Equador explica ausência de Byron Castillo na Copa do Mundo e admite medo de punição


Jogador foi pivô em polêmica envolvendo falsificação de documentos, multa e perda de pontos

Por Estadão Conteúdo
Atualização:

A convocação da seleção do Equador para a Copa do Mundo foi cercada de suspense nos últimos dias. A equipe do técnico Gustavo Alfaro foi a última a divulgar os 26 jogadores que estarão no Catar, sem o nome de Byron Castillo, pivô de uma polêmica envolvendo falsificação de documentos.

Nesta terça-feira, um dia após o anúncio da lista, a Federação Equatoriana de Futebol explicou o motivo do atleta não estar entre os nomes para o Mundial: medo de uma eventual punição.

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Byron Castillo não foi convocado para evitar qualquer possibilidade de uma nova punição durante a Copa do Mundo. Apesar de ter inocentado o atleta, a Corte Arbitral do Esporte (CAS) puniu o Equador com multa e perda de três pontos nas próximas Eliminatórias para a Copa do Mundo.

A lista de jogadores equatorianos convocados para a Copa do Mundo no Catar.  Foto: EFE

Em nota oficial, a federação cutucou a decisão da CAS e afirmou que está fazendo todo o possível para evitar novas sanções, apesar da própria corte ter liberado o atleta para jogar o Mundial, caso assim fosse o desejo da seleção do Equador.

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“Diante de uma decisão arbitrária do TAS (CAS), que ignora os princípios legais mais elementares universalmente aceitos, e diante do risco de sofrer sanções injustas novamente, a Federação Equatoriana de Futebol é obrigada a não incluir o jogador Byron Castillo Segura na lista final que foi submetida à Fifa. O processo pelo qual tivemos que passar como instituição não foi fácil para ninguém, e muito menos para o nosso jogador, que faz parte dessa família que chamamos de La Tri”, diz o comunicado.

A entidade ainda tentou explicar o motivo da decisão. “Incompreensivelmente, a mesma falha do TAS (CAS) - que reconhece a elegibilidade do jogador - semeia de forma ilegítima uma dúvida quanto ao conteúdo de seu passaporte que pode colocar em risco, não só o avanço da seleção nesta Copa do Mundo, mas até mesmo comprometer sua participação no próxima edição, em virtude das sanções que, sem qualquer fundamento legal, têm sido impostas à Federação”, completa.

O Equador ainda afirmou que tentará reverter as punições já impostas. “Embora hoje nossa atenção esteja voltada para a Copa do Mundo no Catar, nosso compromisso é esgotar todos os recursos que a lei nos concede para demonstrar nosso comportamento correto e reparar essa situação injusta e dolorosa, seja qual for o foro em que devamos fazê-lo”, finaliza.

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O Equador abrirá a Copa do Mundo diante do Catar no próximo domingo, às 13h (horário de Brasília), no estádio Al Bayt. A seleção está no Grupo A, ao lado também de Senegal e Holanda.

A convocação da seleção do Equador para a Copa do Mundo foi cercada de suspense nos últimos dias. A equipe do técnico Gustavo Alfaro foi a última a divulgar os 26 jogadores que estarão no Catar, sem o nome de Byron Castillo, pivô de uma polêmica envolvendo falsificação de documentos.

Nesta terça-feira, um dia após o anúncio da lista, a Federação Equatoriana de Futebol explicou o motivo do atleta não estar entre os nomes para o Mundial: medo de uma eventual punição.

Byron Castillo não foi convocado para evitar qualquer possibilidade de uma nova punição durante a Copa do Mundo. Apesar de ter inocentado o atleta, a Corte Arbitral do Esporte (CAS) puniu o Equador com multa e perda de três pontos nas próximas Eliminatórias para a Copa do Mundo.

A lista de jogadores equatorianos convocados para a Copa do Mundo no Catar.  Foto: EFE

Em nota oficial, a federação cutucou a decisão da CAS e afirmou que está fazendo todo o possível para evitar novas sanções, apesar da própria corte ter liberado o atleta para jogar o Mundial, caso assim fosse o desejo da seleção do Equador.

