Como Leila Pereira, presidente do Palmeiras, virou a 5ª mulher mais rica do Brasil


Empresária aparece em lugar de destaque em ranking de bilionários da revista ‘Forbes’, com fortuna estimada em R$ 7,2 bilhões: recentemente, ela comprou um avião para o time alviverde

Por Ricardo Magatti
Atualização:

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, é a quinta mulher mais rica do Brasil e ostenta a 45ª maior fortuna do País, de acordo com a Forbes, revista especializada em negócios e economia. Segundo a publicação, a empresária de 58 anos é dona de um patrimônio avaliado em R$ 7,2 bilhões. O Estadão informou nesta terça-feira 31, que a mandatária do clube comprou uma aeronave para uso dos atletas em deslocamento dentro do Brasil e no exterior. A informação foi divulgada na reunião do Conselho Deliberativo do Palmeiras.

O avião, um E-190 da Embraer avaliado em R$ 280 milhões, tem capacidade para 114 passageiros e é de propriedade de uma das empresas de Leila Pereira e de seu marido, José Roberto Lamacchia, donos da Crefisa e da FAM, que patrocinam o Palmeiras desde 2015. O clube gasta em média R$ 1,5 milhão mensalmente para fretar voos em meses com jogos internacionais.

O objetivo com a compra da aeronave é evitar o desgaste com a malha aérea brasileira e diminuir os custos operacionais. As empresas de Leila vão patrocinar o Palmeiras ao menos até o fim de seu mandato de presidente, em 2024. Ela paga anualmente R$ 81 milhões ao clube, podendo chegar a R$ 120 milhões em caso de metas alcançadas.

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Desde o início da parceria, as empresas de Leila já investiram mais de R$ 1 bilhão no Palmeiras, mas também obtiveram retorno financeiro considerável ao expor suas marcas, sobretudo em razão da visibilidade e dos títulos que a equipe ganhou nas últimas temporadas.

Foi no mandato de Leila Pereira que o Palmeiras realizou a maior venda da sua história. Em dezembro de 2022, o clube acertou a venda do atacante Endrick, de 16 anos, ao Real Madrid por cifras que podem superar 72 milhões de euros (R$ 408,6 milhões na cotação atual). O jogador irá ficar no Brasil até julho de 2024, quando ele completará 18 anos. Seus negócios particulares prosperaram com a parceria no futebol, de modo a colocá-la na lista das mais ricas do Brasil.

Apesar do aporte financeiro bilionário e da conquista de títulos, Leila começou 2023 enfrentando sua primeira crise no comando do Palmeiras. Insatisfeita com o empate sem gols no clássico com o São Paulo pelo Campeonato Paulista, a torcida protestou pichando os muros do Allianz Parque. A presidente foi cobrada pela falta de reforços e chamada de “blogueirinha” por conta de sua presença nas redes sociais.

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Leila Pereira, presidente do Palmeiras, é a quinta mulher mais rica do Brasil Foto: Fabio Menotti/Palmeiras

História

Natural de Cambuci, no Rio, mas criada em Cabo Frio, no litoral fluminense, Leila Pereira não quis ser médica como o pai, vítima fatal de um acidente há 20 anos, e os dois irmãos. Formou-se em Jornalismo e Direito. Foi quando estudava para ser jornalista na faculdade Estácio de Sá, no Rio, que conheceu o marido em uma festa de carnaval que o empresário organizou em seu apartamento em Ipanema. O casal está junto há 40 anos.

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Foi José Roberto Lamacchia que potencializou a vocação para os negócios de Leila, fazendo com que ela entrasse no mundo empresarial e se tornasse executiva. A carioca assumiu o comando da Crefisa em 2008. Hoje, administra 11 empresas do grupo, além do Palmeiras, do qual foi eleita a primeira presidente mulher da história no fim do ano passado.

Seu mandato termina em 2024, mas, se depender de sua vontade, será renovado para mais três anos. “Meu projeto é ficar seis anos na presidência do Palmeiras”, afirmou a executiva ao Estadão no início de seu mandato. Para ocupar o cargo mais importante do Palmeiras no pleito que ganhou como candidata única, a empresária desbancou velhas lideranças do clube, formou alianças e fez, entre outras, a promessa de reduzir o preço dos ingressos dos jogos.

