Eliminatórias Europeias são marcadas por manifestações por direitos humanos no Catar


Alemanha, Dinamarca e Holanda se juntam à Noruega, que convoca demais seleções: 'Quem é o próximo?'

Por Marcos Antomil
Atualização:

A crescente divulgação de notícias sobre mortes de imigrantes trabalhadores nas obras da Copa do Mundo de 2022 tem gerado uma onda de protestos por parte de algumas seleções que participam das Eliminatórias para o torneio. Neste fim de semana, Alemanha, Dinamarca e Holanda se juntaram à Noruega no coro favorável aos direitos humanos no Catar. De acordo com publicação do jornal inglês The Guardian, 6,5 mil imigrantes, vindos de cinco países (Índia, Nepal, Sri Lanka, Paquistão e Bangladesh) morreram em construções do país do Oriente Médio.

A seleção norueguesa entrou em campo no duelo com a Turquia, no sábado, vestindo camisetas com os dizeres "Direitos Humanos dentro e fora do campo", seguido de uma lista com os países que até aquele momento se uniam à causa (no caso, Noruega e Alemanha). Por fim, o questionamento "Quem é o próximo?", convocava as demais seleções a se manifestarem.

Seleção Norueguesa protesta por mais respeito aos direitos humanos no Catar Foto: Jorge Guerrero/ AFP
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Os alemães, por sua vez, colocaram, no duelo com a Islândia pela primeira rodada, seus 11 jogadores perfilados, cada qual com uma letra, formando as palavras "Human Rights" ("direitos humanos", em português). Já os atletas da Holanda, antes da bola rolar no jogo com a Letônia, usaram camisetas pretas com a inscrição "O futebol apoia mudanças", a mesma usada pela Dinamarca, em seu duelo com Israel.

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"Desde 2010, a KNVB (Real Associação Holandesa de Futebol) expressou sua oposição ao Catar como sede da Copa do Mundo. As condições para os trabalhadores imigrantes no país são terríveis, mas um boicote não é a melhor resposta. Organizações de direitos humanos enfatizam que um boicote significaria que os trabalhadores imigrantes perderiam seus salários e que o progresso recente no Catar se paralisaria. Em sua visão, a esta altura, é melhor ir ao Catar e usar a Copa do Mundo para exercer pressão diplomática nas autoridades para que busquem reformas", publicou a federação holandesa em seu site.

Em 20 de junho, a Associação Norueguesa de Futebol deve se reunir com seus clubes filiados para decidir sobre um possível boicote da seleção do país ao Mundial de 2022. A medida foi negada inicialmente, após veto do Rosenborg, um dos principais clubes da Noruega. A equipe de Haaland e Odegaard pode ser punida e sofrer retaliações por parte da Fifa, caso decida boicotar o torneio, sendo impedida de participar de competições internacionais no próximo ciclo para a Copa de 2026, que será disputada em três países: Canadá, Estados Unidos e México.

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A Inglaterra também deve se juntar ao movimento. O técnico da seleção, Gareth Southgate, relatou que a Federação Inglesa tem discutido com a Anistia Internacional acerca do tema e pode se posicionar brevemente. Na última semana, a Anistia Internacional recorreu à Fifa para que haja maior pressão ao país asiático a fim de melhorar a situação dos operários imigrantes.

"Catar procedeu um certo número de reformas positivas nos últimos anos. Mas com frequência não são devidamente aplicadas e milhares de trabalhadores estrangeiros continuam sendo explorados e sendo vítimas de abusos", expressa o comunicado. A entidade máxima do futebol promete investigar a situação. Já o país do Oriente Médio não deve aceitar as sugestões.

A crescente divulgação de notícias sobre mortes de imigrantes trabalhadores nas obras da Copa do Mundo de 2022 tem gerado uma onda de protestos por parte de algumas seleções que participam das Eliminatórias para o torneio. Neste fim de semana, Alemanha, Dinamarca e Holanda se juntaram à Noruega no coro favorável aos direitos humanos no Catar. De acordo com publicação do jornal inglês The Guardian, 6,5 mil imigrantes, vindos de cinco países (Índia, Nepal, Sri Lanka, Paquistão e Bangladesh) morreram em construções do país do Oriente Médio.

