

Horas após a Vai de Bet anunciar a rescisão de contrato com o Corinthians, a diretoria alvinegra sofreu outras duas baixas. Rozallah Santoro e Fernando Alba, diretor financeiro e diretor-adjunto de futebol, respectivamente, optaram por entregar os cargos. As saídas devem ser formalizadas ao longo desta sexta-feira, 7. Anteriormente, a polêmica do “laranja” envolvendo a intermediária do acordo com a patrocinadora já havia motivado a saída do diretor jurídico Yun Ki Lee do diretor jurídico adjunto Fernando Perino.

Tanto Santoro quanto Alba fazem parte do grupo político Movimento Corinthians Grande, da tradicional Chapa 82, que apoiou Augusto Melo na eleição que tirou o grupo de Andrés Sanchez após 16 anos no poder. A ala entende que o mandatário não cumpriu promessas de campanha e está insatisfeita após as seguidas polêmicas envolvendo o clube. A rescisão com a Vai de Bet como patrocinadora máster foi a gota d’agua para a decisão das saídas dos dirigentes.

Augusto Melo tomou posse em janeiro anunciando a Vai de Bet como nova parceira do clube. A marca do ramo das apostas esportivas ofereceu R$ 360 milhões por três temporadas, em parcelas mensais de R$ 10 milhões ao longo de 36 meses, para estampar a área mais nobre da camisa corintiana. O acordo se tornou, assim, o maior patrocínio da história do futebol nacional.

Bandeira do Corinthians em frente ao Parque São Jorge. Clube tem sexta-feira caótica com saída de patrocinadora e dirigentes.  Foto: Werther Santana/Estadão

O contrato do Corinthians com a Vai de Bet, ao qual o Estadão teve acesso, previa o pagamento também de 7% do montante líquido de cada parcela à Rede Media Social Ltda, intermediária do acordo entre as partes. Ou seja, 700 mil por mês ao longo de três anos, resultando em R$ 25,2 milhões ao fim do contrato.

Segundo reportagem publicada na coluna do jornalista Juca Kfouri, no Uol, após os pagamentos da comissão, a Rede Social Media Ltda repassou o parte dos valores por meio de PIX à Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda, empresa com endereço na Avenida Paulista que serviria como “laranja”. Os pagamentos à intermediária teriam acontecido sem a anuência de Rozallah Santoro.

O caso é investigado pelo Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC). Ao Estadão, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) limitou-se a afirmar que “diligências estão em andamento visando o esclarecimento dos fatos”. O Corinthians confirmou ter recebido a notificação e disse que vai colaborar com as investigações pois afirma ser “o maior interessado em esclarecer os fatos”.

O contrato também está sendo analisado pela Comissão de Ética e Justiça do Conselho Deliberativo do Corinthians. O parecer deve sair nos próximos dias e será convocada uma reunião extraordinária para pedir esclarecimentos a respeito do episódio.

Carlos Miguel

Além da saída dos dirigentes e da Vai de Bet, uma terceira polêmica marcou a manhã dos torcedores corintianos. O goleiro Carlos Miguel, de 25 anos, tem duas propostas do futebol inglês e sinalizou à diretoria que pretende aceitar uma das ofertas, deixando o clube na janela de transferências de julho. A multa rescisória do jogador, estipulada em 4 milhões de euros (R$ 22,8 milhões), é considerada baixa e os interessados já sinalizaram que estão dispostos a pagar o valor.

Carlos Miguel foi alçado ao time titular após as seguidas falhas de Cássio. Por sua vez, o ídolo do clube recusou a reserva e decidiu encerrar a trajetória de 12 anos na meta alvinegra para fechar com o Cruzeiro, antecipando o fim do seu contrato, cujo vínculo ia até dezembro. Sem Cássio e com a possibilidade de Carlos Miguel sair, a tendência é de que Matheus Donelli, considerada terceira opção para a vaga, ganhe oportunidades. Não está descartado, ainda, o clube ir ao mercado atrás de reforço para a posição.

Risco de ‘transfer ban’

Um outro assunto agitou o dia do Corinthians nesta sexta-feira. Segundo a Gazeta Esportiva, o Santos Laguna, do México, deve acionar a Fifa por atraso no pagamento da segunda parcela referente à compra do zagueiro Félix Torres. Assim, o clube alvinegro corre risco de sofrer transfer ban e ficar impossibilitado de inscrever novas novas contratações. O movimento acontece a cerca de um mês da abertura da janela de transferências de julho.

De acordo com a publicação, a parcela atrasada é de cerca de R$ 5,8 milhões. Existiria também uma multa de 15% do valor da parcela em caso de atraso. O Corinthians concordou em pagar U$ 6,5 milhões (cerca de R$ 31,5 milhões) ao Santos Laguna pela contratação do zagueiro equatoriano.