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Leila empresária

Lamacchia tem o controle acionário absoluto das empresas da família, mas não esconde de ninguém que Leila é sua sucessora, embora ela hoje dê muito mais atenção ao Palmeiras, haja vista que passa quase todo o dia na Academia de Futebol. No entanto, as decisões estratégicas relacionadas às empresas continuam passando por ela.

A holding de capital fechado Crefipar controla a Crefisa, a FAM e a outras nove empresas do grupo. A instituição financeira, uma das mais lucrativas do Brasil, empresta dinheiro para quem não tem crédito na praça e cobra por isso. Faz parte de seu perfil se impor e estar - muitas vezes - sob os holofotes. Ao contrário de seu antecessor na presidência do Palmeiras, Maurício Galiotte, Leila tem o hábito de falar com frequência com a imprensa, gosta de estar perto dos jogadores e do técnico Abel Ferreira e de assistir a todos os jogos no Allianz Parque. É comunicativa e também ativa nas redes, que usa para registrar a sua rotina acompanhando treinos, partidas e outros compromissos.

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Outras bilionárias

Vicky Sarfati Safra, viúva do banqueiro Joseph Safra, morto em dezembro de 2020, lidera o ranking de bilionárias brasileiras, com fortuna estimada em R$ 37,5 bilhões. Maria Helena Moraes Scripilliti, (R$ 20,6 bilhões), Ana Lúcia de Mattos Barreto Vilela, (R$ 8,1 bilhões), e Dulce Pugliese de Godoy Bueno, (R$ 7,6 bilhões), ocupam o segundo, terceiro e quarto posto, respectivamente, na lista das mulheres mais abastadas do País.

Veja a lista com as 10 mulheres mais ricas do Brasil:

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  1. Vicky Safra - R$ 37,5 bilhões (Bando Safra)
  2. Maria Helena Moraes Scripilliti - R$ 20,6 bilhões (Grupo Votorantim)
  3. Ana Lúcia de Mattos Barreto Vilela - R$ 8,1 bilhões (Itaú)
  4. Dulce Pugliese de Godoy Bueno - R$ 7,6 bilhões (Amil)
  5. Leila Pereira - R$ 7,2 bilhões (Crefisa)
  6. Lucia Borges Maggi - R$ 7,1 bilhões (AMaggi)
  7. Marli Maggi Pissollo - R$ 7,1 bilhçoes (AMaggi)
  8. Neide Helena de Moraes - R$ 6,5 bilhões (Grupo Votorantim)
  9. Camilla de Godoy Bueno Grossi - R$ 5,3 bilhões (Dasa)
  10. Maria Consuelo Leão Dias Branco - R$ 5,2 bilhões (M. Dias Branco).

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, é a quinta mulher mais rica do Brasil e ostenta a 45ª maior fortuna do País, de acordo com a Forbes, revista especializada em negócios e economia. Segundo a publicação, a empresária de 58 anos é dona de um patrimônio avaliado em R$ 7,2 bilhões. O Estadão informou nesta terça-feira 31, que a mandatária do clube comprou uma aeronave para uso dos atletas em deslocamento dentro do Brasil e no exterior. A informação foi divulgada na reunião do Conselho Deliberativo do Palmeiras.

O avião, um E-190 da Embraer avaliado em R$ 280 milhões, tem capacidade para 114 passageiros e é de propriedade de uma das empresas de Leila Pereira e de seu marido, José Roberto Lamacchia, donos da Crefisa e da FAM, que patrocinam o Palmeiras desde 2015. O clube gasta em média R$ 1,5 milhão mensalmente para fretar voos em meses com jogos internacionais.

O objetivo com a compra da aeronave é evitar o desgaste com a malha aérea brasileira e diminuir os custos operacionais. As empresas de Leila vão patrocinar o Palmeiras ao menos até o fim de seu mandato de presidente, em 2024. Ela paga anualmente R$ 81 milhões ao clube, podendo chegar a R$ 120 milhões em caso de metas alcançadas.

