Elano se despede e quer aprender para virar treinador


Jogador se aposenta neste domingo aos 35 anos

O próximo livro da lista de Elano é o do vitorioso técnico Phil Jackson, dono de 11 anéis de campeão da NBA. Ele leu recentemente o de Pep Guardiola, mas ficou frustrado pelas poucas informações práticas para o caminho que escolheu seguir. O jogador sai de cena hoje, pelo Santos, diante do América-MG, na Vila Belmiro, pela última rodada do Brasileiro, e entra o aspirante a treinador.  Convidado para continuar como funcionário do clube há cinco meses pelo presidente Modesto Roma Júnior, Elano, aos 35 anos, refletiu e, há três semanas, sugeriu que fosse contratado como auxiliar. “Fiquei pensando o que poderia fazer, onde poderia me encaixar, onde poderia ser mais útil. Disse ao presidente que queria ser auxiliar e ele aceitou”, revelou em entrevista ao Estado, em seu apartamento em Santos, onde vive ao lado da mulher Alexandra e das filhas Maria Clara, Maria Teresa e Maria Júlia.

Elano ao lado da mulher Alexandra e das filhas Maria Clara, Maria Teresa e Maria Júlia Foto: Marcio Fernandes/Estadão

Elano vai trabalhar diretamente com o técnico Dorival Junior e o filho dele, Lucas, que também é auxiliar. O jogador estabeleceu uma relação próximo com os dois nos últimos anos, já que o treinador enxergava nele um futuro companheiro de profissão. “Sempre fui interessado, passava informações e buscava o retorno de se estava correto.” Ele quer aproveitar cada minuto. “Essa troca será importante para mim”, comentou. “Vou carregar trave, colocar cone... Não me importo”, acrescentou. A meta é acumular bagagem para no futuro se tornar treinador. “Penso nisso, mas não sei te precisar em quantos anos isso poderá acontecer. Neste momento, eu sou um iniciante, quero aprender, ouvir bastante, tenho lido algumas coisas”, afirmou Elano, citando o livro de Guardiola e de Phil Jackson. O jogador pretende fazer o curso da Uefa em 2018 ou 2019. O futuro treinador Elano pretende colocar em prática os conceitos que aprendeu ao longo da carreira, como técnicos como Sven Goran Eriksson, Frank Rijkaard, Vanderlei Luxemburgo, Carlos Alberto Parreira, Dunga... Mas não imitá-los. “Quero usar um pouco de tudo que aprendi, mas vou ter meu próprio estilo.” Antes disso, Elano se despede do futebol. A promessa é que o jogador entre no segundo tempo contra o América-MG para ser ovacionado pelos torcedores. Foi no Santos que ele viveu o melhor momento da carreira. “Aquele título de 2002 foi o começo”, relembrou, citando o Campeonato Brasileiro conquistado ao lado de Robinho, Diego e companhia. A Copa do Mundo de 2010 é outro momento importante. Após marcar dois gols em dois jogos, Elano sofreu uma lesão no tornozelo em uma entrada dura (e desleal) de Tioté na partida contra Costa do Marfim e não jogou mais naquele Mundial. “Não guardo mágoa.” Elano revelou ainda que havia decidido se aposentar em 2014 após rescindir com o Flamengo sem tornar sua decisão pública, mas voltou atrás após proposta da Índia e, pouco depois, retornar ao Santos.  Foi na Vila Belmiro, em 2012, que o jogador também viveu o pior momento, ao ser trocado por Ezequiel Miralles e ir para o Grêmio. “Fiquei triste por tudo que fiz pelo clube e não ser reconhecido, mas peguei minhas coisas e fui embora”, comentou, sem citar nomes. À época, o presidente era Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro e o vice Odílio Rodrigues. “O Santos sofre até hoje por decisões que foram tomadas naquela época.” Entre alegrias e tristezas, Elano se aposenta do futebol com o sentimento de satisfação por tudo que fez dentro de campo e pronto para entrar de cabeça na nova função. “Sem desafios você não cresce. Estou ansioso e esperançoso para trabalhar.”

