Emir do Catar rebate críticas ao país por maus tratos aos trabalhadores: ‘Campanha sem precedentes’


Mundial de 2022 é considerada o mais controverso da história do torneio porque país-sede recebe denúncias de exploração aos imigrantes que foram contratados para as obras da Copa

Por AP
Atualização:

O emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, atacou as críticas que seu país sofreu por sediar a Copa do Mundo de 2022, descrevendo-a como uma campanha “sem precedentes” tendo como alvo a primeira nação árabe a sediar o torneio da Fifa. Desde que conquistou o direito de sediar a Copa do Mundo há mais de uma década, o Catar enfrentou críticas por seu tratamento aos trabalhadores migrantes nas obras de construção dos estádios e à comunidade LGBT+, entre outras questões.

Os supostos abusos que afetam trabalhadores mal pagos que movimentam a economia do Catar e que construíram seus reluzentes estádios para a Copa do Mundo têm sido um ponto de partida para protestos em todo o mundo, especialmente na Europa. O governo tem repetidamente insistido que o país melhorou as proteções aos trabalhadores, alegando que as críticas estão desatualizadas.

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A Copa do Mundo do Catar começará no dia 18 de novembro. Foto: AP Photo/Darko Bandic, File

“A campanha tende a continuar e se expandir para incluir invenções e usar de dois pesos, duas medidas que foram tão agressivas que infelizmente levaram muitas pessoas a questionar as verdadeiras razões e motivos”, disse em um discurso televisionado perante o corpo legislativo do emirado, nesta terça-feira.

Grupos de direitos humanos creditaram ao Catar a melhoria de suas leis trabalhistas, como a adoção de um salário mínimo mensal de cerca de US$ 275 (R$ 1.470) por mês em 2020 e o desmantelamento do sistema “kafala” que impedia os trabalhadores de mudar de emprego ou deixar o país sem o consentimento de seus empregadores. No entanto, os ativistas pedem mais melhorias.

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Nos últimos meses, a pressão também aumentou no Catar por sua criminalização da homossexualidade. A lei do país prevê pena de prisão de um a três anos para adultos condenados por sexo consensual entre gays ou lésbicas. As federações europeias de futebol anunciaram no mês passado sua intenção de que os capitães usem uma braçadeira com um desenho de coração de arco-íris como parte de uma campanha antidiscriminação durante partidas internacionais.

Em seu discurso, Tamim prometeu que os holofotes do maior evento esportivo do mundo também beneficiariam o Catar. “Este é um grande teste para um país do tamanho do Catar que impressiona o mundo inteiro com o que já conquistou e está conquistando”, disse.

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A Copa do Mundo começa em 20 de novembro e a final está marcada para 18 de dezembro.

O emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, atacou as críticas que seu país sofreu por sediar a Copa do Mundo de 2022, descrevendo-a como uma campanha “sem precedentes” tendo como alvo a primeira nação árabe a sediar o torneio da Fifa. Desde que conquistou o direito de sediar a Copa do Mundo há mais de uma década, o Catar enfrentou críticas por seu tratamento aos trabalhadores migrantes nas obras de construção dos estádios e à comunidade LGBT+, entre outras questões.

Os supostos abusos que afetam trabalhadores mal pagos que movimentam a economia do Catar e que construíram seus reluzentes estádios para a Copa do Mundo têm sido um ponto de partida para protestos em todo o mundo, especialmente na Europa. O governo tem repetidamente insistido que o país melhorou as proteções aos trabalhadores, alegando que as críticas estão desatualizadas.

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A Copa do Mundo do Catar começará no dia 18 de novembro. Foto: AP Photo/Darko Bandic, File

“A campanha tende a continuar e se expandir para incluir invenções e usar de dois pesos, duas medidas que foram tão agressivas que infelizmente levaram muitas pessoas a questionar as verdadeiras razões e motivos”, disse em um discurso televisionado perante o corpo legislativo do emirado, nesta terça-feira.

Grupos de direitos humanos creditaram ao Catar a melhoria de suas leis trabalhistas, como a adoção de um salário mínimo mensal de cerca de US$ 275 (R$ 1.470) por mês em 2020 e o desmantelamento do sistema “kafala” que impedia os trabalhadores de mudar de emprego ou deixar o país sem o consentimento de seus empregadores. No entanto, os ativistas pedem mais melhorias.

Nos últimos meses, a pressão também aumentou no Catar por sua criminalização da homossexualidade. A lei do país prevê pena de prisão de um a três anos para adultos condenados por sexo consensual entre gays ou lésbicas. As federações europeias de futebol anunciaram no mês passado sua intenção de que os capitães usem uma braçadeira com um desenho de coração de arco-íris como parte de uma campanha antidiscriminação durante partidas internacionais.

Em seu discurso, Tamim prometeu que os holofotes do maior evento esportivo do mundo também beneficiariam o Catar. “Este é um grande teste para um país do tamanho do Catar que impressiona o mundo inteiro com o que já conquistou e está conquistando”, disse.

A Copa do Mundo começa em 20 de novembro e a final está marcada para 18 de dezembro.

O emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, atacou as críticas que seu país sofreu por sediar a Copa do Mundo de 2022, descrevendo-a como uma campanha “sem precedentes” tendo como alvo a primeira nação árabe a sediar o torneio da Fifa. Desde que conquistou o direito de sediar a Copa do Mundo há mais de uma década, o Catar enfrentou críticas por seu tratamento aos trabalhadores migrantes nas obras de construção dos estádios e à comunidade LGBT+, entre outras questões.

Os supostos abusos que afetam trabalhadores mal pagos que movimentam a economia do Catar e que construíram seus reluzentes estádios para a Copa do Mundo têm sido um ponto de partida para protestos em todo o mundo, especialmente na Europa. O governo tem repetidamente insistido que o país melhorou as proteções aos trabalhadores, alegando que as críticas estão desatualizadas.

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A Copa do Mundo do Catar começará no dia 18 de novembro. Foto: AP Photo/Darko Bandic, File

“A campanha tende a continuar e se expandir para incluir invenções e usar de dois pesos, duas medidas que foram tão agressivas que infelizmente levaram muitas pessoas a questionar as verdadeiras razões e motivos”, disse em um discurso televisionado perante o corpo legislativo do emirado, nesta terça-feira.

Grupos de direitos humanos creditaram ao Catar a melhoria de suas leis trabalhistas, como a adoção de um salário mínimo mensal de cerca de US$ 275 (R$ 1.470) por mês em 2020 e o desmantelamento do sistema “kafala” que impedia os trabalhadores de mudar de emprego ou deixar o país sem o consentimento de seus empregadores. No entanto, os ativistas pedem mais melhorias.

Nos últimos meses, a pressão também aumentou no Catar por sua criminalização da homossexualidade. A lei do país prevê pena de prisão de um a três anos para adultos condenados por sexo consensual entre gays ou lésbicas. As federações europeias de futebol anunciaram no mês passado sua intenção de que os capitães usem uma braçadeira com um desenho de coração de arco-íris como parte de uma campanha antidiscriminação durante partidas internacionais.

Em seu discurso, Tamim prometeu que os holofotes do maior evento esportivo do mundo também beneficiariam o Catar. “Este é um grande teste para um país do tamanho do Catar que impressiona o mundo inteiro com o que já conquistou e está conquistando”, disse.

A Copa do Mundo começa em 20 de novembro e a final está marcada para 18 de dezembro.

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