Desde o início da parceria, as empresas de Leila já investiram mais de R$ 1 bilhão no Palmeiras, mas também obtiveram retorno financeiro considerável ao expor suas marcas, sobretudo em razão da visibilidade e dos títulos que a equipe ganhou nas últimas temporadas.

Foi no mandato de Leila Pereira que o Palmeiras realizou a maior venda da sua história. Em dezembro de 2022, o clube acertou a venda do atacante Endrick, de 16 anos, ao Real Madrid por cifras que podem superar 72 milhões de euros (R$ 408,6 milhões na cotação atual). O jogador irá ficar no Brasil até julho de 2024, quando ele completará 18 anos. Seus negócios particulares prosperaram com a parceria no futebol, de modo a colocá-la na lista das mais ricas do Brasil.

Apesar do aporte financeiro bilionário e da conquista de títulos, Leila começou 2023 enfrentando sua primeira crise no comando do Palmeiras. Insatisfeita com o empate sem gols no clássico com o São Paulo pelo Campeonato Paulista, a torcida protestou pichando os muros do Allianz Parque. A presidente foi cobrada pela falta de reforços e chamada de “blogueirinha” por conta de sua presença nas redes sociais.

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, é a quinta mulher mais rica do Brasil Foto: Fabio Menotti/Palmeiras

História

Natural de Cambuci, no Rio, mas criada em Cabo Frio, no litoral fluminense, Leila Pereira não quis ser médica como o pai, vítima fatal de um acidente há 20 anos, e os dois irmãos. Formou-se em Jornalismo e Direito. Foi quando estudava para ser jornalista na faculdade Estácio de Sá, no Rio, que conheceu o marido em uma festa de carnaval que o empresário organizou em seu apartamento em Ipanema. O casal está junto há 40 anos.

Foi José Roberto Lamacchia que potencializou a vocação para os negócios de Leila, fazendo com que ela entrasse no mundo empresarial e se tornasse executiva. A carioca assumiu o comando da Crefisa em 2008. Hoje, administra 11 empresas do grupo, além do Palmeiras, do qual foi eleita a primeira presidente mulher da história no fim do ano passado.

Seu mandato termina em 2024, mas, se depender de sua vontade, será renovado para mais três anos. “Meu projeto é ficar seis anos na presidência do Palmeiras”, afirmou a executiva ao Estadão no início de seu mandato. Para ocupar o cargo mais importante do Palmeiras no pleito que ganhou como candidata única, a empresária desbancou velhas lideranças do clube, formou alianças e fez, entre outras, a promessa de reduzir o preço dos ingressos dos jogos.

Leila empresária

Lamacchia tem o controle acionário absoluto das empresas da família, mas não esconde de ninguém que Leila é sua sucessora, embora ela hoje dê muito mais atenção ao Palmeiras, haja vista que passa quase todo o dia na Academia de Futebol. No entanto, as decisões estratégicas relacionadas às empresas continuam passando por ela.

A holding de capital fechado Crefipar controla a Crefisa, a FAM e a outras nove empresas do grupo. A instituição financeira, uma das mais lucrativas do Brasil, empresta dinheiro para quem não tem crédito na praça e cobra por isso. Faz parte de seu perfil se impor e estar - muitas vezes - sob os holofotes. Ao contrário de seu antecessor na presidência do Palmeiras, Maurício Galiotte, Leila tem o hábito de falar com frequência com a imprensa, gosta de estar perto dos jogadores e do técnico Abel Ferreira e de assistir a todos os jogos no Allianz Parque. É comunicativa e também ativa nas redes, que usa para registrar a sua rotina acompanhando treinos, partidas e outros compromissos.

Outras bilionárias

Vicky Sarfati Safra, viúva do banqueiro Joseph Safra, morto em dezembro de 2020, lidera o ranking de bilionárias brasileiras, com fortuna estimada em R$ 37,5 bilhões. Maria Helena Moraes Scripilliti, (R$ 20,6 bilhões), Ana Lúcia de Mattos Barreto Vilela, (R$ 8,1 bilhões), e Dulce Pugliese de Godoy Bueno, (R$ 7,6 bilhões), ocupam o segundo, terceiro e quarto posto, respectivamente, na lista das mulheres mais abastadas do País.