O próximo livro da lista de Elano é o do vitorioso técnico Phil Jackson, dono de 11 anéis de campeão da NBA. Ele leu recentemente o de Pep Guardiola, mas ficou frustrado pelas poucas informações práticas para o caminho que escolheu seguir. O jogador sai de cena hoje, pelo Santos, diante do América-MG, na Vila Belmiro, pela última rodada do Brasileiro, e entra o aspirante a treinador.  Convidado para continuar como funcionário do clube há cinco meses pelo presidente Modesto Roma Júnior, Elano, aos 35 anos, refletiu e, há três semanas, sugeriu que fosse contratado como auxiliar. “Fiquei pensando o que poderia fazer, onde poderia me encaixar, onde poderia ser mais útil. Disse ao presidente que queria ser auxiliar e ele aceitou”, revelou em entrevista ao Estado, em seu apartamento em Santos, onde vive ao lado da mulher Alexandra e das filhas Maria Clara, Maria Teresa e Maria Júlia.

Elano ao lado da mulher Alexandra e das filhas Maria Clara, Maria Teresa e Maria Júlia Foto: Marcio Fernandes/Estadão

Elano vai trabalhar diretamente com o técnico Dorival Junior e o filho dele, Lucas, que também é auxiliar. O jogador estabeleceu uma relação próximo com os dois nos últimos anos, já que o treinador enxergava nele um futuro companheiro de profissão. “Sempre fui interessado, passava informações e buscava o retorno de se estava correto.” Ele quer aproveitar cada minuto. “Essa troca será importante para mim”, comentou. “Vou carregar trave, colocar cone... Não me importo”, acrescentou. A meta é acumular bagagem para no futuro se tornar treinador. “Penso nisso, mas não sei te precisar em quantos anos isso poderá acontecer. Neste momento, eu sou um iniciante, quero aprender, ouvir bastante, tenho lido algumas coisas”, afirmou Elano, citando o livro de Guardiola e de Phil Jackson. O jogador pretende fazer o curso da Uefa em 2018 ou 2019. O futuro treinador Elano pretende colocar em prática os conceitos que aprendeu ao longo da carreira, como técnicos como Sven Goran Eriksson, Frank Rijkaard, Vanderlei Luxemburgo, Carlos Alberto Parreira, Dunga... Mas não imitá-los. “Quero usar um pouco de tudo que aprendi, mas vou ter meu próprio estilo.” Antes disso, Elano se despede do futebol. A promessa é que o jogador entre no segundo tempo contra o América-MG para ser ovacionado pelos torcedores. Foi no Santos que ele viveu o melhor momento da carreira. “Aquele título de 2002 foi o começo”, relembrou, citando o Campeonato Brasileiro conquistado ao lado de Robinho, Diego e companhia. A Copa do Mundo de 2010 é outro momento importante. Após marcar dois gols em dois jogos, Elano sofreu uma lesão no tornozelo em uma entrada dura (e desleal) de Tioté na partida contra Costa do Marfim e não jogou mais naquele Mundial. “Não guardo mágoa.” Elano revelou ainda que havia decidido se aposentar em 2014 após rescindir com o Flamengo sem tornar sua decisão pública, mas voltou atrás após proposta da Índia e, pouco depois, retornar ao Santos.  Foi na Vila Belmiro, em 2012, que o jogador também viveu o pior momento, ao ser trocado por Ezequiel Miralles e ir para o Grêmio. “Fiquei triste por tudo que fiz pelo clube e não ser reconhecido, mas peguei minhas coisas e fui embora”, comentou, sem citar nomes. À época, o presidente era Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro e o vice Odílio Rodrigues. “O Santos sofre até hoje por decisões que foram tomadas naquela época.” Entre alegrias e tristezas, Elano se aposenta do futebol com o sentimento de satisfação por tudo que fez dentro de campo e pronto para entrar de cabeça na nova função. “Sem desafios você não cresce. Estou ansioso e esperançoso para trabalhar.”