“Diante de uma decisão arbitrária do TAS (CAS), que ignora os princípios legais mais elementares universalmente aceitos, e diante do risco de sofrer sanções injustas novamente, a Federação Equatoriana de Futebol é obrigada a não incluir o jogador Byron Castillo Segura na lista final que foi submetida à Fifa. O processo pelo qual tivemos que passar como instituição não foi fácil para ninguém, e muito menos para o nosso jogador, que faz parte dessa família que chamamos de La Tri”, diz o comunicado.

A entidade ainda tentou explicar o motivo da decisão. “Incompreensivelmente, a mesma falha do TAS (CAS) - que reconhece a elegibilidade do jogador - semeia de forma ilegítima uma dúvida quanto ao conteúdo de seu passaporte que pode colocar em risco, não só o avanço da seleção nesta Copa do Mundo, mas até mesmo comprometer sua participação no próxima edição, em virtude das sanções que, sem qualquer fundamento legal, têm sido impostas à Federação”, completa.

O Equador ainda afirmou que tentará reverter as punições já impostas. “Embora hoje nossa atenção esteja voltada para a Copa do Mundo no Catar, nosso compromisso é esgotar todos os recursos que a lei nos concede para demonstrar nosso comportamento correto e reparar essa situação injusta e dolorosa, seja qual for o foro em que devamos fazê-lo”, finaliza.

O Equador abrirá a Copa do Mundo diante do Catar no próximo domingo, às 13h (horário de Brasília), no estádio Al Bayt. A seleção está no Grupo A, ao lado também de Senegal e Holanda.

A convocação da seleção do Equador para a Copa do Mundo foi cercada de suspense nos últimos dias. A equipe do técnico Gustavo Alfaro foi a última a divulgar os 26 jogadores que estarão no Catar, sem o nome de Byron Castillo, pivô de uma polêmica envolvendo falsificação de documentos.

Nesta terça-feira, um dia após o anúncio da lista, a Federação Equatoriana de Futebol explicou o motivo do atleta não estar entre os nomes para o Mundial: medo de uma eventual punição.

Byron Castillo não foi convocado para evitar qualquer possibilidade de uma nova punição durante a Copa do Mundo. Apesar de ter inocentado o atleta, a Corte Arbitral do Esporte (CAS) puniu o Equador com multa e perda de três pontos nas próximas Eliminatórias para a Copa do Mundo.

A lista de jogadores equatorianos convocados para a Copa do Mundo no Catar.  Foto: EFE

Em nota oficial, a federação cutucou a decisão da CAS e afirmou que está fazendo todo o possível para evitar novas sanções, apesar da própria corte ter liberado o atleta para jogar o Mundial, caso assim fosse o desejo da seleção do Equador.

“Diante de uma decisão arbitrária do TAS (CAS), que ignora os princípios legais mais elementares universalmente aceitos, e diante do risco de sofrer sanções injustas novamente, a Federação Equatoriana de Futebol é obrigada a não incluir o jogador Byron Castillo Segura na lista final que foi submetida à Fifa. O processo pelo qual tivemos que passar como instituição não foi fácil para ninguém, e muito menos para o nosso jogador, que faz parte dessa família que chamamos de La Tri”, diz o comunicado.

A entidade ainda tentou explicar o motivo da decisão. “Incompreensivelmente, a mesma falha do TAS (CAS) - que reconhece a elegibilidade do jogador - semeia de forma ilegítima uma dúvida quanto ao conteúdo de seu passaporte que pode colocar em risco, não só o avanço da seleção nesta Copa do Mundo, mas até mesmo comprometer sua participação no próxima edição, em virtude das sanções que, sem qualquer fundamento legal, têm sido impostas à Federação”, completa.

O Equador ainda afirmou que tentará reverter as punições já impostas. “Embora hoje nossa atenção esteja voltada para a Copa do Mundo no Catar, nosso compromisso é esgotar todos os recursos que a lei nos concede para demonstrar nosso comportamento correto e reparar essa situação injusta e dolorosa, seja qual for o foro em que devamos fazê-lo”, finaliza.

O Equador abrirá a Copa do Mundo diante do Catar no próximo domingo, às 13h (horário de Brasília), no estádio Al Bayt. A seleção está no Grupo A, ao lado também de Senegal e Holanda.

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