Veja a lista com as 10 mulheres mais ricas do Brasil:

  1. Vicky Safra - R$ 37,5 bilhões (Bando Safra)
  2. Maria Helena Moraes Scripilliti - R$ 20,6 bilhões (Grupo Votorantim)
  3. Ana Lúcia de Mattos Barreto Vilela - R$ 8,1 bilhões (Itaú)
  4. Dulce Pugliese de Godoy Bueno - R$ 7,6 bilhões (Amil)
  5. Leila Pereira - R$ 7,2 bilhões (Crefisa)
  6. Lucia Borges Maggi - R$ 7,1 bilhões (AMaggi)
  7. Marli Maggi Pissollo - R$ 7,1 bilhçoes (AMaggi)
  8. Neide Helena de Moraes - R$ 6,5 bilhões (Grupo Votorantim)
  9. Camilla de Godoy Bueno Grossi - R$ 5,3 bilhões (Dasa)
  10. Maria Consuelo Leão Dias Branco - R$ 5,2 bilhões (M. Dias Branco).

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, é a quinta mulher mais rica do Brasil e ostenta a 45ª maior fortuna do País, de acordo com a Forbes, revista especializada em negócios e economia. Segundo a publicação, a empresária de 58 anos é dona de um patrimônio avaliado em R$ 7,2 bilhões. O Estadão informou nesta terça-feira 31, que a mandatária do clube comprou uma aeronave para uso dos atletas em deslocamento dentro do Brasil e no exterior. A informação foi divulgada na reunião do Conselho Deliberativo do Palmeiras.

O avião, um E-190 da Embraer avaliado em R$ 280 milhões, tem capacidade para 114 passageiros e é de propriedade de uma das empresas de Leila Pereira e de seu marido, José Roberto Lamacchia, donos da Crefisa e da FAM, que patrocinam o Palmeiras desde 2015. O clube gasta em média R$ 1,5 milhão mensalmente para fretar voos em meses com jogos internacionais.

O objetivo com a compra da aeronave é evitar o desgaste com a malha aérea brasileira e diminuir os custos operacionais. As empresas de Leila vão patrocinar o Palmeiras ao menos até o fim de seu mandato de presidente, em 2024. Ela paga anualmente R$ 81 milhões ao clube, podendo chegar a R$ 120 milhões em caso de metas alcançadas.

Desde o início da parceria, as empresas de Leila já investiram mais de R$ 1 bilhão no Palmeiras, mas também obtiveram retorno financeiro considerável ao expor suas marcas, sobretudo em razão da visibilidade e dos títulos que a equipe ganhou nas últimas temporadas.

Foi no mandato de Leila Pereira que o Palmeiras realizou a maior venda da sua história. Em dezembro de 2022, o clube acertou a venda do atacante Endrick, de 16 anos, ao Real Madrid por cifras que podem superar 72 milhões de euros (R$ 408,6 milhões na cotação atual). O jogador irá ficar no Brasil até julho de 2024, quando ele completará 18 anos. Seus negócios particulares prosperaram com a parceria no futebol, de modo a colocá-la na lista das mais ricas do Brasil.

Apesar do aporte financeiro bilionário e da conquista de títulos, Leila começou 2023 enfrentando sua primeira crise no comando do Palmeiras. Insatisfeita com o empate sem gols no clássico com o São Paulo pelo Campeonato Paulista, a torcida protestou pichando os muros do Allianz Parque. A presidente foi cobrada pela falta de reforços e chamada de “blogueirinha” por conta de sua presença nas redes sociais.

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, é a quinta mulher mais rica do Brasil Foto: Fabio Menotti/Palmeiras

História

Natural de Cambuci, no Rio, mas criada em Cabo Frio, no litoral fluminense, Leila Pereira não quis ser médica como o pai, vítima fatal de um acidente há 20 anos, e os dois irmãos. Formou-se em Jornalismo e Direito. Foi quando estudava para ser jornalista na faculdade Estácio de Sá, no Rio, que conheceu o marido em uma festa de carnaval que o empresário organizou em seu apartamento em Ipanema. O casal está junto há 40 anos.

