Empresário que vai comprar SAF do Cruzeiro quer Luxemburgo e Alexandre Mattos


Dono do Supermercados BH e conselheiro do clube, Pedro Lourenço articula nomes para sua gestão enquanto discute os detalhes finais com Ronaldo para se tornar novo sócio majoritário do futebol cruzeirense

Por Ricardo Magatti e Rodrigo Sampaio
Atualização:

Pedro Lourenço, empresário que vai comprar a SAF do Cruzeiro, já está em busca de nomes para a sua gestão à frente do futebol cruzeirense. Segundo apuração do Estadão, o novo mandachuva celeste deseja as contratações de Alexandre Mattos para ser diretor de futebol e Vanderlei Luxemburgo para comandar o time. Gabriel Lima, atual CEO do clube, tem a confiança do empresário e será mantido na função. Neste domingo, 28, Paulo Autuori entregou o cargo de diretor técnico alegando “lealdade às pessoas e fidelidade ao projeto”. Paulo André, diretor de futebol interino e “braço direito” de Ronaldo, também saiu.

A princípio, o treinador recém-contratado Fernando Seabra deve ser mantido no cargo. Porém, Lourenço é amigo pessoal de Luxemburgo e tem o desejo de contratá-lo. Aos 71 anos, Luxemburgo está sem clube desde setembro do ano passado, quando foi demitido pelo Corinthians. Ele atuaria como uma espécie de manager (gestor de futebol), função ainda pouco conhecida no País que desempenha um elo importante entre o campo e a diretoria. Sob o comando do treinador, o Cruzeiro conquistou a tríplice coroa em 2003 (Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Estadual).

Apesar do passado vitorioso, as últimas lembranças de Luxemburgo no Cruzeiro não são boas. Ele também comandou a equipe mineira em 2015, em uma passagem mais discreta, e em 2021, no momento mais melancólico da história cruzeirense, quando o time lutou contra o rebaixamento à Série C do Campeonato Brasileiro.

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Pedro Lourenço está perto de se tornar novo manda-chuva do Cruzeiro. Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Alexandre Mattos, por sua vez, ganhou notoriedade na última década como um dos melhores diretores executivos de futebol do País. Ele foi considerado peça-chave para a construção do elenco cruzeirense responsável pela conquista do bicampeonato Brasileiro (2013 e 2014). O profissional chegou ao Palmeiras em 2015 e teve participação ativa na reformulação do plantel alviverde, que na mesma temporada faturou a Copa do Brasil e elevou o patamar da equipe. Ele ficou no clube até 2019, conquistando também o Brasileirão em 2016 e 2018.

Mattos teve uma breve passagem pelo Atlético-MG, em 2020, e assumiu o como diretor de futebol do Athletico-PR dois anos depois. No início de 2024, foi anunciado para o cargo no Vasco, mas os desentendimentos com a 777 Partners, dona da SAF do clube carioca, levaram à saída do dirigente. Atualmente, está no América-MG.

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‘Tchau, Ronaldo’

O triunfo do Cruzeiro sobre o Vitória neste domingo, por 3 a 1, foi marcada por protestos contra Ronaldo Fenômeno, sócio majoritário da SAF cruzeirense. Uma faixa da torcida com a frase “tchau, Ronaldo” foi estendida no Mineirão durante a partida. Recentemente, um bandeirão em homenagem ao ex-jogador foi queimado por torcedores nos arredores do estádio.

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O aumento das críticas a Ronaldo pela falta de uma time mais competitivo coincide com as conversas do Fenômeno para vender sua parte nas ações do futebol celeste a Pedro Lourenço, dono do Supermercados BH e conselheiro do clube mineiro. O negócio deve ser concretizado nos próximos dias e não deve sair por menos de R$ 500 milhões. Ronaldo adquiriu a SAF do Cruzeiro por R$ 400 milhões, em dezembro de 2021, assumindo também a dívida total do clube, avaliada em R$ 1 bilhão à época. No início do ano passado, o Fenômeno já havia negociado a venda de 20% das ações do SAF a Lourenço por aproximadamente R$ 90 milhões.

Um dos complicadores da operação é uma cláusula que impede Ronaldo de vender a SAF a um terceiro com menos de 60 meses ou até cumprir o investimento adicional de R$ 350 milhões, seja por investimentos próprios ou receitais incrementais. Ambos os cenários não estão próximos de se concretizar. O contrato prevê também que o próprio Cruzeiro tenha prioridade na compra das ações referentes ao futebol do clube.