A seleção norueguesa entrou em campo no duelo com a Turquia, no sábado, vestindo camisetas com os dizeres "Direitos Humanos dentro e fora do campo", seguido de uma lista com os países que até aquele momento se uniam à causa (no caso, Noruega e Alemanha). Por fim, o questionamento "Quem é o próximo?", convocava as demais seleções a se manifestarem.

Seleção Norueguesa protesta por mais respeito aos direitos humanos no Catar Foto: Jorge Guerrero/ AFP

Os alemães, por sua vez, colocaram, no duelo com a Islândia pela primeira rodada, seus 11 jogadores perfilados, cada qual com uma letra, formando as palavras "Human Rights" ("direitos humanos", em português). Já os atletas da Holanda, antes da bola rolar no jogo com a Letônia, usaram camisetas pretas com a inscrição "O futebol apoia mudanças", a mesma usada pela Dinamarca, em seu duelo com Israel.

"Desde 2010, a KNVB (Real Associação Holandesa de Futebol) expressou sua oposição ao Catar como sede da Copa do Mundo. As condições para os trabalhadores imigrantes no país são terríveis, mas um boicote não é a melhor resposta. Organizações de direitos humanos enfatizam que um boicote significaria que os trabalhadores imigrantes perderiam seus salários e que o progresso recente no Catar se paralisaria. Em sua visão, a esta altura, é melhor ir ao Catar e usar a Copa do Mundo para exercer pressão diplomática nas autoridades para que busquem reformas", publicou a federação holandesa em seu site.

Em 20 de junho, a Associação Norueguesa de Futebol deve se reunir com seus clubes filiados para decidir sobre um possível boicote da seleção do país ao Mundial de 2022. A medida foi negada inicialmente, após veto do Rosenborg, um dos principais clubes da Noruega. A equipe de Haaland e Odegaard pode ser punida e sofrer retaliações por parte da Fifa, caso decida boicotar o torneio, sendo impedida de participar de competições internacionais no próximo ciclo para a Copa de 2026, que será disputada em três países: Canadá, Estados Unidos e México.

A Inglaterra também deve se juntar ao movimento. O técnico da seleção, Gareth Southgate, relatou que a Federação Inglesa tem discutido com a Anistia Internacional acerca do tema e pode se posicionar brevemente. Na última semana, a Anistia Internacional recorreu à Fifa para que haja maior pressão ao país asiático a fim de melhorar a situação dos operários imigrantes.

"Catar procedeu um certo número de reformas positivas nos últimos anos. Mas com frequência não são devidamente aplicadas e milhares de trabalhadores estrangeiros continuam sendo explorados e sendo vítimas de abusos", expressa o comunicado. A entidade máxima do futebol promete investigar a situação. Já o país do Oriente Médio não deve aceitar as sugestões.

A crescente divulgação de notícias sobre mortes de imigrantes trabalhadores nas obras da Copa do Mundo de 2022 tem gerado uma onda de protestos por parte de algumas seleções que participam das Eliminatórias para o torneio. Neste fim de semana, Alemanha, Dinamarca e Holanda se juntaram à Noruega no coro favorável aos direitos humanos no Catar. De acordo com publicação do jornal inglês The Guardian, 6,5 mil imigrantes, vindos de cinco países (Índia, Nepal, Sri Lanka, Paquistão e Bangladesh) morreram em construções do país do Oriente Médio.

A seleção norueguesa entrou em campo no duelo com a Turquia, no sábado, vestindo camisetas com os dizeres "Direitos Humanos dentro e fora do campo", seguido de uma lista com os países que até aquele momento se uniam à causa (no caso, Noruega e Alemanha). Por fim, o questionamento "Quem é o próximo?", convocava as demais seleções a se manifestarem.

Seleção Norueguesa protesta por mais respeito aos direitos humanos no Catar Foto: Jorge Guerrero/ AFP

Os alemães, por sua vez, colocaram, no duelo com a Islândia pela primeira rodada, seus 11 jogadores perfilados, cada qual com uma letra, formando as palavras "Human Rights" ("direitos humanos", em português). Já os atletas da Holanda, antes da bola rolar no jogo com a Letônia, usaram camisetas pretas com a inscrição "O futebol apoia mudanças", a mesma usada pela Dinamarca, em seu duelo com Israel.

