Pai de Endrick sofre ofensas racistas durante jogo entre Brasil e Venezuela no Pré-Olímpico


Torcedores rivais fizeram gestos de ‘macaco’ em direção a Douglas Ramos, que acompanha partida do filho na arquibancada; CBF e Palmeiras repudiam episódio

Por Estadão Conteúdo
Atualização:

O pai do atacante Endrick foi alvo de ataques racistas durante e depois da vitória da seleção brasileira sobre a Venezuela, na noite desta quinta-feira, dia 8, no Torneio Pré-Olímpico. Torcedores da seleção venezuelana, que jogou em casa, fizeram gestos de “macaco” em direção a Douglas Ramos, pai do atleta do Palmeiras.

O próprio Endrick publicou o vídeo em que mostra os gestos ofensivos em suas redes sociais. Depois, o jogador da seleção acabou apagando a mídia. O garoto não chegou a se pronunciar sobre o assunto após a partida em entrevistas ou em novas postagens na redes. Em comunicado, a CBF repudiou o ato de racismo e disse que se solidarizou com o pai do jogador no Estádio Brígido Iriarte, em Caracas, na Venezuela, país que sedia o Pré-Olímpico.

Endrick está vendido ao Real Madrid, mesmo time de Vini Jr, que também sofre ofensas racistas na Espanha. O Brasil volta a campo na Venezuela no domingo, contra a Argentina.

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Endrick em campo pelo Brasil na partida contra a Venezuela pelo Pré-Olímpico.  Foto: Leonardo Fernandez Viloria/ REUTERS

“As manifestações de criminosos com camisas da seleção adversária eram dirigidas notadamente ao pai de Endrick, Douglas Ramos. Eles faziam gestos imitando macacos. Tão logo informado sobre o episódio, o chefe da delegação da seleção brasileira na Venezuela, Daniel Vasconcelos, em nome do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, se solidarizou com o atleta e seus familiares”, registrou a entidade.

O Palmeiras, clube do atacante, também usou as redes sociais para manifestar solidariedade ao pai do jogador. “Manifestamos a nossa solidariedade aos familiares do craque Endrick, vítimas de injúrias racistas durante a partida da Seleção Brasileira contra a Venezuela, em Caracas, pelo Torneio Pré-Olímpico. Não toleramos qualquer forma de preconceito e esperamos que os responsáveis por este ato criminoso sejam devidamente identificados e punidos.”

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A seleção brasileira venceu a Venezuela por 2 a 1, no sufoco, e manteve suas chances de se classificar para a Olimpíada de Paris-2024. Para obter a vaga, o time pode até empatar na última rodada do quadrangular final, contra a Argentina, no domingo, dependendo do outro jogo desta fase, entre Paraguai e Venezuela.

Uma vitória assegura a classificação olímpica da seleção brasileira sem depender de nenhum outro resultado. O Paraguai lidera o quadrangular, com quatro pontos, seguido por Brasil (três), Argentina (dois) e pela Venezuela (um). Todas as quatro seleções ainda têm chances de classificação - somente duas vão disputar os Jogos Olímpicos deste ano.

O pai do atacante Endrick foi alvo de ataques racistas durante e depois da vitória da seleção brasileira sobre a Venezuela, na noite desta quinta-feira, dia 8, no Torneio Pré-Olímpico. Torcedores da seleção venezuelana, que jogou em casa, fizeram gestos de “macaco” em direção a Douglas Ramos, pai do atleta do Palmeiras.

O próprio Endrick publicou o vídeo em que mostra os gestos ofensivos em suas redes sociais. Depois, o jogador da seleção acabou apagando a mídia. O garoto não chegou a se pronunciar sobre o assunto após a partida em entrevistas ou em novas postagens na redes. Em comunicado, a CBF repudiou o ato de racismo e disse que se solidarizou com o pai do jogador no Estádio Brígido Iriarte, em Caracas, na Venezuela, país que sedia o Pré-Olímpico.

Endrick está vendido ao Real Madrid, mesmo time de Vini Jr, que também sofre ofensas racistas na Espanha. O Brasil volta a campo na Venezuela no domingo, contra a Argentina.

