O medo de erros de arbitragem que possam estragar ou manchar a Copa do Mundo fez a Fifa colocar em campo e fora dele um arsenal tecnológico para auxiliar o árbitro a não repetir erros crassos do passado.
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O torcedor já começa a se acostumar com a principal delas, o VAR, usado em três dos oito pênaltis da Copa (leia mais aqui). O VAR conta com 33 câmeras da transmissão televisiva, além de duas específicas, para impedimentos. São 19 câmeras convencionais, 8 de super slow-motion e 4 de ultra slow-motion, que permitem verificar um lance quadro a quadro, além de 2 de ultra definição e 2 para checar impedimentos.
O árbitro do campo pode rever o lance no monitor apenas em lances de interpretação, se houve ou não toque de mão, ou se foi pênalti ou não, como ocorreu na partida entre Suécia e Coreia do Sul.
O VAR pode ser acionado quantas vezes forem necessárias durante o jogo, mas sempre cabe ao assistente de vídeo avisar que é necessária uma revisão. Segundo a Fifa, a ideia é não mudar a “essência da arbitragem”.