"Desde 2010, a KNVB (Real Associação Holandesa de Futebol) expressou sua oposição ao Catar como sede da Copa do Mundo. As condições para os trabalhadores imigrantes no país são terríveis, mas um boicote não é a melhor resposta. Organizações de direitos humanos enfatizam que um boicote significaria que os trabalhadores imigrantes perderiam seus salários e que o progresso recente no Catar se paralisaria. Em sua visão, a esta altura, é melhor ir ao Catar e usar a Copa do Mundo para exercer pressão diplomática nas autoridades para que busquem reformas", publicou a federação holandesa em seu site.

Em 20 de junho, a Associação Norueguesa de Futebol deve se reunir com seus clubes filiados para decidir sobre um possível boicote da seleção do país ao Mundial de 2022. A medida foi negada inicialmente, após veto do Rosenborg, um dos principais clubes da Noruega. A equipe de Haaland e Odegaard pode ser punida e sofrer retaliações por parte da Fifa, caso decida boicotar o torneio, sendo impedida de participar de competições internacionais no próximo ciclo para a Copa de 2026, que será disputada em três países: Canadá, Estados Unidos e México.

A Inglaterra também deve se juntar ao movimento. O técnico da seleção, Gareth Southgate, relatou que a Federação Inglesa tem discutido com a Anistia Internacional acerca do tema e pode se posicionar brevemente. Na última semana, a Anistia Internacional recorreu à Fifa para que haja maior pressão ao país asiático a fim de melhorar a situação dos operários imigrantes.

"Catar procedeu um certo número de reformas positivas nos últimos anos. Mas com frequência não são devidamente aplicadas e milhares de trabalhadores estrangeiros continuam sendo explorados e sendo vítimas de abusos", expressa o comunicado. A entidade máxima do futebol promete investigar a situação. Já o país do Oriente Médio não deve aceitar as sugestões.

A crescente divulgação de notícias sobre mortes de imigrantes trabalhadores nas obras da Copa do Mundo de 2022 tem gerado uma onda de protestos por parte de algumas seleções que participam das Eliminatórias para o torneio. Neste fim de semana, Alemanha, Dinamarca e Holanda se juntaram à Noruega no coro favorável aos direitos humanos no Catar. De acordo com publicação do jornal inglês The Guardian, 6,5 mil imigrantes, vindos de cinco países (Índia, Nepal, Sri Lanka, Paquistão e Bangladesh) morreram em construções do país do Oriente Médio.

A seleção norueguesa entrou em campo no duelo com a Turquia, no sábado, vestindo camisetas com os dizeres "Direitos Humanos dentro e fora do campo", seguido de uma lista com os países que até aquele momento se uniam à causa (no caso, Noruega e Alemanha). Por fim, o questionamento "Quem é o próximo?", convocava as demais seleções a se manifestarem.

Seleção Norueguesa protesta por mais respeito aos direitos humanos no Catar Foto: Jorge Guerrero/ AFP

Os alemães, por sua vez, colocaram, no duelo com a Islândia pela primeira rodada, seus 11 jogadores perfilados, cada qual com uma letra, formando as palavras "Human Rights" ("direitos humanos", em português). Já os atletas da Holanda, antes da bola rolar no jogo com a Letônia, usaram camisetas pretas com a inscrição "O futebol apoia mudanças", a mesma usada pela Dinamarca, em seu duelo com Israel.

"Desde 2010, a KNVB (Real Associação Holandesa de Futebol) expressou sua oposição ao Catar como sede da Copa do Mundo. As condições para os trabalhadores imigrantes no país são terríveis, mas um boicote não é a melhor resposta. Organizações de direitos humanos enfatizam que um boicote significaria que os trabalhadores imigrantes perderiam seus salários e que o progresso recente no Catar se paralisaria. Em sua visão, a esta altura, é melhor ir ao Catar e usar a Copa do Mundo para exercer pressão diplomática nas autoridades para que busquem reformas", publicou a federação holandesa em seu site.

Em 20 de junho, a Associação Norueguesa de Futebol deve se reunir com seus clubes filiados para decidir sobre um possível boicote da seleção do país ao Mundial de 2022. A medida foi negada inicialmente, após veto do Rosenborg, um dos principais clubes da Noruega. A equipe de Haaland e Odegaard pode ser punida e sofrer retaliações por parte da Fifa, caso decida boicotar o torneio, sendo impedida de participar de competições internacionais no próximo ciclo para a Copa de 2026, que será disputada em três países: Canadá, Estados Unidos e México.