Foi José Roberto Lamacchia que potencializou a vocação para os negócios de Leila, fazendo com que ela entrasse no mundo empresarial e se tornasse executiva. A carioca assumiu o comando da Crefisa em 2008. Hoje, administra 11 empresas do grupo, além do Palmeiras, do qual foi eleita a primeira presidente mulher da história no fim do ano passado.

Seu mandato termina em 2024, mas, se depender de sua vontade, será renovado para mais três anos. “Meu projeto é ficar seis anos na presidência do Palmeiras”, afirmou a executiva ao Estadão no início de seu mandato. Para ocupar o cargo mais importante do Palmeiras no pleito que ganhou como candidata única, a empresária desbancou velhas lideranças do clube, formou alianças e fez, entre outras, a promessa de reduzir o preço dos ingressos dos jogos.

Leila empresária

Lamacchia tem o controle acionário absoluto das empresas da família, mas não esconde de ninguém que Leila é sua sucessora, embora ela hoje dê muito mais atenção ao Palmeiras, haja vista que passa quase todo o dia na Academia de Futebol. No entanto, as decisões estratégicas relacionadas às empresas continuam passando por ela.

A holding de capital fechado Crefipar controla a Crefisa, a FAM e a outras nove empresas do grupo. A instituição financeira, uma das mais lucrativas do Brasil, empresta dinheiro para quem não tem crédito na praça e cobra por isso. Faz parte de seu perfil se impor e estar - muitas vezes - sob os holofotes. Ao contrário de seu antecessor na presidência do Palmeiras, Maurício Galiotte, Leila tem o hábito de falar com frequência com a imprensa, gosta de estar perto dos jogadores e do técnico Abel Ferreira e de assistir a todos os jogos no Allianz Parque. É comunicativa e também ativa nas redes, que usa para registrar a sua rotina acompanhando treinos, partidas e outros compromissos.

Outras bilionárias

Vicky Sarfati Safra, viúva do banqueiro Joseph Safra, morto em dezembro de 2020, lidera o ranking de bilionárias brasileiras, com fortuna estimada em R$ 37,5 bilhões. Maria Helena Moraes Scripilliti, (R$ 20,6 bilhões), Ana Lúcia de Mattos Barreto Vilela, (R$ 8,1 bilhões), e Dulce Pugliese de Godoy Bueno, (R$ 7,6 bilhões), ocupam o segundo, terceiro e quarto posto, respectivamente, na lista das mulheres mais abastadas do País.

Veja a lista com as 10 mulheres mais ricas do Brasil:

  1. Vicky Safra - R$ 37,5 bilhões (Bando Safra)
  2. Maria Helena Moraes Scripilliti - R$ 20,6 bilhões (Grupo Votorantim)
  3. Ana Lúcia de Mattos Barreto Vilela - R$ 8,1 bilhões (Itaú)
  4. Dulce Pugliese de Godoy Bueno - R$ 7,6 bilhões (Amil)
  5. Leila Pereira - R$ 7,2 bilhões (Crefisa)
  6. Lucia Borges Maggi - R$ 7,1 bilhões (AMaggi)
  7. Marli Maggi Pissollo - R$ 7,1 bilhçoes (AMaggi)
  8. Neide Helena de Moraes - R$ 6,5 bilhões (Grupo Votorantim)
  9. Camilla de Godoy Bueno Grossi - R$ 5,3 bilhões (Dasa)
  10. Maria Consuelo Leão Dias Branco - R$ 5,2 bilhões (M. Dias Branco).

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, é a quinta mulher mais rica do Brasil e ostenta a 45ª maior fortuna do País, de acordo com a Forbes, revista especializada em negócios e economia. Segundo a publicação, a empresária de 58 anos é dona de um patrimônio avaliado em R$ 7,2 bilhões. O Estadão informou nesta terça-feira 31, que a mandatária do clube comprou uma aeronave para uso dos atletas em deslocamento dentro do Brasil e no exterior. A informação foi divulgada na reunião do Conselho Deliberativo do Palmeiras.