Horas após a Vai de Bet anunciar a rescisão de contrato com o Corinthians, a diretoria alvinegra sofreu outras duas baixas. Rozallah Santoro e Fernando Alba, diretor financeiro e diretor-adjunto de futebol, respectivamente, optaram por entregar os cargos. As saídas devem ser formalizadas ao longo desta sexta-feira, 7. Anteriormente, a polêmica do “laranja” envolvendo a intermediária do acordo com a patrocinadora já havia motivado a saída do diretor jurídico Yun Ki Lee do diretor jurídico adjunto Fernando Perino.

Tanto Santoro quanto Alba fazem parte do grupo político Movimento Corinthians Grande, da tradicional Chapa 82, que apoiou Augusto Melo na eleição que tirou o grupo de Andrés Sanchez após 16 anos no poder. A ala entende que o mandatário não cumpriu promessas de campanha e está insatisfeita após as seguidas polêmicas envolvendo o clube. A rescisão com a Vai de Bet como patrocinadora máster foi a gota d’agua para a decisão das saídas dos dirigentes.

Augusto Melo tomou posse em janeiro anunciando a Vai de Bet como nova parceira do clube. A marca do ramo das apostas esportivas ofereceu R$ 360 milhões por três temporadas, em parcelas mensais de R$ 10 milhões ao longo de 36 meses, para estampar a área mais nobre da camisa corintiana. O acordo se tornou, assim, o maior patrocínio da história do futebol nacional.

Bandeira do Corinthians em frente ao Parque São Jorge. Clube tem sexta-feira caótica com saída de patrocinadora e dirigentes.  Foto: Werther Santana/Estadão

O contrato do Corinthians com a Vai de Bet, ao qual o Estadão teve acesso, previa o pagamento também de 7% do montante líquido de cada parcela à Rede Media Social Ltda, intermediária do acordo entre as partes. Ou seja, 700 mil por mês ao longo de três anos, resultando em R$ 25,2 milhões ao fim do contrato.

Segundo reportagem publicada na coluna do jornalista Juca Kfouri, no Uol, após os pagamentos da comissão, a Rede Social Media Ltda repassou o parte dos valores por meio de PIX à Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda, empresa com endereço na Avenida Paulista que serviria como “laranja”. Os pagamentos à intermediária teriam acontecido sem a anuência de Rozallah Santoro.

O caso é investigado pelo Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC). Ao Estadão, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) limitou-se a afirmar que “diligências estão em andamento visando o esclarecimento dos fatos”. O Corinthians confirmou ter recebido a notificação e disse que vai colaborar com as investigações pois afirma ser “o maior interessado em esclarecer os fatos”.

O contrato também está sendo analisado pela Comissão de Ética e Justiça do Conselho Deliberativo do Corinthians. O parecer deve sair nos próximos dias e será convocada uma reunião extraordinária para pedir esclarecimentos a respeito do episódio.

Carlos Miguel

Além da saída dos dirigentes e da Vai de Bet, uma terceira polêmica marcou a manhã dos torcedores corintianos. O goleiro Carlos Miguel, de 25 anos, tem duas propostas do futebol inglês e sinalizou à diretoria que pretende aceitar uma das ofertas, deixando o clube na janela de transferências de julho. A multa rescisória do jogador, estipulada em 4 milhões de euros (R$ 22,8 milhões), é considerada baixa e os interessados já sinalizaram que estão dispostos a pagar o valor.

Carlos Miguel foi alçado ao time titular após as seguidas falhas de Cássio. Por sua vez, o ídolo do clube recusou a reserva e decidiu encerrar a trajetória de 12 anos na meta alvinegra para fechar com o Cruzeiro, antecipando o fim do seu contrato, cujo vínculo ia até dezembro. Sem Cássio e com a possibilidade de Carlos Miguel sair, a tendência é de que Matheus Donelli, considerada terceira opção para a vaga, ganhe oportunidades. Não está descartado, ainda, o clube ir ao mercado atrás de reforço para a posição.

Risco de ‘transfer ban’

Um outro assunto agitou o dia do Corinthians nesta sexta-feira. Segundo a Gazeta Esportiva, o Santos Laguna, do México, deve acionar a Fifa por atraso no pagamento da segunda parcela referente à compra do zagueiro Félix Torres. Assim, o clube alvinegro corre risco de sofrer transfer ban e ficar impossibilitado de inscrever novas novas contratações. O movimento acontece a cerca de um mês da abertura da janela de transferências de julho.

De acordo com a publicação, a parcela atrasada é de cerca de R$ 5,8 milhões. Existiria também uma multa de 15% do valor da parcela em caso de atraso. O Corinthians concordou em pagar U$ 6,5 milhões (cerca de R$ 31,5 milhões) ao Santos Laguna pela contratação do zagueiro equatoriano.