A Inglaterra também deve se juntar ao movimento. O técnico da seleção, Gareth Southgate, relatou que a Federação Inglesa tem discutido com a Anistia Internacional acerca do tema e pode se posicionar brevemente. Na última semana, a Anistia Internacional recorreu à Fifa para que haja maior pressão ao país asiático a fim de melhorar a situação dos operários imigrantes.

"Catar procedeu um certo número de reformas positivas nos últimos anos. Mas com frequência não são devidamente aplicadas e milhares de trabalhadores estrangeiros continuam sendo explorados e sendo vítimas de abusos", expressa o comunicado. A entidade máxima do futebol promete investigar a situação. Já o país do Oriente Médio não deve aceitar as sugestões.

A crescente divulgação de notícias sobre mortes de imigrantes trabalhadores nas obras da Copa do Mundo de 2022 tem gerado uma onda de protestos por parte de algumas seleções que participam das Eliminatórias para o torneio. Neste fim de semana, Alemanha, Dinamarca e Holanda se juntaram à Noruega no coro favorável aos direitos humanos no Catar. De acordo com publicação do jornal inglês The Guardian, 6,5 mil imigrantes, vindos de cinco países (Índia, Nepal, Sri Lanka, Paquistão e Bangladesh) morreram em construções do país do Oriente Médio.

A seleção norueguesa entrou em campo no duelo com a Turquia, no sábado, vestindo camisetas com os dizeres "Direitos Humanos dentro e fora do campo", seguido de uma lista com os países que até aquele momento se uniam à causa (no caso, Noruega e Alemanha). Por fim, o questionamento "Quem é o próximo?", convocava as demais seleções a se manifestarem.

Seleção Norueguesa protesta por mais respeito aos direitos humanos no Catar Foto: Jorge Guerrero/ AFP

Os alemães, por sua vez, colocaram, no duelo com a Islândia pela primeira rodada, seus 11 jogadores perfilados, cada qual com uma letra, formando as palavras "Human Rights" ("direitos humanos", em português). Já os atletas da Holanda, antes da bola rolar no jogo com a Letônia, usaram camisetas pretas com a inscrição "O futebol apoia mudanças", a mesma usada pela Dinamarca, em seu duelo com Israel.

"Desde 2010, a KNVB (Real Associação Holandesa de Futebol) expressou sua oposição ao Catar como sede da Copa do Mundo. As condições para os trabalhadores imigrantes no país são terríveis, mas um boicote não é a melhor resposta. Organizações de direitos humanos enfatizam que um boicote significaria que os trabalhadores imigrantes perderiam seus salários e que o progresso recente no Catar se paralisaria. Em sua visão, a esta altura, é melhor ir ao Catar e usar a Copa do Mundo para exercer pressão diplomática nas autoridades para que busquem reformas", publicou a federação holandesa em seu site.

Em 20 de junho, a Associação Norueguesa de Futebol deve se reunir com seus clubes filiados para decidir sobre um possível boicote da seleção do país ao Mundial de 2022. A medida foi negada inicialmente, após veto do Rosenborg, um dos principais clubes da Noruega. A equipe de Haaland e Odegaard pode ser punida e sofrer retaliações por parte da Fifa, caso decida boicotar o torneio, sendo impedida de participar de competições internacionais no próximo ciclo para a Copa de 2026, que será disputada em três países: Canadá, Estados Unidos e México.

A Inglaterra também deve se juntar ao movimento. O técnico da seleção, Gareth Southgate, relatou que a Federação Inglesa tem discutido com a Anistia Internacional acerca do tema e pode se posicionar brevemente. Na última semana, a Anistia Internacional recorreu à Fifa para que haja maior pressão ao país asiático a fim de melhorar a situação dos operários imigrantes.

"Catar procedeu um certo número de reformas positivas nos últimos anos. Mas com frequência não são devidamente aplicadas e milhares de trabalhadores estrangeiros continuam sendo explorados e sendo vítimas de abusos", expressa o comunicado. A entidade máxima do futebol promete investigar a situação. Já o país do Oriente Médio não deve aceitar as sugestões.

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