O avião, um E-190 da Embraer avaliado em R$ 280 milhões, tem capacidade para 114 passageiros e é de propriedade de uma das empresas de Leila Pereira e de seu marido, José Roberto Lamacchia, donos da Crefisa e da FAM, que patrocinam o Palmeiras desde 2015. O clube gasta em média R$ 1,5 milhão mensalmente para fretar voos em meses com jogos internacionais.

O objetivo com a compra da aeronave é evitar o desgaste com a malha aérea brasileira e diminuir os custos operacionais. As empresas de Leila vão patrocinar o Palmeiras ao menos até o fim de seu mandato de presidente, em 2024. Ela paga anualmente R$ 81 milhões ao clube, podendo chegar a R$ 120 milhões em caso de metas alcançadas.

Desde o início da parceria, as empresas de Leila já investiram mais de R$ 1 bilhão no Palmeiras, mas também obtiveram retorno financeiro considerável ao expor suas marcas, sobretudo em razão da visibilidade e dos títulos que a equipe ganhou nas últimas temporadas.

Foi no mandato de Leila Pereira que o Palmeiras realizou a maior venda da sua história. Em dezembro de 2022, o clube acertou a venda do atacante Endrick, de 16 anos, ao Real Madrid por cifras que podem superar 72 milhões de euros (R$ 408,6 milhões na cotação atual). O jogador irá ficar no Brasil até julho de 2024, quando ele completará 18 anos. Seus negócios particulares prosperaram com a parceria no futebol, de modo a colocá-la na lista das mais ricas do Brasil.

Apesar do aporte financeiro bilionário e da conquista de títulos, Leila começou 2023 enfrentando sua primeira crise no comando do Palmeiras. Insatisfeita com o empate sem gols no clássico com o São Paulo pelo Campeonato Paulista, a torcida protestou pichando os muros do Allianz Parque. A presidente foi cobrada pela falta de reforços e chamada de “blogueirinha” por conta de sua presença nas redes sociais.

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, é a quinta mulher mais rica do Brasil Foto: Fabio Menotti/Palmeiras

História

Natural de Cambuci, no Rio, mas criada em Cabo Frio, no litoral fluminense, Leila Pereira não quis ser médica como o pai, vítima fatal de um acidente há 20 anos, e os dois irmãos. Formou-se em Jornalismo e Direito. Foi quando estudava para ser jornalista na faculdade Estácio de Sá, no Rio, que conheceu o marido em uma festa de carnaval que o empresário organizou em seu apartamento em Ipanema. O casal está junto há 40 anos.

Foi José Roberto Lamacchia que potencializou a vocação para os negócios de Leila, fazendo com que ela entrasse no mundo empresarial e se tornasse executiva. A carioca assumiu o comando da Crefisa em 2008. Hoje, administra 11 empresas do grupo, além do Palmeiras, do qual foi eleita a primeira presidente mulher da história no fim do ano passado.

Seu mandato termina em 2024, mas, se depender de sua vontade, será renovado para mais três anos. “Meu projeto é ficar seis anos na presidência do Palmeiras”, afirmou a executiva ao Estadão no início de seu mandato. Para ocupar o cargo mais importante do Palmeiras no pleito que ganhou como candidata única, a empresária desbancou velhas lideranças do clube, formou alianças e fez, entre outras, a promessa de reduzir o preço dos ingressos dos jogos.

Leila empresária

Lamacchia tem o controle acionário absoluto das empresas da família, mas não esconde de ninguém que Leila é sua sucessora, embora ela hoje dê muito mais atenção ao Palmeiras, haja vista que passa quase todo o dia na Academia de Futebol. No entanto, as decisões estratégicas relacionadas às empresas continuam passando por ela.

A holding de capital fechado Crefipar controla a Crefisa, a FAM e a outras nove empresas do grupo. A instituição financeira, uma das mais lucrativas do Brasil, empresta dinheiro para quem não tem crédito na praça e cobra por isso. Faz parte de seu perfil se impor e estar - muitas vezes - sob os holofotes. Ao contrário de seu antecessor na presidência do Palmeiras, Maurício Galiotte, Leila tem o hábito de falar com frequência com a imprensa, gosta de estar perto dos jogadores e do técnico Abel Ferreira e de assistir a todos os jogos no Allianz Parque. É comunicativa e também ativa nas redes, que usa para registrar a sua rotina acompanhando treinos, partidas e outros compromissos.