Endrick em campo pelo Brasil na partida contra a Venezuela pelo Pré-Olímpico.  Foto: Leonardo Fernandez Viloria/ REUTERS

“As manifestações de criminosos com camisas da seleção adversária eram dirigidas notadamente ao pai de Endrick, Douglas Ramos. Eles faziam gestos imitando macacos. Tão logo informado sobre o episódio, o chefe da delegação da seleção brasileira na Venezuela, Daniel Vasconcelos, em nome do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, se solidarizou com o atleta e seus familiares”, registrou a entidade.

O Palmeiras, clube do atacante, também usou as redes sociais para manifestar solidariedade ao pai do jogador. “Manifestamos a nossa solidariedade aos familiares do craque Endrick, vítimas de injúrias racistas durante a partida da Seleção Brasileira contra a Venezuela, em Caracas, pelo Torneio Pré-Olímpico. Não toleramos qualquer forma de preconceito e esperamos que os responsáveis por este ato criminoso sejam devidamente identificados e punidos.”

A seleção brasileira venceu a Venezuela por 2 a 1, no sufoco, e manteve suas chances de se classificar para a Olimpíada de Paris-2024. Para obter a vaga, o time pode até empatar na última rodada do quadrangular final, contra a Argentina, no domingo, dependendo do outro jogo desta fase, entre Paraguai e Venezuela.

Uma vitória assegura a classificação olímpica da seleção brasileira sem depender de nenhum outro resultado. O Paraguai lidera o quadrangular, com quatro pontos, seguido por Brasil (três), Argentina (dois) e pela Venezuela (um). Todas as quatro seleções ainda têm chances de classificação - somente duas vão disputar os Jogos Olímpicos deste ano.

O pai do atacante Endrick foi alvo de ataques racistas durante e depois da vitória da seleção brasileira sobre a Venezuela, na noite desta quinta-feira, dia 8, no Torneio Pré-Olímpico. Torcedores da seleção venezuelana, que jogou em casa, fizeram gestos de “macaco” em direção a Douglas Ramos, pai do atleta do Palmeiras.

O próprio Endrick publicou o vídeo em que mostra os gestos ofensivos em suas redes sociais. Depois, o jogador da seleção acabou apagando a mídia. O garoto não chegou a se pronunciar sobre o assunto após a partida em entrevistas ou em novas postagens na redes. Em comunicado, a CBF repudiou o ato de racismo e disse que se solidarizou com o pai do jogador no Estádio Brígido Iriarte, em Caracas, na Venezuela, país que sedia o Pré-Olímpico.

Endrick está vendido ao Real Madrid, mesmo time de Vini Jr, que também sofre ofensas racistas na Espanha. O Brasil volta a campo na Venezuela no domingo, contra a Argentina.

Endrick em campo pelo Brasil na partida contra a Venezuela pelo Pré-Olímpico.  Foto: Leonardo Fernandez Viloria/ REUTERS

“As manifestações de criminosos com camisas da seleção adversária eram dirigidas notadamente ao pai de Endrick, Douglas Ramos. Eles faziam gestos imitando macacos. Tão logo informado sobre o episódio, o chefe da delegação da seleção brasileira na Venezuela, Daniel Vasconcelos, em nome do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, se solidarizou com o atleta e seus familiares”, registrou a entidade.

O Palmeiras, clube do atacante, também usou as redes sociais para manifestar solidariedade ao pai do jogador. “Manifestamos a nossa solidariedade aos familiares do craque Endrick, vítimas de injúrias racistas durante a partida da Seleção Brasileira contra a Venezuela, em Caracas, pelo Torneio Pré-Olímpico. Não toleramos qualquer forma de preconceito e esperamos que os responsáveis por este ato criminoso sejam devidamente identificados e punidos.”

A seleção brasileira venceu a Venezuela por 2 a 1, no sufoco, e manteve suas chances de se classificar para a Olimpíada de Paris-2024. Para obter a vaga, o time pode até empatar na última rodada do quadrangular final, contra a Argentina, no domingo, dependendo do outro jogo desta fase, entre Paraguai e Venezuela.

Uma vitória assegura a classificação olímpica da seleção brasileira sem depender de nenhum outro resultado. O Paraguai lidera o quadrangular, com quatro pontos, seguido por Brasil (três), Argentina (dois) e pela Venezuela (um). Todas as quatro seleções ainda têm chances de classificação - somente duas vão disputar os Jogos Olímpicos deste ano.

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