Lourenço teve participação ativa no Cruzeiro nos últimos anos. O Supermercados BH foi o patrocinador máster e um dos grandes incentivadores financeiros do time. Antes da implementação da SAF, o empresário auxiliou no pagamento dos salários de jogadores e funcionários quando o clube foi rebaixado e continuou ajudando financeiramente o futebol. Lourenço e Ronaldo mantém relação próxima desde a chegada do Fenômeno ao Cruzeiro.

Pedro Lourenço, empresário que vai comprar a SAF do Cruzeiro, já está em busca de nomes para a sua gestão à frente do futebol cruzeirense. Segundo apuração do Estadão, o novo mandachuva celeste deseja as contratações de Alexandre Mattos para ser diretor de futebol e Vanderlei Luxemburgo para comandar o time. Gabriel Lima, atual CEO do clube, tem a confiança do empresário e será mantido na função. Neste domingo, 28, Paulo Autuori entregou o cargo de diretor técnico alegando “lealdade às pessoas e fidelidade ao projeto”. Paulo André, diretor de futebol interino e “braço direito” de Ronaldo, também saiu.

A princípio, o treinador recém-contratado Fernando Seabra deve ser mantido no cargo. Porém, Lourenço é amigo pessoal de Luxemburgo e tem o desejo de contratá-lo. Aos 71 anos, Luxemburgo está sem clube desde setembro do ano passado, quando foi demitido pelo Corinthians. Ele atuaria como uma espécie de manager (gestor de futebol), função ainda pouco conhecida no País que desempenha um elo importante entre o campo e a diretoria. Sob o comando do treinador, o Cruzeiro conquistou a tríplice coroa em 2003 (Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Estadual).

Apesar do passado vitorioso, as últimas lembranças de Luxemburgo no Cruzeiro não são boas. Ele também comandou a equipe mineira em 2015, em uma passagem mais discreta, e em 2021, no momento mais melancólico da história cruzeirense, quando o time lutou contra o rebaixamento à Série C do Campeonato Brasileiro.

Pedro Lourenço está perto de se tornar novo manda-chuva do Cruzeiro. Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Alexandre Mattos, por sua vez, ganhou notoriedade na última década como um dos melhores diretores executivos de futebol do País. Ele foi considerado peça-chave para a construção do elenco cruzeirense responsável pela conquista do bicampeonato Brasileiro (2013 e 2014). O profissional chegou ao Palmeiras em 2015 e teve participação ativa na reformulação do plantel alviverde, que na mesma temporada faturou a Copa do Brasil e elevou o patamar da equipe. Ele ficou no clube até 2019, conquistando também o Brasileirão em 2016 e 2018.

Mattos teve uma breve passagem pelo Atlético-MG, em 2020, e assumiu o como diretor de futebol do Athletico-PR dois anos depois. No início de 2024, foi anunciado para o cargo no Vasco, mas os desentendimentos com a 777 Partners, dona da SAF do clube carioca, levaram à saída do dirigente. Atualmente, está no América-MG.

‘Tchau, Ronaldo’

O triunfo do Cruzeiro sobre o Vitória neste domingo, por 3 a 1, foi marcada por protestos contra Ronaldo Fenômeno, sócio majoritário da SAF cruzeirense. Uma faixa da torcida com a frase “tchau, Ronaldo” foi estendida no Mineirão durante a partida. Recentemente, um bandeirão em homenagem ao ex-jogador foi queimado por torcedores nos arredores do estádio.

O aumento das críticas a Ronaldo pela falta de uma time mais competitivo coincide com as conversas do Fenômeno para vender sua parte nas ações do futebol celeste a Pedro Lourenço, dono do Supermercados BH e conselheiro do clube mineiro. O negócio deve ser concretizado nos próximos dias e não deve sair por menos de R$ 500 milhões. Ronaldo adquiriu a SAF do Cruzeiro por R$ 400 milhões, em dezembro de 2021, assumindo também a dívida total do clube, avaliada em R$ 1 bilhão à época. No início do ano passado, o Fenômeno já havia negociado a venda de 20% das ações do SAF a Lourenço por aproximadamente R$ 90 milhões.

Um dos complicadores da operação é uma cláusula que impede Ronaldo de vender a SAF a um terceiro com menos de 60 meses ou até cumprir o investimento adicional de R$ 350 milhões, seja por investimentos próprios ou receitais incrementais. Ambos os cenários não estão próximos de se concretizar. O contrato prevê também que o próprio Cruzeiro tenha prioridade na compra das ações referentes ao futebol do clube.

Lourenço teve participação ativa no Cruzeiro nos últimos anos. O Supermercados BH foi o patrocinador máster e um dos grandes incentivadores financeiros do time. Antes da implementação da SAF, o empresário auxiliou no pagamento dos salários de jogadores e funcionários quando o clube foi rebaixado e continuou ajudando financeiramente o futebol. Lourenço e Ronaldo mantém relação próxima desde a chegada do Fenômeno ao Cruzeiro.