Outras bilionárias

Vicky Sarfati Safra, viúva do banqueiro Joseph Safra, morto em dezembro de 2020, lidera o ranking de bilionárias brasileiras, com fortuna estimada em R$ 37,5 bilhões. Maria Helena Moraes Scripilliti, (R$ 20,6 bilhões), Ana Lúcia de Mattos Barreto Vilela, (R$ 8,1 bilhões), e Dulce Pugliese de Godoy Bueno, (R$ 7,6 bilhões), ocupam o segundo, terceiro e quarto posto, respectivamente, na lista das mulheres mais abastadas do País.

Veja a lista com as 10 mulheres mais ricas do Brasil:

  1. Vicky Safra - R$ 37,5 bilhões (Bando Safra)
  2. Maria Helena Moraes Scripilliti - R$ 20,6 bilhões (Grupo Votorantim)
  3. Ana Lúcia de Mattos Barreto Vilela - R$ 8,1 bilhões (Itaú)
  4. Dulce Pugliese de Godoy Bueno - R$ 7,6 bilhões (Amil)
  5. Leila Pereira - R$ 7,2 bilhões (Crefisa)
  6. Lucia Borges Maggi - R$ 7,1 bilhões (AMaggi)
  7. Marli Maggi Pissollo - R$ 7,1 bilhçoes (AMaggi)
  8. Neide Helena de Moraes - R$ 6,5 bilhões (Grupo Votorantim)
  9. Camilla de Godoy Bueno Grossi - R$ 5,3 bilhões (Dasa)
  10. Maria Consuelo Leão Dias Branco - R$ 5,2 bilhões (M. Dias Branco).

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, é a quinta mulher mais rica do Brasil e ostenta a 45ª maior fortuna do País, de acordo com a Forbes, revista especializada em negócios e economia. Segundo a publicação, a empresária de 58 anos é dona de um patrimônio avaliado em R$ 7,2 bilhões. O Estadão informou nesta terça-feira 31, que a mandatária do clube comprou uma aeronave para uso dos atletas em deslocamento dentro do Brasil e no exterior. A informação foi divulgada na reunião do Conselho Deliberativo do Palmeiras.

O avião, um E-190 da Embraer avaliado em R$ 280 milhões, tem capacidade para 114 passageiros e é de propriedade de uma das empresas de Leila Pereira e de seu marido, José Roberto Lamacchia, donos da Crefisa e da FAM, que patrocinam o Palmeiras desde 2015. O clube gasta em média R$ 1,5 milhão mensalmente para fretar voos em meses com jogos internacionais.

O objetivo com a compra da aeronave é evitar o desgaste com a malha aérea brasileira e diminuir os custos operacionais. As empresas de Leila vão patrocinar o Palmeiras ao menos até o fim de seu mandato de presidente, em 2024. Ela paga anualmente R$ 81 milhões ao clube, podendo chegar a R$ 120 milhões em caso de metas alcançadas.

Desde o início da parceria, as empresas de Leila já investiram mais de R$ 1 bilhão no Palmeiras, mas também obtiveram retorno financeiro considerável ao expor suas marcas, sobretudo em razão da visibilidade e dos títulos que a equipe ganhou nas últimas temporadas.

Foi no mandato de Leila Pereira que o Palmeiras realizou a maior venda da sua história. Em dezembro de 2022, o clube acertou a venda do atacante Endrick, de 16 anos, ao Real Madrid por cifras que podem superar 72 milhões de euros (R$ 408,6 milhões na cotação atual). O jogador irá ficar no Brasil até julho de 2024, quando ele completará 18 anos. Seus negócios particulares prosperaram com a parceria no futebol, de modo a colocá-la na lista das mais ricas do Brasil.

Apesar do aporte financeiro bilionário e da conquista de títulos, Leila começou 2023 enfrentando sua primeira crise no comando do Palmeiras. Insatisfeita com o empate sem gols no clássico com o São Paulo pelo Campeonato Paulista, a torcida protestou pichando os muros do Allianz Parque. A presidente foi cobrada pela falta de reforços e chamada de “blogueirinha” por conta de sua presença nas redes sociais.