Horas após a Vai de Bet anunciar a rescisão de contrato com o Corinthians, a diretoria alvinegra sofreu outras duas baixas. Rozallah Santoro e Fernando Alba, diretor financeiro e diretor-adjunto de futebol, respectivamente, optaram por entregar os cargos. As saídas devem ser formalizadas ao longo desta sexta-feira, 7. Anteriormente, a polêmica do “laranja” envolvendo a intermediária do acordo com a patrocinadora já havia motivado a saída do diretor jurídico Yun Ki Lee do diretor jurídico adjunto Fernando Perino.

Tanto Santoro quanto Alba fazem parte do grupo político Movimento Corinthians Grande, da tradicional Chapa 82, que apoiou Augusto Melo na eleição que tirou o grupo de Andrés Sanchez após 16 anos no poder. A ala entende que o mandatário não cumpriu promessas de campanha e está insatisfeita após as seguidas polêmicas envolvendo o clube. A rescisão com a Vai de Bet como patrocinadora máster foi a gota d’agua para a decisão das saídas dos dirigentes.

Augusto Melo tomou posse em janeiro anunciando a Vai de Bet como nova parceira do clube. A marca do ramo das apostas esportivas ofereceu R$ 360 milhões por três temporadas, em parcelas mensais de R$ 10 milhões ao longo de 36 meses, para estampar a área mais nobre da camisa corintiana. O acordo se tornou, assim, o maior patrocínio da história do futebol nacional.

Bandeira do Corinthians em frente ao Parque São Jorge. Clube tem sexta-feira caótica com saída de patrocinadora e dirigentes.  Foto: Werther Santana/Estadão

O contrato do Corinthians com a Vai de Bet, ao qual o Estadão teve acesso, previa o pagamento também de 7% do montante líquido de cada parcela à Rede Media Social Ltda, intermediária do acordo entre as partes. Ou seja, 700 mil por mês ao longo de três anos, resultando em R$ 25,2 milhões ao fim do contrato.

Segundo reportagem publicada na coluna do jornalista Juca Kfouri, no Uol, após os pagamentos da comissão, a Rede Social Media Ltda repassou o parte dos valores por meio de PIX à Neoway Soluções Integradas em Serviços Ltda, empresa com endereço na Avenida Paulista que serviria como “laranja”. Os pagamentos à intermediária teriam acontecido sem a anuência de Rozallah Santoro.

O caso é investigado pelo Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC). Ao Estadão, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) limitou-se a afirmar que “diligências estão em andamento visando o esclarecimento dos fatos”. O Corinthians confirmou ter recebido a notificação e disse que vai colaborar com as investigações pois afirma ser “o maior interessado em esclarecer os fatos”.

O contrato também está sendo analisado pela Comissão de Ética e Justiça do Conselho Deliberativo do Corinthians. O parecer deve sair nos próximos dias e será convocada uma reunião extraordinária para pedir esclarecimentos a respeito do episódio.

Carlos Miguel

Além da saída dos dirigentes e da Vai de Bet, uma terceira polêmica marcou a manhã dos torcedores corintianos. O goleiro Carlos Miguel, de 25 anos, tem duas propostas do futebol inglês e sinalizou à diretoria que pretende aceitar uma das ofertas, deixando o clube na janela de transferências de julho. A multa rescisória do jogador, estipulada em 4 milhões de euros (R$ 22,8 milhões), é considerada baixa e os interessados já sinalizaram que estão dispostos a pagar o valor.

Carlos Miguel foi alçado ao time titular após as seguidas falhas de Cássio. Por sua vez, o ídolo do clube recusou a reserva e decidiu encerrar a trajetória de 12 anos na meta alvinegra para fechar com o Cruzeiro, antecipando o fim do seu contrato, cujo vínculo ia até dezembro. Sem Cássio e com a possibilidade de Carlos Miguel sair, a tendência é de que Matheus Donelli, considerada terceira opção para a vaga, ganhe oportunidades. Não está descartado, ainda, o clube ir ao mercado atrás de reforço para a posição.

Risco de ‘transfer ban’

Um outro assunto agitou o dia do Corinthians nesta sexta-feira. Segundo a Gazeta Esportiva, o Santos Laguna, do México, deve acionar a Fifa por atraso no pagamento da segunda parcela referente à compra do zagueiro Félix Torres. Assim, o clube alvinegro corre risco de sofrer transfer ban e ficar impossibilitado de inscrever novas novas contratações. O movimento acontece a cerca de um mês da abertura da janela de transferências de julho.

De acordo com a publicação, a parcela atrasada é de cerca de R$ 5,8 milhões. Existiria também uma multa de 15% do valor da parcela em caso de atraso. O Corinthians concordou em pagar U$ 6,5 milhões (cerca de R$ 31,5 milhões) ao Santos Laguna pela contratação do zagueiro equatoriano.

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