Pedro Lourenço, empresário que vai comprar a SAF do Cruzeiro, já está em busca de nomes para a sua gestão à frente do futebol cruzeirense. Segundo apuração do Estadão, o novo mandachuva celeste deseja as contratações de Alexandre Mattos para ser diretor de futebol e Vanderlei Luxemburgo para comandar o time. Gabriel Lima, atual CEO do clube, tem a confiança do empresário e será mantido na função. Neste domingo, 28, Paulo Autuori entregou o cargo de diretor técnico alegando “lealdade às pessoas e fidelidade ao projeto”. Paulo André, diretor de futebol interino e “braço direito” de Ronaldo, também saiu.

A princípio, o treinador recém-contratado Fernando Seabra deve ser mantido no cargo. Porém, Lourenço é amigo pessoal de Luxemburgo e tem o desejo de contratá-lo. Aos 71 anos, Luxemburgo está sem clube desde setembro do ano passado, quando foi demitido pelo Corinthians. Ele atuaria como uma espécie de manager (gestor de futebol), função ainda pouco conhecida no País que desempenha um elo importante entre o campo e a diretoria. Sob o comando do treinador, o Cruzeiro conquistou a tríplice coroa em 2003 (Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Estadual).

Apesar do passado vitorioso, as últimas lembranças de Luxemburgo no Cruzeiro não são boas. Ele também comandou a equipe mineira em 2015, em uma passagem mais discreta, e em 2021, no momento mais melancólico da história cruzeirense, quando o time lutou contra o rebaixamento à Série C do Campeonato Brasileiro.

Pedro Lourenço está perto de se tornar novo manda-chuva do Cruzeiro. Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Alexandre Mattos, por sua vez, ganhou notoriedade na última década como um dos melhores diretores executivos de futebol do País. Ele foi considerado peça-chave para a construção do elenco cruzeirense responsável pela conquista do bicampeonato Brasileiro (2013 e 2014). O profissional chegou ao Palmeiras em 2015 e teve participação ativa na reformulação do plantel alviverde, que na mesma temporada faturou a Copa do Brasil e elevou o patamar da equipe. Ele ficou no clube até 2019, conquistando também o Brasileirão em 2016 e 2018.

Mattos teve uma breve passagem pelo Atlético-MG, em 2020, e assumiu o como diretor de futebol do Athletico-PR dois anos depois. No início de 2024, foi anunciado para o cargo no Vasco, mas os desentendimentos com a 777 Partners, dona da SAF do clube carioca, levaram à saída do dirigente. Atualmente, está no América-MG.

‘Tchau, Ronaldo’

O triunfo do Cruzeiro sobre o Vitória neste domingo, por 3 a 1, foi marcada por protestos contra Ronaldo Fenômeno, sócio majoritário da SAF cruzeirense. Uma faixa da torcida com a frase “tchau, Ronaldo” foi estendida no Mineirão durante a partida. Recentemente, um bandeirão em homenagem ao ex-jogador foi queimado por torcedores nos arredores do estádio.

O aumento das críticas a Ronaldo pela falta de uma time mais competitivo coincide com as conversas do Fenômeno para vender sua parte nas ações do futebol celeste a Pedro Lourenço, dono do Supermercados BH e conselheiro do clube mineiro. O negócio deve ser concretizado nos próximos dias e não deve sair por menos de R$ 500 milhões. Ronaldo adquiriu a SAF do Cruzeiro por R$ 400 milhões, em dezembro de 2021, assumindo também a dívida total do clube, avaliada em R$ 1 bilhão à época. No início do ano passado, o Fenômeno já havia negociado a venda de 20% das ações do SAF a Lourenço por aproximadamente R$ 90 milhões.

Um dos complicadores da operação é uma cláusula que impede Ronaldo de vender a SAF a um terceiro com menos de 60 meses ou até cumprir o investimento adicional de R$ 350 milhões, seja por investimentos próprios ou receitais incrementais. Ambos os cenários não estão próximos de se concretizar. O contrato prevê também que o próprio Cruzeiro tenha prioridade na compra das ações referentes ao futebol do clube.

Lourenço teve participação ativa no Cruzeiro nos últimos anos. O Supermercados BH foi o patrocinador máster e um dos grandes incentivadores financeiros do time. Antes da implementação da SAF, o empresário auxiliou no pagamento dos salários de jogadores e funcionários quando o clube foi rebaixado e continuou ajudando financeiramente o futebol. Lourenço e Ronaldo mantém relação próxima desde a chegada do Fenômeno ao Cruzeiro.

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