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, é a quinta mulher mais rica do Brasil Foto: Fabio Menotti/Palmeiras

História

Natural de Cambuci, no Rio, mas criada em Cabo Frio, no litoral fluminense, Leila Pereira não quis ser médica como o pai, vítima fatal de um acidente há 20 anos, e os dois irmãos. Formou-se em Jornalismo e Direito. Foi quando estudava para ser jornalista na faculdade Estácio de Sá, no Rio, que conheceu o marido em uma festa de carnaval que o empresário organizou em seu apartamento em Ipanema. O casal está junto há 40 anos.

Foi José Roberto Lamacchia que potencializou a vocação para os negócios de Leila, fazendo com que ela entrasse no mundo empresarial e se tornasse executiva. A carioca assumiu o comando da Crefisa em 2008. Hoje, administra 11 empresas do grupo, além do Palmeiras, do qual foi eleita a primeira presidente mulher da história no fim do ano passado.

Seu mandato termina em 2024, mas, se depender de sua vontade, será renovado para mais três anos. “Meu projeto é ficar seis anos na presidência do Palmeiras”, afirmou a executiva ao Estadão no início de seu mandato. Para ocupar o cargo mais importante do Palmeiras no pleito que ganhou como candidata única, a empresária desbancou velhas lideranças do clube, formou alianças e fez, entre outras, a promessa de reduzir o preço dos ingressos dos jogos.

Leila empresária

Lamacchia tem o controle acionário absoluto das empresas da família, mas não esconde de ninguém que Leila é sua sucessora, embora ela hoje dê muito mais atenção ao Palmeiras, haja vista que passa quase todo o dia na Academia de Futebol. No entanto, as decisões estratégicas relacionadas às empresas continuam passando por ela.

A holding de capital fechado Crefipar controla a Crefisa, a FAM e a outras nove empresas do grupo. A instituição financeira, uma das mais lucrativas do Brasil, empresta dinheiro para quem não tem crédito na praça e cobra por isso. Faz parte de seu perfil se impor e estar - muitas vezes - sob os holofotes. Ao contrário de seu antecessor na presidência do Palmeiras, Maurício Galiotte, Leila tem o hábito de falar com frequência com a imprensa, gosta de estar perto dos jogadores e do técnico Abel Ferreira e de assistir a todos os jogos no Allianz Parque. É comunicativa e também ativa nas redes, que usa para registrar a sua rotina acompanhando treinos, partidas e outros compromissos.

Outras bilionárias

Vicky Sarfati Safra, viúva do banqueiro Joseph Safra, morto em dezembro de 2020, lidera o ranking de bilionárias brasileiras, com fortuna estimada em R$ 37,5 bilhões. Maria Helena Moraes Scripilliti, (R$ 20,6 bilhões), Ana Lúcia de Mattos Barreto Vilela, (R$ 8,1 bilhões), e Dulce Pugliese de Godoy Bueno, (R$ 7,6 bilhões), ocupam o segundo, terceiro e quarto posto, respectivamente, na lista das mulheres mais abastadas do País.

Veja a lista com as 10 mulheres mais ricas do Brasil:

  1. Vicky Safra - R$ 37,5 bilhões (Bando Safra)
  2. Maria Helena Moraes Scripilliti - R$ 20,6 bilhões (Grupo Votorantim)
  3. Ana Lúcia de Mattos Barreto Vilela - R$ 8,1 bilhões (Itaú)
  4. Dulce Pugliese de Godoy Bueno - R$ 7,6 bilhões (Amil)
  5. Leila Pereira - R$ 7,2 bilhões (Crefisa)
  6. Lucia Borges Maggi - R$ 7,1 bilhões (AMaggi)
  7. Marli Maggi Pissollo - R$ 7,1 bilhçoes (AMaggi)
  8. Neide Helena de Moraes - R$ 6,5 bilhões (Grupo Votorantim)
  9. Camilla de Godoy Bueno Grossi - R$ 5,3 bilhões (Dasa)
  10. Maria Consuelo Leão Dias Branco - R$ 5,2 bilhões (M. Dias Branco).

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