O próximo livro da lista de Elano é o do vitorioso técnico Phil Jackson, dono de 11 anéis de campeão da NBA. Ele leu recentemente o de Pep Guardiola, mas ficou frustrado pelas poucas informações práticas para o caminho que escolheu seguir. O jogador sai de cena hoje, pelo Santos, diante do América-MG, na Vila Belmiro, pela última rodada do Brasileiro, e entra o aspirante a treinador.  Convidado para continuar como funcionário do clube há cinco meses pelo presidente Modesto Roma Júnior, Elano, aos 35 anos, refletiu e, há três semanas, sugeriu que fosse contratado como auxiliar. “Fiquei pensando o que poderia fazer, onde poderia me encaixar, onde poderia ser mais útil. Disse ao presidente que queria ser auxiliar e ele aceitou”, revelou em entrevista ao Estado, em seu apartamento em Santos, onde vive ao lado da mulher Alexandra e das filhas Maria Clara, Maria Teresa e Maria Júlia.

Elano ao lado da mulher Alexandra e das filhas Maria Clara, Maria Teresa e Maria Júlia Foto: Marcio Fernandes/Estadão

Elano vai trabalhar diretamente com o técnico Dorival Junior e o filho dele, Lucas, que também é auxiliar. O jogador estabeleceu uma relação próximo com os dois nos últimos anos, já que o treinador enxergava nele um futuro companheiro de profissão. “Sempre fui interessado, passava informações e buscava o retorno de se estava correto.” Ele quer aproveitar cada minuto. “Essa troca será importante para mim”, comentou. “Vou carregar trave, colocar cone... Não me importo”, acrescentou. A meta é acumular bagagem para no futuro se tornar treinador. “Penso nisso, mas não sei te precisar em quantos anos isso poderá acontecer. Neste momento, eu sou um iniciante, quero aprender, ouvir bastante, tenho lido algumas coisas”, afirmou Elano, citando o livro de Guardiola e de Phil Jackson. O jogador pretende fazer o curso da Uefa em 2018 ou 2019. O futuro treinador Elano pretende colocar em prática os conceitos que aprendeu ao longo da carreira, como técnicos como Sven Goran Eriksson, Frank Rijkaard, Vanderlei Luxemburgo, Carlos Alberto Parreira, Dunga... Mas não imitá-los. “Quero usar um pouco de tudo que aprendi, mas vou ter meu próprio estilo.” Antes disso, Elano se despede do futebol. A promessa é que o jogador entre no segundo tempo contra o América-MG para ser ovacionado pelos torcedores. Foi no Santos que ele viveu o melhor momento da carreira. “Aquele título de 2002 foi o começo”, relembrou, citando o Campeonato Brasileiro conquistado ao lado de Robinho, Diego e companhia. A Copa do Mundo de 2010 é outro momento importante. Após marcar dois gols em dois jogos, Elano sofreu uma lesão no tornozelo em uma entrada dura (e desleal) de Tioté na partida contra Costa do Marfim e não jogou mais naquele Mundial. “Não guardo mágoa.” Elano revelou ainda que havia decidido se aposentar em 2014 após rescindir com o Flamengo sem tornar sua decisão pública, mas voltou atrás após proposta da Índia e, pouco depois, retornar ao Santos.  Foi na Vila Belmiro, em 2012, que o jogador também viveu o pior momento, ao ser trocado por Ezequiel Miralles e ir para o Grêmio. “Fiquei triste por tudo que fiz pelo clube e não ser reconhecido, mas peguei minhas coisas e fui embora”, comentou, sem citar nomes. À época, o presidente era Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro e o vice Odílio Rodrigues. “O Santos sofre até hoje por decisões que foram tomadas naquela época.” Entre alegrias e tristezas, Elano se aposenta do futebol com o sentimento de satisfação por tudo que fez dentro de campo e pronto para entrar de cabeça na nova função. “Sem desafios você não cresce. Estou ansioso e esperançoso para trabalhar.”

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.